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História Rock of Love - Missão


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.
Mais um capitulo para vocês. Espero que gostem.
Boa leitura :)

Capítulo 30 - Missão


Fanfic / Fanfiction Rock of Love - Missão

Alex Vause

- Demorou hoje, Vause. – comentou Taystee assim que me viu entrar na sala onde estava ela, Poussey, Harrison e Mendez.

- Foi mal gente, mas estava morta de cansaço e tirei a manhã para dormir.

- Aposto que a loirinha acabou com você ontem. – Disse Harrison, dando um leve sorriso que corou suas bochechas de uma forma fofa.

- E como acabou. Eu não sei de onde ela tira tanta energia.

Todos ali na sara riram do meu comentário, menos Mendez que não fez nenhuma questão de esconder seu bufar raivoso. George Mendez era um machista egocêntrico e ninguém mudaria isso. Apenas o ignorei e mudei o rumo da conversa para o caso.

- Descobriram alguma coisa nova?

- Algumas coisas. Nada muito importante. –Disse Poussey enquanto me entregava o arquivo do caso, desta com algumas novas informações.

- Os peritos foram até o presídio e deram uma olhada nas grades da ala hospitalar. – Harrison contava enquanto eu rolava meus olhos pelo arquivo. – As grades estavam podres. Kubra e os outros dois presos tiveram apenas que fazer uma pequena pressão para solta-la da parede.

- Algo sobre a pia ou a passagem? –Questionei a eles.

- Nada sobre isso. Mas como você mesma disse, eles tiveram a ajuda de alguém de dentro que com certeza os ajudaram com esse fato.

- Deve ser isso mesmo. – resmunguei, estava concentrada no arquivo. – Aqui está falando sobre uma confusão que teve no presídio.

- Ah, sim. –Taystee se levantou e parou ao meu lado. – No dia da fuga ocorreu uma pequena rebelião na prisão. Estavam todos concentrados lá, e Kubra e os presos aproveitaram a ocasião para fugir.

Continuamos a conversar sobre os novos fatos do caso. As peças do quebra-cabeça estavam se encaixando cada vez mais. Já quase conseguimos ver a figura. Estávamos tão concentrados nas investigações, com a adrenalina correndo por nossas veias, que horas ali naquela sala pareceram apenas alguns minutos.

 Além de Poussey, Taystee, Harrison e Mendez, também havia alguns outros agentes que ajudavam com o caso, mas os principais eram eles. E todos que compunham o FBI estava ansioso para colocar as mãos em Kubra e Fahri. Todos estavam depositando suas fichas nesse caso, o que me deixava completamente nervosa.

E isso mais do que me assustava.

Eu tinha tanto medo de falhar e decepcioná-los. Já havia ajudados uma vez e a sensação de ter feito algo bom, de ter sido útil era tão boa. Não podia simplesmente falhar dessa vez. Mas Harrison, Poussey e Taystee estavam a todo o momento me tranquilazado, me deixado bem mais calma.

E cada vez mais nosso quebra-cabeça se completava.

Os peritos haviam conseguido novas informações, o que havia ajudado demais. Além dos peritos também tinha a equipe técnica que com sua mágica havia conseguido achar uma imagem de um Mini Paceman perto da floresta e da área do presídio. E agora eles tentavam localizar o carro na grande Nova York. Seria difícil, mas não impossível.

Mendez deixou a sede do FBI e foi para o seu trabalho no presídio, e de lá ele nos passava algumas informações que poderiam ser útil e ajudar em algo. Mas até agora não era nada muito relevante.

E quando foi chegando o horário do almoço nós não sentíamos fome, mas achamos melhor comer algo. Fomos então até a sala de descanso e tomamos café com algumas torradas que estavam passadas na manteiga. Mas ainda sim não tiramos nossa atenção do caso.

- Sabe, está sendo tão bom ter você de volta, Alex. – Disse Taystee e logo depois levou sua caneca até os lábios.

- Está muito bom também estar de volta. Me sinto tão animada e tão viva em pode ajudá-los. Quero prender logo Kubra e Fahri e senti mais uma vez aquela sensação de dever cumprido.

Harrison sorriu e bateu levemente a mão em meu ombro esquerdo.

- Fica calma. Iremos conseguir.

- Sei disso. Só queria que o processo fosse mais rápido.

- Não sei por que tanto nervosismo. – comentou Poussey. – O primeiro caso levou muito mais tempo que esse e você não ficou assim.

- Mas da outra vez eu estava em campo. Era pura adrenalina. E agora estou presa aqui na sede.

- Culpa da loirinha. –Disse Taystee, fazendo-me revirar os olhos. – Mas olhe pelo lado bom, conseguimos muito mais informações com você aqui na sede, colocando a cabeça para funcionar.

- Tem razão.

- Eu sempre tenho minha querida. – E bebeu mais um gole da bebida quente e forte.

* * *

- Consegui! – Um dos agentes da equipe técnica gritou certo momento e nós corremos feitos desesperados até ele. – Eu consegui!

- Conseguiu o que? –Perguntei, torcendo para que fosse uma localização.

- Uma localização! – Isso! – Achei um Mini Paceman.

O agente apertou alguns botões e logo toda a informação que estava em seu computador apareceu no telão que ficava no centro da sala, dando uma visão ampla para todos.

- Esse Paceman estava andando pelas redondezas da floresta e do presídio. Através da placa eu consegui localizar o veículo em um galpão abandonado.

- Isso é bom. –Poussey disse baixinho, apenas para ela.

- Sabe dizer se o carro ainda está nesse tal galpão e se teve algum sinal de Kubra, Fahri ou os outros dois presos lá? – Perguntou Harrison enquanto olhava atentamente para o telão.

- Sim! Seguinte as imagens o carro ainda está lá, e algumas horas depois da fuga Kubra e os outros dois presos entraram no galpão e desde então não saíram mais de lá.

- Te pegamos desgraçado! – Taystee se exaltou, atraído atenção de todos. – Desculpa.

- Não tem problema. –apertei seu ombro. – Estou na mesma euforia.

- Então... Vamos logo prender esse malditos? – Harrison perguntou animado e vários gritos empolgados ecoaram pela sala.

- Ei gente. – chame-os e eles me olharam. – Será que posso ir com vocês?

- Tem certeza? – Pouyseey questiona e eu apenas assinto com a cabeça. – Por mim tudo bem, mas e a loirinha?

- E só pedir com jeitinho que ela deixa. – Todos arquearam as sobrancelhas, não colocando muito fé nisso. – Ah, qual é, gente?

- Se a patroa deixar você está dentro. – Harrison disse e eu dei pulinhos de alegria.

* * *

Eu já não me aguentava de ansiedade. Depois de conversar com Piper e convencê-la a me deixar ajudá-los na prisão de Kubra, eu me juntei aos outros e começamos a nos armar.

Me entregaram um colete azul com a logo do FBI no centro e eu não aguentei segurar o sorriso diante daquilo. Aquele objeto me recordava a primeira vez que eu ajudei o FBI. Coloquei uma Glock no coldre preso a minha cintura e outra no coldre que estava preso na minha coxa direita, dando-me fácil acesso a arma se necessário fosse.

Com todos armados, nos reunimos na grande sala de reuniões. Poussey, juntamente com Harrison e Taystee, contou a todos o plano de ataque. Suas posições, equipes, estratégias, enfim, o que deveria ser feito. Passaram uma mensagem motivacional e todos começaram a conversar uns com os outros. Não tinha uma pessoa naquela sala que não estivesse nervoso e ansioso.

- Pare de tremer, irá dar tudo certo. – Harrison apertou levemente meu ombro.

Vire-me meu rosto e o observei. Apesar da feição preocupada e levemente nervosa, em seus lábios brincava um singelo sorriso que demonstrava que tudo ficaria bem.

- Só estou um pouco nervosa. Apesar de saber usar uma arma, isso é novo pra mim.

- Você já fez pior. Foi uma agente infiltrada no maior quartel de drogas do país. Isso é moleza.

Fiz um movimento com a cabeça, em concordância. Sorrimos e fomos até Poussey que passava informações para um pequeno grupo de agentes. Estávamos todos prontos para ir. Faltava apenas o comando da agente que estava à frente do caso, no caso, Poussey.

- Estão todos prontos? – Perguntou e todos os agentes ali naquela sala assentiram. – Tudo bem. Vamos pegar esses desgraçados!

Ficamos divididos em quatro grupos. Um liderado por Poussey, outro por Taystee, Harrison e o ultimo por Mendez. Cada grupo continha um líder e mais cinco agentes. Eu estava no grupo do Harrison. Cada grupo se acomodou em uma van e partimos rumo ao galpão.

Durante o caminho estavam todos sérios e concentrados. Não conversávamos mais que o necessário. Trocávamos estratégias e posições, nada além disso.

Faltava ainda alguns quilômetros para chegarmos ao galpão e já estávamos saindo da área com rede. Aproveitei e peguei meu celular, enviado uma mensagem Piper avisando que estávamos a caminho do lugar e assim que eu pudesse voltava a me comunicar com ela. Como resposta eu recebi um “toma cuidado e eu te amo”. Fechei meus olhos e guardei o celular.

Depois do que pareceu uma eternidade para mim, nós finalmente chegamos ao local onde ficava localizado o galpão. Estacionamos os veículos um pouco afastados e ficamos observando o lugar de longe.

A nossa volta havia uma extensa floresta com uma única estrada que é por onde nós vimos. Mais a frente havia um enorme galpão e a sua direita, um pouco afastado, havia uma pequena cabana. Em frente ao galpão estava estacionado um Paceman em um estado não muito bom.

Havia ficado decidido que o grupo da Poussey e Taystee iria investigar o galpão. O grupo do Harrison a cabana e o grupo de Mendez iria verificar as redondezas. Seguimos cada grupo para sua determinada área, mas antes passamos pelo  carro estacionado em frente ao galpão. 

- Esses são...? – Perguntei, mas se conseguir concluir a minha fala devido aquela situação.

- Sim. – Mendez respondeu enquanto olhava com indiferença para o interior do carro. – Esses são Cameron Kane e Ross Lee.

No interior do carro tinha dois corpos já em processo de decomposição. O mau cheiro já começava a subir, mas ainda assim Mendez conseguiu identificá-los.

- Pelo jeito eles foram úteis apenas na fuga. – comentou Taystee. – Na primeira oportunidade os mataram.

- Não posso dizer que estou com pena. – diz Harrison, também olhando para os corpos com desprezo. – Fizeram suas escolhas.

- Vamos continuar pessoal! – Poussey gritou, chamando atenção de todos. – Depois mandamos alguém vim buscar esses dois.

Passamos pelo carro e continuamos o caminho, mas logo nos separamos. Poussey e Taystee foram com seus grupos em direção ao galpão. Mendez e seus agentes se espalharam pela floresta ao nosso redor e Harrison, eu e outros quatro agentes seguimos para a cabana.

Enquanto caminhávamos até a cabana Poussey passava algumas ordens pelo ponto em nossos ouvidos. Pedia para sermos discretos e para tomarmos cuidado, mas logo se silenciou para que pudéssemos nos concentrar na nossa missão.  

A cabana não era nada de mais. Era apenas uma pequena casinha com três minúsculos cômodos: uma sala interligada com um escritório e um banheiro. Na sala havia um sofá com uma mesinha de centro, já no escritório tinha uma grande mesa cheia de papeis e alguns cigarros e saquinhos de drogas. A cabana deveria ser um escritório onde eles se encontravam e falavam sobre seus planos.

Vasculhamos tudo. Não havia nada de importante ou interessante ali. Os papeis continham algumas informações sobre a fuga e outra sobre o FBI e até mesmo sobre mim, mas nada ali nos ajudaria em algo.

- Isso aqui está muito esquisito. – Harrison murmurou enquanto dava mais uma olhada nos papeis em cima da mesa. – Está muito vazio.

- Talvez eles estejam no galpão. – Sugeri, rodando meus olhos pelo interior da cabana.

- Talvez. Mas isso aqui parece ser algum tipo de lugar onde se encontravam e conversavam.

- Como uma sala de reuniões. –disse um dos agentes que estava conosco.

- Isso! Como uma sala de reuniões. E por isso eu esperava encontrar alguém aqui.

Parado para pensar, Harrison tinha razão. Seguinte as imagens que o agente técnico tinha encontrado, Kubra e os outros não haviam saído daqui desde que chegaram, então Lucas estava certo em esperar encontrar pelo menos uma pessoa aqui.

Estava tudo muito estranho. Todo aquele silêncio.

- Tem razão. – concordei. – Isso está esquisito.

- Acho melhor falar com Poussey. – Dito isso, Harrison se afastou um pouco de nós e tentou falar com Poussey pelo ponto em seu ouvido, mas não conseguiu nenhum sinal.

O encarei. Algo ali estava muito errado.

- Okay. Isso está ficando cada vez pior.

- Vamos sair daqui.

Os outros quatro agentes concordaram e nós já nos encaminhávamos para sair da cabana. Dei uma ultima olhada no lugar e quando iria passar pela porta algo bateu contra minha cabeça me causando uma dor sem tamanho, insuportável. Minha visão foi ficando turva e antes dela escurecer por completo eu apenas consegui ouvir o grito de Harrison:

- Alex!

Piper Chapman

Apesar da minha tarde ter sido como qualquer outra, eu não consegui me manter calma. Estava preocupada com Alex. Ela havia me mandando uma mensagem avisando que estava a caminha do tal galpão, mas depois disso eu não tive mais nenhuma noticia sua.

E parece que pura implicância, o tempo passou ainda mais lento. Eu ficava sempre a verificar as hora em meu celular, torcendo para que o dia acabasse logo e eu pudesse encontrar Alex sã e salva em casa. Mas parecia que o tempo não queria colaborar comigo.

E quando meu expediente estava quase chegando ao fim, Nicky veio até minha sala e ela foi mais uma pessoa que ficou extremamente nervosa e preocupada com o fato de Alex ter indo atrás de Kubra e Fahri nesse tal galpão. E ela ainda me deu uma bronca por ter deixado Alex ir. Nicky só podia estar brincando comigo.

Quando finalmente nosso horário de serviço acabou, nós fomos juntas para a cobertura da minha linda namorada que mais um pouco me deixa careca de tanta preocupação.

E para minha total felicidade, Red também me deu uma bronca por concordar com essa loucura.

- Onde já se viu? Deixar uma imatura como a Alex participar de uma coisa dessas. –Ouvi a russa reclamar enquanto eu ia até a sala e me sentava no sofá.

- Red, mais uma vez, eu não podia fazer nada. – Gritei, escutando a mulher bufar da cozinha logo em seguida.

Pois é, as coisas não estavam muito fáceis por aqui. Alex conseguiu deixar três mulheres completamente loucas.

Levei minhas mãos até as têmporas e massageie o local, tentando ficar mais calma. Tudo vai dar certo. Alex logo, logo irá passar por aquela porta. Era o que eu ficava repetido em meus pensamentos, mas não estava dando muito certo. Eu continuava nervosa e preocupada com minha morena.

Abaixei minha cabeça e a apoiei em minhas mãos, fechei os meus olhos e apenas tentei não pensar em nada. Porém, minha salvação mesmo foi um pequeno – que já não está assim tão pequeno. – lobinho que se enroscou em minhas pernas e começou a latir, tentando desesperadamente chamar minha atenção. Levantei minha cabeça e sorrir ao ver o lindo Apolo em meus pés, e o peguei no colo.

- Oi filho. – o deitei em meu colo e comecei a fazer carinho em sua cabecinha. – Você também está preocupado com sua mamãe morena? Ela é meio louca assim mesmo, gosta de nos deixar nesse estado. Mas eu prometo dar uns bons tapas nela quando ela chegar.

- Falando com o cachorro, Piper? – Nicky perguntou risonha, se sentado ao meu lado e fazendo carinho em Apolo.

- Esse carinha aqui me acalma. Então, sim, estou falando com o cachorro!

Nicky e eu ficamos mais um tempo na sala conversando, e um tempo depois, quando Red já se sentia mais calma, se juntou a nós e tentamos esquecer nem que fosse por um minuto o fato de Alex está correndo algum perigo.

Um tempo depois fomos até a cozinha e a russa fez uma lanche leve para comermos, já que não conseguiríamos comer muito. Jantamos e conversamos mais um pouco, mas logo nos separamos e seguimos cada uma para seu quarto, eu no caso fui para o quarto de Alex.

Tomei um longo banho e tentei ao máximo relaxar o corpo, principalmente a mente. Depois do banho eu vesti uma blusa velha da banda do Alexander que pertence Alex e fiquei abraçada ao seu travesseiro, sentido o seu aroma gostoso.

Passei horas ali, sentido seu cheiro amadeirado, esperado que Alex chegasse, mas ela não chegou. Estava ficando angustiada. Conferi as horas em meu celular. 22:00. Já era para Alex te chegado. Me sentei na cama e respirei fundo.

Definitivamente eu não deveria ter a deixando ir.

Levantei da cama e desci as escadas, indo até a cozinha. Queria beber água e tentar mais uma vez ligar para minha Alex, mas acabei encontrado Nicky tomando um copo de água com açúcar.

- É tão fofo ver você preocupada com a Al. – Disse, fazendo-a pular do banquinho em que estava sentada.

- Piper! – levou a mão ao peito, massageado o local. – Eu sou cardíaca.

- É bosta nenhuma. – enchi um copo com água  e tomei um gole. – Está é preocupada com Alex.

- Não é como se você também não estivesse.

- Estou, mas isso todos sabem. – tomei outro gole. – Já você tenta a todo custo esconder seus sentimentos. – ela deu de ombros. – Só pra você saber, nunca funcionou.

- Não era meu objetivo mesmo.

- Vou fingir que acredito.

Ficamos um tempo em silêncio. Nicky toma a cada segundo um novo gole da sua água com açúcar. E eu a todo o momento conferia meu celular, com esperanças que Alex tivesse dado sinais de vida.

- Você acha que ela está bem?

- Alex é forte. Ela precisa estar bem.

Nicky apenas assentiu com a cabeça, terminou de beber o liquido que estava em seu copo e se retirou da cozinha. E mais uma vez eu olhei para meu celular. E novamente, não havia um sinal de Alex. Suspirei frustrada e voltei para o seu quarto.

Troquei o short que estava vestido por uma calça moletom e calcei um tênis branco que eu havia deixado aqui. Guarde o celular no bolso da calça e fui até o quarto de Red. Dei duas batidinhas na porta e a escutei dizer “entra”.

- Ei.

- Oi, pequena. Está tudo bem?

- Hã... Sim. – me sentei na ponta de sua cama. – Só queria avisar que vou dar uma volta pelo Central Park. Essa falta de noticias da Alex está me matando.

- Tudo bem, apenas tome cuidado. Já me basta a Alex me dando preocupações.

- Irei tomar Red. – me levantei da cama. – Até daqui a pouco.

- Não demore muito, por favor. – Assenti com a cabeça e deixei o quarto.

Na sala, antes de deixar a cobertura de Alex, eu fiz um carinho em Apolo que estava deitado em sua caminha, de frente para porta, e só então caminhei até Central Park.

A noite estava fria, como de costume, e um vento gélido batia em meu rosto e bagunçava meus cabelos. Abracei meu corpo com os braços e assim que cheguei ao parque eu me sentei no primeiro banquinho que vi.

Apesar de agora já ser por volta de 22:30, ainda tinha algumas pessoas por aqui. A maioria era casal e esse fato me deu um aperto no peito. O medo de que algo tinha acontecido com Alex era grande.

Fiquei ali por vários minutos, observando as pessoas que passavam por mim. Estavam conversando, rindo, estavam felizes. Os casais estavam em sua bolha romântica. Os dedos entrelaçados, assim como vosso amor. Meus olhos se encheram de lágrimas e as primeiras gotinhas desceram queimando minha pele.

As lágrimas ainda caíram por um tempo, sem eu conseguir ter nenhum controle sobre elas. Respirei fundo e limpei o rosto. Ficar chorando não iria me ajudar em nada.

Conferi meu celular.

Nada.

Novamente o guardei no bolso, fechei meus olhos com força e inspiro o ar, o liberado logo depois lentamente. E quando eu iria me levantar do banco onde estava sentada, senti duas mãos me empurrarem novamente para o assento.

A mulher que havia me empurrado se sentou ao meu lado. A encarei, não crendo que ela estava realmente aqui. Alguns minutos se passaram e ela ao menos me olhou, apenas fixou seu olhar em algum ponto qualquer à frente, enquanto eu a olhava, tentando entender o que ela estava fazendo ali.

- Sabe, tudo poderia te acontecido de forma bem mais fácil, mas vocês não quiserem cooperar. – Falou, deixando-me confusa, sem entender o que ela queria.

- O que você quer dizer com isso?

- Não se faça de sonsa. Se a tivesse me entregado antes nada disso estaria acontecendo.

- Entregando o que? –Perguntei, começando a ficar desesperada.

- O que, não. Quem. – se levantou do banco e mexeu em sua bolsa, pegando algo. – Isso é culpa sua.

Assim como ela, eu me coloquei de pé, e no me instante ela empurrou algo contra meu peito. Peguei-o, vendo que, na verdade, era uma foto. E assim que vi a foto meus olhos se encheram de água e meu corpo caiu novamente no banco.

  - Eu tentei ficar com Alex por bem, me humilharam, agora é por mal. – E começou a se afastar de mim.

Meus olhos voaram até a foto que estava em minhas mãos. Senti meu peito doer e o ar sumir de meus pulmões diante daquela imagem. Eu me vi totalmente sem forças ali.

Com toda certeza eu não deveria ter deixando Alex ir naquela missão idiota. 


Notas Finais


Quem será a mulher, heim? E a foto? Alguma ideia? Não?
Espero que tenham gostado e até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3


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