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História Rock of Love - Help


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas. Demorei, mas voltei.
Eu demorei um pouquinho pra postar esse capitulo e gostaria de pedir desculpas por isso. Minhas aulas voltaram essa semana e com isso meu horário ficou todo bagunçado, já que eu costumava escrever de madrugada (meu momento "inspiração"). Com isso eu também tive um bloqueio para transformar todas as minhas ideias desse capitulo em palavras. Mas enfim, é um capitulo menor que habitual, mas é um capitulo. Irei tentar escrever o próximo mais rápido.
Espero que gostem e boa leitura :)

Capítulo 28 - Help


“ O desespero também começava a tomar conta de Piper. O que estava acontecendo? O que Alex tinha? O que havia acontecido com a sua Alex? E tudo o que Piper queria era que a sua morena ficasse bem. ”

* * *

Piper Chapman

Alex ainda chorava em meus braços quando Red retornou para o cômodo com Morgan ao seu lado. Morgan era um dos agentes amigo de Harrison que estava fazendo nossa segurança. Eles vieram até nós e Morgan começou a analisar Alex.

- Ele também é médico. –Explicou-me Red quando eu a olhei intrigada, já que ela havia saído para chamar uma ambulância.

A minha morena ainda se encolhia toda em meus braços, chorando e levando a mão ao peito, como se sentisse dor, quando Morgan disse:

 - Ela está tendo um ataque de pânico!

- Ataque de pânico? –Questionei-o e ele apenas confirmou com um aceno de cabeça.

- Mas Alex não tem históricos de ataque de pânico. Ela nunca passou por isso. – Red contou ao agente. Ela estava tão confusa quanto eu.

- Bom, uma pessoa não precisa necessariamente ter um histórico para poder dar um ataque de pânico. Poder acontecer com qualquer um.

- E por que Alex teve um ataque de pânico agora? –Perguntei a ele enquanto mais uma vez tentava segurar Alex.

- Geralmente as pessoas têm um ataque de pânico quando elas passam por uma situação de grande desespero ou medo, às vezes  pode ser até ambos.

Red também se agachou ao lado do corpo de Alex, olhando-a preocupada.

- E o que podemos fazer para ajudá-la?

- Quando uma pessoa tem um ataque de pânico é bom perguntar a ela o que a deixou com medo e tentar tranquilizá-la. Mas como ela não parece em condições de nos dizer algo, eu diria para vocês ficarem ao seu lado e tentarem acalmá-la.

Assim que o agente respondeu a pergunta de Red, ele se levantou e nos avisou que iria pegar um copo de água para Alex para quando ela estivesse mais calma, que a água iria ajudá-la. 

Eu abracei Alex mais forte e sussurrei em seu ouvido palavras tranquilizadoras. Red se sentou ao meu ao lado e também tentou ajudá-la. Com o passar do tempo Alex foi ficando mais calma. Aos poucos ela parou de se contorcer e cessou o choro, mas ela ainda ficou uns bons minutos com o rosto contra o meu peito, me abraçado. Red se levantou e se retirou do quarto, preferindo nos deixar a sós. Passei a fazer cafuné em seus cabelos até que ela ficasse completamente calma.

Morgan também retornou com o copo de água. Alex de inicio recusou, mas com muita insistência minha, ela aceitou. Depois de tomar a água ela ainda continuou abraçada ao meu corpo. Seus olhos estavam fechados e mais uma vez eu fiz cafuné em seus cabelos.

- Quer me contar sobre isso? –Perguntei e ela respondeu com um aceno negativo de cabeça. – Tudo bem. –beijei sua testa.

Ainda ficamos mais alguns minutos assim, mas a posição que estávamos já estava começando a ficar desconfortável e por isso eu chamei Alex para irmos para o quarto. Nos levantamos do chão e caminhamos até o quarto abraçadas.

Já no quarto, nós nos deitamos na cama, também abraçadas, e eu continuei com o cafuné em seus cabelos. Em pouco tempo Alex dormiu. Ela parecia agora tão calma. Nem parecia que havia tido um ataque de pânico minutos atrás.

Acariciei todo o seu rosto e plantei um beijo em sua testa e depois lábios. Confirmei que ela estava dormindo e comecei a me levantar da cama, mas antes mesmo que eu pudesse colocar meus pés no chão, eu senti ela me segurar pelo pulso.

- Por favor, fica aqui comigo. –Suplicou em um tom baixo e desesperado.

- E claro que fico meu amor.

Novamente me deitei na cama e Alex se agarrou em mim, abraçado minha cintura com força e recostado sua cabeça em meu peito. Beijei o topo de sua cabeça e recomecei com o cafuné em seus cabelos.

Alex novamente dormiu, ou melhor, apagou em meus braços. Ela se manteve agarrada ao meu corpo o tempo todo, e sempre que eu fazia menção de mexer pelo menos um braço ela já fechava a cara e me apertava contra ela com mais força.

Algum tempo depois de Alex te dormido, Red com muita cautela entrou no quarto. Ela caminhou em passos cuidadosos até parar ao meu lado e passou a observar Alex que estava dormindo tranquilamente.

- Como ela está? –Perguntou em um sussurro para não acordá-la.

- Acho que melhor. –acariciei o belo rosto da minha morena. – Está mais calma agora.

– Ela realmente parece mais tranquila. –observou.

- Está sim. E também não me deixa mover um músculo sem fazer biquinho.

Red abriu um largo sorriso e segurou a risada. A russa ficou ainda mais um tempinho ali conosco, não conversamos muito, apenas observamos Alex dormir, e alguns minutos mais tarde ela deixou o quarto, não querendo atrapalhar o sono da minha linda morena.

E depois de tanto velar o sono de Alex, eu acabei por também me entregar ao sono

* * *

Acordei sentindo quentes lábios distribuírem beijos por todo o meu rosto. Ao abrir os meus olhos me deparei com as belas esmeraldas de Alex me fitando intensamente. Ela sorriu e eu não aguentei não retribuir aquele lindo sorriso.

- Oi. –disse naquele seu tom rouco que eu amo.

- Oi.

- Você dormiu.

- Você também dormiu gracinha. –beijei a ponta do seu nariz. – Você está melhor?

- Estou sim, Pipes.

Alex aconchegou sua cabeça em meu peito, pegou minha mão e a levou até seus sedosos cabelos, “obrigando-me” a fazer-lhe cafuné.

- Eu estava com medo de te perder. –disse de repente, me pegando surpresa e deixado-me confusa com o queria dizer. 

- O que?

- O ataque de pânico. –explicou como se fosse algo obvio. – Eu estava com medo de te perder.

- E por que você estava com medo de me perder, Al? –questionei-a. – Você sabe muito bem que eu estou aqui com você pro que der e vier.

- Eu sei disso. Mas tinha, e ainda tenho medo de te perder por causa do meu passado.

- E por que você me perderia por causa do seu passado? Você sabe minha opinião sobre suas ações.

- Eu também sei disso. Mas estou querendo dizer em relação à Kubra e Fahri. Eu tenho medo de que eles queiram se vingar de mim através de você, porquê você é a minha vida.

Confesso, suas palavras me atingiram em cheio.

- Al, não tenha medo.

- E por que não? Você é a minha vida, e eu não sei o que seria de mim se você.

- Eu também não sei o que seria de mim sem você. Mas não sofra por algo que ainda nem aconteceu e talvez nem aconteça.

- Mas eu não consigo evitar não pensar nisso.

- Então não pensa. –levantei seu rosto e beijei seus doces lábios. – Apenas viva o agora e esqueça o futuro.

Novamente beijei seus lábios. Sua boca em total sincronização com a minha. O beijo foi ficando mais profundo e sensual. Nossas línguas em um quente e delicioso bailar. Tudo estava tão perfeito. Explorávamos nossas bocas com maestria, como se fosse novamente a primeira vez.

- Pipes. –Alex sussurrou entre o beijo. Sorrimos. E o finalizamos com uma mordida de lábio.

Alex retornou com sua cabeça para meu peito e minhas mãos recomeçaram o cafuné em seus cabelos. Eu apenas queria que momentos calmos e perfeitos como esses durassem para sempre.

- Pipes, me deixe ajudá-los.

- Alex, eu não quero que coloque sua vida em risco.

Alex levantou sua cabeça de meu peito e se sentou na cama, me fitado com um olhar pidão.

- Piper, eu já queria ajudar antes e agora quero mais ainda.

- Eu sei que você quer. Mas se você ajudá-los vai ser a sua vida que vai estar em risco e você também é a minha vida.

Não consegui evitar. Uma lágrima saiu de meus olhos. Alex me olhou triste. Eu virei meu rosto e limpei a lágrima.

- Pipes, não chore. Você sabe que acaba comigo quando você chora.

- Então não me peça para concordar com isso.

- Piper, olha, eu só tive aquele ataque de pânico por medo de que algo a acontecesse, e eu sei que esse medo vai me seguir até que Kubra e Fahri sejam presos.

Respirei fundo. Eu não iria conseguir mudar a cabeça de Alex. Ela queria ajudar e ela tinha razão. Aquele medo de perder uma a outra iria nos seguir até que Kubra e Fahri estivessem presos.

- Tudo bem, Alex, pode ajudá-los. – ela abriu um pequeno sorriso, sem conseguir se conter. –Por favor, apenas não se arrisque demais.

Com isso eu me levantei da cama e corri até o banheiro. Tranquei a porta e me sentei no chão. As lágrimas já estavam descendo por meu rosto. Eu sabia o tipo de perigo que Alex estava correndo ao se juntar ao FBI.

- Pipes. –escutei Alex bater na porta. – Por favor, não faça isso, Eu... Eu... Pipes, por favor.

Não a respondi. Ela queria ajudá-los. Eu deixei que ajudasse. E agora eu apenas queria ficar quieta e sozinha. O meu medo de perder Alex era tão grande quanto o medo que ela tinha de me perder. E ela ajudar o FBI não contribuía em nada para me deixar mais calma.

- Pipes, por favor, abre a porta. –Ela pedia, batendo na madeira e forçando a maçaneta.

E sem conseguir nenhuma resposta minha, ela se sentou no outro lado da porta. Sentávamos sentadas de costas pra outra, com a porta nos separando. Alex ficou alguns minutos em silêncio, até que retornou a falar:

- Olha, me desculpa, ta bom? – deu um grande suspiro. – Você tem razão, é um risco que não vale a pena correr. Eu não irei ajudar o FBI.

Alex queria ajudar, isso estava claro, mas estava disposta a  abrir mão disso por mim. Eu tenho medo que ela se machuque. Que as coisas dêem errado. E ela estava certa, esse medo ia continuar a nos seguir ela ajudando o FBI ou não. Esse era um risco que eu precisava arriscar, por ela. E eu iria fazer isso por ela, assim como ela está disposta a abrir mão da sua vontade por mim. 

Fechei meus olhos com força, respirei fundo e os tornei a abrir. 

- Tudo bem, Alex, você pode ajudá-los.

- Serio? – Ao ouvir seu tom de surpresa e espanto, eu não consegui segurar o riso.

- Sim.

Levantei-me do chão e abrir a porta, fazendo com que Alex também se levantasse e ficasse em pé a minha frente. Ela mantinha um pequeno sorriso no rosto, mas tentava escondê-lo com todas as suas forças.

- Sim. –repeti. – Eu ainda tenho medo que se machuque, mas você tem razão. Esse medo irá no seguir independente do que fizermos. E se ajudar o FBI te deixa mais tranquila em relação a isso, eu deixo você ajudá-los desde que me prometa tomar cuidado.

Alex não aguentou mais segurar o riso. Deu um pulinho e me abraçou, levantado meu corpo do chão e rodando, me arrancando  altas risadas.

- Eu prometo Pipes. – beijou meus lábios em meio ao abraço. – Eu prometo tomar o maior cuidado possível. – colocou-me novamente no chão. – Obrigada Pipes. Isso é importante por mim.

- Desde que prometa tomar cuidado e não se arriscar demais...

- Eu prometo Pipes. – beijou-me os lábios e mais uma vez me levantou em um abraço. – Eu prometo.

Alex Vause

- Você não está falando serio, está?

- Estou sim, Red. – coloquei um pedaço de morango na boca. – E alias, a Piper já deixou.

- Como você pode concordar com uma loucura dessas? – Dessa vez sua pergunta foi direcionado para Piper que estava sentada ao meu lado.

A minha loira apenas deu de ombros.

- Eu não concordo. –disse e eu a olhei de cara feia, ato esse que ela ignorou. – Mas ela tem um pouco de razão.

- Um pouco? 

E novamente ela me ignorou.

- Ambas temos um medo de a outra se machucar. – continuou com sua fala. – E esse medo irá nos seguir até que tudo isso acabe. E bom, se a forma de Alex ficar mais tranquila em relação a isso for ajudar o FBI, o que eu posso fazer?

- Tudo! – gritou e eu quase caí da cadeira. – Você é a namorada dela!

- Red, só pra deixar bem claro, namorada não é dona.

- Então por que você pediu a permissão da Piper para ajudar o FBI? –Okay, essa doeu.

- Isso não importa. – Red revirou os olhos. – Red, é serio. Ajudar o FBI é o eu quero fazer e vai me deixar mais tranquila sabendo que posso proteger a Piper.

- Você não vai mesmo mudar de ideia, né? – fiz negativo com cabeça, segurando o riso. –Tudo bem, Alex. Ajude o maldito do FBI.

E mais uma vez dei pulinhos de alegria.

* * *

- Eu não concordo nada com isso. –resmungou Nicky enquanto eu dirigia até a sede do FBI.

- Você mais a Piper, Red, Alexander e todas as pessoas que eu conheço.

- Então por que você irá fazer isso sabendo que todos desaprovam? – Perguntou, colocando seu corpo no espaço entre os bancos da frente.

- Eu já cansei de explicar meus motivos pra vocês. Mas se te consola, eu também prometo a você tomar cuidado e não me arriscar demais.

- Okay! Chega desse assunto! –Piper ordenou e nós nos calamos pelo resto do caminho.

Depois que Piper permitiu que eu ajudasse o FBI, eu tive um longo trabalho tentando fazer com que os outros também concordassem com minha decisão. Mas assim que expliquei meus motivos e receios, eles acabaram por ceder. Não concordavam, apenas apoiavam.

Então agora estávamos eu, Piper e Nicky a caminho da sede do FBI. Piper tinha me feito esperar alguns dias para finalmente poder ajudá-los, pois ela ainda tinha certos medos em relação ao ataque de pânico que tive. E agora que finalmente eu iria fazer parte das investigações e colocar Kubra e Fahri atrás das grades, eu não conseguia segurar meu sorriso extremamente empolgado.

Durante o resto do caminho até a sede do FBI não conversamos mais. E com o objetivo de deixar o clima mais relaxado, coloquei uma música calma e tranquila e ao mesmo tempo animada, para tocar.

Meus dedos batucavam no volante, acompanhado o ritmo da música, tentando conter a animação. Piper mantinha seu olhar na rua, olhando todo o movimento através do vidro da janela. Já Nicky, por algum motivo desconhecido, se mantinha inquieta no banco de trás. Estava sempre se movendo de um lado pro outro, cantando junto com a música ou apenas olhando a rua pela janela como Piper.

E quase 40 minutos depois, nós finalmente chegamos à sede do FBI. O lugar era um enorme edifício com incontáveis andares e janelas. Envolta de todo o edifício havia bandeiras do nosso país e belas árvores muito bem cuidadas. A entrada do lugar era basicamente enormes portas de vidros muito bem reforçados. O lugar era de se encantar e ao mesmo tempo assustar qualquer um.

Dei a volta no edifício, indo para a parte de atrás, onde ficava a garagem. Parei com o carro enfrente ao enorme portão e me identifiquei ao porteiro que logo liberou nossa entrada. Estacionei o veiculo na vaga que o porteiro havia indicado, para só então irmos até o elevador e realmente entrarmos na base do FBI.

Enquanto nós três caminhávamos até a sala de Harrison, nós fomos cumprimentadas por alguns agentes. Digamos que eu era um pouco “conhecida” por ali por causa da prisão do quartel e de Kubra. E quando finalmente chegamos a sala de meu amigo Lucas, tive a agradável surpresa de encontrar Poussey.

- Alex! - Ela veio até mim e me abraçou. O que foi meio engraçado, já que sou quase o dobro de sua altura. – Senti saudades, garota.

- Também senti saudades. – Retribui o abraço, quase a pegando no colo de tão pequena.

Percebi o olhar intrigado de Piper sobre nós e pra resolver tudo isso, eu já fui apresentado-as.

- P, essa é minha namorada, Piper. –puxei minha loira pela cintura. – Pipes, essa é a Poussey, a melhor agente do FBI.

- Não é pra tanto. – encolheu os ombros de leve. – Prazer, sou Poussey. – beijou a mão de Piper. – Devo todas as honras a você por ter conseguido amansar a fera.

Revirei os olhos.

Poussey ignorou e continuou:

- E Nicky, você está tão...

- Tão? –incentivou minha amiga.

- Ah, tão Nicky. – e como resposta ela recebeu um dedo do meio. – Brincadeira. Você está ótima.

- Infelizmente não posso dizer o mesmo sobre você. – Nicky fez uma careta. – Fiquei sabendo que você casou.

- Eu e Soso estamos ótimas, obrigada.

Ficamos ainda mais um tempo conversando, colocando os assuntos em dias. E Piper, como todas as pessoas que conhecem Poussey, ficou encantada com o carisma da baixinha. Lucas também entrou no assunto e passamos a falar sobre os últimos anos, contando o que ficamos a fazer durante esse tempo que nos afastamos. Mas decidi encerrar a conversa quando não conseguia mais conter a adrenalina e animação para finalmente começar a trabalhar na prisão de Kubra e Fahri.

- O papo está muito bom, mas será que podemos começar as investigações? 


Notas Finais


Foi isso. Foi um pouco pequeno. Talvez não tenha agradado, mas é isso aí.
Espero que tenham gostado e até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3


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