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História Rock of Love - Boston


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.
Voltei de viagem :D Obrigada por todas as mensagens que mandaram desejando boa viagem e entre outros. Mas enfim, esse capitulo era para ter saindo antes, porém assim que eu fui revisa-lo eu não gostei do resultado final, por isso apaguei o capitulo (sim, apaguei) e o reescrevi todinho. Mas agora ele saiu e está do jeito que eu queria e até maior do que o outro.
E em breve eu posto o próximo, que alias, eu também não gostei do resultado final e resolvi rescreve-lo. Só que esse não foi por inteiro, foi só umas partes. E é por isso não vai sair tão rápido, mas não vai demorar, prometo.
Espero que gostem e boa leitura :)

Capítulo 21 - Boston


Piper Chapman (POV)

Estávamos Alex, eu e Apolo, sentados no sofá da minha sala encarando a televisão que passava algum programa qualquer. Estávamos nós três cansados depois de passar quase uma hora e pouco correndo pelo meu apartamento em meio de varias brincadeiras. E agora estávamos sentados no sofá descansado e com o tédio já possuído nossos corpos.

-Podíamos viajar para algum lugar. –Disse Alex do nada. Me virei e a olhei.

-E para onde iríamos? –Perguntei a ela, curiosa e animada pela sugestão.

-Sei lá. –deu de ombros. –Viajar seria legal. Ainda mais depois daquela confusão de alguns dias atrás com a Slyvia. –a encarei com um olhar feio e Alex automaticamente encolheu os ombros.

-Não fala o nome dela, Alex. Já conversamos sobre isso. –repreendia-a pela citação.

-Okay. Desculpa. –levantou a mão em sinal de redição. –Esqueci-me. Saiu sem querer.

-Está desculpada. –desfiz a cara feia. –E pra onde você quer ir? –perguntei mais uma vez.

-Sei lá. –E novamente ela deu de ombros.

-Que tal Boston? –sugeri.

-Boston? –perguntou e eu assenti com a cabeça. –Boston? –novamente perguntou, mas desta vez de forma retórica. –Sua família mora em Boston! –falou o óbvio.

-Eu sei. E qual o problema da minha família morar em Boston?

-Nenhum.

-Serio. Estou com saudades de Carl, e seguinte ele, o boato de que estou namorando uma mulher já se espalhou pela família.

-E daí? Só por isso temos que ir lá?

-Há alguns dias você sugeriu ir a Boston. –murmurei e Alex fez uma cara como se não se lembrasse disso. –E eu quero que eles te conheçam. –expliquei minha vontade de ir para Boston. –E vai ter uma festa de aniversário da minha tia Amélia e todos vão estar reunidos. Uma ótima ocasião para você conhecê-los.

-Acho que sua mãe não vai gostar muito da minha presença lá.

-Não era você que tinha uma missão de fazê-la gostar de você? –taquei em sua cara e novamente a mesma expressão de que não se lembra. –Alias, minha mãe não tem que gostar de nada. Você é minha namorada e ela tem que respeitar isso.

-Tudo bem. –rendeu-se. –Vamos para Boston.

Três dias depois estávamos no apartamento de Alex com tudo pronto para os cincos dias que iríamos passar em Boston. Estávamos indo em uma quinta-feira e voltaríamos na segunda. Estávamos nós duas com um aperto no coração em ficar longe de Apolo nesses cincos dias, principalmente Alex, que nos últimos dois dias passou agarrada com o pequeno e até o colocou para dormir entre nós na cama. Ela já o mima, e nesses últimos dias foi um show de mimos. Só faltou ela colocar ele para comer conosco na mesa e tomar banho juntos. E imaginem como foi quando Nicky falou que iria vir passar esses cincos dias com o cachorro. Alex ficou resmungando sobre isso por horas.

Com as malas prontas, fomos até a sala e nos despedimos de Red, Nicky e até Alexander que resolveu dar uma passadinha aqui antes de irmos. E Nicky não se esqueceu de dar aquela provocação básica em Alex.

-Não se preocupe que eu vou cuidar muito bem do meu sobrinho. –disse ela a minha morena que começou a resmungar de novo.

Ambas nos despedimos do pequeno Apolo e descemos até a garagem da cobertura, onde o motorista dos Vause, e amigo, estava estacionado a nossa espera.

-Alex. Piper.  –nos cumprimentou com um aceno de cabeça e fizemos o mesmo.

O ajudamos a colocar as nossas malas no porta-malas do veiculo e ele abriu a porta do banco de trás para que pudéssemos entrar. Alex disse um simples “Obrigada Joseph” e mais uma vez o homem acenou com a cabeça. Joseph se acomodou no banco do motorista e dirigiu o carro rumo ao aeroporto.

Acabamos por pegar um voo particular no jatinho também Vause, que Alex e Alexander usam quando tem que fazer alguma viagem, principalmente viagens para shows. Então, depois de entrarmos no carro, algum tempo depois já havíamos chegando ao aeroporto e devidamente acomodadas nos assentos do veículo aéreo.

Já era o meio da tarde quando chegamos em Boston. Rapidamente pegamos nossas malas e pegamos um táxi, dando ao motorista o endereço do hotel em que iríamos ficar, já que não queríamos ficar na casa dos meus pais por motivos óbvios.

No hotel, Alex fez nosso check-it e em pouco tempo já estávamos na suíte do hotel que Alex havia reservado para nós. E como estávamos cansadas pela viagem, decidimos tomar um longo e relaxante banho, porém separadas, pois se fossemos juntas não iríamos sair daquele banheiro nunca. Após o banho decidimos por dormir um pouco para descansar da viagem. Então nos aninhamos na cama e adormecermos.

Alex Vause (POV)

Quando acordamos, já à noite, a fome nos tomou na mesma hora que abrimos nossos olhos e, por isso resolvemos ir jantar no restaurante do hotel. Tomamos outro banho e vestimos roupas confortáveis, porém adequadas para jantarmos. E juntas descemos até o restaurante.

Ao chegar ao restaurante, logo nos acomodamos em uma das varias mesas do local, sentadas de frente pra outra. Pedimos um vinho e um prato que era relativamente conhecido ali no hotel. E em pouco tempo nossos pedidos já haviam sido trazidos à mesa e nós nos deliciamos com a comida.

Jantamos em meio a conversas bobas e só nossas, em um clima tranquilo e relaxante, apenas apreciando a presença da outra. Além de pequenas e escondidas trocas de carinhos e alguns beijos. E quando terminamos o jantar, pedimos um doce que era bem recomendado como sobremesa, que assim como nosso jantar, não demorou a chegar e nós degustamos da deliciosa sobremesa, que era tão doce quanto o momento que estávamos compartilhando.

Permanecemos um tempo ainda a mesa, apenas conversando e terminando nossa garrafa de vinho. E ao voltar ao quarto, ainda nos sentíamos cansadas pela viagem, já que havíamos tirado apenas um breve cochilo antes de jantar. Porém, antes de mais uma vez dormimos, ligamos para Carl e avisamos a ele que já estávamos em Boston, assim como ele nos havia pedido quando anunciamos a ele a viagem. O mesmo nos convidou para passar o dia seguinte em sua casa barra trailer, e nós aceitamos de prontidão. E quando encerramos a ligação, novamente dormimos.

No outro dia acordamos por volta das nove horas, porém não levantamos de imediato. Ficamos ainda algum tempo enrolando na cama, com a maior preguiça do mundo. Por fim nos levantamos daquele maravilhoso conforto e fomos tomar um banho. De banhos tomados, acabamos por decidir pedir nosso café da manhã no quarto.

Piper ficou de fazer nossos pedidos enquanto eu terminava de me vestir. Tivemos uma pequena discussão sobre o que iríamos pedir para comer, e como sempre, Piper ganhou e decidiu  por pedir para ambas waffles com mel e um café forte para despertarmos de vez. Não tardou e nosso pedido chegou.

-Hoje à noite eu gostaria de te levar ao meu restaurante favorito aqui de Boston! –disse Piper durante o café.

-Tudo bem. –simplesmente concordei enquanto tomava mais um gole do café. –Quando é a festa da sua tia... –deixei aberta a frase por não lembrar o nome da tia dela.

-Amélia. –completou e eu apenas agradeci com um movimento de cabeça. –E a festa que eu não sei se posso chamar de festa - resmungou. -, vai ser amanhã.

-Okay. –voltei ao silêncio de antes, até que mais uma pergunta se formou em minha cabeça. –Quem vai estar lá?

-Acho que todos. –Respondeu como se não fosse nada e deu de ombros. E que ótimo! Eu irei conhecer todos da família Chapman em um único dia.

-Carol sabe que estamos em Boston?

-Sabe. –Piper não deu mais detalhes e eu também não insistir por mais. –Alias, meu pai está ansioso para conhecê-la.

-Digo o mesmo sobre ele. –E eu realmente estava, porque pelo o que Carl e Piper puderam me dizer sobre Bill Chapman, ele era um homem com idéias totalmente diferentes da esposa e bem mais fácil de se lidar. O que era ótimo, pois seria horrível ter ambos os pais da minha namorada me odiado.

* * *

-Pie! –Gritou um Carl histérico ao ver a irmã parada na porta do seu trailer. Ele animadamente a puxou para um abraço apertado.

-Também estava com saudades Carl. –disse Piper dentro do abraço sufocante. –Por favor, só não me mate dentro dos seus braços gordos.

-Okay. Desculpa. –rendeu-seu e soltou Piper do abraço. Veio até mim e mais uma vez nos cumprimentamos com o nosso toque de punhos. –Alex!

-Hey Carl! –cumprimentei-o

-Vamos entrar! –Nos convidou e abriu espaço na porta do trailer para que pudéssemos entrar.

E apesar de ser um trailer, Carl morava até que bem. O interior do veículo era muito maior e aconchegante do que se podia imaginar por fora. O trailer continha uma grande sala que era ao mesmo tempo a cozinha e mais a frente tinha um corredor que levava ao um espaçoso quarto e um banheiro. Além de ser totalmente mobiliado em um tom diversificado de marrom escuro e marrom claro. Sem contar pelas inúmeras referências de bandas de rock, como a de meu pai e pude até ver algumas coisas relacionadas a mim, como alguns CDs. O local era completamente a cara de Carl Chapman.

Do lado de fora tinha uma espécie de acampamento. Continha cadeiras de camping, um local para fogueira e uma churrasqueira. Havia também uma grande barraca que Carl nos contou que servia para as noites mais quentes. E para completar, varias luminárias e piscas-piscas que decoravam o exterior do trailer.

-Então, o que acharam? –Eu sabia que a pergunta era para mim, afinal Piper já havia vindo aqui milhares de vezes. Então tratei logo de respondê-lo:

-Incrível! –Ao ouvir essa única palavra, um largo sorriso tomou conta do rosto gordinho de Carl. –Que trailer foda! Preciso de um assim pra mim. Seria incrível passar uma temporada aqui.

-Está mais que convidada para vir aqui quando quiser. –Disse Carl sorridente.

Nos sentamos nas cadeiras de camping que ficava ali fora e começamos a colocar o papo em dia, porém com mais detalhes e até mesmo emoção do que em uma vídeo-chamada. Pouco tempo se passou e uma garota de cabelos castanhos em um estilo selvagem e com os olhos do mesmo tom caminhou até nós. Ela fazia uma combinação diferente de roupas e mantinha em seu rosto uma expressão agressiva, mas ao mesmo tempo alegre. Então logo julguei que ela deveria ser Neri Feldman, a namorada de Carl.

E estava certa. Carl rapidamente se levantou de sua cadeira e nos apresentou, alegremente, a sua namorada. Ela até que era uma moça gentil e engraçada e a mesma logo se sentou na cadeira ao lado de Carl e os dois começaram a contar varias historias que os dois viveram juntos. 

E assim se passou o dia. Almoçamos com Carl e Neri em seu trailer e depois demos uma volta pela floresta que havia atrás do trailer. Andamos um pouco sem rumo por entre as árvores e Carl ia nos mostrando lugares aonde havia uma bela vista e até um mesmo um pequeno lago onde nos sentamos apenas com nossos pés pra dentro da água. Quando voltamos ao trailer já estava no fim da tarde e o sol já estava indo embora. Nos sentamos novamente nas cadeiras e comemos alguns marshmallow em gravetos que havíamos colocados no fogo da fogueira que Carl havia acendido.

Quando ficou escuro, decidimos ir embora para o hotel, pois Piper ainda queria me levar ao tal restaurante. Nos despedimos de Carl e Neri, mas logo nos veríamos novamente, desta vez na festa de aniversário da tia de Piper, que no caso seria amanhã.

Piper Chapman (POV)

Decidi que levaria Alex para conhecer meu restaurante favorito aqui em Boston por dois motivos. O primeiro era que eu realmente queria que ela conhecesse o lugar, e o segundo era que eu não queria que ficássemos trancadas em um quarto de hotel, mesmo sendo uma bela de uma suíte.

Então ao voltamos do dia com Carl, fomos tomar banho e nos arrumar para sairmos. E quase uma hora depois já estávamos dentro de um táxi rumo ao local. No caso o Davio’s, um restaurante diversificado entre comidas italianas e americanas, sem contar as opções sem glúten. O espaço era amplo e aconchegante com um clima adorável.

Ao chegar ao local, logos nós fomos atendidas pelo jovem garçom Joe, que nos direcionou a mesa que eu havia reservado para o jantar. Após nos acomodamos nas confortáveis cadeiras, Joe nos entregou um cardápio e se tirou para que pudéssemos ficar mais a vontade.

Comecei a rolar os olhos pelos variados pratos e opções que havia ali no grande cardápio, porém minha atenção logo se voltou a Alex que olhava todo o local com uma devasta atenção. E assim me vi mais do que ansiosa para saber sua opinião.

-Acho que consegui entender porque esse é seu restaurante favorito. –falou quando voltou seu olhar para mim. Seu rosto continha um largo sorriso e não aguentei segurar o meu ao vê-lo. –Aqui é incrível!

Sorri abobalhada. Feliz por Alex também ter gostado do lugar. Concordei com sua fala e então, juntas, começamos a olhar o cardápio diversificado de opções de pratos, sem consegui escolher apenas um para provar. Apesar de já ter vindo aqui milhares de vezes, eu gostaria de provar algo novo juntamente com Alex. Chamamos então Joe, e o rapaz muito prestativo, nos ajudou com a escolha dos pratos.

Passamos a noite degustando um prato de filé mignon, além de saborearmos também uma lagosta que foi altamente recomendada por Joe. E pedidos como acompanhamento, um bom vinho e um couvert, que era um pão caseiro com sabor de queijo.

Tudo ali era maravilhoso. A comida, bebida, o local... Enfim, tudo. Alex ficou completamente encantada, e eu fiquei mais do que já era. O local era perfeito, e a companhia de Alex tornava tudo ainda melhor. Alex conseguiu tornar ainda mais mágico o local onde eu passei várias das minhas noites em Boston.

-Posso te fazer uma pergunta? –Pediu Alex certo momento enquanto eu tomava um gole do vinho que havia na minha taça.

-Claro.

-Desculpa se você achar ruim. –começou a falar e eu franzi a testa pela frase. –Não precisa responder se não quiser, e também não precisa mentir. –respirou fundo. –Você já trouxe o Larry aqui? –finalmente perguntou e eu fiquei estática por ela ter pensado em Larry.

-Olha, deixa. –desconversou quando eu fiquei calada. –Foi uma pergunta idiota. Esquece.

-Não, desculpa. E que eu fiquei surpresa em você ter pensado nisso.

-E só que você falou que esse é seu restaurante favorito. E você estava noivo dele quando morava aqui em Boston, então me veio à mente vocês dois aqui. –explicou-se com voz meio fraca e sem nenhum momento olhar pra mim.

-Eu nunca trouxe Larry aqui. –contei e ela me olhou surpresa. –Eu gostava pensar que aqui era um lugar só meu, mesmo com todas as milhares de pessoas vindo aqui todos os dias, mas ainda sim eu gostava de pensar que era só meu. Muitas vezes eu vinha aqui sozinha, sentava em uma mesa mais afastada e degustava um vinho enquanto pensava em simplesmente nada. –Alex abriu um largo sorriso ao ouvir minha fala.

-Fico feliz que você tenha compartilhado esse lugar comigo. –disse-me alegre com certa emoção na voz.

-Eu também. – e sorrimos de forma apaixonada e boba, pois é assim que ficamos ao lado da outra: Bobas e apaixonadas.

* * *

-Eu realmente não devia te deixado o meu pequeno Apolo com a Nicky. –berrou Alex quando eu saí do banheiro depois de tomar banho. A morena estava deitada na enorme cama e em suas mãos estava seu celular.

-E por que não? –Perguntei enquanto secava o cabelo com uma toalha.

-Olha isso. –Se levantou da cama e veio até mim, mostrando a tela do celular onde tinha uma foto do Apolo que Nicky havia enviado. O pequeno cachorrinho estava todo sujo de lama e com essa mesma lama, Nicky havia feito um moicano com seu pelo. Ela também havia pegado um óculos de sol e colocado em sua cabecinha, em frente aos olhos. E para completar, ele vestia uma camisa que tinha escrito um grande “Eu amo a tia Nicky”

-Own, ele está tão fofo! –Comentei, me derretendo com a fofura de Apolo.

-Piper! –repreendeu-me Alex. –Meu pequeno está todo sujo. Imagina quando for tirar toda aquela lama do pelo dele.

-Al, confesse: ele está uma gracinha assim.

-Está mesmo. –concordou enquanto mais uma vez olhava a foto no celular. –Meu Deus! Meu Apolo é tão lindo! –agora era a minha morena que estava se derretendo de amores pelo filhote. –Só não quero que ele se suje todo de lama de novo. –resmungou, deitando novamente na cama.

-Tudo bem. Mandarei sua reclamação à Nicky. Mas agora vai tomar banho para irmos para a casa da minha tia Amélia.

-Temos mesmo que ir? –fez manha enquanto se enrolava embaixo dos lençóis.

-Sim, temos! –puxei os lençóis de cima do seu corpo. –Vamos!

-Ah! Okay. Me rendo. –se levantou e andou preguiçosamente até o banheiro.

Quase uma hora e meia depois, Alex e eu estávamos prontas e já pegávamos um táxi em direção a casa da minha tia Amélia. Ambas estávamos nervosas e ao mesmo tempo ansiosas para a “festa” e todo o seu decorrer.

Eu estava usando um vestido florido que ia até meus joelhos e nos pés eu tinha uma sapatilha amarela que combinava com a cor de meus cabelos. Maquiagem leve e cabelos bagunçados. Já Alex trajava uma calça preta apertada, blusa de manga 3/4 de renda branca e coturnos combinado com tom de seus cabelos negros e os óculos.

Passados mais ou menos trinta minutos, o táxi estacionou em frente à casa rústica de madeira que pertencia a minha tia Amélia. Pagamos o motorista e em alguns instantes eu já havia apertado a campainha e minha tia Amélia surgiu na porta. A senhora das madeixas loiras meio grisalhas, pela clara e olhos azuis, porém mais escuros que os meus, nos atendeu e logo me puxou para um abraço.

-Piper, minha querida, quanto tempo. –disse entre o abraço. –Estava com saudades. Você nos abandonou aqui. 

-Também estava com saudades, tia. – nos separamos do abraço. –E eu não abandonei ninguém. –retruquei em minha defesa e a mulher que fazia seus cinquenta e seis anos, sorriu. –Alias, meus parabéns! –a entreguei o presente que havia comprado.

-Oh, obrigada querida, mas não precisava. –agradeceu gentil e olhou por cima dos meus ombros, mais especificamente para Alex. –E essa moça é...?

-Essa é a Alex, – puxei-a para mais perto. –minha namorada. Alex essa é minha tia Amélia, a aniversariante.

-Prazer querida. –Amélia apertou a mão de Alex. –Já ouvir falar muito de você. – e deu uma piscadinha marota para minha morena.

-Oh! Espero que coisas boas. –respondeu uma Alex boba. –Prazer, e feliz aniversário!

-Obrigada. Mas agora vamos entrando. Não fiquem aí fora.

A mulher abriu espaço na porta para nós e assim adentramos a casa. Não pudemos ver muito o interior da casa, pois assim entramos tia Amélia já nos levou para o quintal onde estavam todos. O local era grande. Tinha uma piscina onde as crianças brincavam e os adultos estavam acomodados pelas varias mesas postas ali. Havia uma grande mesa com comida e outra com o bolo e algumas decorações. Além também da churrasqueira onde havia um número maior de homens. Pelo local também havia espalhado alguns badejas com bebidas, tanto com álcool e sem, como refrigerante.

Havia um grande barulho da conversa que todos mantinham e também das crianças gritando, porém um houve um silêncio assim que eu e Alex pousamos nossos pés ali de mãos dadas.

Recebemos um misto de olhares: choque, curiosidade, surpresa e incredulidade. Principalmente incredulidade ao perceberem que minha namorada era nada menos que Alex Vause. E quando eu fui perceber, estava sozinha ali, parada no meio do quintal, pois já haviam puxado Alex para varias e varias e rodas de conversas. E confesso que nem fiquei surpresa quando a vi tirando fotos com algumas das minha primas.

-Eu nunca vi a mamãe beber tanto. –Carl disse ao meu lado. Estávamos ambos olhando para Carol que se enfiou em um canto sozinha e começou a enfiar a cara no champanhe e no vinho.

-E tudo isso só porque eu estou namorando uma mulher. –resmunguei, olhando para Carol que agora recebia um pequeno sermão de Bill por estar bebendo demais. –E olha que a nossa família roubo a Alex de mim. Desde que chegamos que nós estamos separadas.

-Se te serve de consolo, ela também não aprova meu namoro com Neri. –comentou-me Carl e eu não fiquei surpresa, na verdade eu ficaria surpresa se Carol aprovasse o namoro de Carl com uma hippie. –E pelo menos Alex está aqui. Neri não pôde vir.

 Pouco tempo depois Alex conseguiu voltar para perto de mim. A morena estava boba pelo carinho que havia recebido e até um pouco surpresa ao ouvir que noticia do nosso namoro já havia se espalhado pela família Chapman. Ela amou tanto a recepção que recebeu que nem se importou em tirar algumas fotos e dar alguns autógrafos, e me contou tudo isso com um brilho nos olhos.

O clima ali estava tão bom que nem nos importamos com uma rabugenta Carol que ficava nos lançado olhares reprovadores e que ficava falando umas frases sem sentido sobre nosso namoro. Além de Carol havia também ali algumas pessoas que tinham a mente mais fechada e não apoiava um namoro homossexual, porém essas pessoas ficaram quietas nas delas em vez de ficar bebendo como loucos e falando palavras sem sentido.

As horas foram se passado e estávamos ambas nos divertido. Comíamos alguns salgadinhos que tinha ali e bebíamos alguns drinks que não eram muitos fortes. Passamos a maior parte do tempo na beirada da piscina conversando com Carl e duas primas minhas e observando as crianças brincarem animadas tanto no gramado tanto na piscina.

Deixei Alex sozinha com Carl e as minhas duas primas, Amy e Anna, que alias são irmãs, para pegar um copo de suco já que eu havia me cansado das bebidas e queria agora algo sem álcool. Então fui até a cozinha em busca do meu suco, mas para minha infelicidade eu encontrei Carol sentada em um dos bancos que tinha na cozinha enquanto bebia uma taça de vinho.

-Você tinha mesmo que trazê-la? –Perguntou-me quando me viu entrar na cozinha.

-Sim Carol, porquê ela é minha namorada. E acho melhor você se acostumar com isso, pois irei trazê-la mais vezes. –Na verdade eu não tinha certeza se iria trazê-la mais vezes para alguma ocasião de família. Isso iria depender totalmente de Alex e sua opinião, mas Carol não precisava saber disso.

-Eu não vou me acostumar com isso porque eu sei que esse seu namoro é passageiro, está apenas provando coisas novas. E logo irá acabar e eu sei que você irá sair machucada disso tudo. E como mãe eu me preocupo com você e ainda tem o Larry... –Carol começou a falar sem parar, procurando desculpas para o meu namoro com Alex. E eu já não estava mais aguentado ouvi-la falar tanta baboseira, por isso a interrompi.

-Mãe, já chega! –ela me olhou surpresa. –Meu namoro com a Alex não é uma coisa passageira e muito menos estou experimentando algo novo. Então aceite isso, pois eu a amo e ela também me ama. E nós não iremos terminar!

-Piper! –exclamou enfurecida com minhas palavras. –Olha para o que você está dizendo! Amar uma mulher? E Larry? Parece que você até já se esqueceu dele.

-Eu me esqueci do Larry no momento em que ele me traiu com mulher qualquer. –esbravejei. –E sim, eu amo uma mulher! E daí?

-Eu não posso acreditar nisso. –sussurro baixo enquanto levava à mão a testa.

-Muito menos eu. Pleno século vinte e um e ainda existem pessoas tão preconceituosas que acham que a mulher tem que ser um capacho do homem. Tem que fazer todos os seus mimos e aceitar uma traição calada. –e me retirei da cozinha sem ao menos pegar o bendito do suco.

Acabei ficando tão estressada com Carol e toda sua baboseira que tive que passar no banheiro antes de voltar ao quintal. Precisava jogar uma água no rosto e me acalmar, pois tudo estava indo tão bem e eu não queria estragar esse dia com os preconceitos de Carol. E ao retornar para o quintal, para junto de Alex e Carl, tive uma grande surpresa.

Alex estava conversando e bebendo cerveja com Bill Chapman, meu pai.

Alex Vause (POV)

Desde do dia em que Nicky disse que já estava na hora de eu conhecer a família Chapman que eu tinha um medo dentro de mim. Tinha medo de estragar as coisas ao conhecer a família de Piper e por algum motivo acabarmos separadas. Medo de fazer alguma besteira ou até mesmo toda a família dela ficar contra nosso relacionamento e que isso nos afetasse de alguma forma. Mas nada isso aconteceu. Pelo menos até agora. Na verdade, as coisas estavam indo tão bem.

Ao chegarmos juntas, de mãos dadas, pude ver a surpresa de vários por ver que eu era a namorada de Piper. E quando dei por mim, estava conversando com vários Chapmans. Foram todos muitos gentis comigo e me trataram super bem. E foi até engraçado vendo alguns ficarem histéricos ao ficar junto da minha presença e conversar comigo, mas logo tudo isso passou e conversamos todos como pessoas normais. Nada de diferenças por fama ou algo do tipo ou qualquer outra coisa. E nem mesmo as poucas pessoas ali que não concordavam com meu relacionamento com Piper puderam estragar a felicidade e emoção que eu estava sentido por as coisas estarem dando certo.

E imaginem o tamanho da minha surpresa quando o pai de Piper, Bill, veio até mim com duas garrafas de cervejas na mão e me chamou para conversar. Confesso: o nervosismo bateu forte, mas não recusei o convite. Segui o homem que caminhou até dois banquinhos que estavam um pouco mais afastados e se sentou em um deles, apontando em seguida para o outro banquinho, em sinal para que eu me sentasse ali. Me entregou uma das cervejas, nós as abrimos e começamos a tomar da bebida.

-Quais são as suas intenções com a minha filha? –Perguntou de forma direta, me fazendo engasgar com um gole da cerveja e comecei a tossi desesperadamente.

-Hã... –tossi mais uma vez. –As melhores. –disse num tom fraco por ter sido pega de surpresa. E na mesma hora me repreendi por isso, ainda mais quando Bill me encarou. –Quer dizer... Eu... Acho que as melhores.

O desespero tomou conta de mim por completo naquele momento. Bill me encarava de forma séria e eu tenho quase certeza que vi um certo tom de desgosto em seu rosto.

Uma só pergunta e você já estragou tudo! Alex, sua estúpida! –em minha mente, eu me estapeava pela besteira cometida.

-Alex. –chamou-me Bill. Eu havia perdido a concentração nele, pois estava mais ocupada pensado na besteira que havia feito e nas varias formas de punições. –Alex?

-Oi? –finalmente voltei a olhá-lo e agora Bill tinha uma expressão mais contraída, como se tentasse segurar o riso. E isso me deixou completamente intrigada.

-Eu estou brincado! –e ele não aguentou mais segurar a risada.

-O que? – eu não estava entendendo é nada. –Brincando?

-Eu estava brincando com você. Eu não sou esse tipo de pai, talvez um pouquinho. –contrariou sua própria fala e eu dei um riso baixo por isso. –Mas eu não quero saber das suas intenções com Piper, pois eu já sei quais são. –ficou em silêncio por um tempo e mais uma vez o nervosismo me tomou. –E com certeza elas são as melhores. –disse por fim e eu respirei aliviada.

-Pode ter certeza disso. –reafirmei a ele.

-Eu tenho. –sorriu gentil. –Apenas quero conversar com você, e pedir desculpas por Carol. Ela é uma mulher de mente fechada e não aceita a realidade do mundo atual, mas ela tem uma essência boa. –novamente sorriu, mas desta vez nostálgico. Talvez estivesse pensando em um momento passado que ele viveu com a esposa. –Mas de qualquer, eu peço desculpas pelo o que você já deve ter aguentado.

-Não tem problema. Apenas espero que um dia ela aceite meu relacionamento com Piper. Seria importante pra nós, afinal, ela é a mãe da minha Pipes.

-Eu oro pelo dia em que Carol irá largar todos os seus preconceitos. Tenho fé que esse dia ainda chegará.

-E eu espero que ele chegue muito em breve. –sorrimos e bebemos mais um gole das nossas cervejas.

-Mas então, Alex, me conte um pouco sobre você. –pediu-me.

-O que gostaria de saber? –questionei-o.

-Fale um pouco sobre sua profissão.

-Bom. Eu sou cantora. –contei o obvio. –A música sempre foi um sonho meu, e realizar esse sonho foi uma das coisas mais incríveis que já me aconteceu. –sorri boba. –Além de cantora eu também tenho uma gravadora que eu administro junto com meu pai.

-Que é onde a Piper trabalha? –ele mais afirmou do que perguntou.

-Sim. Bem, basicamente minha vida é shows, gravações de músicas, cuidar de assuntos da gravadora. Coisas assim.

-Entendo a parte sobre administrar à gravadora, já que eu administro uma empresa de advocacia. –disse e eu me lembrei do meu encontro com Piper.

-Piper já me contou sobre isso. –ele me olhou surpreso pela revelação.

-Fico feliz em saber que Piper já contou sobre mim para você. Alias, onde está Piper?

-Ela foi buscar um suco na cozinha. Seguinte ela, se cansou de beber coisas com álcool.

-Sabe Alex. –falou ele depois de um tempo em silêncio. –Eu nunca gostei de Larry. –e agora fui eu que fiquei surpresa pela revelação. –Larry passava para todos uma visão de bom moço, mas eu nunca fui com a cara dele. Porém o que eu podia fazer? Piper parecia cega por esse tal “amor” e não adiantaria nada eu opinar algo. Confesso que foi um imenso alívio quando ela abriu os olhos e terminou com aquilo. Me doeu ela ter que passar por aquilo? Sim, doeu! Mas pelo menos ela ficou livre daquilo tudo.

-Estou surpresa com sua revelação. –Bill riu, divertido, e eu o acompanhei com um riso baixo. –Quero que saiba que eu nunca faria uma coisa dessas com Piper. Eu a amo, e apenas quero protegê-la e fazê-la feliz.

-Acredito em você. E me alegra o coração ouvir isso. Eu apenas quero o melhor para minha pequena.

-Não irei desapontá-lo, Bill.

-Eu sei que não.

Mais uma vez o silêncio se instalou entre nós, porém era um silêncio confortável, como em todas as outras vezes. Continuamos a beber nossas cervejas e a observar todas as pessoas ali se divertido e conversando. As crianças brincando e gritando. Mas logo nossa visão foi tomada por uma certa loirinha que caminhava em nossa direção com um largo sorriso no rosto.

-Posso saber o que estavam conversando? –Perguntou ela, curiosa. Piper contornou meus ombros com o braço e eu abracei sua cintura, e logo depois ela deixou um beijo no topo da minha cabeça. E todo esse tempo Bill nos olhava, alegre.

-Coisas à toa. –respondeu ele.

-Que tipo de coisas? –insistiu minha loira.

-Ah amor, coisas à toa. –brinquei e ela fez uma careta pela resposta. –Brincadeira! –beijei sua barriga por cima do vestido. –Mas sério. Não falamos nada de mais. Coisas sobre trabalho, não que nossos trabalhos sejam iguais ou tenham alguma ligação. –completei antes mesmo que ela pudesse falar.

-Aproveitado que as duas estão aqui. –disse Bill, animado. –Quero convidá-las para ir amanhã à minha casa. –nos convidou e mais uma vez durante aquela conversa eu fiquei surpresa.

-Serio? –perguntei boba.

-Sim. Poderíamos almoçar. –reafirmou ele.

-Mas e Carol? –indagou Piper. –Acho que ela não vai gostar disso.

-Com certeza. –brincou. –Mas do mesmo jeito, amanhã ela irá passar o dia na casa de uma amiga. Amanhã vai ser à tarde do chá. –disse Bill sarcástico.

-Bom, se é assim, nós vamos! –Piper aceitou o convite e eu sorri alegre. Estava feliz por me dar bem com meu sogro.

Piper Chapman (POV)

-Hoje foi tão incrível! –falei a Alex quando entramos no nosso quarto do hotel.

-Tenho que concordar com você. –concordou comigo enquanto enlaçava minha cintura e selava nossos lábios.

-Você me fez lembrar que eu tenho que te recompensar por hoje. –contei a ela, apoiado meus braços sobre seus ombros.

-Novamente eu tenho que concordar com você. –disse como uma criança sapeca.

-E sabe onde essa recompensa vai ser? –Perguntei a ela com um tom completamente malicioso.

-Onde?

-Na cama! –Juntei nossos lábios e uma dança quente começou entre nossas línguas. Alex me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas na sua cintura. A morena andou até a cama e quando chegou à mesma, se jogou nela, me fazendo ficar deitada por cima dela. 

Rapidamente ela retirou meu vestido e o jogou em um canto qualquer do chão. Sentou-se meio desequilibrada na cama, mas ainda assim desceu seus quentes lábios para meu pescoço e ombros. Gemi manhosa ao sentir o doce contato. Já Alex sorriu vitoriosa.

Arranquei sua blusa no mesmo tempo em que ela abriu meu sutiã, deixando meus seios expostos. Os apertou com força e mais uma vez gemi, e de novo, ao senti-la tomá-los com a boca. Mas não ficou assim por muito tempo, pois eu a empurrei e a forcei a deitar na cama. Alex olhou-me ao mesmo tempo surpresa e safada, e com esse olhar sobre mim eu comecei a rebolar por cima do seu sexo. O dela ainda coberto pela calça e a calcinha e o meu apenas pela pequena peça azul.

Alex mais uma vez levou suas mãos aos meus seios e os apertou, e novamente eu gemi. Porém interrompi o contato e tirei seu sutiã, deliciando-me com a visão dos seus seios fartos a minha frente, prontos para serem chupados. E assim fiz, envolvi um com a boca e o outro estimulei com os dedos. E foi ainda mais prazeroso ao ouvir os gemidos roucos saírem da boca de Alex. Minutos depois já estávamos ambas nuas e nos beijávamos desesperadamente. Chupando e mordendo a boca do outra em um beijo quente e apaixonado.

Levei uma das minhas mãos até o sexo de Alex e sorri ao constatar ao quanto a morena estava molhada. Já podia penetre-la sem nenhuma dificuldade. Comecei a estimular lentamente seu clitóris e Alex interrompeu o beijo, sem aguentar segurar o gemido. Subi meus lábios à sua orelha e mordi o lóbulo da mesma, para então sussurrar ali:

-Me deixe tocá-la?

-Mas você já não está fazendo isso? –Perguntou Alex com dificuldade, tentando conter seus gemidos para falar.

-Sim. –afirmei. –Mas quero tocá-la de forma especial. –beijei o pescoço de Alex e a mesma se arrepiou por completa. –Vai ser sua recompensa por ter se saindo tão bem hoje.

-Sou toda sua. –Na mesma hora que ouvi sua frase, a penetrei com dois dedos, e ela gritou de prazer.

Continuei a penetrá-la fortemente e a estimular seu clitóris com o dedão. Com a boca eu me deliciava de seus seios e Alex apenas gemia, ou melhor, gritava, totalmente possuída pelo prazer. A penetrei com um terceiro dedo e seus gemidos começaram a falhar, pois já estava começando a ficar sem voz.

Mordi levemente o bico do seu peito e para Alex foi o fim. Seu corpo começou a espernear abaixo do meu, ela fechou seus olhos e mordeu fortemente os lábios, impendido o gemido de sair, mas ainda assim ele saiu. Baixo, mas saía. E por fim, levou uma das suas mãos até a minha que estocava seu sexo e a forçou contra ele, fazendo meus movimentares pararem, porém fazendo meus dedos irem ainda mais fundo nela. E assim ela gozou deliciosamente.

Alex relaxou completamente o corpo e afrouxou o aperto da sua mão sobre a minha. Permaneceu de olhos fechados enquanto tentava recuperar o fôlego perdido durante o orgasmo. Mas por um instante que ela os abriu, pode me ver retirar os dedos melados pelo seu gozo do seu sexo e levá-los até boca e chupá-los com prazer. Porém não satisfeita, desci até seu sexo que agora estava molhado pelo liquido do seu prazer e o lambi. O lambi completamente, até não ficar mais nenhuma gota se quer do seu maravilhoso gozo.

 Escalei seu corpo com beijos e finalizei nos seus ternos lábios. Os beijei e de imediato Alex forçou sua língua dentro da minha boca, se acomodando ali e explorando cada cantinho. Deite-me por cima do seu corpo quente e na mesma hora ela o agarra e me abraça fortemente, fazendo com nossos seios ficassem em contato, assim como o resto de nossos corpos. Mais uma vez tocamos nossos lábios em um beijo e assim que o finalizamos com vários selinhos, ela fala a frase que tanto amo naquele seu tom rouco que eu amo ainda mais:

-Eu te amo Piper Chapman.

-Eu te amo Alex Vause.


Notas Finais


E aí, o que acharam? Gostaram da Piper ativona? Mas não se preocupem, Alex será sempre a ativa da relação Vauseman. Só gosto que as vezes a Piper tome as rédeas da situação.
Pequeno spoiler: Larry irá aparecer no próximo capitulo.
Ps: Davio's realmente existi e realmente tem um garçom lá chamado Joe. Bom, até pouco tempo tinha xD
Espero que tenham gostado e até o proximo capitulo da nossa saga Vauseman


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