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História Rock of Love - New Family


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.
Infelizmente esse capitulo acabou não saindo muito como eu queria. Era para ele me terminar de outro jeito, com um evento da gravadora e tals, mas me deu um puta bloqueio para escrever essa cena depois que eu decidi reescreve-la e como eu não queria demorar para postar esse capitulo eu decidi deixar essa cena para o próximo. Enfim, só queria dizer isso mesmo xD
Ps: A imagem do capitulo não nada a ver, mas eu adoro essa fotinho da bolinho, então a coloquei.
Espero que gostem e boa leitura : )

Capítulo 22 - New Family


Fanfic / Fanfiction Rock of Love - New Family

Piper Chapman (POV)

-Então é aqui que você passava suas tardes?

 -Era exatamente aqui. Nesse belo parque, embaixo dessa árvore. –me aconcheguei mais em Alex enquanto a respondia.

Alex e eu decidimos vir passar a manhã de domingo no parque que eu costumava vir depois das aulas. Eu me sentava debaixo dessa mesma árvore e lia um livro ou às vezes eu apenas observava as outras pessoas em suas atividades. E agora estávamos nós duas aqui. Alex estava sentada no gramado, escorada na árvore enquanto eu estava sentada no meio das suas pernas e ela me abraçava carinhosamente e distribuía beijos em meus ombros e pescoço.

-Agora eu já sei onde você passava suas noite e suas tardes, mas onde a senhorita passava suas manhãs? 

-Escola. E infelizmente lá eu não posso te levar, pois seguinte eles é uma escola particular e eles não permitem a entrada de estranhos, o que inclui ex-alunos.

 -Tudo bem. Me contento com o parque e seu restaurante. –beijou-me na bochecha e eu sorri abobalhada.

Ficamos um tempo em silêncio, apreciando a companhia uma da outra e observando algumas pessoas correndo pelo parque, outras apenas sentadas lendo ou conversando com alguém. E tinha também as crianças que corriam e brincavam. Elas se jogavam no chão e não se importavam se suas roupas iriam ficar sujas. Mas o que mais me chamou atenção foram algumas famílias que estavam sentadas em toalhas xadrez e faziam um piquenique. E isso me fez pensar se um dia Alex e eu seriamos assim, vindo em parques e fazendo piquenique com nossos filhos.

 -O que você tanto pensa? –perguntou me olhando, curiosa com meus pensamentos.

-Se um dia nós vamos ser assim também.

-Assim como? –apontei para ela as varias famílias ali e ela logo entendeu. –Bom, se depender de mim, vamos ser sim!

-Se depender de mim também. –Sorrimos e eu virei meu rosto e a beijei.

-Hum, que ótima matéria! Irão ganhar muito dinheiro! –Alex disse quando encerramos o beijo e eu franzi o cenho, sem entender o que ela quis dizer com aquilo.

-O que?

-Ali. –ela apontou três homens com suas câmeras nas mãos que tiravam fotos nossas. Principalmente do nosso beijo.

-Tem razão, é uma ótima matéria. –novamente nos beijamos.

-Obrigada Piper. –Agradeceu depois do beijo e mais uma vez eu fiquei sem entender o que ela quis dizer.

-Pelo o que exatamente, Al?

-Por me mostrar seus refúgios, por compartilhá-los comigo. Isso foi importante para mim.

-Acredite, também foi importante para mim.

Permanecemos ainda um tempo ali sentadas, trocando alguns beijos e caricias sem nos importar se teria alguém tirando fotos nossas ou não. Além disso, ficamos conversando um pouco sobre minha família também. Alex me contou o que ela achou do dia de ontem e eu falei para ela sobre o quanto eles gostaram dela e queriam que eu a levasse mais vezes para ocasiões familiares.

-Eu não consigo fazer sua mãe me amar, mas pelo menos eu consigo fazer toda a família Chapman me adorar. –Disse brincalhona quando ouviu o que eu contei.

-Com certeza meu amor. –beijei sua bochecha. –Mas não se preocupe, daqui a algum tempo Carol Chapman irá amar Alex Vause.

-Mas é lógico. Ninguém consegue resistir Alex Vause. Exatamente ninguém!

E então fomos embora do parque rumo à casa de meus pais, mas antes passamos em uma pequena sorveteria que havia ali perto e compartilhamos um bolo de chocolate quente francês com sorvete de creme, no caso, o famoso Petit Gâteau, e só então, pegamos o caminho em direção a minha antiga casa.

-Serio Piper? Não bastou a festa da sua tia Amélia, não? Você tinha que trazê-la aqui também? –reclamou Carol ao abrir a porta e se deparar conosco de mãos dadas.

-Bem, fomos convidadas. –contei a ela.

-A é? Por quem? –perguntou sarcástica.

-Meu pai, o senhor Bill Chapman. –respondi a ela com um sorriso infantil e vitorioso no rosto e ela fechou a cara. Na mesma hora meu pai surgiu a suas costas.

-Ah, oi. Que bom que chegaram. Entre! –nos convidou e abriu espaço na porta para nós.

-Com licença. –Pediu Alex educadamente e só então entrou na casa.

 Meu pai nos chamou para ir até a sala de estar e lá ficamos um tempo, sentados nos imensos sofás conversando, e até Carol participou da conversa, o motivo aí eu já não sei.

-Pai, será que eu posso mostrar meu quarto a Alex?

-Sim claro, filha, vai lá. –todos menos Carol nos levantamos. –Espero que goste de carne assada, Alex.

-Adoro Bill. –respondeu Alex, contente.

-Que ótimo! Agora vão lá em cima e quando voltarem nos almoçamos.

Puxei Alex pela mão e subimos a enorme escada correndo. Chegamos ao segundo andar da casa e andamos pelo extenso corredor até chegar em meu antigo quarto, onde passei minha infância e adolescência.

Meu quarto ainda é exatamente do jeito que eu o deixei. As paredes eram de um tom de azul claro e a maioria dos móveis brancos, e os que não eram variavam entre os tons de cinza e preto. Pelo quarto tinha varias referencias de músicas e duas estantes médias lotadas de livros. No centro havia minha enorme cama e as janelas eram cobertas por cortinas na cor creme.

-Puta que pariu. –disse Alex depois de um tempo a observar o quarto. –Esse quarto é literalmente a sua cara. –sorri boba. –Se eu sozinha entrasse de quarto em quarto, na hora que eu botasse meus pés aqui saberia que esse era o seu quarto.

-Você gostou?

-Sim. Ele tem todo o seu estilo meigo, mas reluz também sua parte mais feroz e selvagem. O quarto é lindo meu amor.

-Fico feliz que tenha gostado. –aproximei mais dela e enlacei seu pescoço.

-Como não gostar? É uma parte sua, e eu amo todas as suas partes e tudo que esteja ligado a você de alguma forma.

-Eu te amo.

-Eu também te amo. -e então selamos nossos lábios e começamos um intenso beijo, e quando nos faltou o ar nos separamos e colamos nossas testas. Alex plantou um selinho em meus lábios e saiu andando pelo meu quarto, olhando os menores detalhes, passando a ponta dos dedos pelos móveis.

-Sabe, eu adoraria fazer amor com você nessa cama, mas infelizmente seus pais estão lá embaixo e precisamos respeitá-los.

-Precisamos arrumar uma forma de tirá-los de casa. –brinquei.

-Podíamos apagá-los ou até mesmo prende-los em algum cômodo afastado e escuro. –Alex entrou na brincadeira e eu sorri e mais uma vez fui em sua direção e a beijei.

 Trocamos mais alguns beijos, mas logo os encerramos e voltamos para o andar de baixo. Desta vez Carol não estava mais lá, apenas meu pai e agora também Carl e Neri.

-Hey! Pensei que não iam descer nunca. –Disse meu pai ao nos ver ao pé da escada, e de imediato coramos, principalmente Alex, que virou um pimentão.

-Olha a cara da Alex! –Carl apontou para nós enquanto gargalhava.

-Pai! –o repreendi quando percebi que os dois estavam brincando com nossa cara.

-Okay querida, me desculpa. –beijou minha testa. –Foi apena uma brincadeira.

-Preciso urgentemente me acostumar com seu humor. – falou Alex dando uma risada fraca, ainda com o rosto vermelho.

-Você se costuma. –respondeu Carl, dando um tapinha em seu ombro.

-Ei, onde está Carol? –Perguntei quando me senti menos envergonhada.

-Foi para a sua tarde do chá. –respondeu-me Bill. –Agora vamos almoçar!

Fomos todos para a sala de jantar e nos sentamos à mesa onde os pratos já estavam servidos com a carne assada e as taças com vinho. Bill se sentou a cabeceira da mesa e eu me sentei ao lado de Alex, assim como Neri que se sentou ao lado de Carl.

Iniciamos o almoço e a conversa apenas fluiu entre nós, sem nunca ficar um silêncio ali. Papai contou por cima sobre sua empresa de advocacia e Alex falou um pouco sobre a gravadora e toda a correria dos seus shows. Mas logo saímos do assunto trabalho e desenrolamos conversas sobre assuntos sem grande importância.

Quando demos por nós já estávamos na parte de trás da casa conversando. Passamos a contar historia que já vivemos e as melhores eram de Carl e Neri que relatavam as grandes e pequenas aventuras que tiveram durante esse tempo de namoro. E o papo estava tão bom que até decidimos abrir uma garrafa de vinho. E assim as horas foram se passado.

-E quando vocês vão embora minha querida? –Papai me perguntou certo momento da conversa.

-Amanhã.

-Por que estão indo tão cedo? Podiam ficar mais. –novamente perguntou.

-É mesmo. –concordou meu irmão. –Vocês poderiam ficar mais uns dias e nós podíamos aproveitar para sairmos juntos.

-Adoraria. Mas essa semana nós estamos cheias de compromissos. Eu tenho algumas reuniões na gravadora e a Alex tem alguns shows para fazer. Além de um evento da gravadora que vai ocorrer no sábado.

-E também, essa loirinha aqui. –Alex apontou para mim. –não gosta de receber vantagens na gravadora só porque namoramos. Ela não quis nem que eu desse os dias de folga pra ela na quinta e na sexta. Piper passou literalmente três dias inteiros enfiada na sala dela adiantando o trabalho só para poder vir aqui. 

-Bom, é uma pena. –lamentou meu pai. –Mas tenho muito orgulho da minha filha. Ela luta pelas suas conquistas e não aceita vantagens de ninguém. –senti meu rosto ruborizar pelas palavras de meu pai.

-Obrigada papai.

Se passado mais um tempo, o sol começou a ir embora e a lua a tomar seu lugar e como passamos a tarde bebendo vinho e conversando, a fome resolveu nos fazer companhia. Começamos um pequeno debate do que poderíamos comer e por fim decidimos comer pizza, e quando íamos pegar o celular para fazer o pedido Neri sugeriu que fizermos as pizzas e acabamos aceitando a ideia.

Na cozinha nos começamos a separar os ingredientes e colocamos tudo em cima do balcão, mas infelizmente faltaram algumas coisas, mas Carl e Neri logo se ofereceram para ir comprar o que faltava, sobrando apenas Alex, eu e meu pai na casa. Bill porém recebeu uma ligação de um funcionário da empresa dizendo que havia acontecido um problema em um caso de muita importância, por isso ele se retirou e passou a ficar em seu escritório resolvendo o problema até pelo menos Carl e Neri voltarem. Ele nos pediu milhares de desculpas por nos deixar sozinhas, mas o tranquilazamos dizendo que estava tudo bem, e assim eu aproveitei para levar Alex para conhecer alguns outros cômodos da casa.

 Alex Vause (POV)

Acho que esse foi um dos melhores dias da minha vida. Minha família sempre foi pequena. No inicio era apenas eu e a minha maravilhosa mãe Diane. Mais tarde Nicky entrou para família e Alexander e Red se juntaram a nós também. Infelizmente perdemos minha mãe, mas para compensar ganhamos a doce Piper, que encantou não só a mim, mas a todos com seu jeito meigo de ser. E o dia de hoje foi incrível. Eu o passei com Piper e sua família, que se depender de mim muito em breve será a minha família também. Mas o que me deixou mais feliz foi que eu realmente consegui me sentir em família ali, e isso tornou o dia mais que incrível.

Foi simplesmente incrível como as coisas apenas acontecerem entre nós. Não tivemos que forçar nada, apenas deixamos acontecer naturalmente. As conversas, brincadeiras e tudo o que aconteceu nesse dia. Esse dia estava conseguido ser melhor que ontem,  até que...

Depois que Carl e Neri saíram e Bill foi para seu escritório resolver o problema no seu caso, Piper me levou para conhecer outros lugares da casa, e tenho que dizer, a casa dos Chapman é esplêndida. Piper sempre falou sobre o quanto admirava minha casa e de meu pai, mas a sua antiga casa era tão bonita quanto. Tenho que admitir: Carol Chapman tem bom gosto.

Ao fim do pequeno tour, nos sentamos no sofá da sala e Piper apoiou sua cabeça em meu ombro. Abracei seu corpo e deixei um beijo em sua testa. Ela fechou os olhos e se aconchegou mais em mim. Mas para quebrar o encanto do momento, a campainha tocou e Piper se levantou para atender para não incomodar o pai e também porque mesmo não morando mais lá, a casa ainda era sua.

-Larry? –ouvi Piper citar o nome do ex-noivo com surpresa e na mesma hora me levantei.

-Oi Piper. –O canalha engomadinho a puxo pela cintura e pressionou seus lábios contra o seus. Ele tentou forçar sua língua para a boca de minha loira e eu vi em seu rosto repudio e nojo pelo ato. Meu sangue ferveu e quando eu vi já havia empurrado Larry para longe de Piper.

Com a raiva me consumido e com a asquerosa imagem de Larry agarrado Piper em minha mente, eu o levantei pela gola da camisa e dei um soco direto no seu nariz de batata. Tenho certeza que se não estivesse consumida pela fúria iria sentir a mão doer pelo forte soco. O nariz de Larry começou a sangrar e mais uma vez ele caiu no chão, mole.

-Alex! –escutei a voz de Piper de fundo me chamar, mas não dei ouvido. Novamente o peguei gola da camisa e o forcei a olhar nos meus olhos. E ele viu o tamanho da minha fúria, assim como eu vi o tamanho do seu medo, exatamente igual ao dia que ele apareceu no apartamento de Piper.

-Nunca mais faça isso! –disse entre dentes. –Ou a coisa irá ficar muito pior para você.

-Eu vou acabar com você sua lésbica nojenta. Isso é agressão e adivinha, meu pai é advogado. –ameaçou e eu apenas consegui rir da sua cara.

-Oh, serio? O bebezinho vai correr para debaixo das asinhas do pai? –falei debochada. –Pode vir, mas antes manda seu paizinho olhar o que aconteceu com pessoas que ousaram mexer comigo, principalmente advogados patéticos como eu aposto que seu pai é.

-Eu não tenho medo de você! –berrou tentado ser convincente, e novamente eu gargalhei.

-Pois deveria. E mesmo assim, seus olhos dizem o contrario pequeno Larry.

-Alex, solta ele. –Piper pediu e eu o soltei, e mais uma vez Larry caiu no chão.

-O que está acontecendo aqui? –Bill apareceu na sala.

-Senhor Bill. –Larry se levantou do chão. –Esse monstro, - apontou para mim e eu fiz uma cara de tédio e deboche. –me atacou. Vim aqui para conversar com Piper e ela me agrediu–apontou agora o nariz vermelho e inchado. –É esse o tipo de pessoa que você deixa sua filha namorar?

-Pai, a Alex... –Piper tentou me defender, porém Bill a interrompeu.

-Você fez mesmo isso Alex? –eu acenei positivamente com a cabeça. –Bom, eu não acho que a violência é o certo e muito menos que as coisas sejam resolvidas assim. Mas Larry, desde o inicio eu sabia o mau caráter que você é tenho certeza que Alex não faria isso à toa. Ela apenas fez o que me prometeu: proteger e cuidar da minha filha. Então sim, é esse o tipo de pessoa que eu deixo minha filha namorar. –e o queixo do Larry foi ao chão.

-Mas ela me agrediu! –berrou. –Isso não vai ficar assim! Meu pai vai abrir uma ocorrência de agressão contra ela, – mais uma vez aponta pra mim. –e ele vai te colocar atrás das grandes, Alex Vause.

-Faça isso e eu assumo o caso. –ameaça Bill. –E seu pai sabe que não pôde comigo.

-Eu vou embora. –arrumou a roupa. –Seguir o conselho de Carol não adiantou em nada. –Não esperava por outra. É lógico que Carol iria mandar Larry aqui.

Larry vai embora e quando olho para minha mão estou tremendo, mas não por medo ou algo do tipo, mas sim por raiva e ódio daquele Larry. Fúria por ele ter tocado na MINHA Pipes.

-Alex, você está tremendo! –disse Piper olhando minhas mãos. –Isso tudo é raiva? –acenei positivamente. –Vem, vamos tomar uma água para você se acalmar.

Fomos até a cozinha e Piper me deu um copo grande cheio de água, na verdade foram dois. E já mais calma, me sentei em um dos banquinhos, respirei fundo e olhei Bill.

-Olha, me desculpa por isso. –pedi. –E que eu perdi a cabeça quando o vi beijando Piper a força. –tentei me explicar para ele.

-Alex, obrigado. –apertou levemente meu ombro. –Eu sei que isso foi apenas você a defendendo. E eu fico mais tranquilo em saber que posso contar com você para cuidar de Piper.

-Pode ter certeza que sim. Novamente me desculpe.

-Sem problemas e esquece isso. E se o senhor Bloom realmente abrir uma ocorrência contra você apenas me avise.

-Okay. Obrigada Bill.

-Obrigada Papai.

Quase dez minutos depois Carl e Neri voltaram e estranharam nossas caras cansadas e estranhas, totalmente diferentes de quando eles saíram. Rapidamente perguntaram o que houve e dissemos que contávamos depois, agora precisávamos fazer essas pizzas, pois estávamos todos mortos de fome.40 minutos depois as pizzas já haviam ficado prontas e nós a degustávamos sentados nos sofás da sala. Contamos a Carl e Neri a pequena visita de Larry e Carl caiu na gargalhada ao ouvir nossos relatos.

-Alex, você tem todo meu respeito. Parabéns! Você é foda! –Carl apontava para mim enquanto falava. –Não sei se vocês sabem, mas eu nunca gostei daquele Larry.

-Ninguém gostava dele e também ninguém me dizia isso? –revoltou Piper. –Serio que vocês iam mesmo me deixar casar com ele?

-Fazer o que querida? –Bill de ombros como se pudesse ter feito nada na época.

-Voltando ao assunto. –Carl encerrou o assunto “não gostar do Larry” – Como vocês me deixaram perder aquilo? Eu queria tanto ver aquele nariz gordo dele ainda mais gordo e sangrando. Deve ter sido hilário.

-Bom. Na hora não foi nada engraçado. Eu estava fervendo de raiva, mas agora? Não estou me aguentando de tanto ri ao me lembrar da cena dele caído no chão e da patada que o Bill deu nele. –falei enquanto tentava segurar o riso,

-E olha que essa não é nem a primeira vez que a Alex dar uma surra nele. –Piper comentou e passou a contar do dia que Larry surgiu em seu apartamento. E é lógico, Carl caiu no riso ao ouvir a historia.

Um tempo depois que havíamos comido as pizzas decidimos ir embora por já estar ficando tarde e porque iríamos viajar de volta para New York no outro dia. Então nos despedimos de Carl e Neri e Bill nos levou até a porta.

Antes mesmo que Bill pudesse a abrir a porta, a mesma se abriu e dali passou uma Carol emburrada. Com certeza ela estava assim por seu plano com Larry ter dar dando errado e ele ainda ter saído com o nariz dez vezes mais gordo. Ela passou por nós totalmente calada e subiu as escadas. Dei de ombros, afinal, não seria eu que melhoria o humor de Carol Chapman.

Despedi-me de Bill e o agradeci pelo almoço e pelo o dia que foi muito especial para mim. E eu me surpreendi pela resposta que o homem me deu: 

-Que isso Alex, eu que tenho que agradecê-la por cuidar da minha pequena. Então, muito obrigado e espero que voltem mais vezes em Boston.

-E claro que voltaremos. Eu adorei aqui. E espero vê-lo também em New York. E desta vez quem irá cuidar do almoço será eu.

Cumprimentei o homem com um aperto de mão e deixei a casa para que Piper e Bill pudessem ter mais privacidade mais se despedirem. Mas ainda assim consegui ouvir Bill dizer:

-Alex é uma boa moça, então não a perca.

-Não irei papai. –Essa foi a resposta de Piper e eu sorri abobalhada.

* * *

Era dez e meia da manhã do outro dia quando nos sentamos nas poltronas do jatinho e mal nos acomodamos ali e apagamos, pois estávamos cansadas depois de passar a noite inteira acordadas nos amando. Tanto que até nos atrasamos um pouco, mas nada de mais. Algumas horas mais tardes nós chegamos em New York e logo já nos encontramos com Joseph que nos levou para casa.

Em casa fomos recebidas por Red e Nicky e o pequeno Apolo, que assim que nos viu ficou indeciso em quem pular primeiro. Estava com tanta saudade do meu garoto, e parecia que seu pelo estava ainda mais bonito depois desses cincos dias.

E para melhorar, ganhamos um belo banquete de Red que havia preparado as comidas mais gostosas desse mundo. E rapidamente nós devoramos tudo, afinal estávamos mortas de fome e as iguarias estavam deliciosas.

* * *

Já no outro dia, no caso na terça, a nossa agenda foi voltando ao normal. Estávamos todos atarefados. Eu havia vários shows para fazer e também algumas entrevistas e ensaios fotográficos em divulgação do meu novo álbum. Piper juntamente com Nicky estava atolada de reuniões com os novos clientes da gravadora e Alexander também estava bem ocupado com o álbum de sua banda.

Ainda nessa mesma semana passamos por um pequeno incômodo causado por Larry que realmente abriu uma ocorrência de agressão contra mim. Mas esse incômodo não durou muito, pois todos os meus advogados juntamente com Bill humilharam o senhor Bloom e nada aconteceu a mim com essa ocorrência.

Mas mesmo com toda a correria e a falta de tempo dessa semana, Piper e eu arrumamos um jeitinho de nos amar como sempre fazemos. Na maioria das vezes aparecíamos feitas zumbis nos nossos compromissos nos dias seguintes, mas o que podíamos fazer? A vontade de nos amar é sempre maior.


Notas Finais


Larry nariz de batata -concordo plenamente.
Vauseman Family: Alex, Piper, Red, Alexander, Nicky, pequeno Apolo, Bill, Neri, e Carl, e logico: euzinha <3
Spoiler: Teremos um espaço de três ou dois capítulos até uma nova treta começar huahuhua. E desta vez ela será grande, ou talvez não seja. Sei lá. Não sei de nada.
Enfim guys, espero que tenham gostado e até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3


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