Alex Vause
Algumas semanas depois...
- Pipes, você viu o meu tênis? – gritei da sala.
- Está na sala!
Olhei ao redor. Nada do meu tênis.
- Não está aqui não.
Piper apareceu no topo da escada, abotoando sua camisa social branca ao mesmo tempo em que tentava calçar os sapatos.
- Alex, você deixou aí ontem à noite.
- Mas não está aqui agora.
- Eu não sei não. – saiu da escada. – Procura aí.
- Eu estou procurando! – gritei e não recebi sua resposta.
Voltei a olhar cada canto da sala, até que minha atenção foi roubada por Apolo que apareceu na entrada da cozinha, e adivinha... Com meu tênis na boca.
- Apolo!
Apolo virou as costas para mim e começou a correr pela casa, com o meu tênis ainda na sua boca.
O meu dia começou de uma forma maravilhosa.
Hoje eu e Piper temos uma reunião na gravadora para discutir alguns detalhes do meu álbum que ainda está pendente. Porém, para o nosso azar, acordamos atrasadas e desde então tudo desmoronou, como, por exemplo, Apolo com meu tênis na boca.
Eu estava estressada e ficava cada vez mais irritada ao correr atrás de Apolo, mas o pequeno lobinho não parecia perceber. Corria e pulava feliz, como se estivéssemos em uma brincadeira.
- Apolo, solte o meu tênis! – puxei de sua boca e ele segurou com força, puxando a cabeça para trás. – Nós não estamos brincando!
Eu puxava o tênis e Apolo puxava para ele com mais força.
- Alex! Larga esse tênis e pega outro.
- Não, Pipes, eu quero esse. – choraminguei e Apolo balançou o rabo, alegre.
- Estamos atrasadas, se você não percebeu.
A ignorei e continuei a puxar o tênis.
- Meu Deus, Alex! Estamos atrasadas!
De repente, sinto minha camisa sendo puxada e Piper com toda a raiva que estava me arrastou até a escada.
- Vá pegar outro tênis.
Piper me olhava furiosa. Seus cabelos estavam bagunçados em um coque desleixado e seus braços cruzados sobre o peito.
Encolhi os ombros e fui buscar outro tênis.
Alguns minutos depois eu voltei para sala. Piper estava com os cabelos agora presos em um coque um pouco mais firme e sua expressão já não parecia tão raivosa.
- Podemos ir agora? – ela perguntou.
- Sim.
Peguei a chave do carro e logo já estávamos na rua, em direção a gravadora.
Já havia se passado algumas semanas desde o aeroporto e agora estávamos 100% bem. Piper ainda sente algumas dores na região das costelas, mas é raro e a dor não é muito forte. Ela já tirou o gesso do braço e eu já voltei a andar sem ajuda das muletas. O que nos restou do aeroporto foi apenas lembranças e uma pequena cicatriz no meio da coxa.
Assim que melhoramos começamos a nos preocupar com assuntos mais importantes, como o nosso casamento e o meu álbum. Sobre o meu álbum, terminei a gravação das musicas que faltavam e inclusive já foi gravado alguns clipes e já foram tiradas as fotos, e está tudo pronto para a turnê. Agora sobre o casamento, não vamos nos casar agora, agora, porém Piper quis já começar a olhar alguns detalhes, já que daqui a alguns dias entro em turnê e o nosso tempo vai ficar curto. O nosso plano é nos casar assim que a turnê acabar.
Tudo está como deveria estar. Meu pai está nos últimos dias da sua turnê com a banda e eu estou morta de saudades dele. Nicky tomou juízo com a Lorna e por incrível que pareça, Polly está uma linda grávida, esperando o pequeno Finn.
Logo chegamos à gravadora e assim que colocamos nossos pés na cobertura, onde ficam as nossas salas e a sala onde irá ocorrer a reunião, Daya correu em nossa direção.
- Alex, que bom que chegaram.
Começamos a andar em direção a sala de reuniões.
- Desculpe o atraso.
- Está tudo bem. – se virou rapidamente e sorriu amigavelmente. – Vocês estão na hora.
- Ainda bem. – disse minha noiva, aliviada. – Alex inventou de ficar brincando com o cachorro na hora de sair.
Eu sorria, aliviada, por saber que não estávamos atrasadas, mas meu sorriso morreu assim que ouvi Piper.
- Ei! Não foi isso o que aconteceu.
Piper simplesmente gargalhou.
* * *
- Ei Alex, você entra em dez minutos. – avisou um assistente de palco assim que passou pela porta do meu camarim.
- Tudo bem. – respondi, mas ele já estava longe.
- Acabei. – avisou a cabeleira, parando de mexer em meus cabelos. – Precisa de algo?
- Apenas uma garrafa de água.
- Já volto. – e saiu do camarim.
Hoje seria um dia cheio. Entrevista e depois sessão de fotos. Agora, no meu camarim dentro do estúdio do programa, Piper e eu discutíamos lugares para o nosso casamento. Minha noiva me mostrava varias fotos de locais para casamento de uma revista que ela havia comprado no caminho para cá.
- Al, o que você acha desse?
A foto era de um belo e elegante salão de festas. O lugar era extremamente luxuoso. Lustres de cristal pendiam do tento com pilares de mármore. O espaço era grande e parecia ser bastante confortável.
- É muito bonito, e luxuoso. – fitei o rosto de Piper. – Pensei que você quisesse um casamento mais simples.
- E quero.
- Então...
- É que eu gostei tanto dele. – fez uma carinha manhosa e se sentou no meu colo. – Estou em duvida. Casamento dar muito trabalho.
Biquei seus lábios.
- Fique calma, princesa. Vamos fazer do jeitinho dos nossos sonhos.
- Puta que pariu. – Nicky fez uma careta. – Vocês nem vão se casar ainda.
- Mas vamos. – rebati.
- Mas não agora.
- Crianças, não briguem!
- Eu pareço uma criança para você, Chapman? – perguntou Nicky, apontando para si mesma.
- Sim. – Minha noiva respondeu indiferente, olhando as unhas.
Nicky fez uma cara de espantada e eu ri.
- O que?
Nem deu tempo de falar mais nada, a cabeleira que saiu para pegar minha água retornou e me entregou a garrafa. Enquanto eu tomava um longo gole, o mesmo assistente de palco avisou que estava na hora de irmos.
- Boa sorte, amor. – Piper me deu um selinho.
- Arrasa Vause. – já Nicky me deu um soco no ombro.
Iria revidar, mas estava na hora.
Acompanhei o assistente de palco que me conduziu por uma série de extensos corredores. Paramos a porta do estúdio onde estava acontecendo a gravação e ele deu uma ultima verificada no microfone preso em minha blusa antes de me liberar para entrar.
Assim que entrei, logo depois do anuncio da entrevistadora, uma chuva de palmas e gritos ecoou pelo estúdio.
- Alex Vause! – a apresentadora chamada Taylor se levantou da poltrona onde estava sentada e me cumprimentou com dois beijinhos no rosto. – Muito obrigada por vir.
Nos sentamos nas poltronas uma de frente para a outra.
- Oh, eu que agradeço.
Taylor sorria amigavelmente.
- Antes de tudo, como você está?
A pergunta era referente ao tiro que levai na perna e ao coma. Apesar de já ter acontecido há algumas semanas, eu ainda não havia dando entrevistas assim tão abertas. Apenas comentei que estava bem e que estava trabalhando no álbum, nada a mais.
- Agora estou bem, obrigada.
- Que bom, fico feliz. Será que você poderia nos contar o que aconteceu? Eu, como uma grande fã, fiquei bastante preocupada.
Eu já esperava essa pergunta. E como não queria comprometer nada para o FBI, inventamos uma pequena historinha por cima da verdade, que fugia apenas um pouquinho da realidade.
- Na verdade foi mais um ato impensado meu. – Taylor arqueou as sobrancelhas. – Pois é... Todos sabem o que aconteceu com a Piper, certo?
- Sim. E eu espero que ela também esteja melhor.
- Está sim, obrigada. Enfim, eu fiquei completamente desesperada e então eu pedi para uma amiga minha que trabalha no FBI para acompanhá-los no resgate. Ela de inicio não deixou, mas eu insisti tanto que ela por fim deixou, mas com uma condição: eu deveria ficar na base que eles irão montar e longe de toda a ação.
- E você não ficou?
- Na verdade, eu fiquei. – ela franziu a testa. – Mas eu saí do carro onde eles haviam me deixado. Eu nem andei muito pra longe do carro e um tiroteio começou e eu levei uma bala perdida.
- E o coma?
- A bala acertou uma artéria da minha perna, eu bati a cabeça ao cair e tive duas paradas cardiorrespiratórias. Mas agora eu e Piper já estamos 100% novamente.
- Fico imensamente feliz em saber disso. – e piscou um olho em minha direção.
* * *
Taylor sorria para mim. As pernas cruzadas e o corpo levemente inclinado para frente, deixando o seu decote um pouco mais a mostra.
- Bom, agora nos conte sobre seu novo álbum.
- O álbum que eu demorei tanto para fazer? – perguntei risonha e todos riram.
Ela se endireitou na poltrona enquanto ria.
- Sim, o álbum que sempre tinha algo atrapalhado.
- O que eu posso dizer? – fiz uma cara pensativa. – Está incrível e vocês podem esperar muito dele.
- Você pode nos dar alguns detalhes sobre o álbum ou o tour que irá começar daqui a pouco?
- Sobre o álbum, eu escrevi quase todas as músicas. Elas falam sobre mim e tudo o que eu estou vivendo nos últimos tempos. Agora, as incríveis produções foram feitas por Jimmy e a minha linda noiva.
- Pela Piper? – assenti. – Sério?
- Sim. Eu já havia comentado sobre isso em uma entrevista há muito tempo atrás. De inicio seria apenas uma música, mas ela acabou ajudando em outras também.
- Legal. Ansiosa para ouvir as músicas. – sorriu de um jeito que me pareceu forçado. – Mas agora fale sobre a tour.
- Oh, eu estou tão ansiosa. Os ensaios já começaram e eu simplesmente não vejo à hora de estar em cima do palco novamente.
- Saiba que nós, os seus fãs, também estamos muito ansiosos para vê-la em cima de um palco novamente.
Sorri largo.
- Muito obrigada.
Palmas e gritos ecoaram pelo estúdio, aumentando ainda mais o meu sorriso.
* * *
- Aquela vadia estava cheia de sorrisinhos pra cima de você.
Piper deu um forte tapa em meu ombro, vermelha de raiva.
- Ai, Piper! – esfreguei o local. – O que eu tenho a ver com isso?
- O que você tem a ver? – me deu outro tapa. – O que você tem a ver é que você é muito gostosa e fica chamando atenção.
- Eu não chamo atenção! – rebati.
- Caralho! Cadê a pipoca?
Nicky disse atrás de nós e Piper direcionou um olhar fulminante para nós duas ao mesmo tempo. Eu me encolhi, já Nicky apenas riu ainda mais.
- Você chama sim atenção!
- Tá, mas eu não tenho culpa.
- Talvez se você fosse mais feia eu não estaria precisando falar isso.
Cruzei meus braços, indignada.
- Ah é? E como eu devo ficar mais feia?
- Não sei Alex. Dá seu jeito.
- Meu Deus, Pipes! – puxei de leve meus cabelos.
- Alex, você está me irritando.
- Mas eu não fiz nada!
- Exatamente. Você não fez nada!
O que?
Mesmo estando confusa com a sua pequena “crise”, eu puxei Piper pela cintura e colei seu corpo ao meu.
- E você queria que eu fizesse o que, amor da minha vida?
- Era pra você ter deixado bem claro pra ela que você tem uma noiva que você ama muito e é perdidamente apaixonada.
- Mas eu deixei isso claro, baby. Ou você não percebeu que eu te citei várias e várias vezes na entrevista?
Piper fez um biquinho manhoso e eu ri antes de beijá-lo.
- Eu vi.
Cuidadosamente eu peguei em seus braços e a fiz entrelaçar meu pescoço, e então voltei com minhas mãos para sua cintura.
- Pois então.
Arqueie as sobrancelhas de forma sugestiva.
- Tudo bem.
Sorri vitoriosa e logo aproximei meus lábios dos seus, os beijando e tomando para mim.
- Porra Chapman, que TPM brava! – Nicky gritou atrás de nós, rindo.
- Vai se foder, Nicole. – respondeu minha noiva, com os lábios ainda colados aos meus.
* * *
- Amor... – suspirou. – Al...
Tínhamos chegado em casa agora à noite e desde daquele ataque de ciúmes de Piper que eu estou com uma enorme vontade de sentir o seu maravilhoso gosto.
Piper acariciou meus cabelos e gemidos baixos saíram por sua boca enquanto eu atacava seu pescoço.
- Al...
- Hum? – resmunguei enquanto a deitava no sofá e me deitava por cima do seu corpo.
- Apolo está nos olhando. – falou com dificuldade.
Deixei um último beijo em seu pescoço e afastei meu rosto um pouco do seu corpo. Olhei ao redor e encontrei Apolo parado na entrada na cozinha, sentado, com cabeça levemente inclinada para direita e nos olhando atentamente.
- Ei garotão, o que você está olhando?
Ele apenas inclinou ainda mais a cabeça. Dei de ombros.
- Tudo bem então.
Voltei meus lábios para seu pescoço e Piper novamente me chamou.
- O que foi agora, querida?
- Al, ele fica nos olhando. – ela olhava pro cima do meu ombro a direção onde estava Apolo. – Não consigo com ele lá.
Bufei frustrada e me coloquei de pé, fixando meus olhos em Apolo.
- Vai deitar.
E ele deitou, mas no mesmo lugar. O olhar atento em nós.
- Vamos Apolo, sai daí.
Nada.
Andei até ele e me agachei a sua frente, ficando apoiada nos meus joelhos.
- Filho, deixa a mamãe brincar, deixa? – Piper riu atrás de mim. – Qual é filhão? Não estraga o momento.
Apolo se sentou e começou a abanar o rabo, feliz.
- Al... Anda logo. – Piper pediu manhosa.
- Estou tentando princesa. – me voltei para Apolo: - Vamos bebê. Vai deitar, vai. – novamente, nada. – Se você for eu prometo que te compro o maior biscoito do pet shop amanhã.
E então... Ele foi. Simplesmente levantou, deu a volta e se deitou na sua caminha que fica próxima a área de serviço, e longe do sofá.
- Obrigada, filhão. – gritei e escutei um latido como resposta. Piper gargalhou.
- Que lobinho inteligente. – e substituiu a gargalhada por um sorriso malicioso. – Volte para cá, querida. Quero sentir esse seu corpo gostoso colado ao meu.
- É pra já.
Voltei ao sofá e ataquei seus lábios. O clima ao nosso redor era quente e completamente sexual. Ela pediu passagem para sua língua e eu logo abri minha boca para acomodá-la. E então nossas línguas se encontraram e o meu corpo se arrepiou.
Piper desceu suas mãos para meu bumbum e passou a controlar o beijo, explorando cada canto de minha boca. Ela estava no controle e eu simplesmente adoro quando ela está no controle. Ela subiu com as mãos até a barra de minha blusa e a puxou para fora do meu corpo, deixando-me apenas com o sutiã e a calça que usava. Ela sorriu de forma maliciosa e parou com suas mãos em meus seios, os apertando por cima do sutiã de renda vermelha.
- Você me enlouquece tanto. – Sussurrei em seu ouvido e logo em seguida chupei o lóbulo de sua orelha, a sentido se arrepiar abaixo de mim.
- Posso dizer o mesmo sobre você. – ela respondeu, descendo as unhas pelas minhas costas; e eu não aguentei segurar o gemido.
Ansiando por um maior contato entre nossas peles; completamente desesperada para ter seu corpo ainda mais colado ao meu, me coloquei de pé e trabalhei em me deixar nua. Piper, percebendo meu desejo, passou a fazer o mesmo. E alguns minutos depois, para minha felicidade, nossos corpos, nus, estavam grudados um no outro.
Piper, que agora estava deitada sobre mim, percorria meu corpo com suas delicadas mãos, enquanto eu acariciava seu rosto e cabelos e nossas línguas se encontravam, cada vez mais sedentas pelo gosto da outra.
A sala estava quente, e os pequenos pingos de chuva que começavam a cair lá fora não interferiam nada no calor do nosso momento. As roupas jogadas no chão, os corpos colados um no outro e as línguas em um quente bailar que parecia nunca acabar e que nós desejávamos que realmente nunca acabasse.
Minha noiva, com todo aquele espírito safado que a habitava agora, desceu sua mão direita em direção ao meu sexo e aumentou ainda mais o seu sorriso safado que tanto me enlouquecia ao constatar o quão molhada eu estava.
- Você está tão pronta para mim, Al. – ela falou de forma arrastada em meu ouvido, como se estivesse bêbada. – E tudo o que eu sinto diante disso é apenas mais e mais vontade de fode-la... Forte e rápido.
Estremeci ao ouvir aquelas palavras tão sujas saírem de sua boca. Sujas, mas tão certas.
- Então... – minha voz era baixa e rouca. – O que está esperando?
Seus lábios bateram com força contra os meus e, de repente, sem qualquer aviso prévio, ela enfiou três de seus dedos dentro de mim. Um gemido surpreso saiu por meus lábios, batendo contra o seus, e eu arqueei as costas. E Piper passou a me foder, exatamente como falara. Forte e rápido.
Nossos corpos rolaram e caímos no chão. Rimos, mas logo voltamos a nos beijar. E, enquanto eu chupava a língua de Piper, ela continuava a enfiar seus dedos com cada vez mais força em minha boceta.
Meus lábios agora estavam apenas colados aos seus, sem forças para fazer algo além que gemer. E ao levantar um pouco as pernas, eu senti seu sexo, tão molhado e quente quanto meu, pressionar contra a minha coxa. Meu coração bateu acelerado e eu levantei ainda mais as pernas, aumentando o contato da minha coxa com sua boceta. Piper, ainda socando seus dedos meu contra minha boceta e também lambendo o bico do meu seio esquerdo, passou a rebolar contra minha coxa, enlouquecendo-me.
Não demorou muito e estávamos ofegantes. Arqueava as costas e gemia enquanto Piper revirava os olhos e aumentava ainda mais a força e rapidez do movimento dos seus dedos dentro de mim, assim como o seu rebolado em minha coxa. E então, juntas, nos entregamos ao prazer.
Seu corpo caiu sobre o meu e eu a apertei mais contra mim, fechando os olhos e sentido meu corpo relaxar. Piper também tinha os seus olhos fechados, enquanto ambas tentávamos regular nossa respiração. E ficamos assim, curtindo o calor do corpo uma da outra e aquela sensação de pura satisfação, até que o seu celular começou a tocar de forma insistente.
- Hum! – reclamei manhosa. – Deixa tocar. – pedi quando ela tentou levantar para atendê-lo.
- Pode ser importante, Al. – ela disse.
- Não.
Um biquinho manhoso se formou em meus lábios e eu a apertei ainda mais contra mim, a impedido de se afastar do meu corpo.
O celular continuava a tocar ao fundo.
Piper riu e apoiou suas mãos em meu peito.
- Como você consegue ser tão fofa e linda? – beijou meus lábios. – Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Agora me deixe atender o meu celular.
Ela me olhou, como se me desafiasse a dizer não. Eu segurei o olhar, mas no final fui obrigada a concordar.
- É a Lorna. – ela disse ao pegar o aparelho que ainda tocava e logo o atendeu.
- Hey! – disse animada, mas logo franziu o cenho. – Você está chorando? Aconteceu alguma coisa?
Passei a prestar mais atenção na conversa, mesmo não ouvindo o que Lorna dizia do outro lado da linha. De repente, eu havia ficado preocupada.
- Nicky? O que aconteceu com a Nicky? – Piper perguntou com a voz preocupada e eu senti o meu peito doer.
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