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História Rock of Love - Investigações


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.
Eu sei, me desculpe, demorei para postar esse capitulo. Infelizmente não tive tempo esses dias para escrever e só consegui abri o Word hoje. Vou tentar agilizar as coisas por aqui, mas não prometo nada.
Enfim, espero que vocês gostem do capitulo.
Boa leitura :)

Capítulo 29 - Investigações


Alex Vause

- O que vocês sabem sobre a fuga?

- Não sabemos muita coisa. – me respondeu Harrison. – Apenas que eles fugiram pela ala hospitalar.

- Pela ala hospitalar? – Questionei mais uma vez, desta vez confusa. Harrison reafirmou com um aceno de cabeça. – Mas como?

- Novamente, não sabemos muito coisa sobre. Mas Kubra juntamente com dois presos escaparam pela grade da ala que dava para um muro.

- Basicamente eles quebraram a grade e pularam o muro, chegando à rua. – contou Poussey.

- Eles devem ter tido a ajuda de alguém de dentro para conseguir fazer isso. – comentei pensativa. – Além disso, vocês sabem alguma outra coisa?

Harrison deu uma olhadinha no seu arquivo sobre o caso antes de me responder.

- Kubra fugiu com mais dois presos, Cameron Kane e Ross Lee. Havia uma passagem secreta atrás da pia da cela do Kane que levava até a ala hospitalar. Eles quebraram a grade, pularam o muro e caíram na rua.

- O que vocês sabem sobre esse tal de Cameron e... Qual o nome do outro mesmo?

- Ross Lee. – Poussey respondeu. – Cameron foi preso por tráfico de armas e Ross por tentativa de homicídio. Nenhum dos dois tinha ligação com Kubra.

- E com Fahri?

- Não sabemos Alex. Ainda estamos investigando. – Ela respondeu em tom um pouco desanimado, por conta da falta de informações.

Voltei a minha atenção para o arquivo que estava na mesa a minha frente. O abri e comecei a ler tudo o que o FBI sabia sobre Kubra e sua fuga. Não havia muitos detalhes sobre sua fuga, mas estava recheado de informações durante os anos que ele ficou preso e informações sobre quando o quartel ainda estava de pé.

E como Poussey havia falado Kubra não tinha nenhuma ligação com Cameron ou com o Ross, o que me leva a acreditar que a ligação dos dois era com Fahri. Infelizmente também não tínhamos muito sobre o Fahri.

Voltei a minha atenção para as páginas que falavam sobre a fuga. Eles haviam passado por um túnel que levava até a ala hospitalar, e esse túnel ficava escondido atrás da pia da cela do Cameron. Como eles havia descobrindo sobre esse túnel? Com toda a certeza do mundo eles tiveram ajuda de alguém de dentro.

Continuei a ler as paginas do arquivo. Minha atenção estava toda ali. Olhava tudo, até os mínimos detalhes. Tentava descobri algo que pudesse ajudar na prisão de Kubra e Fahri.

- Hey, e essas marcas de pneu aqui? –Questionei aos dois que também estavam lendo seus arquivos.

Harrison levantou seu olhar e fitou-me para só então dizer:

- Nós as encontramos no meio de uma floresta que fica ao lado do presídio. Achamos que tinha um carro ali esperado por eles.

- Interessante. Alguma ideia sobre esse tal carro ou algum possível motorista?

- Na verdade, sim. Descobrimos através das marcas do pneu que o carro é um Mini Paceman. Agora estamos procurando alguma imagem do veiculo em câmeras na região e também temos agentes em campo o procurando.

- Isso é bom P. Se acharmos o carro talvez tenhamos uma possível localização do Kubra e se dermos sorte, até mesmo o Fahri.

- É o que esperamos.

Depois que Piper e Nicky foram embora nós começamos a investigação. Eles me entregaram um arquivo do caso e ficamos o analisando. Trocávamos teorias e aos poucos íamos descobrindo novas pistas.

Além de Poussey e Harrison, também havia no caso a agente Tasha Jefferson, mais conhecida por todos como Taystee, e o agente George Mendez que também trabalhava como segurança no presídio. E apesar de Mendez ser um machista asqueroso, ele era de suma importância para o caso, pois como trabalhava no presídio ele podia nos contar o comportamento de Kubra dentro da prisão e até mesmo alguns detalhes do lugar.

Seguimos o dia assim, atrás de alguma pista. Poussey, Taystee e Mendez, vez ou outra iam atrás de pistas em campo. Mas como eu havia prometido tomar cuidado e tecnicamente não era uma agente, eu fiquei o dia na base com Harrison me fazendo companhia. Então enquanto os outros procuravam pistas em campo, nós dois procurávamos por pista na sede.

- Eu acho que devemos focar nossa atenção na fuga. – Disse Harrison certo momento. – Esquecer todo o resto e apenas focar na fuga. Descobrir como planejaram e colocaram o plano deles em pratica. Eu sinceramente acho que talvez isso seja a chave para todo o resto.

- Concordo com você, meu amigo.

- Então, vamos começar pelo túnel que levava a ala hospitalar. Como descobriram aquela passagem?

- Eu acredito que alguém de dentro, que tinha acesso as plantas do presídio, os ajudou. – contei a eles meus pensamentos. – Com a descoberta do túnel eles tiveram que abri-lo, no caso arrancar a pia da parede. E como eles tinham a ajuda de um alguém de lá, não deve ter sido difícil para eles.

- Isso faz sentido. Provavelmente devem te feito tudo isso à noite. –deduziu pensativo.

- Isso me faz pensar que essa era a função de Cameron na fuga. Ele com toda certeza não aceitaria isso se não fugisse junto também.

Harrison por um tempo ficou em silêncio, tentado ligar todos os pontos do caso. E quando tornou a falar foi para nos deixar com mais um mistério no ar:

- Exatamente. Mas e Ross? Onde ele se encaixa nisso tudo?

- Ele, assim como Cameron, deve ter tido seu papel na fuga, mas qual era eu não sei.

- Ainda temos muitas perguntas sem respostas. – Lucas suspira e se senta na cadeira ao lado. – Por exemplo, como eles arrancaram a grade da parede? Quando eles passaram pelo túnel? São tantas mais tantas perguntas.

- Pois é. E a cada pergunta que respondemos mais duas aparece. Temos que ter paciência.

- E como temos. – Deu uma pequena risada, descontraído o clima.

Piper Chapman

Alex passou praticamente o dia todo na sede do FBI. Assim que ela começou com papo de “iniciar as investigações”, eu e Nicky pegamos um táxi rumo à gravadora. Trabalhamos o dia todo, e quando voltamos para a casa de Alex, ela ainda não havia chegado. E quando eu já estava me levantado do sofá para ir embora para meu apartamento, ela finalmente chegou.

- Aonde você vai? – Foi a primeira coisa que disse, percebendo que eu estava indo embora.

- Para minha casa. – ela fez uma careta. – Você não tinha chegado até agora, e estou cansada.

- Podia ter dormindo aqui mesmo. Você praticamente mora aqui.

- Não gosto de dormir aqui sem você.

- Então agora que eu já cheguei, nós podemos descansar juntas?

Alex sorri maliciosa, mostrando que seu conceito de descansar era totalmente diferente do meu. Ela vem se aproximado devagar, sensual. E quando estava para enlaçar minha cintura, Red entra na sala com Nicky ao seu lado.

- Oi pequena, como foi lá no FBI?

- Cansativo Red. – Alex se afasta um pouco de mim. – Mas foi satisfatório poder ajudar.

- Descobriram algo? – Nicky perguntou enquanto nos olhava de um jeito que indicava que ela sabia o que estávamos prestes a fazer.

- Descobrimos algumas pistas novas. Mas ainda não temos nenhuma localização de Kubra ou Fahri.

- Bom, eu perguntaria sobre essas pistas que descobriram, mas sei o quanto deve estar cansada. – diz Red, já se levantado do sofá. – E eu também já estou com sono.

- Eu sei como elas estão cansadas. – provoca Nicky. – Mas eu também já estou de saída.

- Tem certeza? – Alex pergunta a ela. – Não quer ficar um pouco mais e ouvi o que descobrimos?

- Não. – fez uns movimentos sem sentido com as mãos. – Amanhã você me conta. Agora, deixe-me ir.

Nicky passa como um furacão por nós, ela cruza a porta e em instantes ela já havia sumido de nossas vistas.

- Louca. – resmunga Alex.

Red foi para seu quarto e nós duas seguimos para o de Alex. Ela assim que colocou os seus pés no quarto, começou a tirar suas roupas, as jogou de qualquer jeito no chão e andou até o banheiro, mas antes se virou para mim e deu uma piscadinha safada.

Alex literalmente não perde a pose.

Peguei todas as suas roupas do chão, se eu deixasse, elas ficavam ali para o resto da vida, e também me encaminhei para o banheiro onde Alex já se deliciava da banheira com a hidromassagem ligada. Retirei minhas roupas e as joguei no cesto de roupas sujas junto com as da Alex e já fui logo me posicionado ao lado da minha morena.

Ficamos um bom tempo ali apenas relaxado. Hora ou outra trocávamos alguns beijos e uma massagem que eu fiz nela ao confirmar meus pensamentos do quanto ela estava cansada do dia de investigações no FBI. E enquanto eu apertava seus ombros com carinho, ela me relatava tudo o que haviam descobrindo sobre o caso:

- Ele fugiu com mais dois presos pela ala hospitalar. Basicamente fugiram por um túnel que tinha atrás da pia da cela do Cameron, uns dos presos que fugiu com ele, e esse túnel deu para a ala hospitalar onde eles arrancaram a grade da janela e pularam o muro.

- E como fizeram isso tudo? –Perguntei a ela, curiosa e interessada.

- Com a ajuda de alguém de dentro, com certeza. – soltou um suspiro relaxante quando eu desci minhas mãos até suas costas. – Não sabemos com arrancaram a grade ou a pia da parede, infelizmente. Mas nós descobrimos que do muro eles correram para o meio de uma floresta que fica próxima ao presídio.

- Para uma floresta?

- Sim! Descobrimos marcas de pneu de um carro no meio dessa floresta. Acreditamos que foi assim que saíram dali. Enfim, os peritos conseguiram a marca do carro através das marcas e agora estamos tentando localizar o carro.

- Apenas pela marca do carro? – ela assentiu com a cabeça. – Mas como?

- Através de câmeras que ficam por aquelas áreas. Esperamos que alguma delas tenha imagens do carro, e assim nos conseguimos a placa do veiculo e os rastreamos.

- Vocês sabem que é bem provável que o carro esteja abandonado, né?

- Sim, mas se acharmos o lugar onde o carro está já teremos novas pistas para seguir.

- Espero que vocês possam prendê-los logo.

- Eu também meu amor. – Se virou e tomou meus lábios em um beijo quente e de tirar o fôlego de qualquer um.

* * *

Acordei na manhã seguinte com o corpo todo dolorido. Apesar de Alex se sentir cansada, ela ainda teve energias suficiente para termos uma noite prazerosa e cheia de amor. Nos amamos na banheira e na cama, e logo depois nos entregamos ao sono, dormindo uma agarrada a outra.

E agora, ao abrir meus olhos ao despertar de mais uma manhã fria de Nova York, eu senti meu corpo mole por toda a energia gasta ontem. Aliás, energia essa que foi muito bem gasta.

Os braços de Alex me abraçavam forte. Seu rosto estava no vão do meu pescoço e ela dormia tranquilamente. Apesar de não conseguir ver muito do seu rosto, eu conseguir ver o pequeno sorriso que brincava em seus lábios. Foi impossível não sorrir também.

Com muito cuidado, e resmungos da parte de Alex que ainda dormia, eu consegui me levantar da cama. Os protestos da minha morena continuaram até que eu a dei o meu travesseiro para abraçar e ela ficou mais tranquila.

Peguei meu celular e verifiquei as horas. 07:15. Ainda tinha tempo o suficiente para tomar um bom banho, tomar meu café da manhã e chegar à gravadora no meu horário de trabalho. Um suspiro aliviado saiu por meus lábios. Depois da noite quente de amor que tive com Alex, eu temia não conseguir acordar na hora para o trabalho. Eu odeio me atrasar ou faltar no trabalho.

Depois de fazer minha higiene matinal no banheiro, eu desci as escadas até o primeiro andar e encontrei Red na cozinha lendo um jornal enquanto tomava uma xícara de café.

- Bom dia, Red!

- Bom dia, criança! – ela sorriu pela pequena careta que fiz. – Onde está minha pequena?

- Sua pequena está dormindo feito um bebê na cama.

Eu me sentei em um dos banquinhos do balcão e me servi com uma xícara de café e algumas torradas com geléia de morango.

- Bom, eu entendo ela estar dormindo depois do dia e da noite que tiveram. –corei violentamente ao ouvir Red mencionar nossa noite, indicado que havia nos escutado. – Mas como ela ainda está naquela cama sem você lá? Parece que ela não consegue mais dormir sem que você esteja ao seu lado.

Ainda corada, eu a respondi:

- Eu dei meu travesseiro para ela abraçar.

- Isso explica tudo. Mas ele não irá adiantar muito.

- Sei disso. Por isso espero já te saído quando ela acordar, se não ela irá fazer manha para que eu não vá trabalhar.

 Red sorriu e voltou sua atenção para o jornal em suas mãos.

Mas parece que o mundo não estava querendo me ajudar essa manhã, pois em menos de cinco minutos uma Alex com os cabelos bagunçados, carinha de sono e levemente emburrada surgiu na cozinha.

- Serio isso, Piper? Um travesseiro? – se sentou, ainda com a carinha emburrada, no banquinho ao meu lado. – Eu já te falei um milhão de vezes que odeio que faça isso e mesmo assim você continua colocado um travesseiro no seu lugar.

- Me desculpa Al. – me beijei seus lábios. – Mas eu precisava levantar.

- Era só me acordar.

- Se eu te acordasse, aí mesmo que eu não levantaria nunca daquela cama.

- Isso não é verdade. –cruzou os braços em cima do peito e bufou.

Ela fica tão fofa fazendo biquinho. Não me aguentei e a enchi de beijos. E ela logo desfez a cara emburrada e a substituiu por um lindo sorriso.

- Meu amor, me desculpa. – beijei seu pescoço – Prometo não fazer isso mais.

- Até parece que isso é verdade. – Posou uma de suas mãos na minha cintura e pegou uma das torradas que estava no meu pratinho.

Alex cumprimentou Red e foi pegando um copo de suco e uma tigela com as algumas frutas em pedaços dentro. E enquanto ela comia, ela passou a contar a Red todos os acontecimentos sobre o caso.

 Alex vez ou outra comia as suas frutas em pedaços. Ela estava muito mais interressada em minhas torradas.

- Não come tudo, sua gulosa. – Bati na mão de Alex quando ela a levou até meu prantinho, tentando pegar uma terceira torrada.

Ela fez uma careta, mas não tornou a pegar minhas torradas. Bom, pelo menos não na minha frente, pois sempre que me virava para conversar com Red ela ia lá e atacava. Só podia achar que eu era cega e não via que estava faltado uma torrada.

Após o café da manhã eu fui para gravadora. Alex até se ofereceu para me levar, mas eu queria que ela descansasse mais nessa parte da manhã antes de voltar para a sede do FBI.

* * *

A minha manhã na gravadora seguiu como qualquer outra. Com a cara enfiada em papeis. Revisava alguns documentos e vez ou outra ia até algum estúdio que ficava no edifício e verificava como estava indo as gravações e edições das músicas.

E quando chegou o horário do almoço, eu decidi que iria fazer algo que já não fazia a algum tempo: almoçar com minhas amigas.

- E como estão indo as coisas com você e Alex? – Taryn me perguntou depois que fizemos nossos pedidos no restaurante de sempre.

- Estão bem. – Dei de ombro.

Tudo entre mim e Alex estava realmente bem, mas por segurança, mesmo confiado cem por cento em minhas amigas, eu não podia contar sobre os problemas que estavam nos rodando nos últimos dias. Pela segurança de Alex, eu não podia contar para elas sobre Kubra, Fahri ou sobre minha namorada está ajudado o FBI.

- A chefinha não está indo muito a gravadora esses dias. – comentou Polly.

- Ela está ocupada com algumas coisas da carreira. Não está tendo tempo para resolver as questões da gravadora.

- Hum. – Polly murmurou, sem se importar muito.

- Hã... Piper? – Lorna me chamou receosa.

Desde que chegamos ao restaurante Lorna estava quieta.  Na verdade, desde aquele dia na boate Lorna estava mais retraída, na dela. Havia se afastado de mim e quando por algum motivo estávamos juntas, não conversava muito. Ela ter me chamado agora foi uma enorme surpresa.

- Sim?

- Eu... Me desculpa perguntar, mas eu preciso saber. – mexeu em uma mecha de seu cabelo que estava caída, visivelmente nervosa. – Como... Como está Nicky?

- Nicky? – afirmou com um aceno de cabeça– Está bem... Eu acho.

Ela que estava antes com o olhar abaixado, o levantou e me encarou.

-Acha?

- Nicky não é muito de expor seus sentimentos. Mas dá pra perceber sua melhora

- Por que você não engole logo esse maldito orgulho e vai atrás dela? – Polly perguntou de forma direta, a encarado e deixando a mulher corada.

- Eu não posso. –disse baixo, tão baixo que quase não escutei.

- Por que não termina com seu namorado? Todas nós sabemos que você a ama.

- Eu já terminei Piper. –confessou ela, me deixado surpresa.

- Já?

Lorna mexeu a cabeça em positivo. Sua resposta só me deixou mais surpresa e confusa.

- E por que você não pode ir atrás dela, criatura? –Polly perguntou levemente exaltada. E tinha razão. Lorna gosta de complicar as coisas por nada.

- Por que ela me odeia agora? – encolheu os ombros. – Nicky não deve querer mais nada comigo. Não tenho coragem de ir atrás dela.

- Você é tão estúpida. – Taryn murmurou enquanto revirava os olhos.

Depois do comentário de Taryn, teve uma pequena discussão na mesa sobre Lorna ser ou não estúpida. E no fim ficou decidido que ela era sim uma estúpida. Discutimos de novo. Desta vez por ela não querer ir atrás de Nicky. Como havia ficando decidido, uma completa estúpida.

Quando nossos pedidos chegaram, nós trocamos o clima agressivo para um mais ameno. Conversamos bobagens e brincamos umas com as outras. E até então eu não tinha me dado conta do quanto senti saudades daquelas três malucas.

Como nós fomos a pé para o restaurante por ele ficar perto da gravadora, na volta, logicamente, nós também voltamos a pé. O que não foi nada ruim. Caminhávamos tranquilas enquanto conversamos animadas sobre um cara que Taryn estava gostado.

Mas como nem tudo são mil maravilhas quando estávamos chegando à gravadora um grupo com três ou quatro paparazzis começaram a disparar seus flashes em nossa direção. Perguntavam para mim sobre Alex e nosso namoro. Mas eu nada dizia. Estava cega demais para fazer algo.

Alguns seguranças da gravadora vieram até nós e nos ajudaram a entrar no edifício com segurança, e depois espantaram os homens com suas câmeras dali. Mas eu só voltei a funcionar com perfeição mesmo quando me sentei na minha cadeira na minha sala, totalmente livre de luzes e vozes.

Respirei fundo e me preparei para voltar minha atenção para os vários documentos que tinha em minha mesa e alguns outros que Maritza havia trazido durante meu horário de almoço.

Peguei o primeiro documento, mas antes de abri-lo meu celular começou a tocar e eu não conseguir segurar o sorriso ao ver a foto da minha bela Alex na tela. Rapidamente o levei ao ouvido para logo em seguida ouvir a voz rouca de Alex:

- Oi minha princesa. – Eu podia escutar seu sorriso.

- Oi Al. Como estão as coisas por aí?

- Liguei pra te falar exatamente isso. - Sua animação era evidente na sua voz.

- Serio?

- Sim. Descobrimos onde o carro está e uma possível localização de Kubra. – Ela estava muito animada. Na verdade, até eu fiquei um pouco animada com essa noticia.

- Que ótimo, meu amor. Espero que possam prendê-lo logo.

- É o mais quero. Enfim, nós estamos indo lá agora.

- Espera um pouco. Nós?

- Sim, Pipes. Eu irei com eles.

 - Mas você não iria apenas ajudar dentro da sede?

- Essa era a ideia. Mas eu quero tanto ir junto que eles acabaram cedendo. – Seu tom era tão animado que ela podia muito bem estar dando pulinho agora.

- Alex, esse não foi nosso combinado. Você pode se machucar lá.

- Aí amor. Irá mais um tanto de agentes junto. E eu estarei com colete e uma arma. Na verdade, estarei com duas armas.

- Não sei não, Alex.

- Por favor, Piper, me deixe ir com eles. Eu quero tanto sentir o gostinho de prender o Fahri e o Kubra.

- Alex...

- Pipes...

- Argh! Você não vai mesmo desistir dessa ideia estúpida, não é?

- Não!

- Tudo bem, Alex, você pode ir com eles. – e ela soltou um gritinho. – Mas quero que me prometa que irá tomar cuidado e ficará sempre perto dos agentes. Não irá fazer nenhuma loucura e irá voltar viva para casa hoje.

- Eu prometo Pipes. Eu prometo. – soltou mais um gritinho. – Eu te amo tanto. Obrigada por deixar ir com eles. Prometo tomar cuidado e voltar para seus braços que tanto amo.

- Eu também te amo, Al. Infinitamente.

- Eu também te amo infinitamente minha princesa. Prometo tomar cuidado e não fazer nenhuma loucura. Agora me deixei ir, estão me chamando.

- Tudo bem. – um suspiro saiu de meus lábios. – Tome cuidado e eu te amo.

- Eu também te amo. Prometo voltar para você. – E desligou a ligação.

Deixei meu celular caí na mesa e me recostei na cadeira. Fechei meus olhos e senti meu peito doer. Tinha uma sensação amarga que Alex não voltaria para casa hoje. 


Notas Finais


Foi isso guys. Espero te agradado.
Até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3


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