História Rivals (Larry S.) [HIATUS] - Aviso.

Após a morte do Senhor Styles, o clima ficou tenso na grande mansão que ocupava uma grande parte de Doncaster. Harry planejava fazer vingança, e o mesmo seguiu os conselhos da sua mãe. Chamar os Horan para ajudar na vingança, foi uma das suas melhores escolhas.

— Então, Harry, o que pretende fazer? – Niall questionou o amigo, enquanto acendia seu charuto.

— Simples, eu quero matar quem fez isso. – Ele suspirou, mesmo sendo vampiro, Styles nunca foi a favor de matar alguém. Mas, sua mente não estava funcionando direito, e com toda a pressão de sua mãe, ele acabaria fazendo isso de qualquer forma.

— Harry, tem certeza disso? – O de olhos azuis perguntou, tirando o jovem Styles de seus devaneios.

Styles apenas concordou e ficou quieto, ele precisava de um plano, e precisava também, saber se foi o alfa que matou o senhor Styles.

— Haz? – Gemma apareceu na porta, ela tinha um olhar abatido, e seu nariz estava vermelhos, entregando o fato dela estar chorando.

— Oi, Gem. Entre. – O irmão a recebeu, ele estava sentado na antiga cadeira de seu pai, no escritório.

— Mamãe me contou da sua suposta vingança, e me contou também que você acha que é um dos Tomlinson. – A menina estava encostada na parede perto da porta, ela tinha um olhar vago e triste, igual ao tom de sua voz. — Por favor, não faça nada para se arrependa depois... E não faça nada com eles, por favor...

— Gemma, eu farei o que eu achar que devo fazer. – Harry tinha um tom frio, igual ao olhar. — E você não tem que se intrometer em nada!

A menina bufou, ela sabia que quando Harry tinha algo na cabeça, era difícil o convencer do contrário. O Styles era cabeça dura. Mas ela iria tentar, até porque, não deixaria o irmão se vingar de pessoas inocentes.

— Harry, você nem sabe quem é o culpado ainda! Não pode simplesmente sair falando que irá matar alguém!

A vampira tinha piedade com todos os lobos, e como ela sabia que o irmão estava suspeitando de um dos Tomlinson, ela tinha que se impor.

Os Tomlinson eram os grandes lobos, e naquela família, existiam duas matilhas, uma de Louis, e a outra de Lottie. E Gemma adorava Lottie. E bem, sua família não poderia descobrir sobre isso.

Também, relacionamentos homosexuais não eram bem visto naquela época, e a rivalidade entre os vampiros e lobos eram grandes. E uma vez que pegassem essas duas raças distintas, juntas, matavam.

Mas, por outro lado, Louis estava esbanjando despreocupação. Ele, na verdade, não estava de fato pensando sobre o assunto, como ele dizia, tinha coisas mais importantes para se ocupar.

— Lou, mamãe está muito doente, e ela quar que você vá lá visitá-la. – Lottie diz ao seu irmão, que estava tragando seu típico cigarro.

— Eu irei, Lottie. Só que agora estou ocupado. – O alfa disse, se virando para a sua mesa com vários papéis por toda ela.

Depois da morte do Mark Tomlinson, o antigo alfa, causada por um de seus inimigos, Louis tomou à frente os negócios da família, assim como toda a responsabilidade.

— Louis, você deveria ir agora. E se ela não tiver mais tempo? – A alfa pega a papelada, trazendo o olhar do Tomlinson para si. — Estou falando sério.

— Tudo bem, eu irei. – O de olhos azuis se rende, se levanta da cadeira, e segue a irmã.

— Eu trouxe uma médica, e ela disse que a doença é grave. Eu sei que, mesmo que peguemos alguma doença, a nossa cura é rápida, mas com a mamãe foi diferente... – Lottie suspirou triste, ela sabia que com a morte da alfa, tudo ficaria pior para as duas matilhas. — A médica disse que mamãe ainda tem uma parte humana, e ela está muito ferida. Não sei como, mas acho que ela não foi totalmente transformada. Isso explica ela não ficar diferente na lua cheia, e também seu controle nos heats.

— Isso explica também o amor dela aos humanos... Mesmo ele querendo nos matar. – Louis riu, fazendo sua irmã dar um peteleco em sua testa.

— Você é um crianção, Lou. - A alfa parou em frente à porta de madeira forte, que dava para o quarto de sua mãe.

Com cuidado, ela abriu a porta, dando passagem para eles ao grande quarto aconchegante da alfa. As paredes eram de cor escuras, e uma enorme cama no centro do quarto, revelando Jay Tomlinson, dormindo.

Mesmo que Louis Tomlinson, um dos maiores alfas daquela cidade, e talvez, de toda Inglaterra, convencesse todo de que não possuía emoções, ele ainda tinha. E ver sua mãe naquele estado, algo ia corroendo ele por dentro. Afinal, ver a pessoa que você ama, morrendo, o efeito não seria diferente, não é?

— Lou, diz para ela que a ama. Antes que seja tarde. – O garoto já estava com seus olhos marejados, e pelo instinto, ele sabia que sua mãe não passava dessa semana.

Era verdade que os instintos dos alfas são mais aguçados, eles sentem quando alguém de sua matilha está mal, mas o de Louis era diferente. Muitos diziam que ele era o "Verdadeiro Alfa", mas ele não acreditava.

Até porquê, se ele realmente fosse o Verdadeiro Alfa, seu pai teria que ser o grande Lobo Lendário, mas não. Seu pai era Mark Tomlinson, e ele estava morto.

— Mãe, você... pode me ouvir? – O jovem lobo já estava com sua voz carregada pelo choro, seu sotaque ficava mais evidente. — Eu te amo tanto... E céus! Me dói vendo você assim, e sabendo que não posso fazer nada para ajudá-la.

Era cortante aquele momento, o alfa nunca foi de chorar em público, nem de expôr seus sentimentos. Mas acho que todos mudam ao ver quem você ama, morrendo. E bem, não é só aquela pessoa que morre, mas também, uma parte de você.

Nenhuma resposta foi obtida da alfa, mas, felizmente a respiração era constante. O momento entre a família foi interrompido quando a empregada da casa, Eleanor, entrou no quarto de Jay.

— Sr. Tomlinson, uma mulher quer falar com o senhor. – A esguia empregada, que era uma beta, disse olhando para o chão. Ela tinha um suposto medo por Louis.

Mas também o desejava, assim como tantas outras na cidade. Afinal, o rapaz era portador de uma beleza exuberante, que arrancava suspiros de qualquer um.

— Diga que já vou. – O alfa responde de uma forma autoritária. — Mãe, agora eu terei que ir. – Ele deixou um beijo na testa da mulher, e se levantou. Fez um sinal com a cabeça para que Lottie o seguisse, e foi o que a alfa fez.

Ao chegarem na sala, eles se depararam com uma mulher de cabelos castanhos e com uma pele extremamente branca. Uma vampira.

Era Gemma.

Os instintos de Louis foi para que atacasse, e logo ele correspondeu. Ele rosnou para a mulher em sua frente, fazendo-a se afastar por imediato. Mas Lottie entrou na frente do irmão, o impedindo de que se aproximasse.

— Louis, eu vim aqui te alertar, não quero arrumar briga. – A Styles se apressou na fala. — Harry acha que você é o assassino de nosso pai. Ele quer vingança.

— Oh, o vampirinho desconfia de mim? Nossa, isso me machucou seriamente. – Tomlinson diz sarcástico, olhando a pálida menina em sua frente, com uma única cor vermelha destacando seus lábios.

— Não foi você, hu? – A menina retoma a postura, voltando ao seu tom sério.

— Não, mas, mesmo que fosse, eu o mataria rapidamente. – Ele se gaba tendo um sorriso convencido nos lábios. — Fale para seu irmãozinho esquecer essa idéia, ele não duraria um minuto comigo.

O duplo sentido na frase se fez presente na sala, tirando um risinho da alfa ao lado do irmão. Lottie não deixava de encarar a menina, ela a admirava, e estaria mentindo se dissesse que não gosvata da menina.

— Estou falando sério, Louis. Tome cuidado. – A vampira mais velha soltou um suspiro frustrado, Louis não estava tão convicto disso.

Era o que ela pensava. E bem, Tomlinson já tinha um plano para tudo isso.

— Tudo bem, Gemma. Mas, só uma pequena pergunta. – O alfa se aproximava vagarosamente, e seu olhar era penetrante. — Por que, depois da morte de seu pai e seu irmão estar desconfiando de mim, você veio me "alertar"?

A menina engoliu aquilo a seco, ela não poderia falar o Verdade motivo.

— Harry nunca machucou ninguém, a raiva está o consumindo. E eu não quero isso para ele. – Isso fez com que o alfa risse, trazendo uma expressão séria de Gemma. — Eu falo sério, Tomlinson.

— Fale para ele que estou em sua espera. – Louis deu as costas, voltando para dentro da casa, mas antes, ele conclui. — E fale para ele se preparar, porque eu já estou.

Dito isso, ele voltou para o seu escritório. Sentou-se na grande cadeira de couro, e riu por nervosismo. Talvez seu plano estivesse dando certo. Mas talvez, ele não estivesse esperando por um contratempo.

Mas na sala, a vampira e a alfa ainda estavam se encarando. Corações acelerados, olhares fixos. Um sentimento.

— Obrigada, Gem. Por avisar... – A alfa falhou um pouco na frase, mas tudo o que ela mais queria, era beijar a vampira. Mas, nem tudo se pode fazer.

— Lottie, sabe que eu me importo com vocês... – Ela se aproximou, andou à passos lentos. — Com você.

A alfa fechou os olhos quando Gemma a tocou, a vampira levou sua mão até o rosto da menina com lábios fartos, passou a ponta de seus dedos por todo o rosto.

— Até mais, Gemma. – A alfa se sentiu na obrigação de dizer, elas não poderiam ter aquele momento. Não alí, não agora. Mesmo a vontade sendo gigante.

A vampira concordou, se afastou de Lottie e arrumou a postura. Ela estava com o rosto corado.

— Então, até mais. – Ela disse, e em um piscar de olhos, a vampira tinha sumido.

Lottie liberou todo o ar que prendeu em um único suspiro. Isso ainda acabava com ela, e toda às vezes que via Gemma, as lembranças do passado voltavam.

Louis também estava sendo assombrado pelas lembranças do passado, a conversa com Mark estava ecoando em sua cabeça.

Como dizia, era muita pressão. Mas ele devia deixar isso de lado, e focar no fato de Harry Styles, descendente do grande Lorde, querer matá-lo.

Mas talvez, só talvez, Harry Styles mudasse de idéia.