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História Rise Up - I'm falling in Love of you


Escrita por: Sasciofa

Notas do Autor


Carolina - Lupita, apaixonante !!!

Capítulo 13 - I'm falling in Love of you


Fanfic / Fanfiction Rise Up - I'm falling in Love of you

I’m falling in love for you
POV  CAROLINA
Quando  fui contratada para trabalhar  em um dos  maiores e mais conceituados  escritórios  de arquitetura  de Michigan  , Landucci & Associados  , eu não  imaginei  que a minha vida tão  organizada e cuidadosamente  planejada, iria virar de ponta cabeça. Eu estava acostumada  a ter controle  das situações  nas quais me envolvia, e pode parecer sem graça,  mas é  seguro.
E tudo estava correndo, conforme o planejado,  ate que derrubem café  no filho do chefe. Se não  fosse trágico  , seria até  engraçado ... Eu estava saindo da copa, rindo da piada de Jane ( secretária  do Sr. Landucci  e minha melhor amiga, que inclusive havia me indicado para a vaga de designer ) , quando trombei em algo sólido  e me dei conta  que havia encharcado com café  fervendo  um homem  que não  parecia  nada contente e fez questão  de externar  sua insatisfação : 
- Ai !!! Preste mais atenção !!! Você  me molhou completamente  !!! – disse indignado. 
- Desculpe  , foi sem querer  !!! – já  respondi irritada com seu tom e seu olhar que me media dos pés  a cabeça,  sem nenhum constrangimento. – Mande lavar e depois me mande a conta da lavanderia  , Sr ?
Ele me olhou  com surpresa, ao mesmo tempo em que dava um sorriso irônico  ( por sinal o sorriso  mais bonito que eu já  havia  visto  na minha vida ) e respondeu  :
- Sr. Fábio  Landucci  , senhorita ?
- Carolina  Braga Smith, sou a nova designer. – E esperava continuar  sendo , após  esse desastre.- Bom preciso voltar ao trabalho.  Por favor , não deixe de mandar a conta e mais uma vez desculpe.
Saí  sem olhar para trás,  com medo das minhas pernas me trairem. Já  em minha  sala me joguei na minha cadeira e tentei recuperar o controle . Eu já  havia  visto e me relacionado com homens tão  ou mais bonitos, porém  nenhum deles me desestabilizou com um simples sorriso  e que não  foi nada mais do que um gesto de ironia. Passei  as mãos  pelo meu vestido,  tentando tirar qualquer  amassado , mesmo que fosse imaginário  e  acabei falando em voz alta ...
- O que está  acontecendo  comigo ? – só  não  esperava uma resposta em forma de pergunta com aquela voz grave.
-  Você  está  bem ? Eu bati , mas você  não  respondeu ...
Dei um salto da cadeira com o susto e tive que me segurar na ponta da minha mesa para não  cair. E quando  o encarei ,estava com aquele sorrisinho , não  me contive. 
- Está  achando algo engraçado  ?! E não  te ensinaram a bater ?! – falei ríspida. 
O sorriso  imediatamente  morreu em seus lábios  e ele me olhou e respondeu  : 
- Se você  prestasse atenção  no que lhe dizem, teria ouvido , quando  eu disse  que bati e  só  entrei porque ouvi barulho, mas você  não  respondeu. 
Fiquei  mais sem jeito ainda. E para disfarçar  , perguntei secamente :
- Em que posso ajuda – lo ?
- Na verdade,  eu vim me desculpar pela minha reação  na copa .... mas acho que foi perda de tempo. – falou a última  frase em um sussurro,  mas eu ouvi perfeitamente  e não  perdi a oportunidade  de responder à  altura.
-  Ainda bem que reconheceu que sua reação  foi exagerada e desproporcional. E eu não acho que reconhecer  um erro e se desculpar  por ele, seja perda de tempo. É  sim , um sinal de maturidade. 
-E saber aceitar , sem querer desdenhar  de quem pede desculpas  é outro sinal de maturidade, que nem todas as pessoas tem. Bom , passar bem , srta . Smith.
Virou as costas e saiu, sem me dar chance de responder. Que insolente !!!  Desagradável !!!
Ele que enviasse as desculpas  dele ... Argh !!!
Mas durante o dia aquele sorriso  e aqueles olhos azuis ficaram me assombrando. 

ALGUNS DIAS DEPOIS
Fui chamada á  sala do Sr, Gian Carlo e quando entrei dei cara com àqueles  olhos  azuis que não  saíam da minha mente.
-  Boa tarde , Carolina. Esse é  meu filho Fábio,  engenheiro  e que está  se arriscando  em alguns  projetos  de designer.   – disse sorrindo  de maneira simpática. 
-  Nós  já  tivemos o prazer de nos conhecer,  pai. – Ele  estava  sendo sarcástico  ou era impressão  minha ?
-  Bom , então  vamos ao assunto que os traz aqui. Vocês sabem  que na próxima  semana  haverá  o simpósio  de arquitetura e designer em Nova Iorque  e eu gostaria  que vocês  fossem , representando  o nosso escritório.  Acho inclusive, que é  uma oportunidade  excelente  para vocês estabelecerem  uma parceria.  Eu não  tenho como sair de Michigan nesse momento por questões familiares. Então  , o que me dizem ?
Enquanto  formulava  uma resposta , percebi que não haveria  como negar. Era uma oportunidade  única  e apesar da companhia,  eu tinha  que aceitar. 
- Por mim, tudo bem. Só preciso organizar  minha agenda  e remarcar alguns clientes. – respondi  educadamente. 
-  Tudo bem pai. São  só  três  dias, acho que  consigo sobreviver  ... longe de casa. – deu um daqueles  sorrisos.  Minha  vontade era de dar um tapa naquele  rosto e fazer com que ele engolisse aquele  maldito sorrisinho. 
Ainda trocamos algumas orientações  sobre a viagem  e saímos  da sala. Eu tomei rapidamente  a direção  da minha sala, mas ele segurou o meu braço,  me fazendo  sentir o calor que emanava de seus dedos e me arrepiado dos pés  a cabeça.  Respirei fundo  e me virei tentando  demonstrar indiferença. 
-  Pois não  ?
-  Vamos acabar com esse  clima desagradável  entre nós.  Afinal, vamos viajar juntos  ...
-  A trabalho. – o interrompi.
-  Eu sei, mas  poderíamos  ao menos semos amigáveis  um com outro concorda ? 
-  Tudo bem. Era só  isso ? Então  você  pode soltar meu braço  por favor  ? Fui amigável  o suficiente  ?
-  Ora ...
Como ele havia feito anteriormente,  virei as costas  e marchei   para o refúgio da minha sala.
Três  dias em Nova Iorque  com ele ... Deus que me ajudasse. Porque ou eu o mataria ou beijaria até  perder o fôlego. 
-  Carolina Braga Smith  , você  perdeu o juízo  completamente  !!!

A VIAGEM
Acabamos indo em voos diferentes.  Parece  que houve um problema  com o irmão  dele que havia  se acidentado  recentemente. Agradeci aos ceus  por poder ir em paz, já  bastavam os três dias de tortura que me aguardavam.  Aquele homem  só  podia ser um demônio,  fazendo  todo o meu controle evaporar  como fumaça. 
Flash Black on
- Jane , eu não  sei o que está  acontecendo  comigo !!!
- Ah , Carol  é  muito  simples : TESÃO  !!! – falou gargalhando.
Atirei uma almofada nela e disse  : 
-  Jane é  sério.  Ele chega perto de mim e eu me sinto nervosa, irritada, como se tivesse feito algo errado... Ele é  um cretino  arrogante.
-  Uau !!! Você  está  armada até  os dentes , hein !!!
- Ah , não  dá  para falar sério  com você  ... – resmunguei.
-  Ok . Srta . Autocontrole . Eu só  acho que você  deve relaxar.  Deixar essa prevenção  em relação  a ele de lado, vocês  estão  indo viajar juntos ...
-  A trabalho,  não  se esqueça  !!!
-  Eu sei. Fui eu que organizei tudo. Mas passar três  dias em clima de guerra  é  desgastante  e desnecessário.  E ele tentou resolver a situação,  você  mesma  me contou.
- Eu  sei . Mas eu não  consigo  me controlar  quando  estou  perto dele ...
-  Então  faça  um esforço.  Ele está  passando por uma situação  complicada com o irmão.  Eles sempre  foram muito  unidos e está sendo bem  sofrido para ele ver o irmão  preso a uma cadeira de rodas. Tente relevar.
-  Ok. Vou tentar. Mas não  garanto nada ....
Jane e eu rimos.
Flash Black off
O vôo  foi rápido  , aproximadamente  1h30, em que aproveitei  para estudar os materiais  referentes  ao simpósio. Do aeroporto ate o hotel, não gastei nem vinte minutos  e agradeci mentalmente  a Jane ,por pensar na minha comodidade. 
O hotel  reservado era cinco estrelas , mais uma das vantagens  de se trabalhar  em um local conceituado e sólido. Desfiz a mala rapidamente,  tomei  um banho rápido , coloquei jeans, uma camiseta de uma das minhas bandas de rock preferidas ACDC e um all star e estava pronta para explorar  a cidade e rever alguns locais de que gostava. Afinal  , eu só  tenho hoje para aproveitar em paz a viagem. 
Durante  o passeio  no museu, me surpreendi , pensando  em como seria estar com o Fábio ali ... Tratei de afugentar esse pensamento o mais  rápido  possível.  Mas o sorriso  dele não  saía  do meu pensamento. Meu Deus o que estava acontecendo  ? Eu sempre fui profissional e não  gosto de misturar negócios  e prazer. Acabei sorrindo,  ao pensar se ele seria bom em “ negócios  e prazer “ . 
Estou enlouquecendo, só  pode.


Notas Finais


Beijos de luz.


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