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História Rock Me (Reescrevendo) - Capítulo 3


Escrita por: dpfalls

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 4 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Rock Me (Reescrevendo) - Capítulo 3

Anne Pov's

O enterro do meu pai foi a pior coisa que eu tive que presenciar. O céu estava cinza e as coisas parecia sem vida. 

Minha mãe estava sem chão, enquanto Chad e eu tentávamos ampara-lá. Eu não conseguia imaginar a dor que ela estava sentindo ao saber que nunca mais veria o amor de sua vida.

Ao final do enterro, várias pessoas vieram nos abraçar e dizer palavras de conforto. Enquanto todos estavam se abraçando, sai sem que ninguém me notasse. Peguei a flor que tinha em mãos e apertei de leve em meu peito, me abaixei ao lado do túmulo do meu pai.

Observei sua lápide com seu nome gravado. Uma lágrima caiu quando percebi que nunca mais o veria.

 Ei pai, como você pode ver não está sendo fácil sem você. — funguei. — Sabe, eu posso não ter falado isso diariamente mas você sempre foi uma das minhas maiores inspirações. E eu sei que eu ficava irritada quando você bagunçava meu cabelo de manhã e saber que agora não terei mais isso, meu coração fica mais estraçalhado do que está. Você foi um pai e marido maravilhoso e vai ser horrivel não ter mais sua presença com sua gravata bagunçada e seus resmungos por não conseguir arrumar. — soltei um risinho, limpando o rosto. — Me perdoa pai se algum dia eu te decepcionei, você sabe como funciona a adolescência. Eu espero que você esteja bem aí em cima e que nos dê força para seguir em frente. Você sempre vai ser meu herói e eu vou te amar para sempre. Descanse em paz.

Passei a mão por sua lápide, pondo a flor em cima de seu túmulo. 

Senti uma mão em meu ombro e ergui o olhar encontrando Lisy.  Me pus de pé e a abracei forte.

 Em seus braços despejei toda dor que estava sentindo, todas as lágrimas que guardei durante a cerimônia. Sabia que ali com ela eu podia aliviar o que sentia, mesmo sendo impossível esquecer aquela dor.

Lisy afagou meus cabelos, como forma de dizer que estava ali comigo e que iria permanecer. 

    Vai ficar tudo bem. E eu estou aqui para o que você precisar.  sussurrou, logo depois limpou minhas lágrimas. — Vamos embora?

Assenti e ela me abraçou de lado. Olhei uma última vez para o túmulo e segui adiante.

 ●●●

Assim que cheguei em casa subi direto para o meu quarto, tranquei a porta e me joguei na cama. 

 O choro ficou mais intenso a medida que comecei a relembrar todos os momentos que passei com meu pai. De quando fizemos bolo juntos, quando ele me ensinou andar a cavalo e até da bronca que eu levei por roubar bebida em uma loja de conveniência com Lisy. 

Me encolhi na cama, me fechando em minha própria bolha, adormecendo sem perceber.

Acordei com batidas na porta e a voz de mamãe me chamando.

    Anne, abre a porta. 

Levantei e abri a porta, encontrando a figura de dona Stella segurando uma bandeja com suco e sanduíche. Dei espaço pra ela entrar e fechei a porta. Fui ao banheiro lavar o rosto enquanto ela sentava na cama.

     Eu trouxe pra você, já que não comeu nada. — seus olhos castanhos claro que agora estavam opacos me analisavam.

— Obrigada mãe, mas estou sem fome. — me sentei ao seu lado.

Um silêncio incômodo tomou conta do meu quarto. Ambas olhávamos para porta, na esperança de que  papai passaria por ela com seu humor maravilhoso e nos levaria para tomar sorvete.

Sem aviso, mamãe me abraçou forte. Encostei minha cabeça em seu peito, passando meus braços ao redor de sua cintura.

     Eu te amo filha, vou fazer de tudo para ficarmos bem. sussurrou segurando meu rosto e olhando dentro dos meus olhos.  Vamos vencer isso juntas, certo?

     Certo, eu te amo.  sorri levemente e ela beijou tinha testa.

    Agora come, por favor.  fiz uma careta e ela apertou meu nariz de leve  Beba pelo menos o suco. É de limão, seu favorito.

Assenti fazendo o que ela mandou enquanto a mesma me olhava acariciando meus cabelos. Depois que comi e bebi, sim a fome bateu, deitei na minha cama tentando por meus pensamentos em ordem.

Ouvi um leve toque na porta e em seguida Lisy estava dentro do meu quarto.

   Oi, se sente melhor? — me abraçou.

 — Eu não sei Lisy, sinceramente. Eu jamais imaginei que estaria nessa situação, sei que todos temos uma única certeza nessa vida que é a morte, mas foi tudo tão repentino. — minha voz falhou.

  — Eu não consigo imaginar o tamanho da sua dor. E sei que nada do que eu disser vai amenizar isso, mais eu estou aqui. Vou te apoiar no que for preciso e saiba que onde quer que tio Trevor esteja, ele está muito orgulhoso da mulher forte que você se tornou.— segurou minha mão.— Eu amo você. 

     Obrigada por estar aqui, te amo.

Abracei minha melhor amiga tendo em mente que logo após a tempestade sempre vem a calmaria.



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