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História Rise Up - Patience


Escrita por: Sasciofa

Notas do Autor


Allie, tá puxado né ?!
Mas pode ser que melhore ...
Ou não .

Capítulo 22 - Patience


Fanfic / Fanfiction Rise Up - Patience

Patience
POV  ALLIE 

Depois daquela sessão  reveladora , fizemos  mais duas em que vi reencarnações  posteriores  a aquela.  Nelas eu e Lucca também  éramos um casal, mas ele já não  era agressivo,  muito pelo contrário.  
Na primeira  ele reencarnou no Brasil  ,como cativo que sonhava com a liberdade e disposto a arriscar  tudo para obtê  - la , último  país  a listra da pecha da escravidão,  e  morreu nas mãos  de um feitor de  escravos enquanto tentava fugir. Eu fui sua esposa e com medo , me recusei a acompanhá  - lo na fuga . 
Quando soube da morte dele, acabei morrendo  pouco tempo depois  de tristeza e culpa  .
Na segunda, vivíamos  na Itália de Mussolini  e ele era um militar de alta patente . Capitão,  mas que não  concordava com os ideais nazistas  e ajudou muitos judeus a fugirem da Itália  , já  que Mussolini  havia se tornado aliado de Hitler.
E em uma dessas fugas, enquanto  conduzia um grupo  de mulheres e crianças  para a fronteira , caiu em uma emboscada, sendo assassinado.  Mais uma vez, fiquei sozinha . Mas  dessa vez, não  sucumbi à  tristeza.  Não  podia  me dar a esse luxo, eu comecei  a receber órfãos de guerra em casa e acabei abrindo um orfanato, que custeava com a  herança que Lucca havia me deixado e doaçõe. 
Nessa encarnação  conheci Carolina  e nos tornamos grandes amigas. Ela me ajudava a tomar conta das crianças e foi como uma irmã  para mim. 
Daí  a familiaridade, o nosso entrosamento. E afeição  que sentíamos  uma  pela outra.
Realmente  as almas afins se reconhecem.
Quanto  ao Lucca  depois dessas duas encarnações  de resgate, em que reparou erros do passado, pediu à  espiritualidade  maior para expiar o ato abominável  cometido contra os escravos  fugitivos  , sentindo na própria  pele toda dor e sofrimento  E  eu me propus a acompanha – lo para realmente  perdoar , me livrar da mágoa  que impedia a minha evolução. 
No início  eu  questionei tudo isso. Parecia – me incrível  demais , produto  de uma imaginação  muito fértil . Contudo  , havia um fato irrefutável, quem tinha as recordações  era eu. 
Não  havia como Anne ou qualquer  pessoa  me induzir  a nada. E a riqueza de detalhes  era surpreendente.  Essas sessões  me ajudaram a lidar com a raiva que senti após  a primeira  sessão,  em que Lucca havia sido um monstro. 
Mas a raiva e mágoa  , ainda não  havia sido totalmente  extintas. Porém  a semente da compaixão  já  havia sido  plantada em meu coração , do só  precisava rega-la.
O nosso  relacionamento  ia bem. Estávamos  unidos  E enfrentando  as dificuldades  juntos.
Nos  tornamos  um grude só  com o Fábio  E a Carol, além  do Sam e da Lou. Saíamos juntos e agora que o inverno se aproximava,  estávamos  planejando uma viagem  ao chalé  de inverno. 
Porém , haviam alguns inconvenientes ... as escadas da entrada, os quartos no andar superior. Estávamos  tentando  resolver  ,sem envolve – lo nessas questões.  Do contrário tínhamos  certeza que ele se recusaria  a ir. 
Não havia tempo  para uma reforma , porque era necessario mexer na fundação da casa. O que levaria muito tempo. Então , Sam deu a ideia de ele e Fábio  carregarem  - no.
A sugestão  era pertinente  , mas eu o conhecia muito bem , para saber que ele não  se sentiria  confortável  com essa situação  . Ficamos  em dilema  ... quem falaria sobre isso com ele ?
Adivinha  ? Eu teria  que falar com a fera. E  tinha que ser logo, porque Sam ia pedir Lou em casamento e chamá  - lo para ser padrinho ( Best  man ) como costumamos  dizer.
Sam já  havia se comprometido a planejar o casamento  em um lugar que atendesse as necessidades  de Lucca quanto  a acessibilidade e fazia questão  dele como padrinho. 
Havíamos  pensado em chamar Robert e Jane, para tentar dar um empurrãozinho  ao casal. Na verdade , para que eles se tornassem um casal de uma vez por todas, porque Robert era muito  complicado    parecia  ter medo do amor. Mas para isso  , eu precisava convencer  o Lucca  sobre a solução  que encontramos. 
Alguns  dias depois ...

Vim direto do trabalho para a casa dele. Ia dormir  lá, o que já  havia  se tornado uma rotina e que desagradava por demais meu avô  que nos últimos  meses  falava somente o estritamente  necessário  comigo. Isso  me deixava muito triste .
Cheguei e os pais dele não  estavam , haviam ido jantar fora e ao teatro, programa perfeito  para a noite de sexta – feira. Fábio  tambem não estava , alias  era muito  difícil encontra -lo em casa ultimamente. Ele e Carolina não se desgrudavam. Me dirigi ao quarto ao quarto dele e a porta estava entreaberta  , ele estava ao computador trabalhando  . 
Ficava tão  lindo de óculos,  tao concentrado  que não  me ouviu  chegar .
-  Oi bebê.  – disse suavemente  para não  assusta – lo .
- Oi princesa  !!! Que bom que chegou , eu estava morrendo de saudades  - falou me dando um sorriso  radiante.
-  Eu também.  – respondi , sentando em seu colo e o beijando sofregamente. 
Quando nós separamos, eu fiquei olhando para ele com um sorriso.
-  O que foi  ?
-  Nada. É  que eu te amo muito !!!
- Eu te amo super mais !!! -  disse me dando um selinho. – Como foi seu dia ?
-  Tudo bem.  O projeto de poesia  foi um sucesso  !!!- respondi , tomada pelo entusiasmo – a apresentação   das turmas , os pais emocionados . Graças  a  Deus, deu tudo certo !!!
- A Deus e ao seu empenho !!! – me abraçou  apertado.
-  E o seu  , meu príncipe  ? – perguntei  , pensando  em como iniciar o assunto da viagem e como falar sobre a solução  que havíamos  encontrado. 
-  Proveitoso. Consegui concluir dois  mais dois projetos.  E estou desenvolvendo  um projeto de reforma  para o Sam. 
-  Hum ... você  está  trabalhando  muito  . Não  devia ficar tanto tempo sentado. Com o pé  para baixo. Por isso  que você  sente tanta dor ...
-  Você  pode  me fazer um favor ? –perguntou em um tom de  ironia.
-  Claro. – falei já me levantando  da cama , onde havia  me sentado.
-  Por favor ,  chame a minha  namorada.
-  Como assim ?! – perguntei  atônita. 
-   A enfermeira  tomou o lugar dela !!! – seu sorriso  de canto, me lembrou imediatamente  o de Luke e senti um arrepio desagradável.  Dei um passo  para trás  E meus olhos  se encheram de lágrimas. 
-  Desculpe. – falei com a  voz embargada pelo choro que tentava conter – Eu só  queria ajudar ...
Ele passou a mão  pelo cabelo , caindo em si, sobre a grosseria  desnecessária.  Conduziu a cadeira para perto de mim , segurou minhas mãos  e em seu olhar havia arrependimento. 
-  Desculpe , meu amor.  Eu não  sei o que me deu ... Eu sei que você  só  quer me ajudar, eu sou um idiota  . Me perdoa  !!! – seus olhos estavam  cheios  de lágrimas. 
-  Tudo bem . – soltei minhas mãos  das suas e mudei de assunto  -  Bom vou fazer alguma  coisa  para comermos  ... ou você  prefere pedir alguma  coisa  ? 
-   Minha  mãe deixou preparada uma lasanha.  Está  no forno , só precisa ser  aquecida. 
-  Ok. Então  , eu vou ligar o forno e colocar a mesa.
-  Allie, você  me perdoa ?! Por favor,  princesa ... não  vamos  ficar assim.
-  Está  tudo bem . – virei as costas e praticamente  corri para a cozinha, onde dei vazão  às  lágrimas  que havia  segurado  corajosamente. 
Acendi o forno.  Coloquei  a mesa lentamente.  E quando  ,voltei para o quarto o encontrei com a cabeça apoiada na bancada de trabalho, chorando.
-  Lucca , está  tudo bem. – Eu  acariciava  seus cabelos  e  suas costas. Puxei a cadeira e o abracei – shiiii ... vai ficar  tudo bem.
Após  algum tempo  , em que os soluços  , haviam  cedido lugar apenas às  lágrimas , ele disse :
- Eu estou tão  cansado ... de ter dor o tempo todo. De depender  das pessoas. De ser olhado com pena  , dó  ...
Parou recomeçando  a soluçar ...
-  Por que eu não  morri nesse maldito  acidente  ?! Para dar trabalho  aos meus pais, para o meu irmão  . Para  magoar você  , justo você  , que eu  amo tanto ...
-  Por favor , nunca mais  diga isso.  Eu não  sei o que faria se tivesse perdido você !!!
- Talvez fosse melhor para todos  ...
-  Eu auto – Piedade não  vai resolver nada . Só  vai tornar tudo mais difícil.  Você  não  está  sozinho.  E todos nós  te amamos.
-  Eu não  quero que vocês  se sacrifique por mim .
-  Tudo o que nós  fazemos é  por amor. Não  há  sacrifício,  quando se ama alguém.  E nós  te amamos demais. Por favor , nunca se esqueça  disso.
Começamos  a sentir um cheiro de queimado, corri para  a cozinha , mas já  era tarde . O nosso jantar havia queimado.
Uma pizza depois e de banho tomado nos deitamos  para assistir um filme. Pensei em tocar no assunto  da viagem  , mas já  havíamos tido emoções  demais para uma única  noite. Acabei adormecendo. 

No dia seguinte. 
  Acordei  e estava sozinha, me  sentindo cansada. Havia tido sonhos confusos e a única  coisa  da qual conseguia recordar era de alguem me pedindo para ter paciência . Me espreguicei e ouvi a voz do meu sogro que cantava uma canção  em sua língua natal . 
Onde será  que o Lucca estava ? 
Tomei banho e me troquei rapidamente.  Me agasalhei , o inverno prometia ser rigoroso.  Só  estávamos  no final do outono e as tempera6 haviam  caído  muito. Pensei no Lucca e no quanto  ele sofreria com o frio.
Fui pegar o meu relógio  que havia deixado  em sua bancada de trabalho  e encontrei um bilhete dele :
“ Princesa esqueci de te avisar ontem, que tinha  uma consulta de avaliação  marcada com o dr. Edward.  Não  quis te acordar . Acredito  que estarei de volta, até  umas 11 h.
Eu super te amo, Lucca . “
Tudo nele era bonito, inclusive a letra. Olhei  as horas  , eram 10hr45. Então  , ele já devia estar chegando.  Fui tomar café  e  cumprimentar os meus sogros.
Só  encontrei  o Sr, Gian Carlo , que continuava cantando , cozinhando  algo que cheirava maravilhosamente  bem. Quando me viu sorriu e interrompeu  a cantoria : 
- Bon giorno , Allie  .  – eu adorava seu sotaque  e sorri ao ouvi -  lo – Marina foi com o Lucca  ao médIco . E hoje eu sou o responsável  pelo almoço . O Fabio ainda não voltou para casa,  mas ligou avisando que vem almoçar.  Ah , Marina deixou a mesa do arrumada , sinta – se à  vontade
Falou sem ao menos uma pausa e sorriu. Ele gesticulava enquanto falava rápido e quando nervoso ou emocionado,  costumava misturar inglês e italiano. E nós  sempre riamos do Lucca imitando o pai, inclusive o próprio. 
-  Obrigada.  Mas não  estou com muita fome.
-  Você  precisa se alimentar melhor. O café  da manhã  é  a refeição  mais importante  do dia. É  que vocês  vivem de regime , eu não  sei pra quê  ...
-  Eu não faço  regime, deveria, mas não  faço.  – disse rindo e ele também  riu – É  que acordei tarde e se comer muito agora, não vou ter apetite para saborear essa maravilha quer o Sr. Está preparando ...
- Capisco. Hoje teremos raviolli aos quatro queijos com molho ao sugo e vitela assada no vinho tinto. – disse orgulhoso.
- Hum ... já  estou salvando.
Ouvimos  um barulho na porta ed. Marina  apareceu. Logo  atras vinha o meu principe . Estava lindo com um suéter  cinza e black  jeans. Ele sorriu ao me ver e meu dia se iluminou.
-  Hum , amore mio , dá  para sentir o cheiro  lá  de fora- disse d.Marina  enquanto  me dava um beijo de bom dia,  indo beijar  o marido.
Lucca  se aproximou e eu abaixei para beija-  lo. Um selinho, eu sempre  ficava encabulada na frente  dos pais dele, por mais que dormissemos juntos na casa deles.
-  Já  tomou café  ? – ele me perguntou. 
- Acordei agora há  pouco e fiquei conversando  com seu pai. Mas não  estou com muita fome ...
-  Mas você  tem que se alimentar ...
-  Já sei ,já sei , Sr. Gian Carlo Jr ..  – o interrompi  , rindo.
-  Então  vamos , que eu te acompanho. Estou faminto  ...
-  E quando  você  não  está  ? Nunca vi alguém para gostar tanto de comer  .
Irmos e fomos para a copa, onde fora arrumada a mesa para o café.  Me servi de iogurte  com Grândola e Lucca pegou um pão  de batata e suco de laranja, dando logo uma mordida. 
-  E então como foi a consulta  ?
-  Mais do mesmo ...- respondeu não  prolongando  o assunto.
Mas eu insisti.
-  Como assim ? Dá  para ser mais específico  ?
- Por onde começar  ? – fez uma pausa tomando  um gole de suco -  A notícia  Boa é  que recuperei completamente a sensibilidade  da minha perna direita e as fraturas se consolidaram a contento ...
-  Mas ?
-  Sempre tem um mas ... Dr. Edward , me  desenganos quanto  ao meu pé  esquerdo, eu perdi quase  10 cm da minha tíbia,  mesmo com a reconstrução  e o meu tornozelo é  frágil  como um cristal. Segundo ele , posso a qualquer  momento  sofrer uma fratura de impacto...
- Fratura de impacto ? – perguntei  sem entender,  o que isso  significa .
-  É  uma fratura causada  por uma batida  ou até  se eu , por exemplo , pular da cama. Dependendo da intensidade  do impacto  , meus ossos podem se partir e a correção  nesse caso é cirúrgica. Resumidamente,  eu nunca  mais vou andar sem o auxílio  de muletas ou andador.  E ele recomendou que eu mantivesse o uso da cadeira  o máximo  possível  E sempre que fosse possível, meu priorizasse seu uso. Ah , e devo continuar  com a fisioterapia com um programa de fortalecimento  para não  perder mais massa muscular. E claro,  me conformar com as dores crônicas  e  constantes .
Eu estava arrasada. Tinha tanta esperança  em uma recuperação  total, apesar de todas as probabilidades contra. E eu imagino como  ele deveria estar se sentindo, vinte seis anos e condenado  a uma vida de deficiente . Nesse momento,  me veio flash , dele segurando o machado  e rindo . Pisquei para afastar  a lembrança  indesejável  e perguntei :
-  Como você  está  se sentindo  ?!
-  Não  sei ... minha ficha ainda não  caiu . Eu tenho  vinte seis anos, e estou condenado  a uma vida  de limitações.  Dar preferência  ao uso de cadeira de rodas  ?! Bom,  eu estava  pensando em esquis  ou ainda,   um skate.  Ah , é  verdade  , eu não  posso fazer mais nada  disso. 
Eu não  sabia o que dizer ... então  segurei em suas mãos,  olhando – o tentando  transmitir todo meu amor.
Mas acho que fui mal interpretada ...
-  Por favor , disfarce esse olhar de pena, comiseração  ... – disse friamente.
-  Pena ? – repeti perplexa. 
-  Se você  pudesse ver sua expressão  agora, Alicia  ... – saiu conduzindo  à  cadeira  em direção  ao quarto.
Permaneci sentada  ,refletindo  por alguns  instantes.  E me recordei  da voz ,que me pefia para ter paciência.  Depois  alguns minutos fui  para o quarto e o encontrei deitado , olhando para o teto com uma expressão vazia. Tirei os meus  tênis,  o moletom que vestia e me  deitei ao seu lado em silêncio. 
Silêncio esse, em que permanecemos,  não  sei por quanto  tempo. Até  que ele o rompeu.
-  Alicia  , eu acho melhor terminarmos.  – sua voz estava fria e ele permanecia olhando para o teto. 
-  O que você  disse ?! – perguntei incrédula. 
-  Isso mesmo que você  ouviu. O deficiente  aqui sou eu. Eu quero que você  vá  embora.
-  Eu não  estou te entendo ... você  não está  bem ...
-  Eu tenho problemas  no pé esquerdo  é  não problemas  mentais.  Eu fui bem claro  : acabou e eu quero que você vá  embora. Depois eu peco a alguém  para levar as suas coisas.
-  Eu  não  acredito  que você  está  fazendo isso comigo  !!! 
-  Pois pode acreditar. Eu  não  preciso da sua pena. Eu queria  seu amor .
-  Queria  ?!
-  Sim. No passado.  Eu estou cansado.
-  Cansado de mim ?! Até  agora pouco você  me amava ...
-  Eu  amava a ideia  de tudo o que  você  representa e que  está  fora do meu  alcance para sempre.  Ficar perto  de você  me faz mal.
Saí  do quarto  sem responder e sem olhar para trás,  trombei  com Fábio  e Carolina na porta de entrada e eles se assustaram com o meu estado  . Eu estava sem sapatos e de camiseta .
Fábio  me segurou  , perguntando  o que havia  acontecido.
-  Seu irmão  me mandou embora. Terminou comigo. Disse se sente mal ao ficar perto de mim.- disse isso e não  me lembro de mais nada.
Acordei com  quatro pares de olhos cravados em meu rosto e imediatamente  lembrei do que havia  acontecido  , recomeçando  a chorar .
-  Allie  , nos explique  o que  aconteceu. Você  não  vai sair daqui  assim. – d.Marina me pressionou.
Contei tudo minuciosamente, chorando. Percebi a perplexidade  em suas expressões. 
-  Allie , ele está  chateado , nervoso. Tente relevar. – disse – me o pai dele-  Ele te ama, mas  esta de cabeça quente. Você  não  pode sair daqui, nervosa desse jeito.
-  Alicia,  se acalme. Vá  para o quarto de hóspedes  , deixe ele esfriar a cabeça  e depois mais tarde vocês  conversam racionalmente.  – insistiu Fábio.  
Minha cabeça  latejava, prenunciando a crise de enxaqueca  que se aproximava.  Eu não  conseguia me manter em minhas pernas, tudo estava rodando.
Fabio me pegou no colo, como se eu fosse uma boneca e me carregou até  o quarto de hospedes me colocando  na cama. Eu vomitei e me senti pior ainda. E lembro vagamente de d. Marina me despindo e de Carolina  me dando dois comprimidos.
Eu só queria fechar os olhos e sumir.  
O problema  era minha mente que não  silenciava ,repetindo  o mesmo  pensamentos : 
“ Ficar perto de você  me faz mal “
Apaguei,  caindo em um sono sem sonhos .... E sem esperança. 


Notas Finais


Beijos de luz.


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