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História Rock n Roll Dream - Uma Nova História e Um Novo Recomeço


Escrita por: MadDonna

Capítulo 42 - Uma Nova História e Um Novo Recomeço


Fanfic / Fanfiction Rock n Roll Dream - Uma Nova História e Um Novo Recomeço


Enquanto todos já estavam em seus quartos, Davi, Adrian e Fanny eram os únicos ainda acordados na mansão.

- Já pode se recolher, Adrian! - diz Fanny, pegando a sacola de lixo das mãos de Adrian - Você já trabalhou bastante, muito obrigada!

- Tudo bem, então. Boa noite! - Adrian sorri e se retira.

Fanny caminha depressa até a porta levando a sacola de lixo e ao abrir a porta ela se assusta ao dar de cara com Davi.

- Ah, me desculpe! Não foi minha intenção te assustar! - Davi sorri e coloca as mãos nos bolsos de sua jaqueta jeans.

- Tudo bem, não foi nada! - Fanny sorri com o rosto corado - Eu vou levar esse lixo lá fora... Com licença. - Deixa que eu levo pra você! - Davi pega a sacola e leva até a lixeira, sendo observado por Fanny.

- Obrigada, Davi! És um cavalheiro! - Fanny lhe dá um beijo no rosto em forma de agradecimento.

- Ah, que isso! - ele fica acanhado e abaixa a cabeça.

- Davi, mais cedo você queria me dizer algo... Pode me dizer agora? - sorri, curiosa.

- Vamos até o jardim, lá a gente pode conversar mais à vontade... - ele faz sinal com as mãos para Fanny entrar e assim que entram, ele fecha a porta e a acompanha até o jardim nos fundos da mansão.

No quarto, Joanna estava apreensiva, pois o tempo em que ela e Johnny estiveram separados, seu corpo sofreu algumas mudanças e Johnny estava prestes a descobrir isso.

- Será que você vai continuar me desejando quando ver o quanto eu engordei? - ela diz enquanto Johnny distribuía beijos por todo seu pescoço e colo.

- Mas é claro que vou... - ele se aproxima de seu ouvido - A gravidez te deixou ainda mais gostosa... - ele sussurra, fazendo o corpo de Joanna arrepiar por completo.

Johnny solta a alça do sutiã e o retira da pele sedosa e arrepiada de Joanna, que sentia seu coração bater acelerado por causa da ansiedade e deixando-a ofegante.

Quando os seios alvos e voluptuosos ficaram à mostra, Johnny soltou um suspiro de prazer. Lentamente se ajoelhou e acariciou delicadamente os mamilos rijos de desejo. Extremamente sensível nessa área, devido à gravidez, Joanna gemeu e apoiou a cabeça no ombro dele. Johnny brincou com os dois mamilos, atiçando-os ainda mais. Depois, acariciou-os com a língua.

Joanna já estava altamente excitada por causa daquele toque. Johnny se levantou para se despir e tirar as roupas que restavam no corpo de Joanna.

- Oh, céus... nunca desejei tanto uma mulher como desejo você. Não sabia que algum dia me sentiria assim, e é uma sensação maravilhosa. Definitivamente, não existe nenhuma outra mulher que se encaixe tão perfeitamente a mim...

- Então... Nunca mais ouse sair da minha vida... - Joanna sussurra.

- Nunca mais... - ele responde.

- Nem que pra isso eu tenha que prender você a esta cama! - Joanna anuncia em tom de falsa ameaça.

- Melhor ainda, porque assim não vou precisar sair da cama nunca mais... - Johnny rebate.

Ele explora suas partes íntimas com os lábios e Joanna sente estremecimentos que a fazia se mover todo o tempo. Ele a estimula, fazendo-a tremer e morder os lábios em frenesi. Estava tão excitada que seu ponto mais delicado e erótico estava chegando ao ponto de maior tormento sexual.

Ofegante, Johnny se posiciona entre suas pernas com delicadeza e com um gemido de prazer, ele começa a penetrá-la. Joanna achou que não ia suportar a excitação imediata que experimentou. Os movimentos lentos deixaram ambos eletrificados e o clímax não demorou mais que alguns segundos para ser alcançado, deixando-os arrebatados e plenamente satisfeitos.

Johnny a abraçou e beijou-a no rosto afogueado com suavidade. Ela sorri radiante, sentindo-se amada e reconfortada.

- Sabe, acho que é você quem vai terminar atada à essa cama... - Johnny sussurra em seu ouvido.

- Acho que vou aceitar o desafio... - Joanna responde com um sorriso preguiçoso e o abraça com ternura.

- Nossa... Sua pele está mais sedosa... As curvas do seu corpo estão maravilhosamente mais acentuadas... Seu rosto está radiante... Você está perfeita, não se julgue por conta dessas mudanças... - Johnny percorre uma das mãos pelo corpo de Joanna, apreciando cada toque e cada detalhe.

- Você não tem noção do quanto eu tô feliz em ter você aqui novamente, amor... - ela afaga os cabelos de Johnny e retira alguns fios que caíam sobre seu rosto - Te amo tanto, tanto, tanto...

- Também te amo demais, minha Rainha... - Johnny sorri e Joanna retribui.

No jardim, Davi tenta expressar seus sentimentos à Fanny.

- Bem, Fanny... - ele anda de um lado a outro, aparentemente nervoso - Eu sei que nos conhecemos agora, mas...

- Pode falar, Davi! - Fanny se levanta de um dos bancos e pára na frente do rapaz - Não precisa fazer rodeios!

- Certo! - ele fecha os olhos e respira fundo, soltando o ar pela boca lentamente - Eu estou afim de você desde a primeira vez que a vi na live que a L.A. Girls fez na festa de aniversário da minha irmã! Pronto, falei! - ele cobre o rosto com as mãos.

Fanny sorri, feliz em ouvir aquelas palavras. Ela tira as mãos do rosto de Davi e o beija. Davi fica surpreso com o gesto mas logo se deixa levar pelo momento e a abraça. Fanny mergulha suas mãos pelos cabelos de Davi enquanto os beijos se intensificaram. Os dois já estavam quase sem fôlego quando se assustaram ao ouvirem um barulho vindo de trás de um pequeno arbusto.

- O que foi isso? - Davi indaga enquanto força a vista para tentar enxergar o que havia no arbusto iluminado apenas pela luz do luar.

- Não sei... - Fanny responde - O som vem dalí! - ela aponta para o arbusto e caminha lentamente até o local.

- Não, Fanny! - Davi tenta impedi-la mas ela dá de ombros.

- Ah, é você! - Fanny dá gargalhadas ao ver Scraps agachado atrás do arbusto fazendo suas necessidades.

- O que é? - Davi se aproxima, curioso.

- É só o Scraps, o cachorrinho da Luna! - ela continua rindo.

- Ah, é só o Scraps... - sorri sem jeito - Acho melhor nós entrarmos. Já está muito tarde...

- Será que poderemos continuar esse nosso assunto depois? - Fanny entrelaça seus braços em volta da cintura de Davi e beija seu queixo.

- Hum... É claro que sim... - ele a puxa para mais um beijo e em seguida os dois seguem abraçados para dentro da casa.

Ao chegarem no corredor dos quartos de hóspedes, os dois se despedem com um beijo simples.

- Boa noite, Fanny... - ele acaricia seu rosto.

- Boa noite, Davi... Até mais tarde! - ela sorri e toca na ponta do nariz de Davi com o dedo, fazendo-o sorrir e piscar os olhos.

Cada um segue para um lado do corredor em direção aos seus quartos. Antes de abrir a porta do seu quarto, Fanny olha para o lado e vê Davi parado no final do corredor. Ela sorri e acena. Davi responde ao aceno e entra no quarto, Fanny também entra no seu.

Depois de ficarem alguns minutos apenas rindo e falando bobagens, Johnny se levanta da cama.

- Aonde vai? - Joanna se senta na cama, curiosa.

- Fique aí, volto já! - ele corre até o banheiro e fecha a porta.

Joanna volta a deitar e algum tempo depois Johnny volta para o quarto e sorri para sua mulher.

- Pronto, amor! Vem comigo! - ele a ajuda a sair da cama e a conduz até o banheiro. Ele havia preparado a banheira com água morna e sais de banho com um leve aroma de lavanda.

- Uau! Essa água deve estar perfeita... - ela abre um largo sorriso ao ver a banheira cheia.

- E o aroma? Gostou? - ele a guia até a banheira e a ajuda a entrar e se sentar.

- Ah... - ela fecha os olhos e se aconchega - Amei, meu amor...

Johnny entra na banheira e se senta atrás de Joanna.

- Hum... Que saudade que eu estava de poder curtir esses momentos com você, meu anjo... - ele distribui beijos lentamente por todo o pescoço e ombros de Joanna que repousa a cabeça sobre seu peito.

O bebê começa a se mexer fazendo Johnny sorrir todo bobo.

- Viu, amor? Até nosso baby Vince está feliz por você estar de volta! Está até fazendo gracinha pra se mostrar pra você! - Joanna posiciona as mãos de Johnny para ele sentir os movimentos do bebê.

- Oi garotão! O papai também tá muito feliz, você nem imagina! - sorri como bobo - Uau! Como você é forte, filho!

Joanna dá gargalhadas com a cena.

- Sim, ele é bem forte! Quando ele resolve sossegar depois de passar um bom tempo fazendo essa baguncinha, minha barriga fica dolorida! Olha! Sentiu isso?! - os dois riem juntos, divertindo-se com cada movimento do filho.

- Amor... Por que você não quis dar meu nome à ele? - Johnny indaga.

- Porque já existem três gerações de John Christopher Depp! Já não é o suficiente?

- Ok, mas por que então não escolheu um outro nome que não fosse relacionado ao velho Cooper e ao Gene?

- Qual o problema, Johnny? - ela vira a cabeça para encará-lo - Por acaso está com ciúmes? - ela acha graça.

- Não! Claro que não! - ele tenta disfarçar.

- Então por que você está me questionando?

- Hum... Esquece o que eu disse, tá bem? - ele a envolve em seus braços - Temos coisas melhores pra fazer além de ficar discutindo...

- Ah, é? Como o quê, por exemplo? - sorri.

- Recuperar o tempo perdido... - ele sussurra e inclina o queixo de Joanna para beijá-la.

Os beijos se intensificam e Johnny resolve sair da banheira e levar Joanna no colo até a cama. Sua ação faz Joanna rir de nervoso, pois Johnny teve um pouco de dificuldade para carregá-la por conta do peso dela e do bebê. Ele a deita na cama cuidadosamente e distribui beijos por todo seu corpo. Joanna observa cada movimento do marido, apreciando e se deliciando com cada toque e cada beijo.

- Você sabe mesmo como me deixar louca, não é? - diz ofegante.

Johnny ergue a cabeça e passa a mão nos cabelos com olhar e sorriso sedutores.

- Descobri há um ano atrás... E quer saber? - lentamente, ele se põe entre as pernas de Joanna - Não foi difícil descobrir...

- Não? E por quê?

- Porque... temos uma forte ligação, sabe? - ele ajeita seu membro na entrada de Joanna, atiçando-a.

- Ah, entendi... - Joanna entrelaça suas pernas em volta da cintura de Johnny, puxando-o para si.

Johnny apóia as mãos na cama e em meio a troca de olhares começa a penetrá-la, lentamente, mas com necessidade, entrando e saindo num movimento gostoso e rítmico, fazendo Joanna gemer cada vez mais ofegante. Johnny a beija com sofreguidão enquanto ela lhe arranhava as costas, fazendo-o gemer tanto de dor como de prazer. Aos poucos os movimentos de Johnny iam ficando cada vez mais rápidos e intensos. Suas mãos agarraram o lençol com tanta força que quase o rasgou. O toque dos corpos quentes e suados os deixavam ainda mais excitados. Joanna sente o corpo de Johnny estremecer enquanto ele urrava de tesão.

- Ah... Johnny... Eu te amo... - ela sussurra à beira de chegar ao ápice.

- Eu também te amo, minha gostosa... - ele responde quase sem fôlego.

Após o intenso orgasmo de ambos, Johnny deita ao lado de Joanna. Enquanto os dois recuperavam o fôlego, deixando seus corpos voltarem a temperatura normal, Johnny acaricia o rosto molhado de Joanna e a beija carinhosamente. Ambos trocam olhares, sorrisos e carícias por um tempo até serem vencidos pelo cansaço e pelo sono.

Ao amanhecer, todos se reuniram à mesa para o café da manhã. O alvoroço é maior do que do dia anterior. E com razão! Todos estavam muito felizes com a volta de Johnny ao lar e a reconciliação com Joanna.

- Ai, gente! Foi tão lindo quando o Johnny se aproximou da Jô perguntando "esse é o nome do nosso filho?"... - diz Karina, sorridente.

- Foi lindo também quando ele se ajoelhou pra conversar com o bebê! Awn! - Delilah derreteu-se.

- E o discurso que ele fez, gente? Tão romântico lembrando do dia em que se conheceram! - diz Fanny.

- Eu lembro exatamente de como tudo começou! Aliás, eu me lembro exatamente de tudo o que aconteceu antes do dia em que a Jô foi ao Rock in Rio! - diz Deise, exibindo-se.

- Mas é claro que você lembra! Afinal, você foi uma das pessoas que prometeu um ingresso pro Rock in Rio pra Jô e por fim, não deu nada! - Cristian rebate.

- Ah, qual é Cristian? Se esqueceu que eu não consegui comprar o ingresso pra Jô porque eu estava trabalhando naquela maldita fábrica de camisas e o pagamento de todo mundo atrasou? Bem feito que aquela fábrica de merda foi a falência! - Deise resmunga.

- E por que não comprou na pré-venda? Se quisesse mesmo presentear a Jô, você teria comprado na pré-venda! - Davi dispara.

- Até você, Davi? Ah, faça-me o favor! - Deise se irrita e a algazarra na mesa continua com todos falando ao mesmo tempo, uns querendo falar mais alto que outros, e todos querendo ter razão.

- Calados todos vocês!!! - gritou dona Laura, fazendo todos se calarem, deixando Deena e Alexia assustadas.

- Que foi, mãe? Estressou? - Davi pergunta com um sorriso de lado, sarcástico.

- Me estressei, sim! Vocês parecem que nunca vão crescer! Ficam o tempo todo discutindo, um querendo ser melhor que o outro, um querendo saber mais que o outro, já chega! Vocês não estão na casa de vocês pra fazer tanto alvoroço! Essa casa é a casa da minha filha e exijo que vocês respeitem! - dona Laura impõe.

- Ah, mãe! É só o nosso jeito normal de trocar ideias, nada demais! Eu hein! Era só o que faltava! - Davi responde e o falatório se reinicia.

Todos falavam e riam alto quando Joanna apareceu abraçada a Johnny. Os dois acham graça da cena que avistam e Joanna grita:

- Bom dia, pessoal!!! - diz em português e em seguida em inglês. Todos se calam e respondem ao seu cumprimento.

- Tô vendo que vocês estão bastante animados, não é? - Johnny brinca - Nem parece que foram dormir tarde! Estão todos muito bem dispostos!

- Pois é, meu querido cunhado... Pelo visto não é só a gente que está com cara de animados, não... - Davi o responde no mesmo tom, fazendo o casal corar enquanto todos em volta da mesa riam baixinho.

- Sim, meu querido irmão! Se quer saber, estamos muito bem dispostos e muito felizes também! Vai querer detalhes da nossa noite também? - Joanna brinca, deixando o irmão sem jeito e fazendo os demais gargalharem.

- Ah, não! Me poupe dos detalhes sórdidos! Até porque também tem criança no recinto! - Davi diz, referindo-se à Luna que se deliciava com torradas cheias de Nutella.

Todos brincaram e riram ainda mais quando Joanna e Johnny se juntaram à eles durante o café da manhã.

- Jô, posso falar com você depois do café? - Fanny cochichou.

- Claro, amiga! - Joanna responde e ambas sorriem.

- Quem cochicha, o rabo espicha! - Deise debocha ao ver Joanna e Fanny conversando em voz baixa.

- Algum problema aí, querida? - indagou Jane, referindo-se à Deise.

- É comigo? - responde com deboche.

- Sim! Você está com algum problema? - Jane levanta mais a voz.

- Eu? Com problema? Eu pareço estar com algum problema? - todos param de comer para observar a discussão das duas - Olha aqui fofa, se eu tivesse com algum problema, você seria uma das últimas pessoas que ficaria sabendo, ok?

- Olha aqui você, sua... - Jane é interrompida pelo grito de Joanna.

- Já chega! - Joanna levanta da cadeira e todos ficam em silêncio - Ontem foi uma das melhores noites da minha vida, acordei muito feliz, vim tomar café da manhã com minha família e amigos, dividir minha felicidade com vocês e é assim que vocês agem? Não quero saber de competição entre minhas amigas! Eu não sou mais amiga de uma do que de outra! Amo minhas amigas igualmente, não importa quanto tempo eu as conheço, não importa se umas são brasileiras e outras americanas, se umas sabem tocar instrumentos musicais e outras não... O que importa pra mim é que todas sejam minhas amigas... Vocês conseguem entender isso? - todas abaixam a cabeça, envergonhadas - Conseguem entender sim ou não? - ela pergunta num tom mais alto e todas respondem em uníssono.

- Sim...

- Eu não consegui ouvir! - Joanna cruza os braços.

- Siim!!! - as amigas respondem em voz mais alta.

- Que ótimo, fico muito feliz em saber que entenderam... - ela volta a se sentar sob o olhar de espanto de Johnny - Agora, vamos tomar nosso cafezinho em paz!

Todos terminam de comer e se espalham pela mansão. Era um gostoso domingo de sol. O clima não estava tão quente mas também não fazia frio. Luna acompanha os avós até o jardim dos fundos para que juntos pudessem brincar e conversar. Dona Laura se cansa de jogar bola com a neta e se senta num dos bancos ao lado do esposo e os dois ficam observando a neta brincar com Scraps. Johnny leva Cristian e Davi para o estúdio onde ficam ouvindo músicas e tocando alguns instrumentos. Joanna levou suas amigas para se sentarem com ela à beira da piscina. Depois do que ouviram na mesa do café da manhã, Deise e Jane juntaram-se a Karina e Delilah para conversarem enquanto Fanny conversava com Joanna.

- Conta logo, Fanny! Para de enrolar! - Joanna sorri, ansiosa e curiosa.

- Ok, vou contar! Bem... Ontem a noite quando eu estava vigiando a chegada do Alice, seu irmão disse que queria conversar comigo. Mas no momento que ele ia falar, Alice e Johnny chegaram e tivemos que deixar a conversa pra depois da festa. Mas depois que todos foram dormir, fiquei ajudando a Adrian a arrumar a sala, depois que tudo já estava em seus devidos lugares novamente eu disse pra ela que já poderia se recolher. Ela foi pro quarto dela e eu fui levar as bolsas com lixo lá pra fora, mas quando abri a porta dei de cara com Davi! Ele pegou as bolsas das minhas mãos e levou até a lixeira lá na rua. Quando ele voltou, ele me trouxe aqui pro jardim, se declarou e nós nos beijamos! - assim que termina de contar, Fanny e Joanna sorriem e dão gritos eufóricos, chamando a atenção de todos ao redor.

- Ah, Fanny! Que lindo! - Joanna abraça a amiga.

- Sim, é perfeito, mas... Seu irmão já vai voltar pro Brasil, não é mesmo? - os olhos de Fanny transbordaram.

- Oh, amiga... Não fique assim... - Joanna segura as mãos da amiga - Eu sei o que você tá sentindo. Já passei por isso! Fiquei um bom tempo no Brasil esperando Johnny ir me buscar pra vir morar aqui com ele, e confesso que o tempo que esperei por ele parecia uma eternidade! Mas logo ele resolveu tudo o que tinha que resolver e foi me buscar. Não chore, vai dar tudo certo, acredite! Vocês ainda tem muito o que conversar e se conhecerem melhor...

- Como? Se daqui a algumas horas ele vai estar voando de volta pro Brasil?

- Fanny, vocês poderão conversar pela internet e assim se conhecerem melhor. Se for pra vocês ficarem juntos, tudo irá conspirar a favor de vocês. Acredite!

Após a conversa, Fanny juntou-se às amigas para uma conversa animada. Joanna observava Luna correndo em volta da piscina atrás de Scraps quando sua mãe se aproximou.

- É tão bom ver a Luna feliz assim, brincando e correndo livremente, não é?

- Ah, com certeza... - Joanna abre um sorriso bobo.

- Ela tem reagido bem com a ideia de ter um irmãozinho? - dona Laura acaricia a barriga da filha.

- Sim, ela tá adorando a ideia! Desde o dia que ela soube da minha gravidez ela faz planos pro irmãozinho! - diz com orgulho.

- Ainda bem que você e seu marido fizeram as pazes antes do nascimento do bebê. Voltarei pra casa mais aliviada por saber que tudo ficou bem outra vez. Espero que ele continue cuidando muito bem de você e dos meus netos...

- Ele sempre cuidou, mãe... E sei que ele sempre irá cuidar. A única pessoa que errou nessa história fui eu. Mas isso ficou no passado. Johnny não quer tocar no assunto e eu também não vou insistir. Se ele voltou pra casa e hoje estamos bem, é isso que importa...

- Tem razão, filha... É melhor mesmo deixar o passado no passado... - dona Laura abraça a filha.

Na hora do almoço todos reuniram-se novamente, mas desta vez, foi uma refeição mais agradável. A harmonia se estendeu até o início da noite quando a família de Joanna e seus amigos se despediram.

- É uma pena que não possam ficar até o nascimento do Vince... - diz Joanna enquanto abraça seus pais.

- Sim, mas podemos combinar de vocês irem nos visitar no Brasil e aproveitamos pra conhecê-lo! - dona Laura abraça Luna e lhe dá um beijo na testa.

Enquanto todos se despediam, Davi se afasta levando Fanny consigo.

- Fanny, a gente vai continuar mantendo contato, ok?

- Tá bem. Mas... quando é que você vai voltar aqui? Digo, visitar a Jô...

- Olha, eu ainda não sei. Depois que meu sobrinho nascer é que vou saber se vamos voltar pra conhecê-lo ou se a Jô vai pra nossa casa no Brasil...

- Entendo... - Fanny abaixa a cabeça.

- Hey! - Davi segura seu queixo - Nós vamos continuar mantendo contato! Não vou esquecer de você e espero que você também não se esqueça de mim... - ele a puxa para um beijo.

Todos já estavam no carro e aguardavam Davi.

- Por que o Davi tá demorando tanto? - dona Laura indaga e estica a mão até o volante para tocar a buzina - Vamos, Davi! Não podemos demorar, senão vamos perder o vôo! - gritou pela janela.

- Já tô indo, mãe! - Davi grita de volta, fazendo Fanny rir.

- Deixa ele se despedir da namorada! - Seu George resmunga.

- Ele já teve tempo suficiente pra isso, George! - esbraveja com o marido.

- É melhor você ir. Quando chegar em casa, manda uma mensagem pra mim dizendo se chegou bem e como foi a viagem, tá bem? - Fanny lhe dá um último abraço.

- Tá bem, pode deixar. - ele a beija mais uma vez e corre para o carro.

Fanny anda até Joanna e as duas acenam quando o carro sai.

- Não se preocupe, Fanny. Lembre-se do que eu te falei: quando tem que acontecer, tudo conspira a favor! - Joanna a abraça e em seguida Jane e Delilah juntam-se à elas.

Os dias se passaram e Johnny continuava sem querer saber sobre o envolvimento de Joanna com Andrew. Sempre que Joanna tentava entrar no assunto, Johnny desconversava de alguma forma, deixando-a intrigada.

Enfim, chega o tão esperado nono mês de gestação. Johnny havia se apressado em contratar profissionais para adaptar um dos quartos de hóspedes no térreo para Joanna passar todo o seu resguardo lá junto com o bebê e assim evitar subir e descer escada. Em poucos dias o quarto já estava completamente arrumado com o Rock como tema e todos os detalhes em preto, azul e branco.

Joanna havia acabado de chegar do seu último dia na faculdade quando encontrou Johnny na sala com Christi e Luna. Eles estavam à sua espera para lhe mostrar o resultado da reforma do quarto.

- Ah! Oi meu amor! - Johnny se levanta do sofá e vai ao encontro da mulher, que já caminhava com um pouco de dificuldade por conta do inchaço nas pernas e nos pés - Estávamos muito ansiosos pela sua chegada! Vem conosco, querida... - ele a abraça pela cintura e a conduz lentamente - Devagar, não precisamos ter pressa, ok?

- E quem disse que eu tô com pressa, amor? - Joanna brinca, aos risos.

- Mãe, a senhora vai amar o novo quarto! Tá muito lindo! - diz Luna, cheia de entusiasmo.

- É mesmo, filha? Será que seu irmãozinho vai gostar?

- Claro que vai! Como irmã mais velha, tenho certeza de que ele vai amar! - ela responde, cheia de importância.

Christi acha graça da forma como Luna se expressa e se aproxima de Joanna.

- Olha Jô, sua filha não está exagerando! O quarto ficou mesmo uma maravilha! Não é mesmo, John? - ela sorri para ambos.

- Certamente! - ele pára em frente a porta do novo quarto - Feche os olhos, amor! E Christi, certifique-se de que ela não esteja olhando!

- Deixa comigo! - Christi tapa os olhos de Joanna com uma das mãos.

Johnny pega a chave de dentro de um dos bolsos da calça e abre a porta do quarto.

- Preparada, querida? - Johnny segura uma das mãos de Joanna.

- Sim! - responde, impaciente.

- Venha... - ele a conduz para dentro do quarto - Abra os olhos...

Joanna abre os olhos e sorri, encantada com tudo o que viu ao seu redor.

- Uau! O quarto ficou... perfeito! - as lágrimas de emoção logo molharam seu rosto.

- Viu, mãe? Eu disse que o quarto estava lindo! - Luna abraça a mãe.

- Sim, florzinha! Você tinha mesmo toda razão! - ela dá um beijo na cabeça da menina.

- Aqui, Jô! - Christi caminha até uma poltrona ao lado do berço - Essa poltrona de amamentação é presente da Debbie. Ela tem estado muito ocupada cuidando da minha mãe e pediu desculpas por não ter vindo ao chá de bebê e por não poder entregar a poltrona pessoalmente...

- Compreendo. A poltrona é linda! Lembrarei de agradecê-la ainda hoje! - ela passeia com as mãos pela poltrona e em seguida pelo berço, fitando cada detalhe.- E como está sua mãe? Johnny não me contou mais nada sobre ela...

- Bem, minha mãe está com alguns problemas de saúde, mas são coisas da idade, sabe... - Christi explica.

- Querida, - Johnny a abraça por trás - eu não tenho falado muito da minha mãe porque não quero que fique preocupada. Principalmente agora que falta tão pouco pra chegada do nosso filho... - ele beija uma de suas têmporas.

Christi passou toda a tarde na mansão e aproveitou para ajudar Johnny a descer com alguns pertences de Joanna para o novo quarto.

- Christi, eu preciso fazer uma ligação pra Lily e Jack, quero conversar com eles, saber como estão, e até mesmo saber por quê eles não vieram ao chá de bebê, entre outras coisas. Se a Jô perguntar por mim, diga que estou no escritório conversando com meus filhos, tá bem?

- Ok! Ah, Johnny! Lembre-se de ligar também pro Alice!

- Nossa! Eu já ia me esquecendo! Obrigado por me lembrar, Christi! - Johnny beija a testa da irmã e entra em seu escritório.

Christi bate na porta do quarto, onde Joanna está assistindo TV com Luna em sua cama.

- Jô? Posso entrar?

- Sim, Christi! - Joanna responde e Christi entra.

- Trouxe as últimas bolsas. Onde eu coloco elas?

- Pode deixar aí mesmo, ao lado da poltrona. Depois o Johnny me ajuda a arrumar no lugar!

- Ah, falando em Johnny, ele pediu pra te avisar que ele está no escritório. Disse que iria ligar pros filhos e também pro Alice. - Christi senta na cama ao lado de Joanna.

- Tá bem, obrigada por avisar! - Joanna sorri e volta a atenção para a TV.

Mais tarde, quando Christi já havia ido embora e Valerie já tinha levado Luna para seu quarto, Johnny volta para o quarto e encontra a TV ligada e Joanna dormindo com o controle da TV na mão. Ele pega o controle com todo cuidado para não acordá-la, desliga a TV, em seguida deixa o controle em cima da mesinha ao lado da cama. Ele já havia tomado banho e estava usando apenas um robe azul marinho aveludado. Lentamente, ele se ajeita na cama e deita abraçado à mulher.

- Oi, amor... - ela diz com a voz sonolenta.

- Oi, querida... Perdão, eu não queria te acordar... - Johnny lhe dá um beijo no ombro.

- Tudo bem...

- Jô, no meio de tanta correria eu esqueci de te avisar que temos um show no domingo à noite. Falei agora a pouco com o velho Cooper pelo telefone e ele confirmou.

- Vai viajar?

- Não, meu bem. Vai ser aqui perto, no Pantages Theatre. É um show especial de Halloween...

- Tá bem... - ela responde, voltando a dormir. Johnny percebe e apenas lhe dá um leve beijo no rosto.

- Boa noite, amor... - ele sussurra em seu ouvido e logo adormece.

Na manhã seguinte, Johnny leva Joanna e Luna para um passeio no Zoológico de Los Angeles, causando alvoroço por onde passava e deixando seus seguranças desesperados. Luna, por onde passava pedia algo para comer e Joanna a acompanhava. As duas devoraram pipocas, algodões doces, hot dogs, sorvetes, x-burguers e refrigerantes. Após o passeio no zoológico, Johnny leva as duas para almoçar num restaurante próximo dali, e mais uma vez, seus seguranças tiveram muito trabalho com os fãs que insistiam em se aproximar pedindo autógrafos e fotos. Não demora muito e o gerente do restaurante os leva até uma mesa na parte externa do segundo andar numa área reservada para fumantes.

- Amor, eu vou querer lasanha a bolonhesa! Não, vou querer estrogonofe! Hum... - ela continua olhando a lista do menu, indecisa - Ou será que devo pedir macarronada?

Johnny apenas fita sua mulher, achando encantador seu jeito meio infantil de decidir o que comer.

- Mãe! Decide logo! Estou morrendo de fome e tenho certeza que meu irmãozinho também está! - Luna reclama, fazendo pose de adulta com as mãos na cintura, fazendo Johnny gargalhar.

- Calma, docinho... Tenha um pouquinho de paciência com sua mãe, tá bem? Logo ela decide o que quer comer e nós iremos almoçar tranquilamente.

- Acho que já sei o que vou querer... Hum... Primeiro eu quero o estrogonofe e depois um pouco de lasanha. Também vou querer um suco de laranja com acerola e cenoura. De sobremesa, eu vou querer sorvete de flocos com brownies! Ah! E por fim, um milk shake de cereja! Anotou tudo aí, querida? - ela entrega o menu à garçonete que tenta segurar o riso - Que foi? Qual é a graça? - ela sorri para a garçonete, sem entender a sua reação.

- Não é nada, senhora! - a jovem garçonete tenta se concentrar em suas anotações - E o senhor? O que vai querer?

- Eu vou querer macarronada e o vinho de sempre. O seu gerente sabe qual é o vinho... - Johnny lhe entrega o menu.

- Ok. E a mocinha, o que vai querer?

- Eu quero lasanha e esse suco de frutas vermelhas. De sobremesa eu vou querer sorvete de chocolate! - Luna entrega o menu para a garçonete e lhe pede para mostrar onde fica o banheiro. Ela termina de anotar os pedidos e acompanha a menina até o banheiro.

Johnny acende um cigarro e Joanna o pega de sua mão.

- Também quero, Johnny! - ela traga o cigarro sob o olhar de reprovação de Johnny.

- Hey, querida! Isso está errado! Me dê isso! - ele pega o cigarro de volta - Não faça mais isso, pode prejudicar nosso filho!

- Ah... Qual é, Johnny? Eu sempre fumei! Fumei até quando estava grávida da Luna e não prejudicou nada!

- Joanna, por favor... Não quero brigar com você... - ele pega a mão de Joanna e beija o dorso com carinho.

- Também não quero brigar com você, amor... Me desculpe... Esses hormônios estão acabando comigo! - ela começa a chorar.

- Calma, não precisa chorar! Está tudo bem... - ele a abraça para acalmá-la.

Luna volta para a mesa e fica preocupada com o comportamento da mãe.

- Por que a senhora tá chorando, mãe?

- Não se preocupe, docinho! Sua mãe só está muito emotiva e frágil. Isso é normal na gravidez! São os hormônios... - Johnny explica.

- Tem certeza, tio Johnny? - pergunta, desconfiada.

- Claro que sim! - Johnny lhe dá um beijo na testa.

Logo a garçonete chega com os pedidos e os três se acomodam para almoçar.

Saindo do restaurante, Luna ganha alguns balões de gás de uma fã do casal Depp. Em agradecimento, os três tiram fotos com a fã.

Ao chegar em frente ao portão da mansão, Joanna pede pra descer do carro e seguir a pé.

- Mas querida, você não está em condições de andar! - diz Johnny, preocupado.

- Johnny, eu preciso caminhar um pouco! O peso da minha barriga está prendendo minha circulação, não aguento mais ficar sentada! - ela resmunga.

- Ok, meu bem. Vamos descer. Venha, Luna! - Johnny desce do carro e ajuda as duas a descer.

Os três caminham calmamente até a mansão enquanto Jerry e Sean seguiam com o carro até a garagem.

Depois de um dia de passeios e muita comida, Joanna, Johnny e Luna assistem TV no quarto novo e logo adormecem.

Domingo, 30 de outubro. Logo pela manhã, Joanna decide passar o dia no quarto e Johnny avisa para que Deena e Alexia levem as refeições para ela.

À tarde, enquanto Johnny se aprontava, Alice aparece para visitar Joanna antes deles pegarem a estrada. Ela estava arrumando as bolsas que levará para a maternidade quando Alice aparece na porta do quarto.

- Posso entrar ou tem alguém dormindo? - Alice brinca.

- Cooper!! - Joanna fica surpresa - Claro que pode entrar!

Alice entra no quarto e os dois trocam um longo abraço.

- Como você está, minha querida?

- Me sentindo do tamanho do mundo! Venha, pode se sentar aqui! - ela senta na cama e Alice senta ao seu lado.

- E o nosso rapazinho? Tudo bem com ele? - ele acaricia a barriga de Joanna - Quando nasce?

- A qualquer momento! Ah, não vejo a hora de conhecer meu príncipe...

- Calma, logo ele estará aqui... E em falar em estar aqui, cadê o Johnny?

- Está se arrumando no quarto lá em cima! Quer que eu mande chamá-lo?

- Não, não precisa! Eu espero ele aqui, sem problemas!

Os dois conversaram sobre a reconciliação do casal e sobre o show que farão dentro de algumas horas.

- Alice! Que surpresa! - Johnny exclama ao entrar no quarto.

- E aí, John! Vim buscar você. Se apresse porque ainda temos que fazer a passagem de som!

- Sim, sim... Nesse caso, é melhor irmos agora. - ele abraça Joanna e beija sua barriga - Já vou, minha Rainha. Amanhã cedo estarei de volta. Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, é só ligar pra mim, tá bem? Fique bem e não se esforce!

- Tá bem, amor... - ela o beija - Bom show pra vocês! E Cooper, cuide bem do meu marido!

- Sim, senhora! Pode deixar comigo! - Alice a abraça - Se cuida, Jô! Até mais!

- Tchau, rapazes!

Johnny e Alice seguem para o local do show. Joanna termina de arrumar as bolsas e deita na cama para assistir TV. Luna aparece no quarto e deita na cama para assistir TV com a mãe.

A noite chega e por fim, a Hollywood Vampires sobe ao palco. Joanna acompanha a apresentação pelo seu notebook.

- Eu adoro o vô Cooper! - diz Luna.

- Vô Cooper? - Joanna indaga.

- Sim! O vô Cooper é muito legal!

As duas continuaram assistindo o show, até que Joanna começa a sentir cólicas.

- Ai... - ela resmunga e se senta na beira da cama com dificuldade.

- Que foi, mãe? Tá sentindo alguma coisa?

- Sim... Acho que tá chegando a hora do seu irmãozinho nascer!

- Caramba! E agora, o que a gente vai fazer?!

- Chama a Deena e a Alexia, filha! - ela geme de dor por conta das contrações que começavam.

Sem hesitar, Luna sai do quarto e corre até a cozinha em busca das empregadas. Por sorte, Alexia e Deena estavam apenas conversando na cozinha.

- Tia Deena! Minha mãe tá passando mal! Acho que ela vai ter bebê! - a menina dispara em desespero.

Rapidamente, as duas correm até o quarto.

- Dona Jô! Já está sentindo as contrações? - Deena se aproxima e ajuda Joanna a se levantar da cama.

- Sim, Deena! Alexia, por favor, chama o Sean! - ela caminha com dificuldade, apoiando-se em Deena.

- Sim, senhora! Volto já! - Alexia corre para fora da casa em busca de Sean.

Deena, com todo cuidado, acompanha Joanna até a sala, deixando-a sentada no sofá. Luna senta ao seu lado, segurando sua mão. O suor frio escorria pelo seu rosto e a cada contração ela gemia e apertava uma almofada.

- Luna, fique aqui com sua mãe, vou buscar as bolsas no quarto e já volto!

- Tá bem, tia Deena!

Alexia volta com Sean e o segurança fica comovido ao ver Joanna chorando de dor no sofá.

Deena volta com as bolsas e entrega uma delas para Alexia.

- Alexia, leva essa bolsa para o carro! E Luna, pega o celular da sua mãe, guarda naquela bolsa preta que ela usa sempre e traz pra mim, por favor, querida! - Deena tenta manter a calma e cuidar de tudo.

- Acho melhor levar a senhora no colo! - Sean ergue Joanna com cuidado e a leva no colo até o carro.

Alexia guarda as bolsas na mala do carro e Luna decide levar a bolsa da mãe com documentos e celular.

No banco traseiro está Deena e Luna com Joanna, enquanto Alexia seguia no banco da frente.

- Eu quero o meu marido! Liguem pro Johnny! - Joanna resmunga aos prantos e apertando as mãos de Deena.

- Calma, minha filha... Assim que chegarmos no hospital eu ligo pro senhor Depp! - Deena tenta acalmá-la.

Em todo o caminho até o hospital, Joanna chorava e gemia, chamando por Johnny.

- Calma, senhora! Respira, concentre-se na respiração! Já estamos chegando ao hospital! - diz Sean, enquanto dirigia.

Luna fazia carinhos nos cabelos da mãe e secava as lágrimas e o suor de seu rosto.

Em poucos minutos, Sean já estava no estacionamento do hospital.

- Deena, vá até a recepção com os documentos da dona Jô pra dar entrada enquanto Alexia me ajuda a levar as bolsas! - diz Sean, enquanto pegava Joanna no colo novamente.

- Está bem! Vamos, Luna! - Deena corre até a recepção e fala com a recepcionista, que ao saber quem é a paciente preenche uma ficha imediatamente pelo computador.

- Eu quero o Johnny! Alguém liga pro Johnny, por favor! - Joanna gritava pelo corredor.

Os médicos são informados de sua chegada e correm para atendê-la. Joanna é posta na maca e logo é levada para uma sala para os primeiros procedimentos.

- Sean, tenta ligar pro senhor Depp! Diga à ele que estamos no hospital com a dona Jô e que o filho dele já vai nascer! Eu vou acompanhá-la, não quero deixá-la sozinha! - Deena entra na sala onde Joanna está e a acompanha em todos os procedimentos.

Enquanto isso, Sean liga para o celular de Johnny mas a ligação é direcionada para a caixa postal.

- O senhor Depp deve estar no meio da apresentação da banda... E agora? - Sean fica nervoso.

- Agora, só quando ele terminar o show e voltar pro camarim! O jeito é termos paciência e esperar o momento certo pra ligar novamente! - diz Alexia.

- Na sala de espera tem TV! Vamos até lá assistir o show do tio Johnny! - Luna sugestiona.

- Boa ideia, Luna! Assim saberemos quando o show terminar! Vamos! - Alexia segue até a sala de espera com Luna e Sean.

Já na sala de parto, Joanna chora e resmunga de dor, segurando a mão de Deena que permanece ao seu lado o tempo todo, enquanto os médicos preparam tudo para a chegada do pequeno Vince.

- Calma, senhora Depp! Logo seu filho estará em seus braços! - diz o obstetra.

No Pantages Theatre, o show especial de Halloween termina e todos da banda vão para o camarim. Em meio a piadas e risos, Johnny pega seu celular que havia deixado desligado em cima de uma mesinha e o liga. Logo começaram a chegar mensagens dizendo que Sean havia ligado várias vezes. Ele fica preocupado e retorna para Sean.

- Ah! Senhor Depp, até que enfim! - diz Sean ao atender o celular.

- O que está acontecendo, Sean? - pergunta preocupado.

- Senhor, estamos no hospital com sua esposa! Ela já está na sala de parto e a Deena está lá com ela! Eu estou na sala de espera com Alexia e Luna!

- Puta que pariu! Meu filho já vai nascer e eu tô aqui! - Johnny grita e todos ficam em silêncio - Sean, eu tô saindo daqui agora! Por favor, mantenha-me informado!

- Ok, senhor! Entrarei em contato assim que tiver novidades!

- Obrigado, Sean. Até logo! - Johnny finaliza a ligação e guarda o celular em sua bolsa.

- O bebê já vai nascer? - Alice pergunta.

- Sim, a Jô já está na sala de parto e vou correndo pra lá! - diz com um sorriso bobo e emocionado.

- Eu vou com você, John! - Alice arruma seus pertences em uma bolsa enquanto os demais se despediam de Johnny.

Johnny sai do teatro correndo. Alice e Jerry tentavam acompanhá-lo.

- Espera, Johnny! Vai devagar aí! - Alice grita, mas Johnny continua correndo.

Jerry consegue alcançá-lo quando ele já estava abrindo a porta do carro. Alice os alcança e Jerry os leva até o hospital.

Na sala de parto, Joanna ofegava por conta do esforço que fazia.

- Vamos, dona Jô! Força! - Deena a encorajava, segurando forte sua mão.

- Vamos, senhora! Já estou vendo a cabeça de seu filho! Força! Mais uma vez! - o obstetra insistia.

Joanna já estava exausta. Uma enfermeira a auxiliava e secava seu rosto com um pano.

Sean deixa Alexia assistindo TV com Luna na sala de espera e vai para a garagem esperar por Johnny. Ele avista o Range Rover de Johnny chegando e freando bruscamente, fazendo um ruído agudo que ecoou por toda a garagem. Johnny sai do carro muito nervoso em direção à Sean.

- Cadê a Jô? Me leva até ela! - ele caminha em passos largos e apressados, empurrando Sean para dentro do hospital.

- Ela ainda está na sala de parto, não tenho notícias! - Sean acompanha Johnny até a porta da sala de parto onde Joanna está.

Alice e Jerry entram em seguida e Sean os leva até a sala de espera. Johnny tenta entrar na sala de parto mas um enfermeiro o impede.

- É a minha esposa que está aí dentro dando à luz ao meu filho, portanto, eu vou entrar! - ele tenta passar pelo enfermeiro, mas o mesmo o impede mais uma vez de entrar.

- Senhor Depp, entenda, o senhor não está usando roupas apropriadas para entrar aqui! A sala de parto é um loc... - Johnny o interrompe, segurando seus ombros com força.

- Então me arranje roupas apropriadas! Eu preciso entrar nesta sala! Agora! - diz em tom de ameaça, assustando o enfermeiro.

- Por aqui, senhor... - ele aponta para a sala ao lado e Johnny o acompanha até lá.

Enquanto Johnny trocava de roupa, Joanna esgotava suas forças.

- Vamos, Joanna! Só mais um pouco! - diz o obstetra, aparando a cabeça do bebê.

Joanna sente mais uma forte contração e força pela última vez, sentindo seu bebê sair por completo. Ela sorri e ao mesmo tempo chora de emoção ao ouvir o choro de seu filho. Deena a abraça, também muito emocionada.

- Pronto! Olha aqui o seu garotão! - o médico leva o menino até Joanna.

- Oi, meu Príncipe! Não chore, meu amor... Shh... Tudo bem querido, mamãe tá aqui... - Joanna conversa com o filho e aos poucos ele foi cessando o choro.

A pediatra pega o pequeno Vince e o leva para os primeiros cuidados, mas logo ela o traz de volta para os braços de Joanna, limpinho e vestindo as roupinhas que ela havia escolhido.

- Está na hora do seu bebê mamar, senhora Depp! - ela o conforta nos braços de Joanna que logo o dá de mamar.

- Calma, filho! Vai devagar! - ela ri da forma apressada que o bebê mamava.

- Perdi alguma coisa? - Johnny brinca, ao entrar vestindo calça e jaleco brancos que o enfermeiro cedeu à ele.

- Johnny! - Joanna sorri e lhe estende a mão - Venha ver nosso garotão! Olha como é lindo...

Johnny se aproxima e beija o dorso da mão de Joanna, em seguida sua testa.

- Ah, meu amor... Ele é perfeito... - Johnny acaricia a mãozinha do bebê com a ponta do dedo - Seja bem-vindo, Eugene Vincent Depp...



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