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História Robbers (Hiatus) - Terapia de casal.


Escrita por: kittviegirl

Notas do Autor


hey, ok eu atrasei pra caramba logo na hora do lemon, perdão :(( mas foram tantas coisas que não tive como fazer isso antes, enfim, VIRAM O COMEBACK DO SHINEE? EU N VO SUPERA NUNCA SUHIKAJD
Agora, vcs já devem ter percebido que esse romance não é nada convencional né? pois não é msm, vamos registrar isso aqui.
Vcs devem ter percebido tbm que os capítulos passados não estão betados, sim? Eu não betei msm, por isso perdão pelos erros, vou revisá-los e concertar tudo, como pretendo em todas as minhas fanfics, mas o capítulo de hj, este aqui está betado!

Agora, sem mais, boa leitura meus amores <3

Capítulo 4 - Terapia de casal.


 

 

''— Acho que você é minha religião.''

 

 Foi isso que ele me respondeu quando o perguntei sobre o que achava de estar aos meus pés, no sentido literal da coisa. Resposta que fizera um sorriso enfelicitado nascer em meu rosto devido ao cumprimento mediante o desejo de um fetiche sem preço, enquanto ainda contemplava aquela cena de submissão contemporânea; Kim JongHyun ainda de joelhos, o cinto ainda preso ao seu pescoço ao modo que minha mão ainda segurava sua extensão de couro negro, para que assim ditasse seus movimentos conforme minha vontade própria e á qualquer instante. Desta forma, nesse intervalo de tempo ao qual refazia a cena em minha mente, para o armazenamento exato de tal memória de tal momento, finalmente fiz meu primeiro movimento para o que estava por vir no seguimento da situação; puxei-o por sua coleira improvisada de forma que o fizesse cair com as mãos sobe o chão, me seguindo como um animal de quatro patas até o outro lado da cama, porém estive tomando cuidado para que ele não se cortasse com as coisas que quebrei, assim como as rosas espalhados por todo o chão. Ali, o indiquei que subisse sobe o colchão macio, JongHyun atendeu de imediato, deitando de barriga para cima com certa pressa que acabara por bagunçar seus lençóis, parecia ansioso pelo o que eu lhe faria.

 

 Subi por cima de seu corpo aproximando meus lábios aos dele num direto ósculo, tratando de me perder naquele sabor que me viciava mais a cada instante, seu licor de primeira, a língua que mexia-se numa perfeita sincronia contra a minha, com toda implicância de um beijo veroz num pecaminoso instinto que leva á busca para suprir nossos desejos mais selvagens, áquele que tínhamos apenas um pelo o outro. Nos separamos num estalo enquanto eu o livrava do aperto em seu pescoço, desta vez foram ambas suas mãos que prendi por meio do uso do cinto.

 

 — Ah KiBum, você vai me enlouquecer se não me deixar te tocar logo.— Confessara enquanto eu levantava seus braços e dava um nó na ponta do cinto, bem ao redor de um dos ferros da cabeceira da cama. Percebi seu olhar pesando sobe meu corpo enquanto eu o fazia, uma vez que estive por cima dele para poder alcançar a cabeceira logo atrás, decidi com um sorrisinho de canto que iria lhe provocar mais um pouco, enlouquecê-lo é que era o objetivo afinal.

 

 — Huh? Continua apressado mesmo depois de anos! — Finalizei o nó e sentei sobe suas coxas, o fitando de perto enquanto ameaçava beijá-lo, mas não o fazia de fato, ao invés disso mordi seu queixo, ou até mesmo seu lábio inferior. Era engraçado vê-lo se desesperar por um beijo, não podia fazer nada amarrado daquela forma firme que o fiz.

 

— Não é? o mesmo tesão por oito anos. É que você só parece melhor com o tempo.— Respondeu rapidamente, ainda que se concentrando em conseguir alcançar meus lábios novamente, mas grunhindo frustado ao falhar pela enéssima vez.

 

— É? 

 

— Yeah, antes você tinha mais carne, porém, agora parece como um modelo... e me beije direito neste momento, droga, não jogue comigo!

 

 Em resposta apenas ri um tanto de seu modo enquanto abaixava para pegar uma rosa caída pelo chão, bem ao lado da cama, depois fitando seu corpo ainda coberto pelas roupas. Torci o nariz e nem pensei duas vezes antes de deixar a rosa de lado e rasgar áquela blusa no meio com minhas mãos, lançando os trapos no chão e deixando somente sua jacketa de couro preto intacta, porém a parte necessária estava exposta, todo o tronco esculpido em formas atrativas sobe meu domínio.

 

— Minha camisa! — Grunhiu entre dentes cerrados enquanto dava um solavanco barulhento para frente, inutilmente tentando se libertar.

 

— Shhh.— Peguei a rosa deixada ao meu lado e a coloquei sobre seus lábios enquanto o via se acalmar minimamente. Fui descendo em seu corpo por meio daquela rosa, passando-a então por seu pescoço lentamente, em seguida por suas cláviculas proeminentes abaixo da pele amorenada, e também o peito forte assim como seu abdomên, até enfim alcançar seu membro já ereto devido aos toques que tivemos sobe a cômoda de espelho, momentos antes de eu colocá-lo de joelhos, amarrá-lo e trazê-lo até nossa cama de casal.

 

 Então, deixei a rosa de lado novamente para poder livrar JongHyun de suas calças juntamente da cueca que o escondia, seu membro saltara em meu rosto e o vi suspirar com o contato externo do mesmo, a glande rosada em minha direção já contia certo pré-gozo. Peguei áquele membro e o envolvi em minha mão, contornando o falo com meus lábios que foram descendo em lentidão por toda sua extensão, sentindo cada delicioso centímetro adentrar minha cavidade pequena demais para tal. Fiz questão de gemer manhoso enquanto o sugava, apenas para senti-lo pulsar contra minha garganta, esta que o apertava á cada descida que fiz, assim atingindo em cheio este limite. Conduzi minha mão destra para a base do pênis gotejante de JongHyun, dando atenção para esta parte que eu não poderia alcançar com os lábios, então sincronizando o movimento da mão naquela áerea junto ao de minha boca num subir e descer contínuo, onde, por vezes, roçei meus dentes levemente enquanto o subia, logo depois descendo com tudo novamente. O suguei com força, aumentando os movimentos repetitivos de forma gradual e conforme, assim me acostumando com seu volume crescente, tomando rápidez e gerando sons devasos de sucção, em troca recebi diversos suspiros e gemidos gulturais de JongHyun, ao qual nenhum minuto sequer desviei o olhar, encarando suas orbes atentamente para captar todas as suas reações, estas aos quais não poderiam ser melhores; constantente seu rosto se retorcia com o prazer, seus olhos pareciam escurecer de desejo enquanto fitava meus semelhantes profundamente, quando não estavam revirando. Também ele mordia os lábios e por vezes impulsionava seu quadril duramente em direção á minha garganta.

 

— KiBum-mm, eu não aguento mais, amor.

 

  Com seu pedido desci uma última vez, e assim que subi novamente deixei uma mordida extremamente leve na lateral de seu membro, também um selar sobe a ponta apenas por ter me chamado de 'amor'. Assim subi-lhe para beijá-lo com fervor, o gosto salgado se misturando ao movimento de nossas línguas, seus lábios eram macios como nada no mundo poderia ser. Eu estava inebriado ali, porque além disso tudo ainda senti seu cheiro amadeirado invadir meu sentido olfativo, de alguma forma parecia mais forte junto ao seu calor que emanava devido ao nosso ato de prazer. Me separei de seus lábios por um tempo, o suficiente pra retirar o mais rápido que pude todas as minhas roupas, estas que pareciam sufocar-me.

 

— Você está me matando.— Pronunciou-se JongHyun enquanto lançava um olhar carregado por todo meu corpo, agora, desnudo. 

 

— E se importa de morrer dessa forma? —  Indaguei-lhe enquanto engatinhava de volta á sua direção, eu também estava teso, nem sei como pude aguentar tanto.

 

— Nenhum pouco.

 

 E antes que qualquer outra coisa fosse proferida, ataquei-lhe os lábios verozmente, os dentes batento mediante á grosseria do ato, que ainda assim parecia perfeito para nós. Arranhei sua nuca levemente antes de descer a destra mão por todo seu peitoral largo, seguindo caminho e me deliciando com cada gominho do abdomên de JongHyun, e então, depois de alcançado, tomei o membro alheio em mão e o juntei ao meu, desta forma inciando uma masturbação em conjunto que nos fizera gemer entre o beijo, a vibração ecoando por dentro de nossas bocas malditamente coladas. 

 

 Depois, aumentei de imediato o movimento de minha mão sobe nossos membros, eu podia senti-lo pulsar contra mim, a fricção de ambos só me deixava ainda mais enlouquecido para satisfazer-me de uma vez. Portanto quando tive o beijo interrompido nem protestei, apenas atendi áquele pedido:

 

— Me solte de uma vez, preciso te foder até você para de ser tão cadela.— Pediu, a entonação rude me causando um arrepio na espinha.

 

 Tratei de dessamarrá-lo de uma vez por todas, tendo nem mesmo tempo de tomar ar quando seus dedos adentraram minha cavidade bucal grosseiramente, aos quais tratei de sugá-los com sensualidade sobe o olhar e boa apreciação do mais velho, preparando-os com minha saliva, logo depois soltando-os num estalo explicíto. JongHyun levou seus dedos até minha entrada, mesmo que eu ainda estivesse por cima estimulando ambos nossos membros ao mesmo tempo; assim ele penetrou dois dedos de imediato, sem um pingo de pena uma vez que eu já havia feito sexo com TaeMin mais cedo, agora eu estava apenas pagando por isso. Apesar de certo desconforto, JongHyun os movimentou dentro de mim com precisão, me estocando até que minha entrada cedesse espaço para mové-los com facilidade, premeditando seu membro que logo depois viria pro mesmo lugar e precisava ser bem acolhido. Ele tocava minha entrada como se estivesse fazendo um solo de guitarra.

 

 Pouco tempo depois, JongHyun retirara seus dedos da minha entrada, e consequentemente soltei nossos membros para que ele pudesse tomar as rédeas da situação. JongHyun sentou-se parcialmente sobe a cama, recostando-se na cabeceira que antes estivera preso, depois puxando-me pela cintura para junto consigo, logo depois encaixara seu membro tão duro que chegava á doer em contato com minha entrada. Ele roçara um tanto seu falo me deixando ansioso, antes de enfim se impulsionar para cima e adentrar-me com tudo, onde assim gemi de imediato. Sentei-me com força, rebolando conforme suas mãos em minha cintura ditavam possesivamente, por vezes ele o fazia apenas com uma mão enquanto a outra se ocupava em desferir tapas ardidos pela minha coxa esquerda, e também pela minha bunda que nem um minuto parou de se mover contra seu membro. Suas estocadas eram brutas de tal forma que não demorara muito para que ele acertasse minha próstata, ponto máximo de prazer, e uma vez que encontrada se concentrou em abusar desse ponto com toda energia que tinha, arfando pesadamente contra meu pescoço e espalmando as mãos em minhas nádegas com força, também apertando a carne e conduzindo todas as subidas e descidas violentas que queria. 

 

 Por minha vez, nem sabia mais de nada tamanho prazer, quase insano que sentia com áquele homem, poderia gemer cada vez mais alto e nunca seria o suficiente, mas o fazia com todas as forças sem nem me importar com os quartos vizinhos daquele aluguel. Assim, nossos corpos se chocavam, os sons libidinosos preenchiam todo o ambiente agora incrivelmente abafado pelo calor do ato, parecia cada vez mais difícil respirar ali e meu cabelo pingava de suor assim como todo meu corpo. JongHyun também não estava muito diferente disto, sua pele morena parecia ainda mais atrativa naquele brilho molhado. Então ainda tiveram seus lábios sobe meu pescoço, marcando-me o quanto podia por entre alguns intervalos de tempo, aos quais os usava para soltar seus gemidos grossos, ou arranhar sua fileira exata de dentes perfeitamente brancos por toda extensão de pele que encontrava em sua frente. Ele realmente não tinha piedade e o fazia dolorido, mas ainda assim era imensamente prazeroso, tanto que nem precisei me tocar de novo pra antingir meu quarto orgasmo só naquela noite.

 

 

— Agora vire-se de lado pra eu gozar. — Acertou-me um tapa na coxa para que eu saísse, me empurrando delicadamente, entretanto, ainda quis resistir e continuar na mesma posição, mas JongHyun não cedeu. 

 Estivemos brigando por domínio de alguma forma, mesmo que sempre eu o deixasse me dominar, e em outras vezes ele quem me deixava assumir as coisas, assim sempre revezavámos naturalmente. Todavia, desta e primeira vez, realmente havia uma briga por isso, mas eu bem entendi o motivo; era por causa de nossa briga, nós queríamos nos resolver mas para isso algum dos lados tinha de ceder, então qualquer coisa, incoscientemente, servia como uma competição pra isso. Assim concluí que sexo desta vez não simplesmente resolveria tudo, teríamos de conversar mais tarde. Falta de comunicação num relacionamento sempre ferra tudo.

 

 Desta vez então decidi ceder, deitei-me de lado na cama como o pedido. Ainda que me sentisse esgotado deixei com que JongHyun se aproximasse bem atrás de mim, colando seu corpo ao meu, depois levantando minha perna com uma de suas mãos para se dar espaço, e com a livre encaixando-se de lado, logo me penetrando, sua respiração pesada batia de encontro á minha nuca. Ainda que eu já houvesse tido meu orgasmo era prazeroso tê-lo daquela forma, então tratei de empinar-me ao máximo para trás e ele pareceu gostar, não demorou mais que algumas estocadas para que se desfizesse, me preenchendo com todo seu, o nosso prazer.

 

 

 Após, JongHyun se retirara e me virou para si, encarando-me de uma forma indecifrável, foi assim que eu senti tudo vir á tona. Suspirei pesadamente.

 

— Vamos fazer terapia de casal agora? — Indaguei com humor enquanto puxava o lençol para nos cobrir.

 

— Nem brinque com isso, é sério, KiBum.— Respondeu enquanto se remexia na cama.

 

— Ok, apenas faça isso.

 

— Apenas, não quero que você seja pra mim como o MinHo é para o TaeMin.— Me olhou esperando alguma resposta.

 

— Você não entende...

 

— O que eu não entendo? — Indagou com implicância, o que poderia ser uma traíção afinal? 

 

 Suspirei pensando em como lhe responderia isso sem que parecesse idiota, pegando a rosa que ainda estava por ali, e uma a uma tirando suas pétalas conforme fui lhe explicando.

 

— Não fiz isso por vontade própria, por favor não entenda-me tão errado Jjong, você me é totalmente suficiente, sempre foi em todos esses anos mesmo tão desregrados. — Iniciei retribuindo seu olhar para enchê-lo com veracidade.

 

— Então por que diabos você fez isso?? — Balançou a cabeça ainda confuso, procurando lógica.

 

— O problema não é conosco, é justamente com MinHo e TaeMin, foi como você frisou. Não vê como eles estão...? MinHo vive fazendo todas áquelas merdas sem ligar pro que TaeMin sente em relação, e este só vai aceitando porque o ama tanto. Isso é tão errado.

 

— Então, você está me dizendo que vocês só fizeram isso pra atingir o MinHo?

 

— Estou! ele passou a noite inteira ignorando o TaeMin enquanto se esfregava naquela criança corrompida. Eu ainda não acredito que áquela groupie suja só tem dezesseis anos... TaeMin tinha mesmo de mostrar que podia fazer o que quissese também sem se importar com ele, que não ia deixar barato. Apenas mostrou que as coisas não podem ser bem assim somente pro lado dele.

 

 Jonghyun estalou a língua.

 

— Mess around, TaeMin não é um jogador tão passivo quanto parece afinal. Aliás, foi venenoso da sua parte concordar com esse troco. Mas bem, conseguiram o que queriam, MinHo está puto. Só que de qualquer forma vocês podiam ter me contado antes, ou na verdade simplesmente terem planejado outra coisa, mas isso...?! Não é atoa mesmo, são como duas cabeças de uma mesma víbora. — Debochou me fazendo revirar os olhos.

 

— Venenoso? ele foi um babaca e que bom que está puto, eu queria tê-lo quebrado mas você viu; o esquisito do JinKi não deixou... E desculpe, eu não pensei na hora. Nem pensei em mim mesmo, apenas pensei no quanto TaeMin, meu melhor amigo andou sofrendo com isso, então ele chegou com essa ideia e quando vi já estava tudo feito.

 

— O sempre impulsivo, Kim KiBum.

 

— Perdoa-me, JongHyun. — Pedi tentando me redimir.

 

— Tudo bem, eu vou tentar deixar isso pra lá. Acredito em você. Afinal estávamos bem, não haveria real motivo entre nós pra que fizesse tal coisa. Mas isso realmente me irritou, ainda mais porque antes eu já havia visto áquele frentista filho da puta tocando suas coxas e você deixou!

 

— Eu já disse porra, foi pra arranjar a gasolina, JongHyun. Você destruiu a cara dele, não está satisfeito?

 

— Mas agora não podemos mais arranjar gasolina decentemente, vamos ter de roubar ou mandar alguém no nosso lugar.

 

— Roubar não é problema pra nós, e a culpa não é minha.

 

— Não? 

 

— Foi você quem bateu nele, não eu.

 

— Claro, claro. Mas o motivo foi você, o motivo, KiBum.

 

— Ok, acho que esta é, agora, realmente minha vez de quebrar a cara de alguém. Vem cá, traga seu belo rostinho para que eu o destrua.— O chamei levando minhas mãos até seu rosto, mas antes que o tocasse, JongHyun segurou meus pulsos e empurrou minhas mãos para baixo. Logo depois levou sua própria mão até meu rosto, apertando-o entre seus dedos e balançando minha cabeça com força.

 

— Não, não, nada disso. Só não faça uma merda destas novamente, está me ouvindo?? — Indagou apertando com ainda mais força os dedos de sua mão contra minha mandíbula, causando certa dor nas bochechas espremidas.

 

— Para! — Pedi com a voz presa na garganta já que não podia mover minha boca naquele aperto, enquanto isso segurava seus pulsos tentando tirá-lo.

 

— ESTÁ ME OUVINDO? EU ESTOU DIZENDO, NINGUÉM, NINGUÉM KIBUM, NINGUÉM PODE TOCAR VOCÊ ALÉM DE MIM. NINGUÉM. — Repetira enfaticamente, gritando de bem perto contra meu rosto, tantas vezes que a palavra começava a soar estranha pra mim.

 

— Esto-u, ninguém mais vai me tocar. Apenas me solte.

 

— Rumpf, claro que está. — Lançara um sorriso presunçoso e enfim largara meu rosto que doía.

 

— Arghh.

 

 Levantei-me da cama e rumei em direção ao banheiro enquanto massageava minhas pobres bochechas. Nem preciso dizer que, enquanto estive banhando-me na banheira, JongHyun apareceu pra me provocar e acabamos transando novamente. Não foi diferente quando voltamos pra cama, depois tivemos que tomar banho de novo. E ainda, mais tarde fui acordado com um oral delicioso, totalizando assim sete orgasmos num período de 24 horas.

 

 Estive infinitamente cansado, portanto dormi feito uma pedra o resto da noite inteira, e de manhã deveria ser bem tarde, talvez nem fosse manhã de fato quando abri meus olhos minimanente. Ainda fiquei deitado aproveitando mais alguns minutos até ter coragem pra me levantar. Percebi que o chão estava limpo, nenhum caco de vidro, as rosas num vaso novo de vidro transparente com água pela metade, seu formato era cilíndrico, e assim estava sobe a mesa. Esta última ao qual ficava bem ao lado da porta dupla e estreita que era coberta apenas por uma cortina cinza como o chão, escuros como o céu lá fora. Não era nada de impressionante, passando disso havia só uma sacada simples e pequena com visão para a rua estreita, sua grade velha e fina se enrolava num desenho delicado e bonito, a tinta branca á muito desgastada. O quadro de pintura surrealista que outrora estivera caído ao chão, por conta de nossa briga na noite passada, agora estava de volta á parede cor de areia meio opaca. Tudo de volta ao seu lugar.

 

 Mas JongHyun não estava na cama, e sim na mesa em questão, estava virado de lado na cadeira giratória e reclinável de cor vinho, a pouca luz que entrava por entre o balançar da cortina iluminava o relevo de sua face, projetando uma sombra que destacava as formosas curvas de seu rosto tão concentrado no que escrevia em uma folha de papel branco, sem pautas, sobe uma prancheta marrom, tom bem diferente da mesa que era feita de madeira de cerejeira, assim beirando o vermelho profundo. JongHyun tinha suas pernas esticadas uma por cima da outra, calcanhar direito sobe pé esquerdo. Seus óculos para leitura, aro dourado e redondo, jazia equilíbrado sobe o meio de seu nariz. Em seu corpo somente uma calça apertada lhe cobria, nada de blusa ou sapatos, e os cabelos num louro quase platinado estavam num topete bagunçado pela noite. 

 

 Sorri olhando para tudo áquilo em conjunto, nunca me cansaria disso. Assim finalmente levantei-me, puxando o lençol branco que usei pra cobrir meu corpo desnudo, depois corri direto pro colo de JongHyun que se surpreendeu um tanto e deixou sua provável nova composição de lado para poder me dar atenção. Sentei-me sobe suas coxas enquanto segurava o lençol ao redor de meu corpo, e me acomodei em seus braços que me envolveram num conforto formidável. 

 Estava bem feliz naquele dia pois JongHyun tinha uma mente aberta e me entendia como ninguém, aceitara meu perdão tratando de apagar esse episódio da nossa história, assim esperava que nós passasemos pelo menos mais oito anos juntos. Sabia que ainda seria difícil pra ele esquecer isso, mas eu faria de tudo por nós e pra concertar isso.

 

 Então ficamos assim, um silêncio confortável pairava entre nós enquanto aproveitavámos apenas do calor e companhia um do outro, até eu decidir dizer algo que nós não tínhamos o costume de falar por nós, talvez realmente não fossemos um casal romântico, nem de longe. Mas tínhamos conhecimento sobre o que cada um sentia, pois nós sentiámos, assim palavras pareciam descartáveis. Ou talvez, na verdade, fossem insuficientes para tudo isso. Mas eu sabia que não era orgulho de todo, só não admitiamos de fato porque se acontecesse acho que tudo de repente ficaria mais sério, e nós não queríamos isso totalmente, gostavámos de nos sentir assim sempre livres ainda que presos, metafóricamente, um ao outro. O problema era que no ínicio isso foi bom, mas agora, depois de anos não era mais. Isso bagunçou facilmente as coisas uma vez que estivessem tão soltas, estava na hora de por no lugar, fixar isso de uma vez por todas. Então, enfim falei:

 

— JongHyun, eu amo você.— Timidamente falei, arriscando um olhar para ele que piscou como se absorvesse tais dizeres repentinos. Então, depois ele sorriu de uma forma bem bonita, seus olhos brilhando meigamente.

 

— Você só veio aqui pra me bagunçar, não é?

 

— Sim, desde o íncio, eu vim pra bagunçar. Mas também pra por ordem.

 

— E depois o fazer novamente.

 

— Yeah.

 

— E foi nessa graça que te amei de volta, desde o ínicio. Eu também amo você, KiBum. Eu te falei isso ontem, não falei? 

 

 É, ele havia dito, talvez fosse mais comigo mesmo. Eu sempre era um conflito constante, mas decidi não pensar muito nisso nesse momento, já estava cheio com pensamentos sobre isso, mais precisamente desde o ínicio da briga. Naquela hora eu não havia consegui dizer o mesmo de volta pra ele, durante o show, mesmo que tivesse certeza de que o amava. Acho que foi porque eu havia feito áquilo com TaeMin, então acabei com tudo entalado na garganta.

 

 Livrando-me desses devaneios eu sorri de volta para ele, enfelicitado com suas palavras que pareciam profundamente sinceras, era o que importava agora pra mim. Então, depois eu e JongHyun nos beijamos de uma forma casta, repleto com sentimentos e ternura. Sua língua brincava lentamente com a minha, e a cada instante á mais minha necessidade por ele crescia em conjunto, não queria separar nossos lábios tão cedo. Porque estava tão bom assim. 

 Intenso era a palavra para como nossos lábios se tocavam tão bem, com tanta maciez que pensei estar sonhando neste momento, talvez eu nunca tivesse acordado de fato. 

 Por todo esse tempo me senti como na nossa primeira vez, áquela ansiedade instigante na boca do estomâgo, um nervosismo intinerante se misturando á isso, e o coração acelerado como se eu tivesse apenas quinze anos e acabara de encontrar meu primeiro amor. 

 Mas se podia ainda dizer que pelo menos ele era sim o meu primeiro amor, pois as pessoas que havia conhecido antes dele, nenhuma delas chegara sequer perto de ser o que Kim JongHyun era. Ninguém poderia se comparar com ele. E o melhor de tudo, estava claro: era recíproco. Nenhuma outra coisa que eu ou ele tivéssemos poderia ser como o que possuímos juntos.

 

 Suspirei e enfim separamos nossos lábios minimamente, ainda há poucos centímetros um do outro e eu não poderia parar de encará-lo tão próximo, era bom demais.

 

— Isso foi...—Inciou parecendo procurar a palavra certa que definisse.

 

— Romântico? — Sugeri.

 

— Sim. — Rimos em conjunto e ele afastou um tanto parte do cabelo que cobria minha testa.

 

— Acho que não estamos sendo nós mesmos desde ontem á noite, quando decidimos resolver as coisas numa conversa. — Comentei enquanto voltava a deitar minha cabeça em seu ombro. 

 

 E ficamos mais um longo tempo em silêncio, quase dormi em seu colo quando fui chamado.

 

— KiBum.

 

— Sim?

 

— Preciso arranjar mais dinheiro. — Falara enquanto eu sentia seu peito atrás de mim subir e descer mediante sua respiração, o coração batia calmo como chuva de verão sobe o solo.

 

— A banda não está indo bem? 

 Em resposta ele maneara em concordância.

 

— Então... você quer mais?

 

— Yeah, quero reformar o impala, deixá-lo como novo, lembra de como era?

 

 Sorri lembrando do dia que o vi pela primeira vez, assim como o próprio dono, pois foi quando nos conhecemos.

 

— Como poderia esquecer? Você realmente não vai se livrar desse carro nunca.

 

— Nunquinha.

 

 JongHyun tinha certo fascínio por carros, o impala era algo especial para ele, muito mais que um carro, era parte de sua vida. Só que agora depois de anos, mesmo com algumas reformas e cuidados ele estava claramente desgastado, se JongHyun ainda de fato o quissese teria de reformar, e uma reforma completa custava os olhos da cara.

 

— Ou podemos ir embora se aqui estiver ruim pra arranjar.— Falei sem pensar muito.

 

— Quer mesmo sair daqui? Não está mais sendo bom? — Perguntou-me meio mal com a ideia.

 

— Fico bem em qualquer lugar contanto que você continue sempre comigo.— Respondi sem poder ser mais sincero possível. 

 Vi o sorriso bobo no rosto de JongHyun crescer, então ele maneara a cabeça em negação desviando o olhar enquanto fingia coçar a sobrancelha com a unha de seu polegar, também umidecera seus lábios, tentava esconder seu modo rapidamente. Como não éramos assim comumente, sempre que algum de nós fazia declarações o outro acabava por ficar pateticamente bobo devido á tal falta de costume clássica.

 

— Não se esconda, sei que gosta de ouvir isso. — Adiantei-me.

 

— Quando foi que você ficou tão meloso e egoísta?

 

— Quando foi que você parou de ser meloso e egoísta? — Respondi usando de sua pergunta, ele arregalara os olhos divertidamente como se estivesse ofendido e supreso, enquanto eu apenas ria de sua expressão cômica.

 

 E foi-se assim o dia, pensei que iríamos sair pra fazer algo, mas a única coisa que fizemos por todo esse tempo foi ficar juntos, e confesso que não pude achar opção melhor que esta no mundo.


Notas Finais


Gostaram? comentem pfvr, e bem, havia uma outra situação para esse mesmo capítulo, mas caso eu o fizesse ficaria muito grande, ultrapassaria as cinco mil palavras facilmente, e não quero que isso fique cansativo, portanto vou voltar rapidamente com o próximo capítulo pra vcs <3

[ATENÇÃO] Aqui separei alguns termos que usei e talvez vcs não conheçam:

Groupie: é um termo em inglês utilizado para caracterizar jovens mulheres que admiram um cantor, de música pop ou rock, seguindo-o em suas viagens, em busca de um envolvimento emocional ou sexual com o seu ídolo.

Carmem: Apelidinho carinhoso para cocaína (droga)

Cover (s): Em show, é quando uma banda ou cantor toca as músicas de um outro artista, da mesma forma que o original, como no caso que aconteceu aqui foi resumidamente isso, mas o termo ainda pode se expandir mediante quais características que quem estiver fazendo o cover use.

Baixo: Não é um termo, mas sim um instrumento semelhante á guitarra por assim dizer, só que ao contrário da guitarra, o contra baixo (nome completo) possui notas graves e baixos como o próprio nome diz, enquanto a guitarra é alta e aguda. Este é o instrumento do JinKi na banda, vcs devem lembrar do show deles no capítulo passado, sim?


Bem, é isso, se tiver mais alguma coisa que vcs não sabem oq significa podem se sentir confortáveis para perguntar nos comentário que responderei com o maior prazer, tbm vou olhar se não deixei passar algo e logo no próximo capítulo coloco seu significado, não quero ver vcs aéreos sobre oq se passa na estória <3

ESSE É O CARRO DO JONG, caso vcs nunca tenham visto um desses: http://www.bielaquente.com.br/fotos/hots/0208.jpg carro antigo sim, pq a fanfic se passa em torno dos anos 80 nas estradas da costa norte americana, não se esqueçam disso!


SEJAM BEM VINDOS OS LEITORES NOVOS E UM BJO PRA TODOS QUE ESTÃO DANDO APOIO, AMO VCS <3


Agora vou indo bbys, até a próxima~


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