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História Rock of Love - Noite Estrelada e Perfeita


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas.

Eu sei, demorei de novo pra postar o capitulo. Mas em minha defesa, na minha cabeça só havia se passado 2 dias desde que postei o ultimo. E quando eu fui ver PUF! Já tinha se passado 5 dias. Escrevi esse capitulo correndo durante essa madrugada e confesso que AMEI o resultado. Espero que gostem também.
Ah, e só pra avisar pra quem não souber, já se passou quase dois anos desde o inicio da fic. Em alguns capítulos eu colocava alguns meses depois e tals e o quero dizer é que desde do momento que se conheceram até se capitulo se passou mais ou menos 2 anos. É só pra avisar mesmo, pra não ficarem pensando "nossa, tão namorado faz 3 meses e agora isso"

Mas enfim, espero que gostem e...
Boa leitura :)

Capítulo 36 - Noite Estrelada e Perfeita


Piper Chapman

Uma semana depois...

Eu não conseguia me conter de alegria! Gritava e pulava como uma criança que tinha acabado de ganhar o seu tão desejado brinquedo. Um largo sorriso brincava em meus lábios e eu não sabia se pulava ou abraçava Polly que estava a minha frente no mesmo estado que eu.

- Eu não acredito que você está grávida! – exclamei animada pela centésima vez. – Meu Deus, isso é tão incrível.

Nos sentamos mais uma vez no sofá da casa de Polly e a minha amiga passou a mão cariosamente em cima da barriga ainda lisa.

- E eu não sei? Pete chegou a chorar quando contei para ele.

- Eu estou tão feliz por vocês! – pousei minhas mãos ao lado da sua, mexendo-as pela sua barriga de forma cuidadosa.

- Eu quero te fazer um pedido. – Polly disse de repente e eu desvie a minha atenção da sua barriga para seu rosto. – Eu quero que você seja a madrinha do meu filho. O que acha?

- Está falando serio? – ela confirmou com a cabeça. – Meu Deus, Polly, é lógico que eu aceito!

- Que bom! Espero bons presentes de você e da sua namorada rica e gostosa.

Fiz uma careta ao ouvi-la mencionar Alex e isso não passou despercebido por Polly.

- O que foi?

- Nada só que... – o sorriso sumiu de meus lábios. – Alex está andando meio estranha em esses dias.

- Estranha como?

- Sei lá. – dei ombros. – Só estranha.

- Estranha como se estivesse te traindo?

Fiz outra careta. Aquela ideia não passava nem perto da minha cabeça.

- Não, longe disso. – parei um pouco até que voltei a falar. – Estranha como se estivesse me escondendo algo.

- Tenho certeza que alguém não conta para outra quando a está traindo.

- Tá, mas não assim. Alex não me trairia, não depois de tudo o que passamos. – Polly deu de ombros. – Ela só anda meio nervosa ultimamente e anda passado um bom tempo no celular.

- Já tentou perguntar?

- Um milhão de vezes. Ela está sempre desligada, perdida em pensamentos. Alex só está realmente presente quando saímos com Carl e Nicky, mas ainda assim às vezes parece desligada.

- Ah, dê um tempo para ela. Talvez apenas esteja com a mente carregada. Quando se sentir bem ela te contará.

- Assim espero.

Minha mente voou para essa semana e o quão afastada e estranha Alex estava sendo. Tentei falar com ela milhares de vezes, mas ela sempre desconversava e dizia que estava tudo bem, apenas animada demais pela chegada de Carl. Mas eu sabia que havia algo a mais, algo a mais que ela não queria me contar. E isso me preocupava. Pensava que contássemos tudo uma a outra. Mas pelo jeito estava um pouco enganada.

Percebi que Polly me olhava de maneira estranha e por isso agitei a cabeça e afastei aqueles pensamentos de minha mente. Abri um sorriso forçado e voltei ao assunto da gravidez de Polly. Essa sim era uma ótima noticia e merecia se comemorada.

* * *

- Ei mana! – Carl me cumprimentou animado assim que abri a porta de meu apartamento ao fim da tarde depois de voltar da casa de Polly.

- Oi Carl. – sorri para ele. – O que está fazendo?

- Na verdade, nada! – arqueie minhas sobrancelhas. – Neri e eu acabamos de voltar de um passei pela cidade. Foi divertido!

- E por que não me chamaram para ir junto? – fiz um biquinho e Carl riu.

- Porque estava com Polly, e eu sei o quanto ficam animadas quando estão juntas. – disse divertido e eu fiz uma pequena careta.

- Isso é verdade. – disse rendida. – E hoje estávamos ainda mais animadas. Polly está grávida!

 Carl abriu um largo sorriso diante da noticia.

- Isso é incrível. Depois irei falar com Polly. Faz tempo que não falo com aquela chata.

- Ela ficará feliz. – trocamos um pequeno sorriso. – Enfim, irei tomar um banho.

- Tudo bem. – ele ainda matinha o sorriso no rosto. – Nos falamos mais tarde.

- Okay.

Deixei minha bolsa em cima da cômoda que ficava ao lado da porta e me dirigi até o meu quarto. Durante essa semana havia passado a maior parte do tempo aqui no meu apartamento, fazendo companhia a Carl e Neri. Os dois até disseram que se eu quisesse poderia ficar na casa de Alex como costumava fazer, mas eu realmente queria passar um tempo a mais com os dois.

Tirei os meus sapatos e os deixei em qualquer lugar do quarto. Caminhei até o banheiro e durante o caminho já fui tirando minhas roupas e as deixando pelo trajeto. E, assim que entrei no banheiro, já fui logo entrado debaixo da ducha quente, sentido todo o meu corpo relaxar pela sensação que água quente em contanto com meu corpo me causava. 

Fiquei um bom tempo no banho, de olhos fechados apenas curtido a delicia que era sentir a água cair por todo o meu corpo, e quando sai apenas vesti uma roupa mais folgada, pois, apesar de ainda ser seis da tarde, não planeja sair para lugar algum, então as roupas folgadas e confortáveis eram perfeitas.

Deitei em minha cama e peguei o livro que estava em cima do meu criado-mudo para ler. Já o estava lendo há alguns dias e faltavam apenas algumas páginas para acabá-lo, e eu estava extremamente curiosa para saber o final.

Estava tão concentrada na leitura que quase não escutei meu celular apitar. Forcei um pouco a memória, tentando lembrar onde ele estava. O celular apitou de novo e então eu me lembrei que o havia deixado no bolso da minha calça. Levantei da cama e fui buscá-lo. Quando o apanhei vi era uma mensagem de Polly.

Pie, tem como você vir aqui? – era o que dizia a primeira mensagem.

É urgente! – completava a segunda.

Estranhei, afinal havia saído da casa de Polly agora a pouco. Reli as duas mensagens algumas vezes, até que percebi que alguma coisa poderia ter acontecido e fui trocar de roupa. 15 minutos depois eu saí do meu quarto e encontrei Neri e Carl conversando animados na cozinha enquanto faziam o jantar. Carl adorava cozinhar, e mesmo sobre os meus protestos, ele insistia em preparar as refeições aqui em casa. E ainda usava como argumento o fato de eu ser um completo desastre na cozinha.

- Carl, - ele virou seu olhar para mim. – estou indo até a casa de Polly.

- Mas não acabou de voltar de lá? – Perguntou pensativo e também estranhado esse fato.

- Sim, mas ela me mandou uma mensagem me pedido para ir até lá, disse que era urgente.

Quando disse isso uma luz pareceu brilhar na mente de Carl, como se ele tivesse se lembrado de algo. Ele abriu um largo sorriso e saiu de trás do balcão que separava a sala da cozinha. Veio até mim animado e me empurrou para fora do apartamento.

- Ah, sim. Vá lá mesmo, algo grave pode ter acontecido. – e fechou a porta do meu apartamento na minha cara.

Fiquei alguns segundo encarado a porta, totalmente confusa. O que tinha acabado de acontecer? Era o que perguntava, mas então me lembrei das mensagens de Polly e me pus a andar, logo chegando à rua e dando sinal para um táxi. Alguns minutos mais tarde eu estava a tocar a campainha do apartamento de Polly. A minha amiga rapidamente abriu a porta e com um largo sorriso me puxou para dentro do apartamento.

- Não era pra você ter indo embora. – disse enquanto me empurrava até o seu quarto. – Fiquei tão empolgado com a nossa conversa sobre o meu bebê que até me esqueci do favor que prometi.

- O que? Que favor? – estava completamente confusa. – Do que você está falando, Polly Harper?

Polly fez um som nasal estranho e uns movimentos sem sentidos com as mãos.

- Nada. – me encarou de cima a abaixo. – Já tomou banho?

Franzi o cenho diante da sua pergunta.

- O que? – ela me olhou insistente. – Já, assim que cheguei em casa. Por quê?

- Hã... – levou a mão à nuca, pensativa. – Acho melhor você tomar outro banho. Tem que estar cheirosa.

- O que? Polly, você bebeu? – questionei enquanto ela me empurrava até seu banheiro e quando percebi, ela já tirava minhas roupas. – O que estava fazendo?

- Tome um banho na banheira. Eu já volto. – e com isso ela saiu do banheiro.

Decidi não ir contra suas loucuras e fui ir tomar um segundo banho. O porquê disso eu não sabia.

* * *

- Você está cheirosa, que bom! – Polly disse feliz enquanto cheirava o meu pescoço depois que saí do seu banheiro enrolada em uma toalha branca.

- Você pode, por favor, me explicar isso tudo? – Perguntei totalmente confusa.

- Você faz perguntas demais. – ela revirou os olhos. – Apenas fique calada e me deixe arrumá-la.

- Me arrumar pra que?

- Qual parte do fique calada você não entendeu? – revirei meus olhos e Polly sorriu. – Muito bem. Vista esse vestido!

A minha amiga empurrou para mim um vestido azul bebê rendendo que deixava algumas regiões do corpo a mostra. Ele era de alças e possuía um pano cor de pele abaixo da renda apenas na parte dos seios e um pouco das pernas. O vesti e seu comprimento ia até metade das minhas coxas e tenho que confessar: ele ficava maravilhoso em mim.

Polly, sorridente, me sentou na cadeira em frente a sua penteadeira e começou a me maquiar. Polly fez uma maquiagem leve em mim, porém realçou bem a região dos meus olhos. Ela colocou um par de brincos de strass em minhas orelhas e depois bagunçou os meus cabelos, deixando-os soltos e de uma forma sexy. Ela se afastou e me olhou com um brilho nos olhos.

- Uau! – exclamou. – Você está linda, gostosa e sexy. Serio, eu te pegava de jeito.

Corei pelo elogio, e, ao me olhar no espelho pude ver que realmente estava bonita. Polly me estendeu um par de saltos pretos e eu logo os calcei, completando o visual.

- Está perfeita, Pie!

- Obrigada Polly. – sorri, me observando mais uma vez no espelho. – Mas, pra que tudo isso?

- Já disse que você faz perguntas demais? – ela brincou. – Vem, ela já deve estar te esperando.

- Ela? Ela quem? – Perguntei, mas Polly não me respondeu.

Andamos para fora do seu apartamento e depois para fora do seu edifício, e na entrada do mesmo eu estranhei ao ver Joseph parado em frente a uma bela limousine branca. 

- Boa noite, senhorita Chapman! – disse cordial e abriu a porta traseira do veiculo.

- Boa noite, Joseph! – cumprimentei o homem. – Sabe o que está acontecendo? 

E antes ele pudesse me responder, Polly falou:

- Está fazendo perguntas demais, Chapman. Apenas entre na droga da limousine.

- Okay. Tudo bem. – e completamente rendida, eu entrei no veiculo. Joseph fechou a porta e eu observei o interior da limousine. Havia bancos de couro e luzes coloridas no teto e na parede, e uma televisão pedia do teto. Um pouco a frente dos bancos havia uma espécie de bar com várias garrafas diferentes de bebidas e belos copos cristalinos. Era uma bela limousine, tinha que dizer. 

Ouvi uma porta se abrir e logo depois se fecha. Joseph, do banco do motorista, abriu uma pequena janelinha que separava a parte da frente da parte de trás da limousine. Ele sorriu amigável para mim e disse:

- Estou apenas seguindo ordens.

- Tudo bem, Joseph. – O homem realmente não iria me falar nada.

- Então, podemos ir? – concordei com a cabeça. – Que bom. – ele tornou a fechar a janelinha e logo senti que a limousine se movia.

Fechei meus olhos e suspirei, sem saber o que veria a seguir.

* * *

Não sei dizer quanto tempo Joseph dirigiu, diria entre meia hora e quarenta minutos. E eu também não fazia idéia de onde estávamos. Eu tinha muita pouca visão da rua pelas pequenas janelas da limousine que se encontravam cobertas por belas cortinas.

Quando Joseph tornou a abrir a porta traseira da limousine para mim, eu abri a boca surpresa. Estávamos no porto de Nova York. E fiquei ainda mais surpresa ao ver um luxuoso Iate a uma pequena distância de mim.

- Aproveitei a noite, senhorita Chapman. – desejou Joseph, mas não conseguir respondê-lo tamanho era a minha surpresa.

Um caminho luminoso se iniciava onde a limousine estava estacionada e tinha seu fim pouco antes do local onde o Iate estava “estacionado”. Ainda com a boca entreaberta,  caminhei em passos lentos até o Iate, exatamente com Joseph havia me indicado ao ver que estava petrificada.

- Boa noite, meu amor! – Alex, me deixando ainda mais surpresa, desejou de maneira jeitosa assim que parei a poucos passos do Iate. – Espero que o percurso até aqui tenha sido confortável. – ela mandou uma piscadela para Joseph que entrou na limousine e partiu para longe dali.

Parei por um momento, prestando atenção em Alex. A minha bela morena vestia um smoking feminino. As vestes negras combinavam com seu cabelo e a blusa branca de botões constatava com sua pele e o resto do traje. O smoking caia perfeitamente ao seu corpo, marcando ainda mais as suas maravilhosas curvas. Seus cabelos estavam jogados para o lado e uma maquiagem leve marcava o seu rosto, a não ser pelo forte batom vermelho vinho em seus lábios. Alex estava completamente sexy!

Alex colocou as mãos nos bolsos da calça e sorriu de forma cafajeste antes de dizer:

- Lembro-me do quanto gostou quando usei um smoking naquela festa da gravadora, então pensei: por que não usá-lo novamente?

- Foi um ótimo pensamento. – a respondi, lambendo meu lábio inferior. E esse movimento não passou despercebido por Alex, que mordeu o os lábios de forma sensual.

Ela fechou os olhos e retirou uma das mãos do bolso, a estendendo para mim. 

- Então, Piper Chapman, você me daria a honra de me acompanhar nesta maravilhosa noite estrelada?

Sorri e aceitei a mão que me era estendida, e Alex me puxou para dentro do barco.

* * *

A luz de velas, Alex e eu experimentos belos pratos gourmet acompanhados de uma maravilhosa garrafa de vinho. Os pratos degustados eram cada um mais delicioso que o outro. Belas músicas acompanhavam ao fundo aquele momento tão perfeito vivido por nós. As luzes amareladas das velas refletindo o belo rosto de Alex durante o nosso trajeto pelo Rio Hudson em torno da ilha de Manhattan.

Estávamos completamente perdidas na nossa bolha de amor, sempre encontrando alguma forma de nos acariciar e trocar gestos de carinho, como, por exemplo, os vários beijos apaixonados que trocamos durante aquela noite.

Não conversávamos muito. Os nossos olhos já diziam o suficiente. Estava curiosa pelo motivo daquilo tudo, mas achei melhor não quebrar todo aquele encanto.

Alex me serviu um pouco mais de vinho e depois também encheu sua taça, logo depois a levando até seus lábios. Ela olhou para as estrelas que completavam o nosso cenário e quando posicionou a taça novamente na mesa, disse de forma admirada:

- A noite está tão linda. – Isso era verdade. Não havia muitas nuvens e as estrelas iluminavam o céu negro. . – A sua beleza só não se comparar a sua. Nenhuma beleza no mundo chega aos seus pés.

Eu senti minhas bochechas esquentarem e Alex abriu um pequeno sorriso vitorioso.

- Não sei por que ficou corada, apenas disse verdades. – esticou a sua mão sobre a mesa e acariciou minha bochecha. – Você é tão linda, meu amor, e eu sou completamente apaixonada por você.

- Eu também sou completamente apaixonada por você. – disse baixo e ela sorriu ainda mais.

- Isso é bom, afinal, eu não me vejo mais sem você na minha vida.

Alex afastou sua mão do meu rosto e se levantou da cadeira onde estava sentada. Ela andou até mim de forma sensual e mais uma vez naquela noite me estendeu a sua mão.

- Me acompanha numa dança?

Também me levantei da cadeira e segurei em sua mão. Alex se afastou um pouco da mesa e parou a minha frente. Ela sorriu e passou suas macias mãos por minha cintura, apertando a região e trazendo meu corpo mais para ela. Contornei o seu pescoço com meus braços e passamos a movimentar nossos corpos a som da gostosa música que tocava ao fundo.

Por algum tempo dançamos nos olhando nos olhos. Nos olhares tão intensos e tão cheios de amor, como sempre foram, desde o momento em que se encontram pela primeira vez em seu show há quase dois anos atrás. Encostei meus lábios nos seus em um selinho e deitei minha cabeça em seu ombro, colando ainda mais nossos corpos.

- Você está gostando da noite?

- Sim. – respondi ainda com a minha cabeça em seu ombro. – A noite está perfeita, Al!

- Que bom, minha princesa. – Alex beijou o topo da minha cabeça e continuamos a dançar.

Quando nos cansamos de dançar, afastamos nossos corpos e Alex pegou as nossas taças em cima da mesa e me entregou a minha. Tomamos um gole e aproximamos nossos corpos da pequena grade do iate. Nos apoiamos ali e observamos a água que corria tranquila abaixo de nós. Tudo estava tão perfeito!

Certo momento, Alex retirou a taça de minhas mãos e tornou a colocá-las na mesa. Ela se posicionou atrás de mim, me abraçando por trás de forma protetora, e apoiou seu queixo em meu ombro. Direcionamos nossos olhares para a lua que era testemunha de todo esse momento que compartilhávamos. E vez ou outra Alex distribui alguns beijos por meu ombro e pescoço.

- Eu quero te fazer um pedido. – disse naquele tom rouco que amo.

- Um pedido?

- Sim, um pedido. – ela virou meu corpo, me fazendo ficar de frente para ela. – Sabe... – ela suspirou. – Eu tinha pensado em tantas palavras para esse momento, mas agora todas me fugiram da mente. Mas não importa. O meu amor por você é capaz de dizer tudo. – encostou seus lábios nos meus em um selinho. – Piper, quando minha mãe morreu, eu pensei que minha vida tinha acabado ali, afinal, não havia mais motivos para minha existência. Me envolvi com as piores coisas e entreguei minha vida para o mundo. E depois que ajudei o FBI a acabar com o quartel, todos pensaram que eu finalmente tivesse voltado a viver, mas não, eu agora apenas sofria em silêncio. E no momento eu não percebi, mas eu realmente voltei a viver quando te conheci. – senti meus olhos molharem e um pequeno sorriu surgiu em meu rosto. – Eu me vi completamente intrigada por aquele par de olhos azuis tão perfeitos e tão preciosos quanto um par de diamantes. E foram esses mesmos diamantes que me mostraram um novo sentido pra vida. Me mostraram que havia sim, mais um motivo para viver. – ela se afastou um pouco e pegou de um bolso interno do seu blazer uma caixinha vermelha de veludo. Meus olhos se encheram ainda mais de lágrimas. – Pipes, eu te amo tanto. Já passamos por tantas coisas juntas e eu simplesmente não me vejo mais sem ser ao seu lado. Tudo o que eu quero para mim é poder acordar todos os dias ao seu lado sendo iluminada pela sua beleza. Eu quero poder te chamar de minha mulher, e mais do que tudo, eu quero ter uma família com você. – pegou minha mão. – A nossa família, meu amor. – ela se ajoelhou a minha frente e a abriu a caixinha, revelando um belo anel com pedras de diamante e uma esmeralda no centro. Meus olhos se arregalaram e as lágrimas saíram por eles. – Então eu te pergunto: Você, Piper Elizabeth Chapman, aceita se casar comigo?

As lágrimas inundaram minha visão, caindo sem controle algum. A luz da lua refletia no anel e um pequeno show de luzes prata e verde acontecia envolta de nós, tornando o momento ainda mais mágico.

- Sim! – ela sorriu largo. – É claro que eu aceito me casar com você! É tudo o que eu mais quero! – Alex se levantou e me abraçou forte, escondendo seu rosto em meu pescoço e sentido meu cheiro. – Eu te amo tanto, Al, tanto.

- Eu te amo ainda mais. – se afastou um pouco de mim e colou nossos lábios. As nossas lágrimas deixando o beijo um pouco salgado, mas não importava, ele era perfeito.

Sua língua logo pediu passagem e eu permiti, a acomodado em minha boca. Explorávamos nossas bocas como se fosse novamente a nossa primeira vez. O gosto da sua língua misturado com o gosto do vinho que tomávamos há poucos minutos, a deixava ainda mais gostosa, e eu a chupava com gosto, arrancando longos suspiros de Alex. O ar nos fez falta e encerramos o beijo com vários selinhos e uma mordida minha no lábio inferior de Alex.

Completamente sem ar, com o batom borrado e as bochechas vermelhas, Alex afastou levemente seu corpo do meu e retirou o anel da caixinha. Pegou minha mão direita e retirou minha aliança de compromisso, colocando agora o anel de noivado. Alex, sorrindo largo, pegou minha mão e beijou a região onde estava o anel.

Quando seus lábios se afastaram de minha mão, eu a puxei e passei admirar o novo anel em meu dedo anelar. Ele era de ouro branco e seu comprimento era coberto por pedras de diamante, e bem ao centro havia uma linda pedra de esmeralda. Alex, também observando o anel, disse:

- Eu encomendei um anel com a pedra de esmeralda para que você pudesse sempre se lembrar de mim independente de onde estivesse.

- Ele é lindo, Al. – o admirei mais um pouquinho e logo voltei minha atenção para ela. Seus os olhos brilhavam agora de forma intensa e um largo sorriso brincava em seus lábios. – Eu te amo.

- Eu também te amo.

E voltamos a nos beijar de forma apaixonada.

* * *

Segurava o rosto de Alex com ambas as mãos e ela apertava minha cintura. Nossos lábios estavam colados um no outro e nossas línguas bailavam juntas em uma dança quente e sensual. Puxei o blazer de Alex para fora do seu corpo e ela empurrou nossos corpos até a cama, deitando por cima de mim.

Depois que terminamos o jantar e trocamos carinhos e juras de amor, sentadas à mesa e iluminadas pela luz das estrelas e da lua, Alex me puxou para o andar debaixo do Iate onde havia um belo quarto a nossa espera. Velas iluminavam o cômodo e pétalas de rosas enfeitavam a cama e o chão.

Alex afastou seu corpo do meu e pulou para fora da cama, retirou os saltos dos seus pés e fez os mesmos com os que eu calçava. Ela retornou para cama e beijou toda a extensão dos meus pés. Depois subiu meu corpo aos beijos e novamente colou os nossos lábios.

Em meios aos beijos eu abri o colete que ela vestia e o joguei em qualquer lugar. Alex desceu seus lábios para meu pescoço e distribuía beijos, lambidas e chupões pela região enquanto eu tentava, inutilmente, abrir os botões da sua blusa social branca. Quando consegui, retirei também o seu sutiã e joguei ambas as peças na mesma direção em que havia jogado seu colete. Alex sorriu safada e se afastou mais uma vez de mim. Desceu o zíper do meu vestido e o arrancou do meu corpo de forma desesperada.

Alguns minutos depois, totalmente desesperadas por um maior contanto dos nossos corpos, nós já estávamos nuas e nos esfregávamos uma na outra. Levei minhas mãos até sua bunda durinha e a apertei com vontade. Alex gemeu contra meus lábios e eu sorri. Apertei aquela deliciosa região mais algumas vezes, até que Alex puxou minhas mãos até seus cabelos e as deixou ali. E, sem minha permissão, a minha agora noiva, separou minhas pernas com brutalidade e encaixou seu sexo molhado no meu.

Gememos pelo contanto.

- Porra! – murmurou entre gemidos quando começou a rebolar seu quadril contra o meu. – Você é tão gostosa.

Ela se inclinou e tocou nossos lábios, mas não os beijou, pois nossos gemidos não permitiam um maior contanto. Minhas mãos estavam em sua nuca enquanto nossos quadris se remexiam um de encontro ao outro. Seus olhos estavam juntos aos meus e ambos os corpos estavam suados. Simplesmente perfeito.

Alex fechou seus olhos e aumentou ainda mais o movimento dos seus quadris. Sua boca estava entreaberta, mas os gemidos não saiam. Eu sabia que ela estava perto. Colei nossas testas e senti nossas pernas começar a tremer. Joguei meu quadril para cima, aumentando ainda mais o contanto de nossos sexos. E em um grito prazeroso, Alex chegou ao seu ápice. E diante daquela visão do paraíso, eu também me entreguei ao melhor orgasmo da minha vida.

O corpo cansando de Alex caiu sobre o meu e ela escondeu seu rosto no vão do meu pescoço. Sua respiração pesada contra meu pescoço. Me apertei mais contra ela e apenas ficamos assim, apreciando o momento.

- Eu te amo. – sussurrou contra minha pele e eu me arrepie. – Infinitamente.

- Eu também te amo. – sussurrei em seu ouvido e a senti arrepiar, como eu. – Infinitamente. 

Afastou seu rosto do meu pescoço e nossos olhares se encontraram. As suas belas esmeraldas estavam agora em um tom negro de desejo. E eu sabia que meus olhos azuis não estavam diferentes. Seu olhar desceu para meus lábios e ela não tardou em junta-los mais uma vez naquela noite estrelada e perfeita. Voltamos a nos amar e assim seguiu noite adentro.


Notas Finais


Anel: https://goo.gl/fTiqFa

Depois de tudo o que elas passaram, elas mereciam um momento love desse.
Mas enfim, espero que tenham gostado e até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3.


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