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História Rivals (Larry S.) [HIATUS] - God Have Mercy


Escrita por: 5sosbadbitch

Notas do Autor


Oi meus chuchus, então, eu queria *muito* me desculpar pela demora, mas essa fic me exige muito! (mesmo o capitulo sendo curto, eu preciso ter muita criatividade para ser tudo do meu jeitinho, ok?)


E que os jogos comecem!

Capítulo 7 - God Have Mercy


A palidez do vampiro não passou despercebido pelo alfa, e seus instintos o alertaram, assim como quando viu Gemma Styles.

— Discutimos nossas idades depois, hu? – O vampiro soltou uma leve risada. — Prazer, Harry Styles.

Louis ficou admirado com a beleza de seu inimigo, mas era triste que ele não pudesse foder seu rival, uma pena também, que mataria um ser exuberante como aquele. Realmente uma pena.

— Liam Payne. – O alfa sorriu. Ele não poderia falar seu nome tão abertamente. Ele sabia que o vampiro sabia seu nome e que planejava uma vingança.

— Bem, está sozinho? – O cacheado perguntou, virando-se para o barman e pedindo mais dois copos de whisky. — Porque seria difícil de acreditar que alguém indefeso como você, estaria sozinho em um lugar tão perigoso.

— Oh, Styles, não duvide de minhas capacidades. Nem tudo é o que parece. – O alfa sorriu, pegou seu copo com a bebida, e engoliu aquilo. E incrivelmente, não era tão rasgante quanto as primeiras vezes.

De repente, o lobo ouviu de longe, um uivo. Não era um calmo, ou o de lua cheia, e muito menos, um heat. Era de alguém morrendo. E alguma coisa dentro dele, se quebrou. Se feriu gravemente. Algo estava errado.

Alguém que ele amava, morreu.

O alfa necessitou de toda a concentração para não transformar-se alí mesmo. Suas garras já estavam se afiando, assim como seus dentes. Seus olhos começariam adquirir um tom avermelhado. Mas, ele conseguiu controlar toda a sua transformação.

— Tudo bem, Liam? – O vampiro questionou, visualizando todo o comportamento anormal do homem.

— Claro. – Apressou-se em dizer, deixando o copo sobre o balcão. — Terei que ir agora, Styles. Até algum dia. – Quando o alfa virou-se para sair, sentiu mãos grandes sobre seus ombros.

— Eu te encontrarei, Liam Payne. – Harry sussurrou com sua típica voz rouca, causando arrepios no pequeno em sua frente.

— Eu aposto que sim. – Ele saiu do aperto das mãos, e andou apressadamente em meio aos corpos. Ele ainda sentia os verdes em cima dele.

Louis quase correu até a porta, mas não tinha como, pois havia muitas pessoas alí. Seria tentativa falha. Mas assim que o alfa saiu do pequeno bar, ouviu mais uivos. Não só o de antes, que era o da sua irmã e sua matilha, mas também de toda a matilha de sua mãe, e da sua matilha. E o que ele menos queria, aconteceu. Johannah Tomlinson estava morta. A transformação de Louis começou de novo, suas garras já estavam escuras e grandes o suficiente para matar alguém; seus dentes estavam afiados e enormes, e seus olhos azuis como o oceano, agora estava vermelhos.

Os alfas tinham a coloração vermelha nos olhos, os ômegas amarela, e os betas, azuis. Era fácil reconhecer um lobo quando estava transformado, por seus olhos. E também, por suas ações; os alfas quase não atacavam, só em extrema necessidade. Os alfas eram responsáveis em ensinar seus ômegas e betas a lutar.

Louis não era igual seu pai, ele quando se transformava, ficava mais forte, sua pele adquiria muito pelo, e sua voz era um misto de graves e finas. Mas Mark ganhava só uma pequena força, assim como suas unhas não afiavam tanto.

E era por isso, talvez, que Louis se considerava filho do Verdadeiro Alfa. Não que ele admitisse, mas ele acahava. O Verdadeiro Alfa, foi o único a se transformar completamente em lobo. Louis nunca transformou-se, mas as características eram claras. Ninguém nunca falou quem era, de verdade. Só falavam a mesma coisa: "És filho de Johannah e Mark."

Louis sentia medo, dor e tristeza. Era simplesmente avassalador. Ele não queria sentir, ele queria que sua mãe estivesse viva. Queria ela ao seu lado, com saúde. E o pior, ele não estava lá a hora de sua morte. Isso era horrível. Um sentimento que deveria lidar, porque ele era um alfa. E era isso que alfas fazem. Não demonstram sentimentos, nem dor, nem nada. São frios.

A lua estava cheia e bonita, visível para qualquer lobo. Era a pior época para um recém-transformado, mas o melhor para os mais antigos. Era a época onde eles ficavam fortes, invencíveis.

Louis saiu de onde poderia ser visto, e foi para a mata, e lá, transformou-se.

Sua pele foi recoberta por pelos, sua face ficou pontuda, e seus olhos, vermelhos. Suas presas eram grandes e fortes. Sua fome também aumentou, assim como sua vontade de matar. Mas ele já estava acostumado. Ele começou a correr, suas quatro patas no chão e seus olhos atentados para tudo. Seus sentidos também se aguçaram. Ele adorava essa sensação.

Enquanto isso, Harry também saíra do pub e com seus rápidos paços em frações de segundos, ele chegara até a parte da floresta onde ninguém, em sã consciência, iria. E foi ali onde encontrou-se com Louhi Fatin, a mais poderosa de todas as feiticeiras.

– Então quer dizer que encontrou-se com o alfa? – A feiticeira riu, e ganhou a forma humana. Ela era esplendorosamente magnifica.

– O quê? – O vampiro demonstrou-se confuso.

– É por isso que desprezo sua raça – Ela falou, e pode sentir a raça esvair do corpo do vampiro. – O lobo que conhecera hoje, ele é o alfa.

– Mas seu nome era... – Ele fez uma pausa, lembrando-se do uivo que ouvira de longe, e depois, a súbita mudança do rapaz. – Mas é claro! Aquele filho de uma puta mentiu para mim.

– Sabe agora por que precisa de mim? – Louhi sorriu, ela era diabólica. – Eu posso te ajudar a capturá-lo, e você me ajuda com outras... coisinhas.

Ela estava rondando o rapaz, observando-o e vendo seus pontos fracos. E par ela, por mais que ele passasse um ar de superioridade, ele era apenas uma criança vivenciando as dores da mãe. Não as dele. E ela já sabia a melhor forma de acabar com os dois.

O amor.

Um coração quebrado, machucado é a pior dor e ferida que alguém pode lidar, principalmente, quando o amor é desconhecido por ambos os lados. E essa era a sua vingança. Esse era o momento por qual esperara tanto. Poderia finalmente vingar-se dos Styles.

Harry a observou por um tempo, ela era uma mulher que aparentava ser jovem, mas já tinha seus milhares de anos. Seu corpo, coberto por tatuagens com significados divergentes, mas todos indecifráveis para o vampiro.

– Tudo bem – Ele disse por fim. – Como fará para me ajudar?

Como Styles pode ser tão ingênuo? - Pensou ela, ele era sim. Estava cego por uma vingança, por uma luta, que não era dele. Oh, não.

Ele não sabia o quão fundo essa história era.

-

Louis estava ao lado do corpo de sua mão, ele ainda emanava calor.

– Lou, ela não sofreu na morte – Falou Lottie, ela ainda estava chorosa. – Ela pode, agora, ficar em paz.

Ela não se importava de ser vista chorando com sua matilha ali, eles também compartilhavam dessa dor.

– Você não entende, não é? – Ele fungou, levantando-se e mandando todos os lobos ali saírem. – Lottie, com a morte dela, nosso mundo pode ficar desequilibrado. Os lórdicos verão que não sou tão forte como eles eram. Eu sou o último Tomlinson.

– Louis, às vezes você só pensa no que pode acontecer com sua matilha. Você não se importa conosco, e Mark me aceitou como filha. Eu não sou mais uma órfã que apareceu para vocês do nada. Eu sou uma alfa.

– E é por isso que deve agir como uma. – Ele disse seco. – Não como uma criança. Você tem uma matilha, tem que cuidar dela.

– Como quem? – Ela riu irônica. – Como você? Matar nossos rivais não significa vencer, muito menos cuidar da matilha, Louis!

O alfa já estava irritado com tudo aquilo, e o misto de raiva, dor e decepção só piorou aquilo. Então, como o alfa mais forte, ele apenas mostrou seus olhos vermelhos – que agora ganharam uma coloração preta ao redor das íris vermelhas –, e mostrou suas presas, rosnando. Lottie apenas revirou os olhos para toda aquela situação. Ela já estava acostumada com a força do alfa, não sentia-se mais incomoda.

***

No outro dia, toda a família Styles estavam reunidos na mesa do café da manhã, falavam sobre o próximo festival da família, Clamed era quando novos vampiros chegavam ao clã. Era motivo para festejar, claro. Mas seria na lua vermelha, o primeiro em mil anos, onde a lua também estava cheia.

– Precisaremos ter cuidado – Disse Anne, ela estava sentada à mesa. – Vocês sabem que os feiticeiros usam a lua para invocar as trevas.

– Isso não será problema, Anne – Disse Mitchie, a segunda mais antiga do clã. – Essa é uma data para festejarmos, não ao contrário.

Mas ela estava enganada. Precisavam sim tomar cuidado.

Há muitos séculos, vampiros e feiticeiros conviviam juntos, os conjuradores eram filhos de um vampiro e um feiticeiro, eram mais poderosos e fortes. Mas quando uma feiticeira foi enganada, usou a conjuração das trevas, usada apenas pelos místicos. Essa feiticeira ficou forte, poderosa, e era considerada amaldiçoada pelo próprio demônio. E talvez fosse. Essa mulher dividiu dois mundos, os quais agora eram rivais, e trouxe a discórdia. Ela matara e usara pessoa, vampiros e lobos para matar também. Mas ela só podia andar pela terra quando fosse invocada.

E que Deus tenha piedade de quem a clamar.

 


Notas Finais


Até o próximo capitulo, meus bolinhos coloridos <3


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