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História Robbers (Hiatus) - Entre armas e rosas.


Escrita por: kittviegirl

Notas do Autor


Boa leitura babies~

Capítulo 3 - Entre armas e rosas.


O que antes era um escuro aos poucos fora voltando a sua claridade comum, a fraqueza retomara sua força com total gana no desespero que assomara ao ouvir sua voz, como um reiniciar, mesmo que meu corpo não fosse nenhuma máquina ou algo do gênero. Eu via isso em filmes mas não era como se nos anos 80 alguém fosse realmente inventar um robô. Não mesmo, pensei que fosse desmaiar mas fora somente uma fraqueza corriqueira, então assim que retomei meu estado vesti minha calça apressadamente com medo de que nesse curto tempo JongHyun que outrora abrira a porta irritadiço, fugisse de mim agora, entretanto ele apenas me olhava com os braços cruzados, e por mais que eu tentasse não conseguia decifrar o que ele sentia, nunca o vira naquele modo, era diferente de quando apenas brigávamos e resolvíamos tudo na cama logo depois, não sabia dizer ainda.

Todavia a raiva que era para si pareceu me atingir, mesmo que eu não entendesse bem na hora o por quê, mas estava pronto pra sair no soco com o JongHyun quando TaeMin me segurou pelo braço impedindo. 

— Oque você tá olhando?

— Você me traindo.- Me respondeu e de alguma forma o senti vazio, e isso pareceu me trazer mais raiva ainda, puxei meu braço e empurrei TaeMin de forma rude, depois fui caminhando até JongHyun, mas parei a alguns passos de distância assim que ouvi sua voz soar novamente.

— Está tudo bem, não vamos brigar, não temos tempo pra isso. Preciso de você, Tae.- Disse se direcionando ao mais novo que terminara de se vestir, seu tom de voz neutro, ele sabia esconder muito bem seus sentimentos, mas não de alguém que o conhecia tão bem quanto eu.

— COMO ASSIM NÃO TÊM TEMPO PRA MIM CARALHO?

— Tsc KiBum, agora é hora do show da nossa banda, não do seu.- Respondeu sem se deixar explodir comigo, revirei os olhos e fui vestindo minhas roupas enquanto eles saiam juntos e me deixavam sozinho. 

Não entendia aonde ele queria chegar com toda essa calmaria, isso não era característico dele e nem combinava consigo, por isso passei por aquela porta decidido a quebrar esse seu momento de lucidez logo. Só que quando cheguei de volta ao bar estava tudo muito lotado com pessoas aleatórias, as luzes iluminavam somente o palco onde o The Robbers, banda do JongHyun se preparavam pra inciar o pequeno show. TaeMin afinava sua guitarra e brincava com algumas notas, MinHo detrás da bateria mexia suas baquetas num frenético padrão em seus dedos habilidosos, e JinKi colocava a alça de seu discreto, porém não menos importante baixo sobe os ombros, JongHyun segurava o microfone parecendo se concentrar e esquecer quaisquer problemas, assim entrando no clima selvagem que necessitava para seu show.

Me enfiei no meio das pessoas e pedi um cigarro de alguém que fez questão em acender pra mim, seu amigo ao lado olhou pra minha bunda enquanto eu me curvava pra encostar a ponta do cigarro no fogo, mas nem me importei, só me afastei depois e fiquei perto de Hazel no bar, pena que ela não podia me dar atenção por conta da clientela de bêbados intensa numa das melhores noites, o The Robbers era a banda mais aclamada da região.

Assim ouvi os primeiros agudos da guitarra de TaeMin, o contra baixo de Jinki realçava o som fazendo o grave, e a bateria de MinHo acompanhava numa batida harmoniosa que gerava a canção Wecolme To The Jungle, animadíssima fazendo todos pularem correspondendo muito bem a expectativa de recepção da banda, nessa noite eles tocariam apenas covers. A voz grossa e sexy de JongHyun invadiu meus ouvidos quase me deixando duro, e logo depois sua voz afinara num tom implicante, de uma forma que mais parecia estar gemendo assim intercalando entre esses dois tons a música toda, a banda inteira vibrava junto da plateia, todos se permitiam a dançar e pular, era simplesmente surpreendente a transformação quase anarquista daquela gente, era a libertação que todos buscavam, ainda que somente por algumas curtas horas. 

Pela primeira vez fiquei parado num canto tragando aquele cigarro enjoativo, mentolado e agora conhecendo a visão de quem sempre se pusera assim em shows, porque eu sempre fizera o tipo que não ficava parado de forma alguma, simplesmente explodia de animação ao primeiro sinal de música alta onde quer que fosse. Todavia, apesar de toda a gritaria minha mente ainda conseguia divagar entre pensamentos, talvez fosse minha consciência finalmente pesando após tanto adormecida, não sei, só fiquei pensando como seria depois que todo o show enfim acabasse, quando os problemas parecessem voltar, e JongHyun enfim me largasse. 

Era isso que eu pensava, que ele iria me largar agora, mas o que aconteceu foi diferente do que eu imaginava quando ao fim notara a segunda melodia soar, desta vez uma romântica que fizera meu peito doer somente com os acordes profundos que TaeMin dedilhava, as batidas de MinHo até pareciam me acertar internamente de alguma forma. Assim que ouvi a voz encantadora de JongHyun se manifestar tive que lhe encarar, e foi inédito como nossos olhares se encontraram ao mesmo tempo, como se nos procurássemos para isso e houvesse somente um ao outro para oferecer um momento de palavras unicamente doces como aquelas.

 

''If we'd go again

All the way from the start

(E se nós percorrermos novamente

Todo o caminho, desde o início)

 

I would try to change

The things that killed our love

(Poderia tentar mudar

As coisas que acabaram com nosso amor)

 

Your pride has built a wall, so strong

That I can't get through

(Seu orgulho construiu uma barreira, tão forte

Que não consigo atravessar)

 

Is there really no chance

To start once again...

(E se não existe realmente uma chance

Para recomeçarmos...)

 

...I'm loving you''

(Amo você)

 

 

JongHyun se declarava em ritmo musical no seu microfone estupidamente alto para que todos ouvissem, enquanto eu sorria transmitindo a reciprocidade entre nós. E todos perceberam para qual direção ele olhava, para quem ele estava direcionando todos os seus sentimentos mais puros e intensos me deixando simplesmente feliz. 

Feliz pra caralho, tanto que por um momento esqueci de que estávamos estranhos, ousei me aproximar do palco e fiquei de frente a ele, bem próximo a JongHyun que em momento algum deixou de cantar ou me encarar enquanto fazia, mostrando o quanto me pertencia. Então ele se abaixou pra mim e ergui meu rosto, ficamos a centímetros de distância um do outro, sendo este curto espaço preenchido pelo microfone que não largava, ele me encarou de tão perto e pude sentir o quão expressivo ele estava sendo, o quão exposto estava deixando-se em relação ao que sentia sobre mim, pude notar também um traço de tristeza e isso doía profundamente em meu peito, minha garganta ficou seca e quis até mesmo chorar com tantos sentimentos sufocados, abarrotados sobe nós.

 

''Try, baby try

To trust in my love again''

(Tente, querido, tente

Confiar no meu amor novamente)

 

 

''Love, our love

Just shouldn't be thrown away''

(O amor, o nosso amor, 

só não deveria ser desperdiçado)

 

Mesmo que essas palavras parecessem me rasgar por dentro, de qualquer forma era lindo, ele cantava pra mim apesar de tantas pessoas ouvirem também, mas o essencial de tudo aquilo era meu, somente meu. E esse momento precioso se eternizou na minha alma até o fim, pois não era todo dia que nos declarávamos um pro outro, não mesmo, eu até achava sempre que nós estávamos longe de ser um casal romântico, apesar de contermos um amor desenfreado, insano. Só que isso de repente não estava nos fazendo bem, não mais. 

— Será que você não entende? Não entende que eu te amo? Você deveria ser só meu.- Ele sussurrou no meio da música, ainda de cima do palco com o microfone nos lábios para que todos ouvissem também, e ainda absurdamente tão na minha cara, JongHyun parecia de repente desesperado por mim. E eu também fiquei por ele, já nem via nada com as lágrimas que invadiam meu rosto, era a primeira vez que ele realmente dizia me amar depois de tanto tempo juntos, e era angustiante o modo como nos escondíamos, nos privávamos de nossos sentimentos sem motivo algum, era só a droga de um medo de se machucar. Nem notamos que na verdade era isso que estava nos machucando o tempo inteiro, que isso realmente podia acabar conosco.

Eu não consegui responder de volta, não, não conseguia mesmo e isso ficou entalado na minha garganta enquanto eu via a expressão dele decair ainda mais com minha falta. Me afastei pois sentia não merecer nenhuma daquelas palavras, me sentia um covarde enquanto subia uma escada estreita ao lado do balcão de bebidas, até chegar no andar de cima do Door's, ao qual se revelava uma pensão também pertencente ao Fester, apesar de se chamar Hotel Califórnia. Fui me arrastando pelos corredores, tentei me segurar no corrimão mas parecia inútil, pois dali ainda podia ouvir a voz de JongHyun cantarolar tão triste que senti vontade de morrer. Era ridículo minha covardia, o modo como eu não tinha vergonha na cara para nada, mas dizer um 'eu te amo' era como se fosse o fim do meu orgulho, e o pior: estava reconhecendo tudo mas não conseguia mudar de fato.

Sentia como se em minhas mãos eu tivesse uma arma e na outra uma rosa, mas ao invés de sentir um simples espinho perfurando meus dedos, eu preferia puxar o gatilho da arma contra mim mesmo. Era óbvio que uma rosa por mais bonita que fosse possuía seus espinhos e machucaria, mas não era como se fosse o fim de tudo. Puxar o gatilho sim era o fim. E contra si mesmo significava como se a rosa por mais preciosa que fosse, ainda assim não valesse a pena. Mas JongHyun valia a pena por mim, eu não me importava de ter o coração partido se fosse por ele, mas não entendia porque simplesmente não conseguia lhe dizer tudo. 

Assim que adentrei nosso quarto caí no chão e quando ergui o rosto fitei de imediato as malditas flores vermelhas que ele costumava comprar sempre pra mim, passei a mão no meu rosto enxugando as lágrimas nervosamente mas elas insistiam em cair na minha face incontroláveis. Rapidamente me levantei e fui até o vaso de vidro sobe a janela ainda aberta, não pensei duas vezes antes de o jogar contra a parede e quebrar tudo, lançando cacos de vidro pontiagudo, e as rosas que abrigava por todo o chão do quarto que eu e JongHyun dividíamos com o nosso pouco dinheiro. Pensei que isso fosse diminuir a dor, raiva e desgosto de mim mesmo que eu sentia, mas não, só piorou, eu quebrei tudo que era possível de se quebrar naquele quarto apesar de serem poucas as coisas, mas só tive ainda mais raiva enquanto gritava algumas vezes pra tentar explanar isso, porém não obtive alívio algum, resumindo que tudo resultava em nada.

Tentei me acalmar, mas o ar doía nos meus pulmões e o cheiro cítrico do perfume de TaeMin impregnado no meu corpo me deixava irritado, precisava me livrar pois estava me deixando enjoado. Me livrei de minhas roupas pela segunda vez aquela noite, fui em direção ao banheiro e tomei alguns vários remédios guardados numa maleta debaixo da pia, depois fui em direção a banheira a enchendo com água de essência rosa, minha cor favorita, seu cheiro era floral ficando este muito melhor em meu corpo após adentrar a água morna e me deitar parcialmente ali. Não era como se eu estivesse esperando uma overdose, não fora o suficiente pra isso ainda, só queria que a dor passasse. Caso o fizesse daria a impressão de que amar JongHyun talvez fosse ruim pra mim, tão ruim que não aguentei mais e quis tirar minha própria vida, porém a realidade era total contrária a isso. 

JongHyun me fazia feliz como ninguém, me dava prazer como ninguém, me amava como ninguém, era simplesmente o homem da minha vida, meu grande amor tudo ao nosso modo e isso era o que, resumidamente precisavam saber.

Mas não era como se eu seguisse algo, ainda sentia essa estranha necessidade de sofrer por tudo de errado que eu fazia. Talvez eu fosse embora de novo, e morreria sozinho mas por hora eu apenas mergulhei naquela banheira minúscula e branca, a água colorida me acalmava até que eu mexesse minha cabeça pros lados, assustado ao sentir uma pressão sobe minha testa, uma mão segurava minha cabeça impedindo que eu emergisse e abri os olhos pra tentar ver quem era, parei de me debater e assim que a água ficou minimamente parada pude ver a silhueta de JongHyun, ainda que meio distorcida pela ondulação da água, então o show da banda havia acabado e me acalmei mesmo sem poder respirar. Depois a mão de JongHyun largou minha testa e eu emergi puxando o ar com toda força que conseguia, só o suficiente para que ele me agarrasse pelo pescoço e me mergulhasse novamente, desta vez eu só conseguiria de fato emergir quando ele deixasse, mas estava tudo bem, se estivesse tentando me matar eu morreria satisfeito em suas mãos.

 Agarrei seu braço que me segurava, e cravei minhas unhas ali quando senti a mão livre dele tocar meu membro adormecido por debaixo da água, ele começou a me estimular devagar e eu gemeria se pudesse sequer puxar o ar pra isso, tudo ficou entalado no meu pulmão, ainda mais quando eu de fato comecei a ficar duro e ele aumentou seus movimentos ao perceber, deveria ser rápido antes que eu perdesse todo o fôlego.

Era impressionante como mesmo na água isso não tardava seus movimentos, ele ainda conseguia subir e descer sua mão por todo meu membro de uma forma extremamente rápida e prazerosa, e ele fazia com tanta vontade que me corpo se contorcia, eu não conseguia ficar parado dentro da banheira com sua forma sempre tão quente de me tocar, ele me enlouquecia em meros segundos. Me concentrei em não fechar os olhos apesar da ardência eu queria fitá-lo enquanto o fazia, acho que arranhei seu braço inteiro quando não sentia mais um resquício sequer de ar dentro dos meus pulmões, entretanto o meu terceiro orgasmos aquela noite viera tão rápido quanto o desespero, logo me desfiz na água. 

JongHyun largou meu pescoço e emergi desesperado, buscando o ar com tanta avidez que meus pulmões doíam, ardiam como se pegassem fogo devido a todo o estímulo somada a falta de oxigênio, e era isso que fizera eu ficar excitado e gozar tão rápido, o prazer e sensibilidade parecia aumentar drasticamente. Tanto que mesmo após chegar ao ápice, já podendo respirar os gemidos atrasados, entalados agora escapavam da minha garganta incontroláveis, eu deitei na banheira e joguei a cabeça para trás, não dava pra explicar aquela onda de prazer que vinha com tudo por meu corpo, os espasmos pareciam choques de tão intensos e meus dedos dos pés se apertavam assim como meus olhos ao serem fechados. 

Quando abri meus olhos já recuperado pude fitar JongHyun, ele estava apoiado com as mãos segurando a beirada da banheira, os braços retos e rígidos, seus olhos pareciam perdidos enquanto fitava o chão, mas ao sentir meu olhar ele retribuiu, nos encaramos e ele parecia confuso, eu também estava. Depois ele se afastou e saiu do banheiro sem dizer uma única palavra.

Rapidamente me ergui da banheira, puxei o tampão e deixei a água artificialmente rosa escorrer pelo ralo enquanto vestia uma das roupas que eu sempre deixava pelo banheiro. Penteei meus cabelos escuros com os dedos num topete descoordenado, depois fui até o quarto atrás do mais velho, ele estava de costas pra mim porém de frente ao guarda roupas de madeira, parecia segurar algo e eu estava pronto pra ver o que era, todavia assim que ouviu meu primeiro passo em sua direção ele se virou, em suas mãos um revólver reluzia com a pouca luminosidade da lua, provinda da janela aberta no lado oposto. 

— Por que? - Perguntei sobre a arma, ele riu um pouco da minha expressão e rodou o revólver no dedo indicador, seu dedo brincava no círculo do guarda mato, e se sem querer botasse um pouco mais de pressão ali, poderia apertar o gatilho e disparar, talvez matando um de nós. Mas eu não estava com medo, estava mais preocupado com o que ele planejava.

JongHyun não me respondeu, ele simplesmente parou de rodar e apontou em direção ao espelho, mirou ali em sua própria imagem mas logo se virou de volta pra mim e apontou o cano para própria cabeça, meu sangue gelou.

— Nã-o faça isso Kim JongHyun.- Gaguejei, agora estava assustado com a possibilidade de perdê-lo, ainda mais bem diante de meus olhos.

— Depois que se morre não existe mais tempo para se arrepender.- Respondeu num tom indiferente.

— Tsc.- Voltei a caminhar em sua direção, mas assim que o fiz ele mirou a arma pra mim, o cano prateado em minha direção como uma cobra pronta para dar o bote.

— Dá pra parar de brincar comigo? Você é um imbecil.- Retomei meus passos em sua direção com toda confiança que sentia, pois sabia que ele não teria coragem de atirar contra mim. Então cheguei bem próximo de sua arma, o suficiente pra que o cano gelado encostasse em meu peito coberto pelo tecido fino de uma camisa velha, mais em baixo cruzei meus braços. Ergui uma das minhas sobrancelhas o desafiando, ele pareceu ficar possesso com isso e sua mão se fechou com ainda mais força contra a arma que segurava.

— Covarde.- Ditei friamente e puxei a arma de sua mão, mas ele não cedeu o objeto. O olhei com raiva e ele retribuiu na mesma intensidade, puxei de novo a droga da arma mas ele continuou segurando, de repente começamos a brigar pela posse, ele era mais forte que eu mas eu não desistiria fácil. Segurei o cano puxando pra cima mas sua mão não desgrudava do cabo, começamos a nos debater e lutar um contra o outro, eu tentava empurra-lo mas ele mal se afastava com meus impulsos em sua direção, enquanto eu faltava cair pra trás com os seus.

— LARGA ISSO JONGHYUN, QUE DROGA! PRA QUE QUER ESTA MERDA?

— NÃO IMPORTA, PORRA.- Gritou de volta e me jogou contra uma das paredes, bati as costas com tanta força que soltei um grunhido de dor, o quadro mais em cima caiu no chão com o impacto mas eu não desgrudei a mão daquela arma nem vacilei. Nossos rostos estavam a centímetros um do outro e nos encarávamos de tantas formas que era quase impossível traduzir tudo. 

— LARGA.- Ordenei de forma autoritária mas ele ignorou totalmente, já estava perdendo as forças e ele havia percebido então puxou a arma com ainda mais força e de alguma forma a arma disparou pra cima, o som do tiro poderia nos causar problemas ali. Então reuni minhas últimas energias pra continuar segurando e dei uma cabeça dolorosa em sua testa, assim finalmente ele largou e se afastou pondo a mão na região atingida. 

— FILHO DA PUTA! O QUE VOCÊ QUER DE MIM AFINAL KIBUM? 

Respirei fundo retomando a compostura, me afastei da parede em que estive pressionado então enfiei a arma no cós traseiro da minha calça, sem não tirar todas as balas do tambor antes, enquanto o fitava ainda com raiva de sua atitude.

— Quer mesmo saber? - Perguntei com ironia e o vi concordar com um aceno de cabeça, nunca se deixando abalar com o que eu lhe dizia. 

— Tudo bem. - Sorri dissimuladamente e me aproximei de si, o puxei até a cômoda de espelho e o fiz sentar-se ali em cima, me prostrando entre suas pernas, toquei sua virilha sem pudor e aproximei nossos rostos para um ósculo ao qual surpreendentemente fora correspondido. Nós nos beijávamos de forma lasciva, as línguas se chocavam dentro das bocas grosseiramente, os lábios constantemente eram judiados até sangrar. As mãos de JongHyun foram parar na minha bunda, a apertando com desejo e foi necessário somente mais alguns toques, além de marcas em nossos pescoços, para que ficássemos necessitados um pelo outro.

Me desfiz de nosso beijo com uma mordida na ponta de sua língua, ele se afastou e me pus de joelhos a sua frente o fazendo pensar de que se tratava de outra coisa, entretanto tirei seu cinto completamente e o segurei em uma das mãos, enquanto a outra o distraia com toques em seu membro ainda preso pela cueca. JongHyun fechou os olhos por um momento, soltando suspiros e essa pequena distração me foi tempo suficiente para prender o cinto ao redor de seu pescoço, apertando até que a fivela ficasse bem no meio da região sensível, mais precisamente abaixo de seu pomo de adão, o vi abrir os olhos me fitando curioso sobre o que estava planejando fazer consigo, mas não protestou. Enrolei a ponta que segurava do cinto em minha mãe e fiquei de pé a frente de JongHyun, me afastei lhe puxando por sua 'coleira' improvisada, e assim que o fiz ele caiu de joelhos no chão, bem na minha frente já que não esperava que eu saísse o arrastando.

 

— É assim que quero você JongHyun, o quero aos meus pés. Entende agora?

 

O vi engolir em seco e me fitar com seus olhinhos perdidos, ele parecia simplesmente paralisado com minha atitude, talvez incrédulo enquanto eu apenas ostentava um sorriso convencido que se alargara em meu rosto. 

 

Só agora entenderíamos um dos significados de se entregar a alguém de fato.


Notas Finais


Então, era pra ter um lemon ajsjhus só que se tivesse esse capítulo ia sair realmente grande e não quero isso, então fica pro próximo skjkd (não me matem)
LINK DA MÚSICA QUE O JONG CANTA PRO KIBUM https://youtu.be/PvhVWQRRrfQ
Mas então oq acharam? desculpa demorar as vzs pra responder os comentários mas não desistam de mim, eu amo vcs aaaaaa~
Até a próxima meus amours~szszs


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