História Rises and Falls - O início

Mais um dia de inverno começou, nem ao menos abri meus olhos e ouço o barulho de uma chuva densa exalando um maravilhoso cheiro de terra molhada e o vento gelado batendo na minha pele – pois acabei dormindo e nem fechei a janela ou coloquei cobertor -. O clima estava perfeito, o que estava péssimo era a minha vida, tudo estava tão ruim ultimamente. Levantei da cama e fui ao banheiro tomar banho e escovar meus dentes (necessidades básicas não é mesmo?) e ouço minha mãe gritando:

- Anthony acorda logo e vem tomar café conosco.

Ela é uma benção de pessoa, nós moramos em uma casa de classe média na cidade Placerage. Meu pai é como minha mãe, alegre e de bem com todos, é uma família legal, o grande problema sou eu, não me acho pertencente daquela família maravilhosa.

Desci as escadas e fui direto para a cozinha, meu pai já estava sentado tomando uma xícara de café e lendo seu jornal matinal e minha mãe estava trazendo um prato de waffes recém-feitos, eu amava eles, ainda mais com a geleia de morango que ela fazia questão de comprar.

12h: 00m

Finalmente chegou a hora de ir para a escola, estou no 2º ano do ensino médio, a ansiedade é muito forte porque é meu primeiro dia de aula nessa escola, que por sinal é um prédio muito grande e largo com um grande jardim na frente e cheio de árvores. PHS (Placerage Higth School) é um universo totalmente diferente do que eu estava acostumado, as aulas não são divididas por série (como eu estava acostumado) e sim por professor, o que me fez andar muito pela escola, demorou muito para me adaptar principalmente com o novo horário, muito detalhado e difícil. Depois de vários minutos tentando decifrar o código do novo – e chato- horário percebi que estava atrasado para a minha primeira aula de matemática com o professor Nathanael Kelwin, sala número 0016, corri por todo o colégio tentando diminuir meu atraso e depois de muito correr achei a tal sala 0016, entrei e me deparo com vários rostos diferentes sentados em carteiras de duplas me encarando, o professor parou o que estava fazendo e com um gesto de sua mão pediu para que eu entrasse mais um pouco, com vergonha e timidez – quase não conseguindo me mexer- entrei.

*****