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História Ring of Fire - Cry, Cry, Cry


Escrita por: Madison_Mermaid

Notas do Autor


Pessoas amadas, mais um cap!
Peço desculpas por erros de Português, nunca fui boa nessa matéria na escola, e eu uso Open Office que não está colaborando comigo!
Espero que gostem :)
Beijos

Capítulo 2 - Cry, Cry, Cry


Fanfic / Fanfiction Ring of Fire - Cry, Cry, Cry


Every question that I ask, I get a lie, lie, lie.
Todas as perguntas que faço eu só recebo mentiras, mentiras, mentiras

For every lie you tell, you're gonna cry, cry, cry.
Para cada mentira que disser você vai chorar, chorar, chorar
You're gonna cry, cry, cry and you'll cry alone,
Você vai chorar, chorar, chorar e vai chorar sozinho

When everyone's forgotten and you're left on your own.
Quando todos te esquecerem e você ficar só

You're gonna cry, cry, cry.
Você vai chorar, chorar, chorar


Shaina havia saído apressada do Templo de Athena e se dirigia novamente para o Coliseu. Sua conversa com a Deusa havia descontraído sua mente da fatídica madrugada que havia passado com Milo, e por isso ela queria passar rapidamente pelas Casas Zodiacais (como havia feito na subida) para não encontrá-lo e não ter que enfrentar mais uma conversa desagradável. Por sorte ele parecia não estar por lá, o que a fez respirar aliviada ao passar pela casa de Escorpião.
A Amazona acabou encontrando-se com Marin em Leão, o que não era surpresa uma vez que sua amiga havia encontrado em Aiolia o amor de sua vida. E isso não era exagero, pois Shaina não cansava de observar como os dois pareciam ter sido feitos um para o outro (o que as vezes na sua opinião chegava até a ser meio piegas mas, não deixava de ser bonito de qualquer forma).
_Shaina, bom dia! O que faz aqui em cima, estava em Escorpião? - perguntou Marin.
_Bom dia, Marin. Não... eu coloquei um ponto final nesta história. Chega de palhaçadas. Agora ele vai ter que arrumar outra pra fazer de trouxa! - respondeu, com um tom bravo - Eu estava lá em cima pois Athena me chamou, estarei partindo logo em uma missão...
_ Não acredito, Shaina, que ele fez de novo, quem foi dessa vez? Você está bem?– continuou Marin, que estava preocupada com sua amiga.
_Sim eu estou bem mas, vamos focar aqui, tá bom? Eu fui chamada para uma missão, e agora só vou pensar nisso. - disse gesticulando suas mãos perto do rosto da Amazona de Águia – de qualquer forma, preciso ir até Athenas para comprar um dicionário de inglês, vou amanhã de manhã após os treinos, se você quiser me acompanhar, agradeço. Devo partir em breve para os Estados Unidos e quero me preparar.
_Claro, adoraria dar uma volta pela cidade, faz tempo que não piso por lá. - respondeu Marin.
_Ótimo, até amanhã então. Ah, Marin, por favor não comente nada com o Aiolia ta bem? Não quero que fiquem falando da minha vida íntima por aí e você sabe como este lugar é cheio de fofoqueiros - Shaina continuou a descer as escadas e se afastou.
_ E então, quais as novidades? - Perguntou Aiolia, ao chegar em sua casa pelo lado oposto de onde as Amazonas estavam e segurando Marin pela cintura, ao abraçá-la por trás.
_ Shaina vai para os Estados Unidos em breve, numa missão – respondeu ela, virando seu rosto para beijar o do amado.
_Milo não deve estar muito contente com isso.
_Isso não é mais da conta dele – respondeu ela, sem perceber.
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Naquela mesma tarde, Saori mandou entregar a Shaina as passagens e outros documentos, tais como um relatório completo fornecido pelos arqueólogos, mapas com a topografia do local, informações sobre a arqueóloga que iria ajudá-los e as reservas de hotéis de onde ficariam. Ela partiria em dois dias, que era o tempo necessário para a Fundação enviar os vistos de emergência para ela e Ikki, com quem encontraria nos Estados Unidos.
Shaina estudou a tudo com muito interesse e afinco, sentada embaixo de uma árvore. Ela aproveitava para lanchar e comia algumas maçãs que trazia em um saquinho que estava ao seu lado. Depois começou a fazer anotações nos cantos das páginas, enquanto repassava tudo em sua mente:
“Hum vamos ver... Anel de fogo.... região com formato de ferradura.... eventos anormais concentrados na costa oeste da América Central.... México e Panamá (México me lembra tequila)... Grande atividade tectônica... calor acima do normal ..... Hefesto.... artefato considerado extremamente perigoso... vôo Athenas-Dallas... (o quê?? 23 horas??)... de Dallas seguir para Arizona com Ikki …. Dra. Jane Sialea-lea (mas que nome mais curioso este!) ….
_Então você vai sair em missão? – disse Milo, que chegando a interrompeu. Ele se abaixou para pegar uma maçã e sentou-se ao lado dela.
_Mas que droga é éssa? Milo, o que está fazendo aqui? - ela bateu o maço de papéis em suas pernas.
_Calma, Shaina, eu fiquei sabendo que você está indo pras Américas, só isso. E além do mais o Santuário é território livre para os Cavaleiros, então eu posso muito bem me sentar embaixo desta árvore – e ele sorriu maliciosamente, dando uma mordida na maçã.
_Sim, eu estou indo para uma missão nas Américas mas, sinceramente, isso não é da sua conta. Achei que eu tinha sido clara ontem quando falei que não queria mais te ver. – disse brava, arrumando suas coisas para sair dali.
_Que isso, Shaina, eu já te disse que não foi nada demais e não significou nada! Escute – começou a deslizar os dedos sobre o braço da Amazona, o que a fez se arrepiar um pouco – já que você vai partir, podíamos nos despedir, né? Já tô com saudade desse seu cheiro... - o Dourado aproximou seu rosto do corpo dela, fechando os olhos e dando uma fungadinha perto de seu pescoço.
_Milo – suspirou Shaina, para não soltar nenhum palavrão – Esta é a ultima vez que eu vou dizer, então preste atenção, tá bem? Não ... vamos... mais.... sair. – enfatizou, pausadamente - Você e sua falta de respeito estão de parabéns! Eu não me involvo com mentirosos. Eu cansei. Agora até mais, arrivederci, sayonara, adiós, good bye! - e se levantou para terminar de colocar tudo em sua mochila.
_Shaina, vamos, pare com isso! Eu sei que você ficou chatiada mas como eu tentava te explicar ontem eu sei que estávamos num lance mais monogâmico, mas não era namoro, você mesma sempre enfatizou isso. Porque está tão brava? Eu gosto de você, Amazona... você sabe disso – continuou Milo, se levantando para tentar tocar Shaina novamente.
_Está bem, Milo. Vou te explicar porque parece que você ainda não conseguiu entender – ela foi estendendo seu braço e impedindo que Milo se aproximasse – Não, não era namoro. Mas como você mesmo propôs, não veríamos outras pessoas. Eu aceitei e respeitei essa decisão tomada por nós dois. O que você simplesmente decidiu ignorar, pelo jeito! Milo, se tem uma coisa que eu não suporto é mentiras e deslealdade. Poderíamos ter continuado nos vendo e vendo outras pessoas, mas não.... não era isso o acordado. Entendeu agora ou precisa que eu desenhe? - Shaina gesticulava freneticamente enquanto falava - Você foi desleal e mentiroso, e isso, Milo, eu jamais vou aceitar. – A italiana cutucava o peito de Milo com seu dedo indicador - Nem de você nem de ninguém, entendeu? Agora vou embora, e vê se me deixe em paz, caspita! – e pegando agressivamente sua mochila e o saquinho de maçãs, deu as costas a Milo e começou a se dirigir para a Vila das Amazonas.
_Shaina... - disse ele, deixando seus ombros cairem pra frente e se calando, reconhecendo que o que falaria seria em vão.
Milo ficou observando com uma fisionomia séria a figura de Shaina até que ela sumisse de vista. Depois ele tacou a maçã que havia mordido com força na árvore, fazendo com que ela explodisse em vários pedaços.
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No dia seguinte, Shaina e Marin foram até o centro de Athenas para comprar um dicionário e algumas roupas novas que ela levaria para a viagem. Athena havia pedido que eles ficassem “a paisana” até que fosse extremamente necessário o uso de suas Armaduras, e que deveriam ao máximo preservar os locais e comunidades que encontrassem pelo caminho em eventuais lutas (ou seja, cuidado com esses golpes – concluiu ela).
A Amazona de Ofiúco havia sido dispensada dos treinos, em preparação para sua saída. O que ela gostou pois pôde descansar e se trancar em sua casa, que gostava muito e já estava sentindo saudades. E dessa forma não teria que lidar com Milo novamente, pelo menos não antes da sua viagem.
O momento de partir chegou e ela foi levada até o aeroporto. Shaina carregava sua mochila, uma pequena mala e a caixa de sua Armadura (o que para todos os efeitos era declarado nas alfândegas como “ítem histórico” , que era o que constava nos papéis oficiais da Fundação GRAAD).
De lá ela seguiu em um longo vôo para Dallas, Texas. O vôo fez uma escalas em Portugal e uma conexão em Ft. Launderdale, Flórida, já nos Estados Unidos, onde ela achou muito engraçado ver pessoas com chapeuzinhos imitando orelhas de camundongo e algumas outras vestidas de certos artistas de cinema, como Marilyn Monroe, por exemplo.
Sem problemas ela passou pela imigração e declarou os seus itens na alfândega, o que a deixou bem feliz pois era um das coisas que sempre a deixavam nervosa nessas viagens internacionais, que ocasionamente fazia.
Então, quase 24 horas depois de deixar a Grécia uma cansada Shaina chegava em Dallas.
Tudo que queria era ir para seu hotel e descansar um pouco e por isso foi uma terrível surpresa o fato de que, diferentemente dela, sua mala e Armadura não haviam chegado até o destino final.

Continua...


Notas Finais


Link da música de hoje: https://www.letras.mus.br/johnny-cash/104183/

Obs: Quando se viaja para outro país, a primeira cidade em que se chega é onde se passa pela imigração e alfândega, mesmo que não seja seu destino final.

Obrigada por lerem :*


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