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História Rise Up - Christmas


Escrita por: Sasciofa

Notas do Autor


Um pouco de paz e sossego.
👏⛄❄

Capítulo 53 - Christmas


Fanfic / Fanfiction Rise Up - Christmas

Christmas

FÁBIO 

Era o primeiro Natal com  o amor  da minha  vida , dos muitos  que eu esperava poder  passar ao lado  dela. 

Era também  o primeiro natal  , em que ficaríamos  apenas nós  da família  . Meus  pais sempre  gostaram de reunir  os amigos  e , normalmente  sempre tínhamos  convidados. 

Mas esse  ano conturbado  , pedia algo mais  reservado e íntimo. 

Enquanto  me arrumava  para irmos  à  casa dos meus  pais,  fiz uma retrospectiva de tudo  que havíamos  vivido  durante  esse ano ...

O acidente  do  meu irmão  , que desestruturou a todos  nós  , minha paixão  por Carolina  que tirou meus pés  do chão ... tanta coisa aconteceu, mas estávamos  todos  juntos e tínhamos  muito  a agradecer. 

Carol  estava no banho e cantarolava uma música  do Aerosmith  , ela era afinada e sua voz rouca me excitava.

Pensei  em me juntar  à  ela , mas já  estávamos  atrasados  ...

Ela era perfeita  . Linda e gostava de  Rock  !!!

E o que mais  eu poderia  querer ?!  Sorri com esse pensamento  .

Mas precisava  apressa – la , senão  minha  mãe  nós comeria vivos  . Era tradição  , assistirmos a missa do Galo juntos , como bons católicos  .

-  Anjo , estamos  atrasados  . – falei à  porta do banheiro. 

-  Eu já  terminei  . – disse  saindo  do boxe e me presenteando  com a visão  do seu corpo. 

-  Carolina  , assim nós  não  vamos  sair daqui hoje  ... – falei rouco e com minha ereção  querendo  rasgar  a minha  calça  .

Ela ficou de costas  para mim , curvando – se para passar hidratante  nas pernas e ficou com aquele  bumbum  arrebitado  na minha cara .

-  Você  quer acabar  comigo  ?! – disse , enquanto  me aproximava e a pressionava contra o meu corpo  , fazendo  com que ela percebesse  o estado em que  me deixava .

-  Não ... Só  quero  entregar seu presente  de natal  . – sua voz estava rouca  e carregada de desejo.

-  Nós  já  estamos  atrasados  ... – tentei resistir. 

Ela  se virou , ficando  na ponta dos pés  e murmurando contra os meus  lábios  :

-  É  rápido  .  Eu já  estou pronta para  você  ... –  e levou minha mão  até  sua intimidade  que estava  úmida  e parecia  pulsar  .

Meus pais  que me desculpem , mas eu havia  sido um bom menino e merecia ser  recompensado. 

Tirei meu suéter  e a camisa , enquanto  ela abria minha calça  me empurrando  em direção  ao vaso , me fazendo sentar. Eu segurei  em seus  seios , apertando os bicos intumescidos . Ela me beijou sugando  meu lábio  inferior  e arranhou  minhas costas.

Não  tive tempo  de pensar , ela se sentou de frente  para mim cruzando  as pernas ao meu redor  e sua vagina engoliu meu membro  por  inteiro  .

-  Puta  que  pariu !!! – gemi .

-  Está  gostoso  ? – ela falava em meu  ouvido  .

-  Delicioso  . -  respondi  , segurando  em sua cintura  e enterrando  meu membro ainda mais em sua intimidade  . Ela gemeu  e começou  a se mover rapidamente  , contraindo  a vagina  .

-  Fábio  eu vou gozar !!!

-  Isso  goza gostoso  para mim . Eu quero  te foder até  você  gritar !!!

Ela  continuou se movendo  , aumentando  o ritmo  e a acompanhei. Ela gemeu o meu nome e percebi que ela ia gozar , me soltei  e gozamos juntos.

-  Carolina  você  é  gostosa pra  caralho  !!! – disse  quando  recuperei o fôlego  .

-  Você  sabe como  conseguir  o melhor de mim  ... – respondeu , enquanto  ia rebolando  aquele  traseiro  gostoso , voltando  ao chuveiro  .

Me juntei à  ela e  transamos de novo  .

Porra a minha mãe  ia me matar ... 

Mas valia a pena morrer  por isso.

Algum tempo  depois  , deitados  na cama  , olhei o relógio  de cabeceira  .

-  Merda , estamos muito  atrasados . Uma hora  para ser  mais exato !!!

Falei me levantando e começando  a me vestir  apressadamente  . Ela também  se levantou e colocou  a roupa  com um sorrisinho  nos lábios. 

-  Posso  saber  qual é  a graça  ? !

 - Nada . Só  o fato que você  morre de medo  da sua mãe  aos  29 anos ... – seu tom era de divertimento. 

-  Não  morro  não  !!! É  uma questão  de respeito .

-  Sei ... - Ela me entregou meu celular  , enquanto continuava – Você  tem seis ligações  perdidas  .

-  Merda  !!! – falei preocupado .

Ela  gargalhou . E  terminou de calçar  as  botas  .

Fiz o percurso  até  a casa dos meus pais  em quinze minutos  , por  sorte e por conta do  frio as  ruas estavam  vazias.

Estacionei  rapidamente  e entramos, tremendo de frio . O inverno  esse ano  estava  rigoroso. 

Tiramos nossos casacos e sapatos  e colocamos no vestíbulo . Minha mãe  não  gostava que entrassemos em casa de sapatos .

Seguimos  o som das risadas e os encontramos  na sala de estar. 

A  árvore  já estava acesa ( era costume  depois  de uma  oração  de agradecimento , acendermos juntos  ) , senti que enrubescia  .

-  Boa noite . Nos  desculpem pelo atraso . – enquanto eu falava sem graça   , com o  olhar  que minha mãe me lançou , Carol abraçava a  cada um .

-  Eu pensei que vocês  não viessem mais .

-  Ah , mãe  eu nunca deixaria de  passar o natal  com você  ...

Carolina  me interrompeu e falou  :

-  Desculpe  d. Marina , a culpa foi  minha . Fiquei indecisa com que roupa vestir , depois fiquei ao telefone  com Jane e  aí ...  

-  O importante  é  que vocês estão  aqui e agora a família está completa . – disse meu pai e eu o abracei .

-   Exatamente  . Graças  a Deus  . -  concordou  minha  mãe  , já sorrindo  .

Meu pai me serviu conhaque , que era o que ele estava tomando  e a Carol um coquetel  de frutas  , que ele  fazia e se gabava de ser melhor  do que de muitos  bares e  restaurantes  .

-  Ei casal  20 ,que tal se juntarem  à  nós  ? – provoquei  a Allie  e meu irmão. 

-   Engraçadinho  !!! – Lucca  respondeu  , ele estava   com uma aparência  bem melhor . Na certa  , ele e  Allie  tinham  se entendido  .

Começamos  a conversar  ,  até  a hora de irmos para a  igreja  

Carolina  apesar de não ser católica  , nos acompanhou. E Allie  também  .

O sermão  parecia ter sido endereçado  à  nós.  

Padre Patrick falou sobre resiliência  , tolerância e amor. Ele era um ótimo orador e sabia como envolver sua audiência  , usando pitadas de  humor e suas  experiências pessoais para ilustrar  sua fala . 

Voltamos para casa renovados e  famintos  .

As meninas  ajudaram minha mãe  com  a ceia , enquanto  meu pai ajudava meu irmão a  colocar uma roupa mais  confortável. 

Eu fiquei  parado à  porta da cozinha  , observando as mulheres  da minha família. E meu coração  transbordou de  amor  por cada  uma delas .

CAROLINA  

Eu sentia imensamente  a falta dos meus  pais. Esse  era meu primeiro  natal  longe deles . Escolha que eles fizeram  e que  eu respeitaria .

Mas os Landucci me acolheram de tal forma , que eu  realmente  me sentia parte da família. 

Minha nova e amorosa família  .  Dramáticos  , exagerados  e adoráveis  .

Eu estava feliz  , apesar da ausência  voluntária dos meus pais .

Eu amava e era amada , meu casamento se aproximava e eu estava com uma dúvida , que se virasse certeza me faria a mulher mais feliz e completa desse mundo.

Mas eu só poderia confirmar depois das festas de fim de ano .

O que  ainda  me trazia  tristeza , além  da falta que meus pais me  faziam , era a  situação  do meu cunhado . Eu gosto dele como de um irmão  e ve- lo sofrer  era desolador  .

Sem falar na Allie , nos pais e  em Fábio , que  ficava arrasado. 

Infelizmente  , não  havia  o que fazer , além  de apoia – lo e demonstrarmos nosso  amor .

Esse era significado  de família  que aprendi com os  Landucci :  amor e apoio incondicional , não importa a situação  .

MARINA  

Meus filhos e as duas filhas que ganhei estavam  comigo  , meu marido e  amor também .Eu só  tinha  a  agradecer a Deus , apesar dos revezes , nós  estávamos  juntos. 

Ver meus filhos e minhas noras bem , me enchia  de satisfação  . Eu sempre desejei  que  meus meninos tivessem  a sorte  de encontrar  um amor que os realizassem  . E graças  a Deus  , eles encontraram moças  de bom coração  e de caráter . Além  de belíssimas. 

A minha  tristeza era ver meu bebê  sofrer . Meu grude , como  eu costumava  chama – lo quando  criança  . Aquele  acidente  mudou a vida de todos  nós  , mas a dele de maneira  irreversível. Cada lágrima  , cada  gemido de dor que ele dava , partia o meu coração  em vários  pedaços  ...

 Ve -lo  sentindo dor  física  e  moral  , sem poder ajudá  - lo , era uma tortura  . Eu me  sentia  impotente . Toda mãe  devia ter o poder de curar  a dor de um filho .

Minha avó dizia que dor de um filho dói na gente . Agora ,confirmo o que eu já  sabia  : ela era uma mulher  muito sábia  . E eu esperava  e torcia , para ter herdado  um pouco dessa  sabedoria ...

GIAN CARLO 

Satisfeito  .

Era assim que  me sentia  . Porque   apesar  das perdas , também  tivemos ganhos. 

Vendo os sorrisos  nos rostos dos meus amores , me sentia grato .

Gratidão  a Deus e à  vida . Por permitir que eu pudesse partilhar  minha  vida com a melhor amiga , amante e esposa que um homem pode ter. 

Por dois filhos amorosos  ,corretos e  dignos. Pela vida  deles . E principalmente  por não  ter perdido um deles.

As noras que são  como filhas e fazem  meus filhos felizes , mesmo tendo alguns desentendimentos . E que casal não os tem ?

A família  unida , mais do que nunca . Enfrentamos  problemas  graves e ainda enfrentaremos  outros  , contudo , eu tinha  certeza que juntos  seremos capazes de supera – los  .

Quando  saí  da Itália  há  tantos  anos  , atrás  do amor  da minha  vida , não  tinha ideia da história  linda que escreveriamos  juntos.

E hoje  ao  olhar para trás  , vejo que faria tudo de novo e de novo  .

Minha  família  , meu bem mais precioso.

ALLIE 

Primeiro  natal sem meus avós  . A dor da perda e a saudade , tentavam  me dominar ...

Mas eu não  podia ser ingrata com a vida  , que  havia me presenteado com uma  família  maravilhosa  . Uma irmã  , não de sangue , mas de alma e coração. Sogros  que eram como os pais  , que eu não  tinha tido a sorte de  conviver . E  um cunhado  , que era um irmão  , pois  somos  semelhantes  em  muitos aspectos  e  gostamos  das  mesmas coisas. 

E um amor , que apesar dos últimos  acontecimentos  e justamente  por eles , só  se fortalecia  e aumentava a cada dia , me transformando  em uma pessoa  melhor  . Nos magoamos , nos  ferimos e passamos  por situações  dramáticas  , que serviram  para o nosso  amadurecimento. 

É  certo , que eu teria dificuldades  pelo caminho  e teria que fazer inúmeras   concessões  . Mas  ao olhar para ele , eu  tinha a certeza  de que daria minha  vida por ele.

Ele  é  meu melhor  presente  .

A luz  que ilumina meu caminho  e me salva das sombras  do sofrimento. 

E tenho certeza  que todos nos juntos  , seremos capazes  de enfrentarmos  quaisquer  agruras  que a vida nos trouxesse. 

Eu não  estava e não será sozinha  .

LUCCA 

Resiliência  . Tolerância  . Amor .

Eram as palavras  que norteariam minha vida.

Amor eu já tinha . Da minha  família  , que  em nenhum  momento  me abandonou  .

E do  amor da minha vida  .

Apesar de deixar minha insegurança  me encher de dúvidas  . Das brigas  e mágoas  que causamos um ao outro  , eu sabia que ela era , é  e  sempre  seria a minha  pessoa .

Eu só  precisava  desenvolver  minha resiliência  , a capacidade  de  apesar  dos revezes  da vida ,  aprender com eles e  continuar meu caminho .

Tolerância  para comigo mesmo , minha  nova condição  e as limitações  que ela me trouxe . Tolerância  com os preconceituosos  , que não passavam de infelizes e eu não  podia me deixar  contaminar  por essa infelicidade. 

Fácil  não é  e não seria . 

Viver com dor  constantemente  ,  tentar não se sentir ofendido  com os  olhares  de piedade e comentários  discriminatórios  e  aceitar as mudanças  que me foram impostas , será  um  exercício  diário  de  superação  .

Contudo  , eu não   estava sozinho . Tinha minha  rede  de segurança  e apoio .

E por isso  era grato .


Notas Finais


Beijos de Luz 😙😙😙


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