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História Rock of Love - Fareweel


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas! Quem é vivo sempre aparece não é mesmo?

Primeiramente gostaria de pedir desculpas a vocês. Eu nunca fiquei tanto sem postar capitulo novo e juro que não foi minha intenção. Não sei se lembram, mas contei que estava passando por problemas familiares e acabei ficando uns dias chateada por isso. Por conta disso eu tive que mudar de casa e foi uma correria total, porque foi mudança de ultima hora e eu tive que procurar casa, empacotar coisas, depois eu mudei, tive que desempacotar, motar moveis, arrumar casa, foi uma canseira. E pra finalizar, demoraram quase duas semanas e meia para virem instalar internet aqui em casa, então nem se eu quisesse ( o que eu queria) eu conseguiria postar capitulo novo. Mas durante esse tempo eu aproveitei para escrever e além desse eu já tenho mais dois capítulos prontos que só falta revisar. Então provavelmente amanhã eu posto o próximo e depois de amanhã o outro.

Boa leitura guys :)

Capítulo 46 - Fareweel


Alex Vause

- Podemos ir querida? – perguntei a Piper assim que ela colocou os pés na sala.

- Sim.

Me levantei do sofá e parei para admira-la. Minha noiva, como sempre, estava linda. Ela estava usando um belo vestido branco com pequenos detalhes azuis que ia até a metade da suas coxas e um salto de veludo azul nos pés. Os cabelos bagunçados de forma selvagem e uma maquiagem leve. Simplesmente perfeita.

A enlacei pela cintura e puxei seu corpo para mais próximo do meu, logo colando nossos lábios.

- Você está linda.

- Obrigada Al. Você também está muito bonita.

Já eu usava uma calça de couro preta colada ao corpo com uma blusa branca soltinha com detalhes rendados na região do peito e pescoço. Os cabelos soltos e uma maquiagem que destacava meus olhos.

- Obrigada Pipes. – lhe dei mais um selinho antes de afastar nossos corpos.

- Red já está pronta? – ela perguntou, olhando ao redor.

- Sim. Ela só foi ao quarto pegar não sei o que, que ela havia esquecido.

Alguns segundos depois, Red voltou para a sala e nós três deixamos a cobertura, indo até​ a garagem onde Joseph estava nos esperando.

Estávamos agora a caminho do local onde a banda de Alexander iria tocar. Hoje seria o último show da sua turnê e iríamos todos marcar presença. E do show, iríamos para uma mansão que a banda havia alugado aonde iria ocorrer uma festa em comemoração ao fim da turnê.

Quase trinta minutos depois​, Joseph estava estacionando o carro no local do show e flashes logo atingiram os vidros do carro, que era fumê, então aqueles flashes não iriam adiantar muita coisa.

Com ajuda de alguns seguranças, nós saímos do carro e andamos até a entrada do estádio, onde já podíamos ouvir gritos dos fãs e ver as luzes do local, e olha que o show ainda nem havia começado. Os seguranças nos guiaram até o camarim da banda, que já estava cheio.

- Alex! – Alexander saudou assim que me viu. Andou até mim e me abraçou. – Estava com saudades.

- Eu também estava com saudades. – disse enquanto retribuía o abraço, apoiando minha cabeça em seu ombro.

Nos separamos do abraço e Alexander foi então abraçar minha noiva e logo depois Red. Os três engataram uma pequena conversa sobre como tinha sido a turnê e eu deixei que meus olhos vagassem pelo camarim. O resto da banda estava ali, assim como seus familiares. Havia também alguns funcionários, seguranças e até dois ou três fãs da banda. Todos se abraçavam e conversavam animados. Porém​, eu prestei atenção nas duas mulheres mais ao fundo: Nicky e Lorna.

Depois que eu e Nicky passamos a madrugada no píer bebendo até ficarmos bêbadas, eu tive que ligar para Joseph para que pudéssemos ir embora. Estávamos tão mal que não conseguíamos ficar em pé sem alguma ajuda. E ao chegarmos em casa, recebemos uma bronca de Piper, quer dizer, eu recebi, pois Nicky estava muito ocupada chorando no colo de Lorna. E enquanto ela pedia desculpas feito um bebê, eu tinha que ouvir Piper gritar que foi muita irresponsabilidade nossa ficar até àquela hora da madrugada sem dar nenhuma notícia e muita cara de pau voltar para casa, mortas de bêbadas. Mas no final não adiantou muito, pois no outro dia não nos lembrávamos de nada; nem do vexame de Nicky e muito menos do sermão de Piper, apenas a puta ressaca que estávamos.

Mas deu tudo certo para Nicky e Lorna. A minha amiga chamou sua namorada para conversar e esclareceu tudo, inclusive que ela já conhece a sua família, no caso, nós. E tudo deu certo para o casal. E agora, as duas estavam ao garro em um canto mais afastado do camarim.

- Por que vocês não procuram um motel? – sugeri no ouvido de Nicky que deu um pulo ao ouvir minha voz.

- Porra Vause! – levou a mão ao peito, fazendo uma massagem. – Você sabe que eu sou cardíaca.

- É porra nenhuma!  Conta outra, Nicky.

- Quando eu morrer de ataque do coração você não vai ficar fazendo gracinha.

- Tudo bem, dramática.

Me afastei das duas enquanto ria e voltei para perto de Alexander, Red e Piper, que ainda conversavam sobre a turnê da banda.

- E agora que você voltou, a Alex vai embora. – Red comentou tristonha.

- Eu já te arrumei uma solução, Red. – disse, abraçando Piper por trás. – Você pode me acompanhar, assim como a Nicky.

- E eu já te expliquei criança, que já não tenho idade para essas coisas.

- Ah, qual é, Red? – resmunguei. – Nós vamos ficar mais no ônibus da turnê do que fora dele.

- Não. Eu prefiro continuar quietinha aqui em Nova York.

Apoiei meu queixo no ombro de Piper, fazendo-a  sorrir.

- Tudo bem, mas depois não venha reclamar de saudade.

Red iria me responder, porém foi impedida por um dos assistentes de palco que veio a avisar que o show iria começar em dez minutos, no caso, a banda deveria ir agora para o palco. Antes de Alexander sair, nós nos despedimos e lhe desejamos sorte. Dez minutos depois o show começou a ser transmitido nas duas televisões que tinha no camarim.

- Vause! – Nicky me chamou após alguns poucos minutos de show. – Vamos para o backstage?

- Ah, sim, vamos. Vocês vão querer ir também? – perguntei para Red e Piper.

Depois de insistir um pouco, as duas concordaram em ir conosco para o backstage.

* * *

- Tio Alexander, o show foi incrível! – exclamou Nicky animada para o meu pai assim que ele deixou o palco.

- Obrigado Nicky. – Ele a abraçou e bagunçou ainda mais os seus cabelos. – E você, o que achou? – perguntou para mim. 

- Foda. – pisquei em sua direção. – Isso diz tudo.

- Alex tem razão. – concordou Piper.

Alexander aumentou ainda mais seu sorriso.

- Obrigada girls. Mas o que vocês acham de irmos agora para uma certa casa comemorar o fim de uma certa turnê?

- Eu acho uma ótima ideia. – disse Nicky e nós passamos a andar para fora do backstage.

- Antes de irmos, será que posso tomar um banho? – pediu Alexander. – Fico desconfortável todo suado assim.

- Claro daddy. Iremos te esperar no camarim da banda.

E enquanto Alexander tomava seu banho em seu camarim, nós ficamos no camarim da banda, como eu havia falado, conversando.

- Mais que grande bobagem! – disse Piper quando Red contou que não iria à festa por estar cansada e seguinte ela “não ter mais idade para essas coisas de jovem”.

- Concordo com a Piper. Isso é uma grande bobagem!

- Pequenas... – começou a falar Red, porém interrompida por Nick.

- Qual é Red? Deixe de ser chata e venha se divertir conosco.

Red lançou aquele olhar de mãe para Nicky quando ouviu ser chamada de chata. Mas Nicky a ignorou e completou:

- Não tem isso de idade. O tio Ale não vai?

E nesse momento, Alexander passou pela porta do camarim. Já tomado banho e vestido.

- Ei! Mais respeito comigo que eu não sou assim tão velho.

- Tio Alexander, aceite sua idade.

- Nichols... – porém, Red cortou sua fala.

- Já estou decidida. Não irei.

E não adiantou mais argumentar. Red realmente não queria ir e não havia nada ou alguém que pudesse mudar sua opinião. Então antes de irmos para a mansão onde seria a festa, tivemos que parar em casa para deixá-la.

- Tapete vermelho? Sério? – eu olhava para o tapete vermelho posto na entrada da mansão por onde os convidados passavam.

- O que foi? – rebateu Alexander quando mudei meu olhar para ele. – Tem que ser uma festa com estilo, não é?

- Eu acho que, na verdade, você se empolgou.

- Pode ser isso também.

Descemos do carro e flashes e mais flashes nos atingiram. Fãs e fotógrafos começaram a gritar. Acenei com uma mão e andei com Piper, de mãos dadas, até o tapete vermelho. Enquanto o atravessávamos, mais fotos eram tiradas e mais gritos eram ouvidos. Antes que eu pudesse entrar na mansão, resolvi atender a um pequeno grupo de garotas que me gritavam, desesperadas.

- Hey girls!

- Oi Alex. – cumprimentaram alegres. – Oi Piper.

- Oi garotas. – cumprimentou Piper, sorrindo.

- Alex, você pode assinar? – pediu uma garota ruiva baixinha, estendendo para mim uma fotografia minha. As outras três garotas pediram o mesmo.

- Claro.

E enquanto eu assinava, elas iniciaram uma conversa com minha noiva.

- Piper, que anel lindo! – disse uma, apontando para o anel que eu dei a ela quando a pedi em casamento.

- Maravilhoso! – concordou outra.

- Obrigada. – Piper agradeceu tímida e eu sorri orgulhosa.

Terminei de assinar as quatro fotos e as entreguei para as garotas.

- Obrigada Alex. – agradeceram juntas, fazendo-me sorrir.

- De nada. Agora, eu irei entrar.

- Sim, claro. – disse a ruiva. – Tchau Alex. Tchau Piper.

- Tchau. – eu disse e Piper acenou com a mão livre, a outra eu estava segurado, e então entramos na festa.

Já dentro da mansão, nos encontramos com Nicky, Lorna, Pete e Polly, que mesmo grávida não dispensava uma festa.

- Demoraram lá fora. – comentou Nicky, tomando uma dose de tequila em seguida.

- Alex parou para atender umas fãs. – Piper respondeu por mim e eu lhe beijei a bochecha em agradecimento.

- Onde está Alexander? – questionei.

- Foi buscar bebida para nós. – respondeu Polly, nos fazendo olhá-la. – Quer dizer, para vocês. Ah! É tão chato estar grávida e não poder beber. – e então bebeu um gole da sua limonada, nos fazendo rir.

Alguns minutos mais tarde, Alexander retornou com uma garrafa de uísque e com Carl e Neri em seu encalço.

- Que a festa comece! – gritou ele, alegre.

Distribuímos os copinhos, os enchemos e bebemos.

* * *

Uma música quente e sensual começou a tocar e Piper sorriu, animada. Ela bebeu mais um gole de sua bebida e me puxou pela mão.

- Vem, Al, vamos dançar!

E como uma boba apaixonada que faz tudo por seu amor, eu fui.

Ela me arrastou até o meio da multidão que dançava e colou seu corpo ao meu, contornou meu pescoço com seus braços e passou a dançar sensualmente, deixando-me louca.

- Pipes...

- Shhh. – beijou meus lábios. – Não fale, apenas dance.

Virou seu corpo, ficando agora de costas para mim. Segurei sua cintura e passei a acompanhá-la nos movimentos. Piper desceu até o chão e retornou, passando suas unhas pelo couro da minha calça. E continuamos a dançar, como se mais ninguém existisse a nossa volta.

- Eu te amo. – sussurrei em seu ouvido enquanto remexia o quadril e segurava sua cintura com força.

Piper, que de costa para mim segurava minha nuca, arrepiou-se, e eu sorri diante do meu efeito sobre ela. Ela se virou e selou nossos lábios.

- Eu também te amo, minha morena sexy.

E naquele clima quente e sensual, morrendo de tesão pela minha mulher, eu a beijei. Colei nossos lábios e mal a dei tempo de retribuir e já estava pedindo passagem com a minha língua, logo sendo permitida por ela. Ela arranhava minha nuca e eu apertava sua cintura, enquanto nossas línguas se encontravam. O hálito dela era uma mistura de menta com álcool, mexendo ainda mais com a minha pobre alma. O ar nossa volta estava quente e o ar começava a fazer falta, mas nada disso importava agora, apenas a minha necessidade de ficar colada àquela mulher, atacando seus lábios.

- Eu preciso te sentir. – falei baixo contra seus lábios.

Piper sorriu maliciosa.

- Vem comigo.

Ela entrelaçou nossos dedos e passou a me guiar até o banheiro da mansão, que para nossa felicidade estava vazio. Ela entrou no banheiro e me arrastou para dentro, trancando a porta logo em seguida. Piper encostou-se à parede fria e olhou para meus olhos negros de tamanha a minha excitação.

- Sexo em banheiro é tão sujo. – ela disse.

- E sexy. – eu completei.

- E sexy. – ela repetiu.

Sorrimos.

Mas os sorrisos logo foram desfeitos por nossos lábios que voltaram a se atacar. As línguas mais uma fez se tocaram e suspiramos, como se estivéssemos há muitos anos sem se beijar, e não apenas alguns minutos.

Piper puxou minha blusa para fora do meu corpo e a jogou no chão mesmo, sem se importar com nada. Abriu meu sutiã e seu destino foi o mesmo que a blusa. Ela logo estava apertando meus seios e eu gemia contra seu pescoço pelo contato de seus dedos com minha pele.

- Seus seios são tão lindos. – brincou com os bicos. – Eles são tão grandes e cheios; me enlouquece.

Eu simplesmente sorri, voltando atacar seus lábios.

Durante o beijo, levantei seu vestido até sua cintura e não controlei o gemido quando vi sua calcinha branca praticamente transparente de tão molhada que ela estava.

- Baby, você deveria ser considerada um pecado.

Piper riu.

- Digo o mesmo de você, querida.

Ansiando para sentir seu gosto, coloquei-me de joelhos e arranquei sua calcinha de suas pernas, deixando-a nua da cintura para baixo. Passei a ponta do meu nariz pelo sexo quente e Piper gemeu, puxando meus cabelos.

- Oh, Al, ande logo com isso. – ela pediu, mas eu não a ouvi.

Com as pontas dos dedos brinquei com seu clitóris rijo; o estimulava e vez ou outra tocava com a língua. Piper mordia os lábios, tentando conter os gemidos.

- Oh, por favor, Al.

E atendendo o seu pedido, a penetrei com dois dedos e prendi seu ponto pulsante no céu da boca. Piper, desta vez, não conseguiu controlar o gemido.

Eu a chupava com gosto, ansiando por aquele néctar dos deuses que ela liberava ao chegar ao clímax. E enquanto a penetrava com força e rapidez, desta vez com três dedos, Piper puxava meus cabelos com força e gemia. Eu apenas não reclamava da dor, pois ela dava ainda mais tesão. Saber que eu sou a causa da sua perca de controle é delirante.

Retirei meus dedos de sua boceta molhada e afastei minha língua daquele calor convidativo. E enquanto a ouvia reclamar, empurrando meu rosto de volta para seu sexo, eu levantava sua perna direita e a colocava em cima de meu ombro.

- Alex, não me provoque.

- Não, irei querida. Estou apenas tornando o momento ainda melhor. Acredite.

Ela não voltou a falar e muito menos eu. Cai de boca naquele centro molhado e quente. A chupava com fervor, sorrindo durante as lambidas ao ouvir seus gemidos descontrolados, já não se importando se alguém atrás da porta estaria escutando. E no momento que minha língua invadiu sua boceta, foi o fim. Ela apertou a mão em meus cabelos e jogou a cabeça para trás, fechando seus olhos com extrema força e se liberando em meus lábios, dando-me todo aquele seu líquido delicioso que eu tomei até a última gota.

Coloquei-me de pé e observei seu rosto. Bochechas vermelhas, cabelos bagunçados e olhos fechados. Sua respiração estava ofegante e um sorriso brincava em seus lábios. Peguei em sua cintura antes de beijá-la nos lábios.

- Satisfeita? – perguntei. Nossos lábios ainda colados.

- Quase.

- Quase? – estranhei. – O que falta?

- Falta eu matar a minha vontade do seu corpo.

Arrepiei-me dos pés a cabeça.

- Minha vez querida.

Piper se sentou na tampa do vaso, abriu o botão e o zíper de minha calça, logo a puxando para baixo juntamente com a calcinha, deixando-a em meus pés. Ela me puxou para seu colo, fazendo-me sentar em seus dedos e gemer.

- Caralho, Pipes!

Piper passou a trabalhar em meu corpo, fazendo com que ele pulasse em seus dedos. Eu me apoiava em seus ombros, fazendo com que meus seios ficassem na altura de seu rosto. E ela não demorou em chupá-los. Lambia os mamilos e depois soprava, o que me fazia revirar os olhos de prazer.

A loira estava tão concentrada em me proporcionar prazer que eu não demorei atingir o orgasmo. E quase que gozava de novo ao vê-la retirar os dedos molhados pelo meu gozo de meu sexo e levá-los até a boca, os provando como se fosse o doce mais gostoso que já havia provado em sua vida.

- Deliciosa. – ela disse pausadamente e logo eu empurrava meus lábios contra os seus, misturando nossos gostos.

* * *

- Olha elas aí! – gritou Nicky quando nos viu retornar do banheiro, de mãos dadas e belos sorrisos pós foda.

- As duas coelhas resolveram se juntar a nós? – debochou Polly. – Pois pelos barulhos, a coisa estava muito boa lá no banheiro.

- Estava ótimo. Obrigada. – respondi e ela riu.

- Eu só cheguei perto daquele banheiro e já senti um calor de tão grande que era o fogo de vocês. – contou Lorna.

Piper, que já estava corada, ficou ainda mais vermelha.

- A Chapman ficou vermelha! – Nicky apontou para ela, rindo. – Não acredito!

- Nicky, respeite a minha noiva! – abracei Piper. – Ela é um anjo!

- Aqueles gemidos no banheiro diziam o contrário. – ela cantarolou e todos que estavam na mesa riram.

- Tudo bem suas bando de virgem, vocês ganharam! Estávamos transado e foi maravilhoso!

E enquanto todos que estavam a nossa volta gritavam e riam, Piper batia em meu ombro, envergonhada.

- Desculpe baby. – sussurrei em seu ouvido antes de beijá-la na bochecha.

- Pare de falar merda e vai buscar uma bebida para mim.

- Vou agora, minha princesa.

Lhe dei um selinho e fui buscar sua bebida. E esperando que o barman terminasse de preparar os drinks que eu havia pedido, eu admirava sua beleza. De longe, a observava conversar com Polly e, encantada, passar a mão por sua barriga, sorridente. Os cabelos caindo nos olhos... Ah os olhos! Aquele par de diamantes que me fazia cada dia mais me apaixonar por ela. Eu tenho tanta sorte em tê-la. E em breve poderia chamá-la de minha esposa. Poderia planejar nossos filhos e ansiar por sua chegada ao seu lado. Eu não via a hora.

- Senhora? – chamou-me o barman, tirando-me de meus pensamentos. – As bebidas.

- Obrigada. – agradeci e caminhei de volta para perto de Piper, que sorriu quando me viu. – Onde está meu pai? – perguntei quando olhei ao redor e não o vi.

- Foi ao palco fazer um discurso. – respondeu Piper e tomou um gole do seu drink. – E, aliás, obrigada pela bebida.

Sentei-me ao seu lado e beijei sua bochecha.

- De nada, princesa. Você sabe que faço tudo por você.

- E eu lhe agradeço por isso.

Sorrimos e nos beijamos.

- Eu não entendo como vocês passam de uma foda quente para essa diabete em tipo... Cinco minutos. – disse Nicky, fazendo cara de intrigada.

- Cala a boca Nicky, que você parece um cachorrinho sem dono quando está perto da Lorna. – Piper rebateu e eu fui obrigada a rir da cara sem reação de Nicky. Ela iria rebater, mas já estava sendo alvo das brincadeiras por nossos amigos.

- E isso aí, meu amor. –apoiei Piper. – Põe ela no lugar dela.

- Essa é a minha maninha. – disse Carl, rindo assim como os outros.

Iríamos continuar a brincar com Nicky, mas um som de microfone soou pelo local, atraindo nossa atenção para o palco, onde Alexander estava, segurando um microfone.

- Boa noite. – ele desejou. – Gostaria de primeiramente agradecer a todos por virem. – fez uma pausa e sorriu. – Então, muito obrigado. – alguns riram. – Concluímos mais um tour e apesar do cansaço por todos esses meses de viagem e shows, eu me sinto agradecido por mais uma turnê concluída. Foram várias cidades, estados e países. Conhecemos mais um pouquinho dos nossos fãs e levamos a música para o mundo, e simplesmente não há nada melhor que essa sensação de dever cumprido. Mais uma vez obrigado e vamos comemorar não apenas o fim da turnê, mas também o início da turnê da nossa outra Vause, minha filha. – aplausos foram ouvidos e uma luz me atingiu. – E agora que eu retorno para casa, minha filhinha viaja para longe. Então, uma comemoração ao fim dessa turnê e a de Alex que fará tanto sucesso quanto essa. Obrigado. – mais aplausos e, ele desceu do palco, sorrindo.

- Tio Ale sempre arrasa nos seus discursos – disse Nicky, ainda aplaudido.

- Você tem razão Nicky. – disse ele, atrás dela. – Eu sempre arraso.

- E se acha. – completei, rindo.

E continuamos com a festa noite adentro. Dançando, bebendo e curtido.

* * *

- Eu nunca mais bebo na minha vida! – deitei minha cabeça no balcão e fechei meus olhos. A sensação era que eu tinha uma escola de samba em minha cabeça.

- Você sempre fala isso e continua a beber. – disse Red, rindo. – E bem feito. Não mandei encher a cara de bebida.

Abri um pouco dos olhos e encarei seu sorriso perverso.

- Você é mal!

- Eu sou russa. – ela corrigiu. – Tenho sangue forte.

Apenas suspirei e voltei a fechar os olhos e reclamar da minha ressaca.

- Pequena, chega. – ela pediu. – Aqui, tome esse remédio.

Agradecida, eu peguei o remédio que ela me estendia e o corpo com água, longo os bebendo, torcendo para que o efeito fosse imediato.

- Onde está Piper? - perguntou-me.

- A sortuda está dormindo. Como um bebê ainda.

- Deixei-a dormir então querida. – ela olhou o relógio em seu pulso. – Ainda é cedo, pequena, tente voltar a dormir.

- Irei tentar. – levantei do banquinho e arrastei os pés até o quarto.

Hoje é o dia seguinte da festa de comemoração do fim da turnê de meu pai e sua banda. Nos divertimos tanto e chegamos em casa apenas alto da madrugada, completamente bêbadas e sedentas por sexo. E foi o que fizemos o resto da madrugada. Na verdade, foi uma doce mistura de sexo com amor. E agora, cedo do dia, por algum motivo eu havia acordado. E minha cabeça parecia que estava prestes a explodir. Eu não aguentava ficar de olhos abertos. Resolvi então seguir o conselho de Red e retornar para cama, onde voltei a deitar de conchinha com Piper, que ainda estava em seu sono profundo, e alguns minutos depois eu já estava de volta aos braços de Morfeu.Cinco minutos depois, ao meu ver, eu sentia beijos sendo espalhados em cada canto do meu rosto. Sorri, sabendo de que lábios àqueles beijos saiam. Lentamente abri meus olhos e fui presenteada pelo mais belo par de diamantes.

- Bom dia, Al! – ela desejou sorridente.

- Uhum... – espreguicei. – Bom dia, Pipes!

Seus lábios rapidamente tocaram os meus em um selinho.

- Red contou que você acordou mais cedo com uma terrível ressaca. – apoiou seu queixo em meu peito. – Espero que esteja melhor.

E parando para perceber, eu realmente estava melhor. A dor de cabeça não havia sumido por completo, mas o remédio havia aliviado a ressaca.

- Estou sim.

Piper sorriu.

- Que bom.

E mais uma vez beijou meus lábios.

- E como... – mais um selinho. – Como você está?

- Ah, eu estou legal. Red também me deu um comprimido e fez um café forte; ajudou.

Sorri mais uma vez e novamente me espreguicei. Adoro essa sensação de mexer os músculos quando acordo. E enquanto isso, Piper apenas me observava. Um sorriso em seus lábios.

- Princesa, preciso ir ao banheiro. – avisei. – Ainda não escovei os dentes e você está me beijando.

Ela saiu de cima de mim e, com isso, eu me levantei, caminhando até o banheiro.

- Você sabe que eu não me importo com isso. – ela disse do quarto.

- Mesmo assim. – respondi, pegando a escova. – Prefiro ficar com um hálito gostoso antes de te beijar.

Escovei os dentes e aproveite para tomar um banho. Depois que nos amamos, após chegarmos da festa, eu simplesmente apaguei, e então ainda sinto um leve cheiro de bebida em mim. Vinte minutos depois eu saia do closet, já vestida e cheirosa. Piper ainda me esperava na cama.

- São quantas horas, querida? – perguntei ao ver o céu lá fora.

- Duas da tarde.

Arregalei meus olhos. Havia dormindo muito; e quando Piper me acordou tinha tido a sensação de ter dormindo apenas cinco minutos. Mais cedo, quando conversei com Red, era oito da manhã.

- Eu sei que está tarde. – disse Piper. – Mas preferi deixá-la dormir. Você parecia estar em um sono tão gostoso.

Piper fez uma cara tão fofa, mas tão fofa que eu simplesmente não consegui falar nada. Apenas segurei seu rosto e a enchi de beijos.

Sorrindo, eu segurei sua mão e a puxei para fora do quarto.

- Venha, vamos comer alguma coisa. Estou morrendo de fome.

E o meu lanche da tarde/café da manhã foi panquecas com nutella e morango, meu preferido. E para acompanhar: suco de maracujá com hortelã... Tão bom.

- Alex, você vai acabar engasgado se continuar a comer desse jeito. – brigou Piper.

Terminei de mastigar o pedaço que tinha colocado a pouco na boca e tomei mais um gole do meu suco.

- Desculpe Pipes, mas é que está muito bom.

- Fico feliz que gostou. – e sorriu orgulhosa. Tinha sido ela que havia preparado as panquecas e o suco.

E para agradá-la, e também para não engasgar, eu passei a comer as pequenas com mais... Delicadeza. Essa seria a palavra? Provavelmente não. Mas foi a melhor que se encaixou na ocasião.

- Ah, seu pai ligou. – contou ela, alguns minutos mais tarde. – Pediu para que fossemos em sua casa, mais tarde. Red já está lá.

- Ah, sim, claro. Eu ainda estou com saudades. Aquela festa não foi o suficiente.

- Sobre a festa, tem vários vídeos e fotos nossas e do pessoal.

- Tipo... Na internet?

- Sim. Alguns fãs da banda que foram convidados, até que seu pai te contou, postaram.

Tomei mais um gole do suco, sentido aquele gostinho de hortelã ao fundo.

- Algumas dessas publicações foram constrangedoras?

Piper sorriu.

- Até que não. A maioria era da gente dançando ou bebendo, no máximo beijando.

- E por que o sorriso? – perguntei duvidosa.

- Porque eu adorei o vídeo que eles postaram da Nicky dançando Beyoncé em cima do balcão do bar.

- Oh, sério? – perguntei, não acreditando.

- Sim. – ela pegou seu celular. – Aqui.

E eu soltei altas gargalhadas vendo o vídeo da Nicky dançando Flawless em cima do bar, chutando uma garrafa e gritando feito louca. Tive que postar o vídeo no Twitter.

Nossa tarde se passou tranquila. Nova York estava gelada, então aproveitamos para tomar chocolate quente embaixo da coberta enquanto assistíamos a um filme. Mas no fim, mais trocamos beijos e carinhos do que realmente assistimos ao filme, que, aliás, era um romance escolhido por Piper. E quando o filme acabou, já estava dando quase seis horas da tarde.

- Al, - me chamou. – Vamos nos arrumar se não ficará muito tarde para irmos.

- E o que tem demais ser tarde? É a casa do meu pai mesmo.

- Sim, mas não quero ser incômodo.

- Piper, - puxei-a pela cintura. – Estamos juntas já faz dois anos; você não é um incômodo. É minha noiva.

Ela sorriu e me deu um selinho e depois me empurrou para fora do sofá.

- Mesmo assim. Não quero chegar muito tarde. Vai se arrumar.

- Argh! –me coloquei de pé. – Tudo bem.

E enquanto ela sorria vitoriosa, eu resmungava e subia as escadas que levam até o segundo andar, onde ficam os quartos.

- E sem resmungar. – disse ela, rindo.

Uma hora depois, eu parava com o carro na entrada da mansão de Alexander. Abaixei a janela do carro e Joe, o porteiro, olhou para dentro do veículo.

- Olá Alex. – cumprimentou ele gentilmente. – Alexander está a sua espera. Pode entrar.

- Olá Joe. E obrigada.

- De nada. – e abriu o portão.

Novamente coloquei o veículo em movimento e logo já estava estacionando o carro. A porta de entrada, como sempre, estava aberta. Encontramos Nicky, Lorna, Red e Alexander na cozinha, conversando.

- Vause! – era Nicky. – Finalmente você chegou.

- Olá Nicols. – baguncei seus cabelos rebeldes. – É bom ver você também.

- Você é tão melosa. – fez uma careta.

- Também te amo, sister.

Piper e eu cumprimentamos os quatro com abraços, demorando um pouco mais com Alexander. E logo em seguida estávamos nos deliciando com a torta que Red estava preparando e tinha acabado de ficar pronta.

- Red, isso está divino. –elogiei, comendo mais um pedaço da torta de limão.

- Realmente Red. – concordou Nicky. – Divino.

- Obrigada pequenas.

 

Piper Chapman

Depois que provamos a torta, Alex e Nicky decidiram ir jogar Guitar Hero. Já Red, Lorna e eu preferimos continuar aqui na cozinha conversando. Meu sogro não estava participando, mas estava na cozinha conosco, olhando algo em seu celular. Ao fundo, escutávamos Alex e Nicky gritarem animadas enquanto jogavam.

- Eu acho tão fofo a amizade dessas duas. – contou Lorna, sorrindo, quando escutamos mais um grito animado das duas.

- Elas realmente têm uma amizade muito bonita. – concordou Red. – Já passaram por tantas situações juntas.

- Essas duas têm mais história do que nós três juntas. – comentei e elas concordaram, sorrindo.

- Piper. – de repente, Alexander desviou sua atenção do celular para mim. –Você se importa se eu lhe pedir um favor?

- Não, lógico que não. – ele sorriu. – Do que precisa?

- É que eu estou interessado em uma cantora e queria a sua ajuda para fazê-la assinar o contrato.

- Ah, sim. Claro que eu te ajudo.

O sorriso do homem aumentou.

- Vou marcar uma reunião, mas ela será depois que Alex viajar, o que significa que você não poderá acompanhá-la nos primeiros dias da tour.

Hoje é sábado e Alex viaja na terça. O primeiro show da tour será na segunda, aqui em Nova York mesmo. E no dia seguinte ela irá viajar com Nicky e ficará longe pelos próximos meses.

- Tudo bem. Eu já não poderia acompanhá-la mesmo nos primeiros dias por conta de alguns trabalhos na gravadora.

Alexander pulou da cadeira e veio até mim, me abraçando e sorrindo.

- Obrigado Piper. Você é incrível!

Voltou a olhar no celular e andou para fora da cozinha, dizendo:

- Segunda eu mando para você mais informações da cantora.

- Tudo bem.

E antes de realmente sair, ele se virou na minha direção.

- Obrigado.

Sorrimos e ele deixou a cozinha.

- Faz muito tempo que eu não o vejo tão empolgado assim com algum contrato. – contou Red.

- Fiquei curiosa agora para saber quem é a cantora. – eu disse.

- Alguém muito conhecido no mundo da música, com certeza. – a russa respondeu e eu concordei.

* * *

- Tudo bem pessoal. Por hoje está bom. – Alex disse para os dançarinos e a banda. – Vamos arrasar amanhã!

Eles concordaram e sorriram, cansados. Já estavam ensaiando há horas.

Alex, suada e ofegante, veio até mim. Ela parou entre as minhas pernas e sorriu, encostando sua testa na minha.

- O que achou?

- Incrível Al. – seu sorriso aumentou. –A coreografia é linda e as músicas mais ainda. O show vai ser espetacular. Tenho certeza que seus fãs irão amar.

- É o que eu espero.

- Eu tenho certeza que sim.

Ainda sorrindo, ela me deu um selinho.

- Agora vai tomar um banho que você está toda suada.

Alex passou seus braços pela minha cintura e empurrou seu corpo molhado contra mim.

- Alex! – tentei me afastar. – Alex, que raiva! Você está toda suada!

Sapeca, ela riu.

- Pensei que gostava de ter meu corpo suado. – disse maliciosa.

- Vai tomar seu banho!

E ela se afastou em direção ao camarim, rindo e mandando beijos. Não aguentei segurar o sorriso e, ela deu um pulo da vitória.

- Você me ama, baby. – ela gritou.

- Banho, Alex, banho!

* * *

- Estou nervosa. – Alex disse.

Peguei suas mãos e as beijei.

- Não fique. Você ensaiou tanto. Tenho certeza que o show será incrível.

Ela abriu um sorriso diante das minhas palavras.

- Vause, cinco minutos. – Daya avisou e entregou um microfone para ela.

- Vai lá e arrasa. – lhe dei um último selinho.

Alex, ainda sorrindo, andou até o meio do palco, se posicionando no lugar marcado. Um show de luzes começou e a platéia gritou. Na parede atrás do palco, o nome Alex Vause brilhou e uma contagem regressiva começou, e ao chegar ao número zero, as cortinas se abriram e os gritos ficaram mais intensos.

- É agora. – falou Nicky, ansiosa, ao meu lado.

A batida da primeira música da setlist começou, assim como os gritos do público ficaram mais alto. Alex olhou em nossa direção, abriu um sorriso largo e então começou a cantar. E o show durou mais uma hora e vinte minutos. Alex cantou todas as músicas do novo álbum e mais algumas de antigos álbuns. Ela e os fãs se emocionaram em certos momentos. Foi simplesmente maravilhoso.

Quando Alex retornou para o backstage, que era onde Nicky e eu estávamos, ela, sorrindo, se jogou em meus braços em um apertado abraço.

- Você foi incrível!

Nos separamos do abraço e ela me deu um selinho.

- Você achou?

- Sim. Eu disse que você iria arrasar.

Com um sorriso ainda mais largo no rosto, ela se afastou e deu um abraço em Nicky.

- Você está tão melosa, Vause.

- Eu estou feliz, Nichols. – corrigiu. – Me deixa.

Alex me estendeu a mão e eu entrelacei nossos dedos, e então caminhamos para fora do backstage, indo em direção ao camarim.

- Preciso tomar um banho. – ela disse. – Estou toda suada.

- Que bom que você sabe sister.

Alex lhe deu um tapa na cabeça de Nicky e começou a rir. Nicky se preparou para revidar, porém eu me coloquei no meio das duas.

- Crianças, não briguem.

As duas emburram a cara por eu tê-las chamado de crianças, e então foi a minha vez de rir.

- Alex, vai tomar seu banho logo. Você ainda tem que conversar com os fãs. –disse a ela, que logo foi tomar seu banho.

Enquanto Alex tomava seu banho, Nicky conversava por telefone com Lorna e eu trocava mensagens com Carl, que havia assistido ao show na pista e agora pedia ajuda para entrar no camarim.

- Ei Nicky. – chamei-a e ela pediu a Lorna para esperar um minuto, voltando sua atenção para mim. – Avisa a Alex que eu vou lá buscar o Carl.

- Tudo bem, loirinha.

Ela voltou a falar com a namorada e eu saí do camarim, caminhando pelos extensos corredores, indo até a porta onde fica a entrada, que era guardada por dois seguranças.

- Senhorita Chapman. – um deles me cumprimentou, já que eram seguranças fixos da Alex e me conheciam.

O cumprimentei de volta.

- O meu irmão, Carl, está ali fora. Vocês podem deixá-lo entrar, ele e a namorada.

- Sim, senhorita Chapman. Você sabe se eles já estão lá fora?

- Creio eu que sim.

O segurança abriu a porta e um grito desesperado invadiu o local. Eram as fãs de Alex. Mais ao fundo, estava Carl. Chamei-o e logo ele estava a minha frente, com Neri ao seu lado.

- Olá maninha. – e com suas covinhas a mostra, ele me deu um abraço apertado. Já se fazia alguns dias que não nos víamos. Alguns instantes depois, já não mais abraçada com Carl, eu cumprimentava Neri.

- Onde Alex está? – perguntou ela enquanto andávamos em direção ao camarim.

- Está tomando banho, mas aqui é tão grande que ela já pode estar conversando com fãs.

- Mas aquele momento com fãs não é antes do show? O tal Meet and Greet? – desta vez quem perguntou foi Carl.

- Depende. Geralmente é antes, mas já virou um costume de Alex conversar um pouco com os fãs após o show.

Ele apenas concordou e seguimos caminho. Cinco minutos mais tarde, chegamos ao camarim, onde Nicky ainda conversava com Lorna e Alex, naquele momento, amarrava os cabelos em um coque desleixado.

- Carl! – disse, animada, assim que o viu ao meu lado, já andando até ele para o costumeiro toque de punhos entre eles.

- Vause, o show foi foda! – Carl estava no seu momento “fã bobo perto do ídolo”. – Melhor impossível.

- Fico imensamente feliz em saber que gostou. – respondeu com um sorriso. – Olá Neri. – e a cumprimentou com um beijo na bochecha.

A porta do camarim, de repente, foi aberta e por ela passou Daya.

- Alex, já tem alguns fãs lá fora. Você vai querer ir lá agora?

- Oh, sim. – pegou sua jaqueta que estava em cima do sofá. – Vamos lá. – e virou-se para nós. – Eu já volto gente.

- Tchau, meu amor.

E antes de sair, ela me deu um rápido selinho.

* * *

- Estou mais do que cheia. – Nicky apertou a barriga. – Estou uma bola.

- Somos duas, baby. – Alex também apertou a barriga. – Vamos embora rolando.

Após Alex conversar com fãs e sairmos do local do show, a fome bateu e decidimos parar em algum lugar para comer. O lugar vencedor foi uma bela de uma pizzaria. E o resultado foi duas pizzas grandes para cinco pessoas.

- Vocês também são duas gordas! – exclamei. – Comeram quatro pedaços!

- Loira, era pizza de queijo, não tinha como comer menos do que quatro pedaços. – rebateu Nicky.

 - E eu gastei muita energia com o show. - defendeu-se Alex. – Estava morta de fome.

- Já eu... – Carl deu duas batidinhas em sua barriga. – Sou fofinho assim mesmo.

- Você é um idiota, Carl. – disse Neri, fazendo cara de tédio. – Isso sim.

- Você tirou as palavras da minha boca, cunhadinha.

- E vocês, - apontou para mim e Neri. – São duas chatas.

Neri cruzou os braços embaixo do peito, antes de dizer:

- Bom saber, senhor Carl. Lembre-se dessas palavras mais tarde.

Carl engoliu em seco e eu, Nicky e Alex caímos na risada. A cara do meu irmão era a melhor de todas; o arrependimento de suas palavras estava estampado em seu rosto.

Nicky, ainda rindo, apontou o dedo para o loiro e disse:

- Nunca xingue sua mulher, Carl. Lição de vida e aviso de amiga. – e então bateu a mão, com dois dedos levantados, no peito.

Ele apenas concordou com a cabeça, o olhar fixo em Neri, que nesse momento o ignorava e não sustentava seu olhar. E assim a noite se seguiu, com conversas e brincadeiras, apenas aproveitando aquele momento entre amigos, já que no dia seguinte Alex e Nicky irão viajar pela turnê. A viagem será somente no dia seguinte e a saudade já era grande.

O dia seguinte foi, na verdade, difícil. Alex e eu tentávamos ficar o máximo de tempo juntas, ao mesmo tempo em que ela tentava se dividir com Alexander, Red e o pequeno lobinho, Apolo, que parecia sentir que ficaria longe de sua mãe morena por um tempo. O husky siberiano passou o dia grudado em Alex e, vez ou outra, choramingando. E agora, olhando as luzes de Nova York passar rapidamente pela janela do carro, o aperto da saudade em meu peito só aumentava. Estávamos a caminho do aeroporto, onde Alex e Nicky pegariam um voo particular no jatinho de minha noiva para Los Angeles, cidade do próximo show da tour, e de lá elas pegariam o ônibus da turnê.

- O que tanto pensa? – perguntou Alex, acariciando minha mão entre as suas.

- Que você nem viajou ainda e eu já estou morrendo de saudade.

Vause riu antes de me dar um beijo na bochecha.

- Isso é uma verdade para ambas. Eu já estou morrendo de saudades. Odeio ficar longe de vocês.

Nicky deu um risinho ao nosso lado e Alex revirou os olhos.

- Eu te amo.

- Eu também te amo, Pipes. – as pontas de seus dedos tocaram meu rosto com delicadeza. –Vou contar os dias para tê-la novamente ao meu lado.

Selei nossos lábios e, em seguida, deitei minha cabeça em seu ombro, aproveitando esses últimos minutos. L

ogo, para nossa infelicidade, estávamos chegando ao aeroporto, que abrigava algumas poucas fãs de Alex. Joseph abriu a porta do carro para nós e Alex, ao descer do veiculo, foi atender suas fãs. Minutos mais tarde, em frente ao jatinho Vause, Alex e eu nos abraçávamos, assim como Nicky e Lorna. Eu apertava a morena em meus braços enquanto ela escondia o rosto em meu pescoço, sentindo meu cheiro.

- Me ligue o mais cedo que puder. – pedi a ela.

- Vou sim. – beijou meu pescoço. – E você o mesmo. Não importa a hora, eu irei atender.

- Tudo bem.

Alex me deu um último beijo antes de se afastar. Ela já estava atrasada e o piloto estava ficando impaciente de tanto esperar. Lorna parou ao meu lado e, juntas, observamos as duas mulheres subirem a pequena escada, acenar, e entrarem no avião.


Notas Finais


All right guys, foi isso ;)
Não prometo, mas se tudo der certo amanhã eu já posto o próximo.

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo da nossa saga Vauseman <3


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