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História Ring of Fire - I See A Darkness


Escrita por: Madison_Mermaid

Notas do Autor


Oi Gentchi.

Primeiro, obrigada meninas por estarem me ajudando a me soltar! Vocês são fogo na bomba viu! rs
Segundo, que Poseidon tenha me guiado por meio das correntezas Hentaianas com sabedoria hahahaha. Eu tentei, gente. Desde ontem to pensando. Mas esse ainda nao é o climax entre os nossos queridos protagonistas, então eu ainda terei mais uma chance de me redimir.

Beijos a todos e desculpem a viagem desse cap hahaha. Espero que não o achem muito bobo.

Capítulo 7 - I See A Darkness


Fanfic / Fanfiction Ring of Fire - I See A Darkness


           And then I see a darkness
E então eu vi uma escuridão

Did you know how much I love you?
Sabe o quanto te amo?

Is there hope that, somehow, you
Existe a esperança, de que de algum modo, você

Can save me from this darkness?
Me salve desta escuridão?


O dia nem havia amanhecido, e Ikki já tinha se levantado. Resolveu sair para correr por aí e tentar acalmar seus pensamentos.
Aquela noite tinha sido quase completamente passada acordada. Por mais que quisesse, a lembrança do beijo de Shaina não deixava seu cérebro descansar. Ele colocou shorts e uma camiseta, calçou um tênis e foi até a porta do quarto. Ao abri-la, olhou para a adormecida Amazona.
Shaina era uma daquelas pessoas que quando estão nervosas ou preocupadas com algo se reviram muito durante o sono. Ela dormia com metade de uma perna descoberta e para fora da cama, de barriga para cima, e com um dos braços sobre a testa.
Ikki sorriu. A Cobra era intensa até quando dormia.
Então ele saiu de mansinho, para não acordá-la.
Depois de algum tempo, Shaina despertou, e percebeu que Ikki não estava no quarto. Olhou para a mala do cavaleiro, que estava aberta e um tanto desarrumada e suspirou.
Resolveu se banhar.
_Melhor ter calma, Amazona. – dizia para sí mesma.
Ikki voltou e encontrou Shaina já arrumada para sair.
O Cavaleiro de Fênix estava muito suado, com marcas molhadas em sua camiseta e gotas descendo por sua testa. Seus cabelos também estavam cobertos de suor. Shaina não conseguiu controlar seus pensamentos e admitiu que aquela visão era extremamente sexy. Ela era acostumada a ver os Cavaleiros de Armadura corriqueiramente, e era quando estavam vestidos como pessoas normais que ela os achava mais bonitos e interessantes.
Eles se cumprimentaram, educadamente mais não mais do que o necessário. Ambos estavam tensos.
Ikki se banhou, eles arrumaram suas coisas e saíram. Tinham mais cinco horas de viagem pela frente.
Diferente do primeiro trecho da viagem, eles conversaram pouco. Falaram apenas de “trabalho”, e nada de cunho pessoal. Pararam para comer, e Ikki estranhou que a italiana mal tocou em sua comida, mas resolveu não perguntar, afinal ela deveria estar se sentindo mal por tê-lo beijado.
As instruções mandavam que eles se encontrassem com a arqueóloga em uma cidade do interior do Arizona chamada Sahuarita. Observaram como a paisagem era desértica, com pequenas montanhas e areia para todos os lados. Cactos e arbustos eram as únicas coisas verdes que viam ao longo da estrada, junto com poucos animais, como algumas aves de rapina e tatus.
Eles finalmente chegaram ao lugar indicado, e se surpreenderam. Pensariam que iriam encontrar um escritório ou qualquer coisa do tipo, mas na verdade o que acharam foi um grande complexo com um cassino e um hotel de luxo. Shaina e Ikki revisaram novamente as instruções e realmente estavam no local certo. O complexo se chamava Desert Diamond, Casino and Resort.
Ikki parou o carro, retirou as malas e deixou que o manobrista cuidasse do resto.
Eles se dirigiram até a recepção.
_Boa tarde – disse Ikki – Estou à procura da Dra. Jane Sialea-lea.
_Boa tarde, o senhor se chama? - respondeu a recepcionista.
_Ikki Amamiya. Estamos aqui pela Fundação GRAAD – respondeu.
A atendente pediu um momento e fez uma ligação. Falou em alguma lingua estranha, que ele não entendia nada. Shaina olhava ao redor, o hotel era magnífico. Havia uma enorme fonte no meio do saguão da recepção, cujos jatos d'agua respondiam à música ambiente que era tocada. A decoração era rústica, com as paredes forradas de belos desenhos formados por linhas e pontos que pareciam formar um belo padrão rupestre.
_Senhor, por favor, queira se sentar. A senhorita Sialea-lea estará logo aqui para falar com vocês – disse a recepcionista, apontando para confortáveis poltronas de couro que haviam no local.
_Que lugar lindo... estou impressionada. – disse para Ikki, com os olhos brilhando ao olhar ao redor.
Alguns minutos depois, uma figura se aproximou deles. Era uma mulher alta, que usava calças justas caqui, botas até os joelhos, camiseta branca e tiras de couro amarradas em seus pulsos. Ela vestia um chapéu e ao chegar em frente aos dois, o retirou, fazendo com que seus longos cabelos negros caissem por suas costas. Trazia também uma grande pena de águia pendurada em uma de suas orelhas.
Era uma mulher jovem e de uma beleza exótica. Sua tez morena e grandes olhos negros destacavam ainda mais suas feições fortes e o rosto quadrado.
_Ikki? - disse ela.
Ikki acentiu com a cabeça.
_Sou a Dra Sialea-lea – disse em Grego, o que surpreendeu os dois, ao extender a mão primeiro para ele e depois para ela. - Por favor vamos até um local mais reservado. Não se preocupem com as malas, os funcionários cuidarão delas.
Eles acompanharam a arqueóloga até um grande elevador panorâmico, que por ter as paredes de vidro dava vista ao grande saguão do hotel e aos andares pelos quais passaram. Foram até o último deles, e então seguiram para uma sala no fim do corredor.
A mulher abriu a porta, e mostrou duas cadeiras em frente a uma grande mesa de madeira, pedindo para que eles se sentassem.
A sala não era muito grande, mas era toda decorada com vários objetos de barro, como jarros e potes, que apresentavam os mesmos tipos de desenho do saguão. Haviam chifres de veados e uma pele de lobo na parede, junto com outras pequenas decorações feitas de penas.
_Sei que devem estar curiosos sobre o porquê de estarem me encontrando aqui, mas foi um pedido de Athena. – disse ela, mais uma vez surpreendendo aos dois. Nem todos os funcionários e colaboradores da Fundação GRAAD tinham ciência de quem realmente estava à frente de tudo e ignoravam as guerras entre os deuses e os cavaleiros que nelas lutavam.
_Fizeram boa viagem? - continuou.
_Sim... obrigada. - respondeu Shaina, que não conseguiu evitar e pensar no beijo acontrecido na piscina.
_Pois bem, vou pedir que tragam algo para beberem, o que gostariam?
_Água está bom – respondeu Ikki.
Shaina pediu o mesmo.
Ela pegou o telefone e disse algo no que parecia ser a mesma língua que a recepcionista falou.
_Bem, não vamos mais nos demorar. Há alguns meses, como devem ter lido no relatório, a atividade tectônica no Anel de Fogo se intensificou anormalmente, fazendo com que os pequenos e corriqueiros tremores que alí ocorrem aumentassem, causando problemas para as pessoas. Desconfiei que poderia ter um cunho mítico, e depois de extensas pesquisas de nossas equipes ficou evidente que parecia ser o despertar de um dos ítens que Hefesto usou para fazer as armaduras dos Deuses. Uma escavação que eu chefiei não muito longe dalí nos trouxe alguns antigos textos, que falavam do tal artefato. Dois dias atrás o vulcão de Colima, no México, mostrou duas exalações fortes, ejetando lava para abaixo de suas encostas e cinzas para o céu, que atingiu várias aldeias. Desde então, o Volcan de Fuego de Colima foi reativado, e isso após vários anos de aparente calma. Realmente um comportamento anormal, pois até ontem foi registrado entre 30 e 35 jatos por dia. O vulcão atingiu o povo de Queijo, município de Cuauhtémoc, em Colima, e algumas cidades do estado de Jalisco. Vocês devem ter ouvido falar disso nos noticiários dos últimos dias. Eu sei que parece muita informação, mas pelo estudos dos geólogos da Fundação e da equipe de sismologia, cremos que o Artefato que estamos à procura esteja em algum local perto deste vulcão. Não sabemos exatamente o que é o artefato exatamente, mas sabemos com certeza que é muito poderoso, já que seu despertar está causando a ira do vulcão.
Eles foram interrompidos por um garçon que os serviu com água e se retirou.
_Despertar? - perguntou Shaina.
_Alguém com uma cosmo energia minimamente poderosa está em busca desse artefato. E o artefato está respondendo.
_Seria Hefesto, o próprio Deus? - perguntou Ikki.
_Não. Se fosse Hefesto, o artefato já teria se relevado ao seu dono. Não sabemos quem está por trás disso, por isso Athena me pediu que nos encontrassemos aqui, ao invés de meu escritório da Universidade de Tucson, onde sou professora. Seria mais seguro e privativo.
Ikki e Shaina fizeram cara de curiosidade, e Sialea-lea continuou:
_ Este complexo, o Desert Diamond, pertence à minha família. Estas terras são parte de uma das reservas indígenas que pertenciam a nossa tribo Navajo, que a centenas de anos está nesta localidade. Meu avó começou com uma pequena pousada e ao longos dos anos crescemos, e é daqui que toda nossa tribo remanescente tira seu sustento. Vamos, quero apresentá-los a algumas pessoas, poderemos voltar a conversar sobre a missão mais tarde. Temos que partir assim que possível, estamos somente no aguardo de alguns outros estudos e acompanhamentos que a Fundação vai nos fornecer das últimas atividades do vulcão.
Eles se levantaram e seguiram a arqueóloga novamente.
Desceram, atravessaram todo o saguão e saíram do hotel. Caminharam por um lindo jardim com vários bares e piscinas e chegaram até um outro prédio, que parecia ser o cassino.
Entraram e se surpreenderam, pois era a primeira vez que eles estavam entrando em um local do tipo. O saguão era lotado de máquinas de jogos, mesas, e estava cheio de pessoas. Haviam bares e um grande restaurante lá dentro.
Sialea-lea os dirigiu até uma sala, no fundo do prédio. Bateu na porta e entrou.
_Papai – disse ela – Os Cavaleiros chegaram.
Assim que entraram, viram dois homens. Um era um homem alto, forte, de aparentemente 50 anos de idade. Tinha cabelos longos até um pouco abaixo dos ombros, usava uma camisa social e uma calça preta e tinha um colar de ossos, pedras e penas pendurado em seu peito. O outro era um senhor de muita idade. Seus cabelos eram completamente brancos e também eram longos, e estavam presos em duas tranças, uma em cada lado de sua cabeça.
_Uktena! - disse o velho, apontando para eles.
_Quê? - disse Shaina, olhando para todos na sala.
Ikki estava intrigado ao conhecer os índios, e não reagiu com a fala de velho ou de Shaina, apenas continuou observando.
_Uktena! - disse o velho novamente.
_Mas o quê? - respondeu Shaina, que já estava ficando um pouco brava.
_Uktena, a cobra com grandes chifres e asas de fogo – respondeu o outro homem - É uma antiga lenda de nosso povo. Me chamo John Ho'kee, e este é meu pai, Hashkeh Naabah. Queiram desculpar o jeito dele, ele não fala outras línguas a não ser a nossa e um pouco de inglês, e já está ficando senil.
John explicou a eles que a tribo da qual era parte, os Navajo, não era conhecida por ser feita de guerreiros, mas por ser uma tribo de paz. Diziam as lendas que Os Espíritos Elementais que os ajudavam desde os primórdios dos tempos, propiciando a eles o dom da cura e vidência, haviam sido responsáveis por ensinar aos Deuses esses mesmos dons. Porém, mesmo entre eles, poucos nasciam tocados por aquele poder, e seu pai que alí estava era um deles, juntamente com Sialea-lea.
Contou que a filha sempre se interessou por arqueologia, desde menina, e por isso depois de se formar e se tornar uma aqueóloga de renome, foi contratada pela Fundação.
_ Novamente os Antigos Espiritos da Natureza e os Deuses se encontram – finalizou ele.
Shaina não havia entendido tudo que o homem falava, mas pescou algumas coisas, pois ele falava devagar e mansamente.
_Vocês devem estar com fome. Sialea-lea, leve-os para comer e depois descansar – disse o homem.
A jovem índia os levou para o retaurante do cassino, onde eles almoçaram.
Ikki estava muito interessado em saber mais sobre as lendas daqueles índios, e sobre a cultura deles, então estava falante e conversava animado com a jovem pele vermelha.
Como ainda estava sem graça pelo beijo (e por achar que Shaina estava convicta de que aquele beijo havia sido errado ) ele dava muita atenção ao seu papo com a Arqueóloga, para se distrair, o que de certa forma começou a deixar a cobrinha um pouco enciumada, pois parecia estar sendo ignorada.
_Gostaria de conversar mais com seu avô, se não for incômodo – disse ele a certa altura do almoço.
_Claro, Ikki. Seria um prazer para ele conversar com você – respondeu ela – Podemos ir depois do almoço. Você gostaria de ir, Amazona?
_Ah? Não sei, eu, eu acho que eu prefiro descansar – respondeu Shaina, que não sabia muito o que fazer e achava que realmente Ikki estava arrependido daquele beijo na piscina e portanto, era melhor se afastar um pouco e colocar as idéias no lugar.
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As malas haviam sido levadas para os quartos, que desta vez não ficavam tão próximos um ao outro. O de Shaina ficava num andar mais alto do que o de Ikki.
Ela resolveu dar uma pequena volta pelo hotel, conhecendo o local, e depois se retirou para seu quarto. Estava estranhamente chatiada com o Cavaleiro de Fênix. Primeiro ele era grosso. Depois, era sincero e tocou seu coração com sua tristeza. Daí se aproximaram e ele parecia um bom amigo e companheiro de viagem. Logo aconteceu aquele beijo (a lembrança do beijo a fez tocar seus lábios com os dedos, como se ainda buscasse a sensação da boca de Ikki na sua). E agora, ela estava sendo ignorada por ele.
“Homens são muito complicados”- pensava.
Decidiu tirar um cochilo para quem sabe, ajudar o seu cérebro a digerir melhor tudo o que estava se passando.
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A jovem índia levou Ikki até o que parecia um pequeno apartamento, no mesmo prédio do hotel. Ela entrou, e seu avô lá estava, assistindo TV na sala.
Assim que os avistou, o velho desligou o aparelho com o controle remoto.
_Estava esperando por vocês – disse, na língua Navajo, que foi traduzido para Ikki pela neta.
Ele fez um sinal para que Ikki se sentasse em um sofá, de frente para a poltrona aonde estava sentado. Pediu algo para a neta, que foi até as janelas e fechou as cortinas, deixando o ambiente um pouco mais escuro. Depois, falou algo novamente, e ela disse:
_Meu avó diz que você precisa ouvir algumas coisas. Vamos preparar o ambiente. Existem espíritos aqui que querem falar com você, Ikki de Fênix.
Ikki ficou surpreso, e fez um olhar de apreensão.
O velho se levantou, e foi até o quarto. Quando voltou, estava vestindo roupas marrons, que pareciam com as que os antigos índios usavam e trazia um grande peitoral de ossos e penas, e uma longa pena em sua cabeça. Ele se sentou novamente em sua cadeira, e Sialea-lea deu a ele um tipo de bastão, que parecia um pequeno báculo. Ela acendeu um incenso, e ele começou a entoar antigos cânticos,na língua de seus ancestrais, enquanto chacoalhava o bastão, que emitia um som como um guizo de serpente.
Então começou a falar, dando pausas para que sua neta pudesse traduzir para Ikki o que ele dizia:
“Há muito tempo, quando o Sol se rebelou contra as pessoas da Terra, ele enviou uma doença para puní-las. Os Espíritos da Natureza criaram então uma grande cobra, maior do que a maior das árvores, com enormes chifres em sua testa, a qual chamaram de Uktena, e a mandaram para se vingar do Sol. Mas Uktena acabou falhando, e outra grande serpente foi enviada em seu lugar, o que fez de Uktena tão brava e enciumada que acabou atacando as pessoas a quem deveria defender. Os sábios espíritos então a mandaram para Galunlati, o mundo dos monstros, para que ficasse alí com seus perigosos semelhantes. Mas ao ver o lugar em que estava, Uktena se arrependeu, e jurou que atacaria o Sol e salvaria a todos. Ela então conseguiu escapar de Galunlati, e domando o Sol, ganhou dele grandes Asas de Fogo, com as quais voltou ao mundo dos homens e os protegeu.”
Ikki escutava atento ao que era dito pelo homem.
“Você tem o fogo por trás dos seus olhos, Ikki de Fênix. E este fogo, que te mantém aquecido para que consiga viver, ás vezes o consome, deixando para trás apenas cinzas e desolação. Lembre-se de que, como Uktena, você deve domar o fogo, e assim ser o mestre do seu próprio destino.
Você amaldiçoa o dia em que foi escolhido pelo grande pássaro flamejante para usar as suas vestes... mas não deve mais fazer isso. O tempo dela, daquela amável moça, nesta terra, havia chegado ao fim, e assim teve que ser. Foi um sacrifício dolorido mas através dele você salvou o mundo. É sempre sábio que deixemos os mortos descansarem em paz, e assim trazer o repouso a nossa própria alma.
Tudo que a menina de olhar cor de jóia preciosa pede é que você siga seu caminho e busque a felicidade..."
Ikki estava boquiaberto. Seria Esmeralda, quem estava alí falando com aquele homem? Em qualquer outra ocasião, ele acharia que tudo aquilo era bobagem e os mandaria para um lugar nada bonito, mas aquele homem a quem ele mal conhecia falava coisas profundas, que tocavam seu coração.
“Vejo uma sombra. Um ser de escuridão. Você vai em breve encontrar-se com ele e vai precisar ser Uktena, para vencê-lo” - disse o homem, que logo em seguida entoou mais um cântico, e disse que havia terminado o que tinha para dizer.
Ikki tinha ainda muitas perguntas, mas Silea-lea lhe disse que comunicar-se com os espíritos deixava seu avô muito cansado, e que ele deveria repousar, devido a sua avançada idade.
Eles saíram do apartamento, Ikki ainda em choque. O bronzeado queria procurar Shaina, precisava falar com ela. Que se danasse todo aquele sentimento de medo que ele estava tendo em relação ao beijo, ele sabia que com ela poderia desabafar e sentia que seu coração pedia para encontrá-la.
Sialea-lea o acompanhou até o saguão do hotel novamente, e se despediu, dizendo que precisava ir cuidar de algumas coisas para que eles pudessem partir para o México. Ele ainda estava um pouco atônito por tudo que havia ouvido, e recebeu dela um singelo abraço, antes de se separarem.
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Shaina estava sonhando com Ikki.
Eles estavam de volta naquela piscina. Ela sentia novamente, os ardentes lábios do cavaleiro de bronze nos seus, e a pressão que a excitação dele fazia em seu baixo ventre. Com as mãos, ela percorria os musculosos braços de Ikki e sentia a morena pele arrepiada pelo desejo, o que apenas lhe deixava mais louca por aquele homem.
_Eu quero você, Shaina – dizia ele, sensualmente em seu ouvido enquanto descendo as mãos apertava suas nádegas com força.
A italiana sentia que estava totalmente molhada de desejo, e o puxou até a beirada da piscina. Ikki a tomou com rispidez e a virou de costas, encostando seu membro no bumbum dela. Ele gemeu com o toque, pois Shaina tinha um delicioso traseiro e começou a fazer pequenos movimentos circulares e de vai e vem com o seu quadril, se esfregando na mulher. Ikki então abraçou a cintura da Amazona, posicionou uma de suas mãos por dento de sua calcinha, e com a outra puxou seus cabelos, trazendo a cabeça dela um pouco para trás. E disse em seu ouvido:
_Você é deliciosa, mulher. – mordeu bem devagar o lóbulo de sua orelha – Estava ansioso para tirar de você essa sua calcinha, desde que a ví no outro dia.
Ela apenas conseguiu gemer o nome de Ikki, pois ele com os dedos a tocava lá embaixo como se estivesse dedilhando um instrumento de cordas. Primeiro, bem devagar, e depois acompanhando o rítimo ditado pela respiração de Shaina, foi aumentando a velocidade . A água só fazia com que os dedos de Ikki escorregassem por alí mais deliciosamente, e ele acabou penetrando nela o maior deles.
Ikki estava tão louco de prazer que seu membro pulsava, desejoso para logo dominar a Amazona.
Shaina gemeu alto, e ele continuou fazendo aquele movimento de entra e sai, adicionando mais um dedo. Desceu a mão que segurava os cabelos de Shaina até um de seus peitos, e começou a torcer delicadamente um de seus mamilos.
_ É assim que você gosta? Eu vou domar você, Cobra – continuava ele.
Quando Shaina achava que iria chegar ao clímax, seu corpo se contorceu, o que foi percebido por Ikki. Então, de supetão, ele arrancou a calcinha dela, e a empurrou com a palma de sua mão no meio de suas costas, para que ela se inclinasse e ficasse melhor e mais aberta para recebê-lo.
A tatuagem de cobra que ela tinha, havia agora ficado totalmente para fora da água, e ele a beijou e a lambeu, deixando Shaina ainda mais arrepiada.
Então, com as mãos, ele abriu levemente o traseiro de Shaina, para que pudesse encontrar sua abertura feminina com mais facilidade e a penetrou, de uma vez, a fazendo gritar de tesão.
Enquanto ele mantinha as firmes estocadas, Ikki pegou uma das mãos da amazona e a levou junto com a sua até o meio das pernas dela . Ele começou a acariciar o pequeno botão usando os próprios dedos da Amazona.
Shaina se sentia incapaz de fazer algo mais, além de sentir todo aquele prazer. Ikki a estava dominando, e ela gostava disso. Sentia, no vai e vem, cada centímetro daquele pau delicioso que o Cavaleiro tinha, e estava prestes a gozar. Então ela atingiu o clímax, gemendo alto novamente e deixando seu corpo ser tomado por um delicioso espasmo.
A italiana então acordou. Estava suada, e percebeu que tinha uma das mãos por dentro de sua calcinha, e estava com os dedos molhados. Fazia tempo que aquilo não acontecia com ela. Nem mesmo Milo a fez ter um sonho tão intenso quanto aquele, e ele era muito bom nas artes do amor, sedução e sexo.
Foi até o banheiro, e apoiando-se na pia, se fitou no espelho. Ela estava sendo covarde em não se entregar a ele. E covardia não combinava com a Amazona de Ofiúco.
Se limpou, penteou os cabelos e desceu, para procurar por ele ao perguntar para algum funcionário em qual quarto ele estava. Quando saía do elevador, viu Ikki abraçado à Sialea-lea.
Shaina parou, ficando estática de ódio.
_ Figlio di una puttana!!! - disse ela, com fogo em seu olhar, virando de costas e voltando para o elevador.
Fazia tempo que nenhum homem a fazia sentir tanta raiva como Ikki havia feito. Shaina se sentia uma idiota. Aquele bastardo era um galinha,  igual Milo.
Continua...


Notas Finais


E aí, gostaram??
Morta ft. enterrada de vergonha.

Link do Cap: https://www.letras.mus.br/johnny-cash/436616/traducao.html

OBS: Eu tomei a liberdade de adaptar um pouco a lenda da Serpente Uktena pra poder casar melhor com a história.
Mas caso alguém se interesse, aqui tem um link bem legal: http://www.ewebtribe.com/NACulture/articles/Uktena/


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