Alex Vause
- Bom dia, senhorita Alex! – desejou o bondoso senhor Anthony assim que eu entrei na sua joalheria.
- Bom dia, senhor Anthony! – o cumprimentei de volta e alguns segundos depois Piper e eu estávamos paradas enfrente ao balcão da loja. – Essa é a minha noiva, Piper Chapman. – a apresentei, orgulhosa. – Pipes, esse é o senhor Anthony.
- Prazer senhorita. – Anthony beijou o dorso da mão de minha noiva, educado. – Realmente ela é uma bela moça, Alex.
- Eu não disse? – Sorrimos e Piper corou diante das nossas palavras.
- Então, no que posso ajudá-las?
- Eu quero comprar um anel de noivado. – Piper disse rápida, antes que eu pudesse sequer abrir minha boca.
- Um anel de noivado? – perguntou o senhor Anthony alegre. – Deseja mostrar a todos que Alex é bem comprometida?
- Exatamente. – Piper sorriu um sorriso infantil, como se fosse a criança mais esperta do mundo. – Alex é muito desejada pelas mulheres, sabe?
- Entendo. – o homem sorriu divertido. - Então, diga-me senhorita Piper, que tipo de anel você tem interesse?
E assim os dois entraram em uma conversa animada sobre variados tipos de anéis de noivados, enquanto eu fui dar uma voltinha pela loja e observava os anéis ali em vitrine.
Hoje Piper simplesmente acordou dizendo que precisava comprar um anel de noivado para mim também. E depois de tanta insistência da loira, aqui estávamos nós: na mesma joalheria aonde eu havia comprado o seu anel.
A joalheria do senhor Anthony é simplesmente uma das melhores joalherias de Nova York, se não a melhor. O bondoso senhor produz vários tipos de anéis e outras jóias e também vende varias jóias vindas de fora. Ele tem seu negocio a muito e muitos anos e foi aqui que eu encomendei o anel de Piper, anel esse que o senhor Anthony fez com muita dedicação e cuidado, dando seu melhor para que no final ele saísse do jeitinho que eu havia pedido. E no final, o anel ficou ainda mais bonito do que eu havia imaginado.
E agora o bondoso senhor Anthony conversava com minha noiva sobre mais um anel de noivado. Piper decidira que a pedra do meu anel deveria ser azul, para que eu também pudesse me lembrar dela quando o visse. E nesse momento ela passava todas essas informações para o homem. Por fim, ficou decidido que seria um anel de ouro branco de 18k com pequenos diamantes ao redor e uma pedra de topázio azul ao centro, bem parecido com o que eu havia dado a ela.
O senhor Anthony fez todas as suas anotações e avisou que em mais ou menos uma faixa de três ou quatro dias o anel estaria pronto, pois desde que eu encomendei o anel de Piper ele vem trabalhando em modelos parecidos. O agradecemos e deixamos sua joalheria.
Quando saímos da joalheria nós decidimos passar em um restaurante para almoçar, pois estavam mortas de fome e não queríamos esperar até chegar em casa. Então entramos no carro e eu dirigi o automóvel até o um restaurante que ficava no centro de Manhattan.
- Al, já está na hora de voltarmos para a gravadora. – Piper disse após beber um gole de seu vinho.
Já estávamos sentadas em uma mesa mais ao fundo do restaurante e bebíamos um pouco de vinho enquanto esperávamos por nossos pedidos.
- Você acha? Pois eu não.
Ela revirou os olhos e eu segurei um sorriso.
- Deixa de ser preguiçosa. Já deve estar fazendo um mês que não aparecemos por lá.
- Eu não estou achando nada ruim esse tempo em que estamos afastadas.
Piper não deu bola para o que eu disse e continuou a falar:
- Primeiro deixamos de ir porque você sumiu, e depois você teve que se recuperar. E então Carl chegou e ficamos tão animadas pela sua chegada que deixamos o trabalho de lado. E eu não quero que as pessoas pensem que eu tiro aproveito só porque estamos noivas.
- Pipes, você se preocupa demais com a opinião das outras pessoas.
- Mas é serio Alex. Eu sinto saudades de trabalhar.
- Então sinta-se a vontade para retornar ao trabalho. – disse calma e tomei mais um gole de vinho.
- Não ficará chateada?
- Não. Por que ficaria?
Ela deu de ombros e fez uma carinha infantil.
- Sei lá.
- Meu Deus! Você é muito fofa. – peguei sua mão que estava por cima da mão e levei até meus lábios, a beijando. – E eu te amo tanto.
Piper ficou levemente vermelha.
E eu adoro os efeitos que eu tenho sobre ela.
- Eu também te amo.
- Está vendo? Extremamente fofa.
E ela corou ainda mais.
* * *
- Estamos oficialmente namorando! – Lorna e Nicky contaram animadas após o almoço quando chegamos em nossa cobertura.
- Finalmente! – Piper se levantou do meu colo e foi até Lorna, a abraçando. – Parabéns amiga!
- Parabéns, sister. – Baguncei os cabelos já rebeldes de Nicky, mas ela não se incomodou. Ela estava feliz demais para se importar.
- Obrigada Vause.
- Finalmente você tomou juízo, Nicole. – disse Red animada enquanto a abraçava forte. – Vê se não faz besteiras agora, viu.
Red, Piper e Lorna continuaram a falar felizes e animadas sobre o namoro e se abraçavam e diziam palavras melosas para Nicky, até que a minha amiga se rebelou e acabou com toda a melação, fazendo as três mulheres rir de sua cara e logo depois voltar a falar sobre relacionamentos e indo cada vez mais fundo no assunto. Derrotadas, Nicky e eu fomos jogar vídeo-game.
- Eu acho que temos que sair para comemorar seu namoro também. – comentei no meio de uma fase do jogo que estávamos jogando.
- Seria legal. – ela deu de ombros, sem dar muito importância. – Quer ir aonde? Outra boate?
- Não. Acho que poderíamos ir algum bar. Seria divertido.
- Por mim tanto faz.
- Podemos chamar a Boo.
- Ela vai ficar louca quando souber que você está noiva e eu namorando.
Nos viramos e sorrimos juntas, imaginando a reação de Boo ao saber que estávamos muito comprometidas.
- Mas se bem que já faz um tempo que ela está de olho naquela tal de Tiffany Doggett. - comentei com Nicky, voltando a minha atenção para o jogo.
- Aquela que a Boo chama de Pennsatucky?
- Essa aí mesmo.
- Ela é furada. Uma hétero completa.
- A Piper também era hétero e agora ela é minha noiva.
- A Chapman só estava escondida no armário, sem aceitar suas origens. Agora aquela tal Doggett já é bem hétero. Dizem que ela é até cristã.
- Hum. – Dei de ombros e mudei o assunto para o jogo.
* * *
- Amor, eu estou tão feliz pela Nicky e pela Lorna. – Piper disse a noite, quando estava com a cabeça deitada em meu peito e nos preparávamos para dormir.
- Eu também estou feliz. Nicky merece ser feliz, sabe?
- Todos nós merecemos.
Piper levantou seu rosto do meu peito e me olhou, sorriu e então encostou nossos lábios. O beijo foi delicado e calmo, como uma demonstração de amor. Um delicioso tocar de línguas com todos nossos sentimentos envolvidos. E assim que ele se encerrou, ela voltou a se deitar em meu peito.
Fechei meus olhos e deixei que o sono fluísse, mas aquele beijo, mesmo sendo delicado e calmo, havia me acedido.
Lentamente eu desci minha mão direita pelo corpo de Piper até que parei em sua barriga, onde fiz pequenos carinhos, para então tornar a subi-la, agora em direção aos seus seios. Eu podia sentir Piper se arrepiar com os meus toques, me inspirando a continuar cada vez mais com meus atos.
Quando finalmente cheguei aos seus seios, foi uma total surpresa encontrá-los já rijos. Invadi a fina blusa que ela usava e toquei o bico do seu seio esquerdo, o prendendo entre meus dedos e fazendo Piper gemer baixo. E então passei a estimular seus seios, sempre revezando entre o esquerdo e o direito. E quando ela já estava totalmente rija, eu os apertei com fome, e ambas gememos de satisfação.
Desejando mais dela, eu comecei a descer minha mão esquerda em direção ao seu baixo ventre. E quando finalmente minha mão invadiu o pequeno short que ela usava, simplesmente não aguentei segurar o gemido ao constatar o quão molhada ela estava.
Passei a estimular seu clitóris que gritava por atenção. O pressionava com dois de meus dedos e ela gemia deliciosamente em meu ouvido. Eu apertava com a mão direita os seus seios com toda a minha vontade, assim como estimulava aquele nervo sensível que tanto me enlouquecia. Meu único objetivo no momento era dar prazer a Piper, e eu não demorei a conquistar esse objetivo.
Ela agora gemia alto, os seus gemidos ecoando por todo o nosso quarto. Piper fechava seus olhos com força e a sua boca estava entreaberta. E então, de repente, ela gemeu em um tom dez vezes mais alto e gozou deliciosamente, sujando o short que vestia e até mesmo os meus dedos, que fiz que questão de os molhar ainda mais o seu gozo e os levar até a minha boca, chupando-os sob o olhar atento de Piper.
- Você é tão deliciosa, princesa. – disse, ainda com meus dedos na boca. – Sabe o que eu quero fazer agora?
Piper parecia não ter forças para falar nem um a, mas com um pouco de esforço ela conseguiu dizer em um tom totalmente sensual e safado:
- O que você quer fazer? Conta pra mim amor, o que você quer fazer?
Apertei minhas pernas uma contra a outra com força, sentindo meu ponto sensível doer e gritar por atenção.
- Eu quero te comer com aquele presentinho que a Nicky me deu.
Piper sorriu maliciosa.
- Então o que você está esperando para usá-lo?
No mesmo instante eu me levantei em um pulo da cama e corri até o meu closet, onde eu mexi em uma das ultimas gavetas e de lá tirei o consolo duplo que Nicky havia me dado de aniversário. Retornei para o quarto e Piper já me esperava completamente nua na cama. Ela abriu as pernas de forma provocativa e eu já fui logo tirando minha roupa também, logo ficando completamente nua.
Me deitei novamente na cama, desta vez ficando em cima de Piper. Encarei seus doces lábios e não demorei a beijá-lo, saciando toda a minha vontade deles. Ares nos fez falta encerraram o beijo com uma mordida de lábio e alguns selinhos, para logo depois me afastar de seu corpo quente.
Me coloquei de joelhos na cama e direcionei a ponta menor do consolo até a minha entrada mais que molhada. O objeto de borracha me invadiu com facilidade e eu tornei a me posicionar entre as pernas de Piper, pressionado o pênis de borracha no seu sexo mais que úmido, arrancando altos gemidos dela. Voltei a estimular seu clitóris e se surpresa eu a penetrei. Um grito prazeroso saiu de seus lábios e eu sorri vitoriosa.
Comecei a estocar em seu sexo de forma lenta. Meu rosto estava escondido no vão do seu pescoço, e eu sentia todo o seu delicioso aroma entra por minhas narinas. E aproveitava para beijar e chupar a região, deliciando-me com a sua pele. Piper desceu suas mãos em direção a minha bunda e a apertou com vontade, me fazendo gemer e acelerar a velocidade das minhas estocadas em sua boceta. Já enlouquecida de prazer, eu metia em sua boceta de forma rápida e dura, e seus gemidos apenas me estimulavam a continuar cada vez mais.
Estávamos ambas suadas e com a respiração falha. Meu corpo grudava no seu por conta do suor e o quarto estava com um forte cheiro de sexo misturado com o perfume doce de Piper.
Suas pernas começaram a tremer, como sempre faziam quando estava próxima do seu orgasmo, e por isso eu retirei o consolo de dentro dela de forma rápida.
- Alex! – deu um tapa em meu ombro. – Volte já aqui!
Sorri maldosa e sai de cima dela, para logo depois me deitar de lado na cama. A sua expressão se suavizou ao perceber o que eu queria fazer, mas não muito, pois ainda assim eu havia interrompido o seu orgasmo.
- Deita aqui, deita. – bati de leve no espaço a minha frente que Piper logo fez questão de ocupar.
Voltei a posicionar consolo em sua entrada e instantes depois eu já a estocava de forma dura e rápida. Levantei sua perna no ar para que pudesse ter mais espaço para meus movimentos e continuei a meter o pênis de borracha em sua boceta, sentido as paredes internas do meu sexo se contrair a cada nova estocada.
Não demorou muito e estávamos gemendo alto. Piper rolava os olhos e eu mordia os meus lábios, em uma tentativa inútil de reprimir meus gemidos. E então, finalmente chegamos ao nosso maravilhoso orgasmo.
Ofegante, eu caí para trás e com isso o consolo saiu de dentro de Piper. Sem aguentar mais nada, eu apenas tirei a outra ponta de dentro de mim e o joguei o objeto em um canto qualquer do quarto. Puxei o corpo mole de Piper para mais próximo do meu, escondi meu rosto em seus cabelos suados, mas ainda assim cheirosos, e me entreguei ao sono.
Três dias depois...
- Ficou lindo em você, amor. – Piper disse abobalhada, sem desviar seu olhar do anel em meu dedo anelar.
O senhor Anthony havia ligado para Piper essa manhã e contou que o anel estava pronto, e ela, empolgada com a notícia, me arrastou até a joalheria do homem no mesmo instante. E a minha noiva mal viu o anel e já foi o empurrando no meu dedo. Mas tenho que confessar que amei a sua decisão de também me dar um anel. E agora, dentro do meu carro, parada no sinal vermelho, eu também admirava a jóia em meu dedo.
Piper, ainda empolgada, mexeu nos meus CDs, tentando decidir qual colocar para tocar. Por fim, ela escolheu qualquer um e começou a cantar seguindo o ritmo da música. E eu, totalmente apaixonada, sempre que podia parava para contemplar a sua beleza, pensando em quão sortuda eu sou por tê-la ao meu lado.
Quase 20 minutos mais tarde nós chegamos a nossa cobertura que está localizada no centro de Manhattan, enfrente ao Central Park. Pouco tempo depois já estávamos dentro do elevador, apenas esperando que as portas se abrissem, e foi o que aconteceu segundos depois.
Peguei a chave do apartamento que estava no bolso da minha calça e abri a porta, dando um largo sorriso ao ver Apolo correr animado em minha direção. Me agachei e o peguei no colo, fazendo carinho no seu pelo fofinho,
- Alex? – Piper me chamou e seu tom de voz estava estranho, assim como sua expressão.
Com um aceno de cabeça ela apontou para o centro da sala, e ao levantar meu olhar eu encontrei Poussey, Taystee e Harrison, os três com os olhares não muito bom, olhares receosos eu diria, mas ao mesmo tempo excitante, como se esperassem muito por algo. Mais ao canto estavam Red e Nicky.
Me coloquei de pé, ainda com Apolo em meu colo, e esperei o que fosse acontecer em seguida.
- Alex, nós precisamos conversar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.