História Rock Me (Reescrevendo) - Decision

Estacionei o carro em frente daquele lugar que não ia a dias. Desci enxugando as lágrimas que insistiam em cair, parei em frente ao túmulo dele e comecei a chorar.
   - Pai, me perdoa por não vir aqui todos os dias - solucei - Como eu sinto sua falta, se você estivesse aqui, nada disso estaria acontecendo. Eu não quero ir, não quero te deixar pai, me ajuda - acariciei a foto em seu túmulo.
Fiquei um tempo ali, até meu celular tocar: Lisy. Me despedi do meu pai e atendi.
  " - Alô? "
  " - Ah meu Deus, até que enfim atendeu. Aonde você está? "
  " - No cemitério, já estou indo. Não se preocupe." - desliguei.
Assim que desliguei, trombei com alguém e meu celular caiu, abaixei e o peguei. Assim que levantei dei de cara com um rapaz, ele parecia ser da minha idade, tinhas os cabelos castanhos lisos, olhos verdes e um sorriso lindo.
   - Olha por onde anda - brincou
   - Digo o mesmo, com licença - passei por ele que segurou meu braço, o olhei confusa.
   - Desculpa. Sou Jake, Jake Ferraz - estendeu a mão, arquei uma sobrancelha a olhando - Ok, como quiser. Estava chorando?
   - Não é da sua conta - sorri irônica - Tenho que ir - me virei, mas ele me chamou. Bufei me virando - O que foi?
   - Que tal um café? Sou um otimo ouvinte, menina que não sei o nome - riu, continuei seria - Só um café e te deixo em paz - levantou as mãos em rendição.
   - Tudo bem - respirei fundo e ele sorriu - Um café. E você paga! - pisquei e sai com ele atrás de mim.
                     ☆☆☆
    - Por isso está tão triste assim? - Jake comeu sua rosquinha.
    - Sim, não sei nem porque te contei tudo isso - bebi meu capuccino.
    - Porque eu sou amigável e bonito - se gabou dando de ombros.
    - Eu nem te conheço - soltei um riso nasalado.
     - Não seja por isso. Que tal um cinema? - mordeu o lábio sendo sexy.
     - Céus Jake - gargalhei e ele me acompanhou - Pode ser, mas o que acha do meu dilema?
    - Olha eu vou ser sincero com você. Eu acho uma ótima oportunidade - bebeu seu chá.
    - Não posso deixar meu pai. Será que ninguém entende isso? - coloquei as mãos no rosto.
    - Olha pra mim - tirou minhas mãos do rosto - Seu pai vai estar com você sempre em seu coração, te protegendo lá do céu. Se dê essa chance - sorriu acariciando minhas mãos, sorri de volta.
    - Obrigada. Você não é tão chato quanto pensei - brinquei e ele riu
    - Vou levar como um elogio - piscou, sorri.
    - Bom, eu vou indo. Tenho que arrumar minhas malas - revirei os olhos, Jake riu - Qualquer coisa me liga - me levantei.
    - Claro que vou ligar, temos um cinema - também se levantou.
    - Obrigada de novo. Até mais - o abracei.
    - Até linda, boa sorte! - sorriu e eu sai da lanchonete.
  Mais tarde naquele dia...
    - Graças a Deus Anne. Aonde estava? - mamãe me abraçou.
    - Calma mãe, fui no cemitério, depois encontrei um amigo e fomos tomar um café. Esta tudo bem - sorri a confortando.
    - Eu fiquei muito preocupada. Você saiu nervosa, fiquei com tanto medo de te perder, eu não ia aguentar mais essa dor - começou a chorar
   - Ah mãe - a abracei - Desculpa não queria te preocupar. Eu tomei uma decisão - a afastei um pouco.
   - Qual? - nos sentamos no sofá.
   - Eu vou pra Londres com você,  vamos seguir em frente - sorri e ela também, nos abraçamos.