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História Rivals - Prólogo


Escrita por: AnyaScarlet

Notas do Autor


Hi galerous!
Sou nova no site, admito que estou com medo, mas não resisti a tentação._.

Bom, claramente: Fairy Tail não me pertence.

Quem dera pertencesse, né?

Embora Fairy Tail não me pertença, essa história é de minha autoria. Não suporto plágios.
Não quero confusão com ninguém, por isso: Se você leu e achou algo que coincidentemente você citou em uma de suas criações, não faça escândalo, pode muito bem ter sido apenas uma trágica coincidência, mas, por via das dúvidas, entre em contato comigo.

Capítulo 1 - Prólogo


Nove anos antes...

Seus movimentos estavam no automático. Ela não conseguia parar de fazer o que estava fazendo, e o que fazia não podia ser pior. A loira atingia o corpo de sua mãe diversas vezes com uma faca de cozinha, mesmo que a muito a mais velha tivesse parado de gritar e se debater embaixo do pequeno corpo da amada filha.

Seria mentira dizer que queria parar o que fazia. Seu sorriso satisfeito enquanto, mais uma vez, perfurava a jugular de sua mãe, mostrava o quão fria ela era. De repente ela parou o que fazia, jogando a faca ensanguentada ao lado do corpo e suspirando, jogando a cabeça para trás com os olhos fechados. Sua audição, que antes parecia ter ido embora, voltava agora aos poucos. Ela ouvia batidas na porta, como se alguém a estivesse tentando arrombar. Ela também ouvia gritos, mas não conseguia entender nada do que diziam.

— Por que eles são tão barulhentos, hein, mamãe? — Murmurou, encarando os olhos castanhos e sem vida da mulher. Novamente não pôde evitar um imenso sorriso. — Nós só estamos brincando.

De repente, quem estava do lado de fora finalmente conseguiu arrombar a porta. A luz forte de uma lanterna foi lançada em cima da criança, que se mantinha sentada em cima da barriga de sua falecida mãe.

— Ashley... — Foi a única coisa que seu pai conseguiu pronunciar, com as mãos trêmulas e os olhos marejados. Um policial o empurrou para o lado, indo em direção à dita cuja e a pegando pelos braços.

Nem sequer tentou se desfazer das algemas, quando estas lhe foram colocadas. Estava satisfeita, não tirou em momento algum o sorriso do rosto. Tinha conseguido deixar sua mãe irreconhecível... bom, não fosse por seus olhos grandes e castanhos, que continuaram intocados.

Quando passou pelo salão principal, avistou sua irmã com uma expressão preocupada, abraçando um urso que era quase de seu tamanho.

— Ashley, cadê a mamãe? Por que você está com todo esse sangue?

— Lucy, fique longe dela! — A voz raivosa de Jude Heartfilia se fez presente, e Ashley foi levada para fora da mansão. — Não saia daqui, me entendeu?

A pequena fez que sim com a cabeça, apertando ainda mais a sua pelúcia quando seu pai foi para fora de casa e a deixou sozinha naquele salão imenso. Não contendo sua curiosidade de criança, a menina subiu lentamente às escadas, evitando pisar nas pegadas de sangue que sua irmã tinha deixado ao passar. Quando finalmente estava no primeiro andar, ela se direcionou até a porta aberta do escritório do seu pai. Quando parou de frente para o cômodo, não conseguiu ver nada, mas sentiu algo molhado no tapete felpudo, embaixo de seus pés.

Por conta da tempestade feroz que castigava Magnólia, tinha havido uma queda de luz em toda a cidade. Isso só fazia a situação ficar ainda mais assustadora para a criança que, de forma imprudente costumava deixar sua curiosidade levá-la aos lugares mais perigosos. Ela pegou uma lanterna que estava jogada ao lados dos seus pés e, temendo pelo que veria, ela ligou a lanterna.

Um grito percorreu e ecoou por toda a mansão. Ela deixou a lanterna cair, assim como sua pelúcia tão amada. Naquele momento ela soube que nunca mais conseguiria esquecer aquela imagem.



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