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História Rodovia 670 - Capítulo Único


Escrita por: Kiari

Notas do Autor


leiam as notas finais :3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Kyungsoo podia sentir o vento bagunçar seus cabelos escuros enquanto cantarolava uma música qualquer que tocava na rádio, batucando os dedos no volante e sorrindo de forma involuntária, acelerando ainda mais o veículo e rindo de forma despreocupada. Relaxou o corpo no estofado suspirando baixinho ao olhar-se pelo retrovisor, percebendo o olhar cansado e algumas manchas que adornavam a pele pálida.

 

Riu soprado passando as mãos pelos cabelos e ajeitando os óculos escuros que caiam sobre a face, não tardando em sentir as lágrimas ameaçarem descer pela face cansada.

 

Passou as mãos pelos olhos, acelerando ainda mais o veículo e ultrapassando o limite permitido na rodovia, permitindo sentir-se livre durante aquelas horas que viajava para fora de Seoul.

 

O herdeiro da família Do não tinha do que reclamar: amava sua vida e amava viver na capital, onde tinha uma vida confortável e uma boa relação com a família, mas por vezes sentia-se sobrecarregado e tudo havia piorado com a cena presenciada há algumas horas atrás. Como podia ter sido tão idiota em não perceber a traição do namorado?

 

Apoiou uma das mãos na perna, voltando sua atenção para a mão esquerda onde era possível visualizar um anel enfeitado com pedrarias baratas. Riu baixo enquanto retirava o anel, o olhando por alguns segundos até o jogar pela janela aberta do veículo, sentindo-se aliviado em ver a mão livre de qualquer tentativa de compromisso. Iria dar um ponto final em todo aquele cinismo assim que retornasse para a capital.

 

Kyungsoo não iria se rebaixar ou voltar atrás. Não mais.

 

Riu animado ao identificar a música que tocava na rádio, levantando os braços e mexendo-se de forma desengonçada no estofado, cantando em alguns tons mais altos de forma desimpedida, sentindo-se completamente livre naquele momento em que finalmente havia esvaziado os pensamentos sobre a cena vista há algumas horas atrás após quase quatro anos de namoro.

 

Lembrava-se claramente e todas as declarações e promessas, ah, fora tão estupido!

 

Revirou os olhos e bateu com força excessiva no volante, sentindo os dedos adormecerem em seguida.

 

― Esqueça isso, esqueça isso. ― repetiu algumas vezes enquanto colocava um dos braços para fora da janela, sentindo o vento adentrar pela manga da camisa social que usava, deixando uma sensação gostosa no local.

 

O Do fechou os olhos durante breves segundos, diminuindo a velocidade e recostando-se no estofado macio da BMW, relaxando o corpo de forma automática e permitindo-se apreciar a paisagem que mudava aos poucos, revelando as arvores esverdeadas e bem cuidadas juntamente com alguns pássaros que haviam espalhados pelo local. Riu baixo e pressionou o pedal do acelerador, rindo gracioso ao sentir a velocidade aumentar e o vento invadir o interior do veículo de forma fugaz.

 

Bagunçou novamente os fios, sobressaltando-se ao escutar o som da sirene, não demorando em visualizar a viatura aproximar-se em alta velocidade. Kyungsoo bufou e revirou os olhos, parando o carro no encostamento da avenida. Era somente o que lhe faltava. Retirou os óculos escuros da face e arrumou os cabelos de forma precária, não tardando em escutar os passos firmes se aproximando. Suspirou e ajeitou a postura no estofado, estalando os dedos antes de virar-se em direção do policial que estava parado há poucos metros.

 

― Boa tarde. ― Proferiu de forma baixa observando o policial aproximar-se com os óculos aviador tampando os olhos e os cabelos escuros caindo sob a face. ― Deseja algo?

 

Kyungsoo mordeu o lábio inferior quando viu o policial aproximar-se ainda mais do veículo, retirando os óculos da face e ajeitando os fios castanhos, apoiando os braços na janela aberta, batucando os dedos por alguns segundos até retrucar.

 

― Preciso ver os documentos do carro e sua carteira de habilitação, por favor. ― Respondeu rouco, lambendo os lábios e batendo algumas vezes na capota do carro antes de afastar-se, indicando para que o estudante saísse do carro.

 

― Tudo bem.

 

Kyungsoo respirou fundo algumas vezes, praguejando baixinho por arrepiar-se ao escutar a voz rouca do policial perto de si, balançou a cabeça repetidas vezes tentando afastar aqueles pensamentos insanos que haviam invadido sua mente. “Controle-se Kyungsoo, você não é assim” repetiu baixinho algumas vezes antes de retirar o cinto de segurança e debruçar-se sobre o banco, tateando a mochila de couro que havia no banco do carona, retirando alguns pertences até achar os documentos pedidos juntamente com o celular desligado. Pegou os papeis devagar, destravando a porta do motorista e andando em passos vagos até o policial que o observava. Como explicaria a seu pai que havia levado multa em sua habilitação recém-adquirida?

 

― Aqui. ― entregou os documentos com as mãos trêmulas, sentindo os ombros pesarem mais que o normal. ― Está tudo aqui.

 

O policial pegou os documentos rapidamente, observando a palidez do jovem a as mãos trêmulas. Algo não estava certo. Intercalou o olhar entre a carteira de habilitação e o dono desta. Suspirou.

 

― Infelizmente o senhor me parece suspeito e terei que revistá-lo. ― disse baixo entregando os documentos. ― Espero sua compreensão.

 

Kyungsoo arregalou os olhos e quase gritou ao escutar as palavras do policial, seu pai definitivamente o mataria, mas apenas confirmou enquanto balançava a cabeça de forma contínua. O que havia de errado, afinal?

 

Tinha absoluta certeza que sua carteira de habilitação estava válida, afinal, tinha a retirado há pouco menos de dois meses e os documentos do carro estavam em ordem, já que havia sido presente de seu pai por finalmente ter ingressado no ensino superior. Suspirou alto e arrependeu-se por dirigir de forma inconsequente, quase se estapeando ao perceber a música alta que ainda soava da rádio ligada.

 

 

 

 

A batida tocando, eu gosto desse ritmo obsceno

Eu quero ouvir você chamando meu nome

Ao som da batida, eu sei que você quer isso do pior jeito

Quando você precisar, eu vou deixar você ter

 

 

 

 

― Tem... Algum problema? Há algo que eu possa ajudar?

 

Perguntou baixo e de forma incerta, cruzando os braços ao observar o policial pegar um bloquinho de papéis e uma caneta que fora retirada de um dos bolsos do uniforme.

 

― Não se preocupe senhor Do. Irei fazer apenas o processo padrão de inspeção para ter a certeza de que não está portando substâncias ilícitas como drogas ou álcool. ― disse breve e sorrindo no final. ― Se não deve não há o que temer, correto?

 

O oficial perguntou sério, erguendo uma das sobrancelhas e olhando de forma desafiadora para o menor, que havia relaxado o corpo e sorria de forma amena.

 

― Tudo bem, pode revistar tudo. ― disse baixo continuando em seguida. ― Eu não estou portando nada suspeito.

 

Virou-se e caminhou alguns passos para trás, sinalizando e dando a liberdade necessária para que o policial pudesse revistar todo o veículo com tranquilidade. E este de fato o fez. Abriu sua mochila, retirando os pertences e analisando os bolsos e possíveis rasgos camuflados que pudesse ser feito, não encontrando nada além de documentos pessoais, papéis, aparelho celular, alguns pacotes de salgadinhos e uma lata de refrigerante quente, além de um tubinho de lubrificante e camisinha.

 

Kyungsoo corou quando percebeu o olhar e o sorriso do policial sobre o objeto, arrependendo-se mais uma vez. Se arrependimento matasse era provável que já estivesse morto. O estudante aproximou-se de forma perplexa, balançando os braços e arregalando os olhos enquanto tentava justificar o motivo pelos quais aquelas coisas estavam ali.

 

― Eu... Eu... ― respirou alguns vezes após gaguejar, xingando-se mentalmente pela impressão que estava passando. ― Você me entende, não é? Nunca se sabe... Eu... Desculpe-me. ― Disse corado enquanto abaixava a cabeça, não tardando em escutar a risada do policial ecoar.

 

― Tudo bem, garoto. É normal.

 

Kyungsoo relaxou o corpo ainda observando o policial realizar a inspeção no restante do veículo, verificando se não havia costura ou cola suspeita nos bancos ou algo estranho dentro do porta-malas e do porta-objetos, anotando também a validade do extintor que havia no interior do veículo.

 

― Pelo visto está tudo ok. ― Disse se aproximando do menor em passos lentos, lambendo os lábios carnudos antes de continuar. ― Agora falta a inspeção principal. ― Arrancou uma das folhas do bloquinho entregando a Kyungsoo em seguida. ― Espero ter a sua cooperação senhor Do.

 

Kyungsoo engoliu seco e desviou o olhar ao perceber o moreno perto de si. Riu nervoso e bagunçou os cabelos já desgrenhados. Deu alguns passos para trás e voltou sua atenção para o policial que ainda o encarava.

 

― O quê? ― Perguntou baixo, sentindo o corpo tornar-se tenso em poucos milésimos de segundos. ― Senhor policial...

 

― Kim Jongin. ― Disse enquanto retirava a quepe, passando a mão pelos cabelos. ― Mas você deve me chamar de policial Kim.

 

O estudante de direito sentiu o corpo amolecer e por breves segundos sentiu que iria cair. O que estava acontecendo, afinal? O policial Kim havia informado de que nada suspeito fora encontrado então o que mais ele iria inspecionar?

 

― Policial Kim. ― Começou de forma amena, levantando o olhar. ― O senhor mesmo me informou que nada de suspeito havia sido encontrado. Então em que posso ajudar agora? ― Indagou elevando alguns tons, arrependendo-se ao ver a face irritada do policial. ― O que há de suspeito agora?

 

Jongin queria rir da reação adorável do menor que se encontrava com o corpo tenso e retraído, as bochechas estavam coradas e o olhar estava perdido. Sorriu breve.

 

― O principal suspeito, Kyungsoo. ― Disse levantando uma das mãos e tocando no pescoço do menor. ― Você.

 

Kyungsoo arregalou os olhos de forma surpresa, levando as mãos até a boca e rindo soprado sem seguida. Só poderia ser brincadeira. Onde ele iria guardar substâncias ilícitas se não usava nada além de uma camisa social, bermuda jeans e um par de sandálias de couro, além da roupa intima? Era inacreditável.

 

― O quê?! ― Disse em um tom elevado, sentindo o policial o imobilizar pelos pulsos sem maiores dificuldades.

 

― Está impedindo uma ação policial, senhor Do?

 

Jongin apertou ainda mais os pulsos do menor, aumentando a força e a pressão no local, já sabendo que mais tarde ficaria avermelhado. Riu baixo observando o menor ranger os dentes tentando conter a irritação. Fodidamente adorável.

 

― Não policial. ― Disse direto, sentindo os pelos do corpo se eriçarem ao sentir a pressão aumentar ao redor de seu pulso.

 

Kyungsoo gritou agudo sentindo quando o policial praticamente arrastou seu corpo ainda imobilizando contra o veículo, prensando e chocando seu corpo contra o capô. Que tipo de inspeção era aquela?

 

Jongin riu baixo ainda detendo o menor, mas diminuindo a pressão de forma gradual ao sentir o corpo abaixo de si amolecer. Crispou os lábios enquanto imobilizava o estudante com apenas uma das mãos, passando a fazer uma leve carícia na nuca do menor com a mão livre.

 

― Sabe Kyungsoo... ― lambeu os lábios antes de continuar. ― Ultimamente está cada vez mais difícil encontrarmos drogas nos carros dos jovens. ― Riu soprado. ― Considere essa medida como uma medida preventiva. Afinal, tenho que ter a absoluta certeza de não está me escondendo absolutamente nada.

 

Jongin respirou fundo enquanto passeava com uma das mãos pelo corpo do menor de forma descarada, apalpando e apertando a cintura que continha alguns poucos quilos a mais no local, ouvindo em resposta alguns afagos e resmungos. Riu baixo e parou com o contato, observando o estudante que se encontrava com o rosto corado e os cabelos bagunçados.

 

Completamente fodível.

 

O policial adentrou com uma das mãos pela camisa social do menor, raspando a unha e apertando a tez imaculada, não demorando em abrir os botões de forma lenta passando os dedos pelo local de forma proposital somente para sentir a pele macia.

 

Delicioso.

 

O moreno retirou a mão que ainda imobilizava o estudante, colando os quadris e passando a simular uma penetração lenta ainda com as roupas, sorrindo ao escutar o primeiro gemido se desprender da garganta de Kyungsoo, que involuntariamente rebolou de forma contida.

 

― Isso fa-faz parte da inspeção? ― Disse baixo tentando controlar a respiração.

 

― Claro neném... ― debruçou-se sobre o corpo que estava abaixo de si, mordiscando a cartilagem do mesmo enquanto apoiava as mãos no capô.

 

O oficial sorriu enquanto passava a língua pelos lábios, guiando uma das mãos até a camisa aberta, não tendo muitas dificuldades em retirá-la do corpo do menor que se encolheu sobre o toque de forma involuntária.

 

― Preciso que colabore, senhor Do ou será detido.

 

O moreno disse baixo e levou uma das mãos até a barra da bermuda, desabotoando e invadindo o local com uma das mãos, escutando um suspiro alto do estudante como resposta.

 

― Eu...

 

― Preciso ter a certeza de que não me esconde nada, hm?

 

Apertou o membro ainda amolecido, massageando de forma lenta enquanto distribuía selares pela nuca exposta, sorrindo satisfeito ao escutar os pequenos resmungos vindos do menor.

 

Kyungsoo já havia perdido os resquícios de sanidade, rebolando de forma involuntária contra a mão do moreno e apoiando a cabeça no pescoço deste, deixando escapar pequenos gemidos enquanto apertava a cintura do policial de forma desajeitada com uma das mãos. Há quanto tempo não era tocado daquela forma? Há quanto tempo não sentia toques mais brutos ao invés de toques suaves, como se ele fosse porcelana e pudesse quebrar a qualquer momento? Riu soprado, deslizando uma de suas mãos para dentro de sua bermuda, ajudando o moreno a masturbar-lo por breves segundos antes de retirar a mão do policial do local.

 

O herdeiro da família Do virou-se devagar antes de atacar os lábios alheios de forma afoita, sentindo as línguas se enroscaram de um jeito sensual.

 

― É só-só uma inspeção, não é? ― Disse afoito enquanto desabotoava o uniforme do agente.

 

Jongin riu da afobação do menor, o ajudando a desabotoar seu uniforme, ficando apenas com a calça social escura que possuía pendurado um cassetete e um par de algemas.

 

― Claro. ― sorriu de canto. ― Tudo pela lei.

 

O Kyungsoo sentiu quando o moreno abaixou a sua bermuda de uma única vez sem muita paciência, ficando exposto apenas com a box azul onde já era possível ver o membro semi desperto melecado com o pré gozo que vazava de sua fenda. Se sua família soubesse o que estava fazendo no momento, provavelmente nunca o deixaria sair de casa novamente.

 

― Você é tão delicioso, Soo. ― Riu soprado apalmando com uma das mãos as nádegas fartas e durinhas do menor.

 

― A-acho que es-essa inspeção está de-demorando de-demais.

 

O Kim riu soprado pela pressa e com os pés, permitiu chutar a bermuda do menor para alguns metros longe.

 

― Sabe, tenho que fiscalizar aqui também.

 

O estudante acompanhou com os olhos o maior que retirava com pressa os acessórios que estavam presos em sua calça, ajoelhando-se e lambendo os lábios antes de abaixar de forma lenta a box azul. Filho da puta. Definitivamente Jongin era um filho da puta.

 

O moreno pegou o membro pulsante do estudante com uma das mãos fazendo uma leve masturbação e o melecando com o pré-gozo, deixando um beijo estalado na glande rosada e não tardando em colocar todo o falo dentro da boca, tendo cuidado para que os dentes não raspassem na pele macia e sensível, fazendo leves movimentos de vai-e-vem e sentindo o sabor salgado invadir o paladar. Suspirou entre o ato e levou uma das mãos até os testículos, brincando e acariciando as bolas menor que se apoiava no carro em uma tentativa de manter-se em pé.

 

Jongin manteve os movimentos enquanto erguia o olhar para observar para melhor as expressões de Kyungsoo, gemendo de forma involuntária ao o sentir colocar as mãos sobre seus fios castanhos, controlando a felação e aumentando a velocidade de forma gradual, fodendo a boca do policial, onde já era possível ver pequenas quantidades de saliva escorrendo pelos cantos da boca.

 

― J-jon-jongin...

 

O moreno continuou com a felação durante mais alguns poucos minutos, retirando de forma cuidadosa a mão do menor que apertava seus fios de forma exagerada, deixando que a boca fosse substituída por uma de suas mãos enquanto acariciava o períneo com a outra, escutando como resposta os gemidos de Kyungsoo que tornavam-se alguns tons mais altos.

 

O oficial riu soprado voltando sua atenção para o pênis gotejante do estudante, não pensando duas vezes em abocanhar por inteiro, sentindo-o tocar a garganta em uma sensação incomoda, mas que se tornava prazerosa ao escutar os gemidos sôfregos que escapavam entre os lábios do herdeiro da família Do.

 

Deliciosamente fodível.

 

Kyungsoo podia sentir as pernas fraquejarem e poderia afirmar com absoluta certeza que jamais tinha sentido uma sensação parecida antes, gotículas de suor já se tornavam visíveis, juntamente com o rosto corado e as palavras desconexas. Estava uma bagunça. Segurou nos fios castanhos, o puxando novamente com força excessiva, obrigando o moreno a parar com a felação, não demorando em escutar a risada grave do moreno preencher o ambiente.

 

― Tão apressado, baby Soo.

 

O estudante revirou os olhos, levando suas mãos de forma apressada até o cós da calça do policial, desabotoando e não tardando em puxá-la para baixo e a retirando por completo, salivando ao ver a cueca cor de rosa já manchada com o pré-gozo. Suspirou alto. O moreno estava completamente duro.  Lambeu os lábios e levou as mãos até a barra da peça, a abaixando de forma lenta, vendo o pênis ereto e levemente torto para a direita soltar para fora. Kyungsoo abaixou-se devagar sob o olhar atento do moreno, piscando um dos olhos antes de abocanhar o membro por inteiro, realizando movimentos de vai-e-vem com velocidade alternada.

 

As mãos inquietas percorriam e marcavam toda a extensão do moreno que estava em seu alcance, desde o tórax até as coxas durinhas devido aos treinamentos constantes, aproveitando cada centímetro da pele exposta, arranhando e apertando, ciente de que provavelmente ficariam marcas mais tarde, mas realmente não ligava para isso. Voltou sua atenção para o membro rijo que penetrava sua boca sem piedade enquanto escutava algumas palavras de baixo calão serem ditas pelo moreno.

 

O mais baixo passou a masturbar todo o falo do policial, abrigando somente a glande dentro de sua boca, passando a língua pelo local e realizando rápidas sucções, aumentando a velocidade ao escutar os gemidos tornarem-se mais esganiçados. Kyungsoo sentia-se estranhamente bem em realizar aquele ato em via pública, ainda mais sabendo que quando retornasse para casa voltaria a ser o Kyungsoo quieto e obediente de sempre. Suspirou em meio a uma ultima sucção, parando o ato e levantando-se devagar olhando sugestivo para o moreno.

 

― Ainda tem um lugar para inspecionar, policial Kim. ― mordeu o lábio inferior, passando a andar de forma apressada e de forma levemente desajeitada devido à ereção que se encontrava ereta.

 

Pegou o pacote de camisinha e o frasco de lubrificante, não demorando em retornar sob o olhar atento do moreno que observava toda a cena desejoso, parando o olhar nas nádegas fartas, durinhas e leitosas do menor. Mal poderia esperar a hora de foder o estudante.

 

Jongin riu de lado e pegou o lubrificante entre as mãos do menor, abrindo o tubinho e despejando uma quantidade considerável entre os dedos longos.

 

― Vire-se. ― ditou firme, observando o menor virar-se lentamente, apoiando os braços no capô do carro enquanto empinava a bunda.

 

Só podia ser brincadeira.

 

Passou a língua entre os lábios e se aproximou devagar, espalmando uma das mãos no local e desferindo um tapa que com certeza deixaria marcas mais tarde. ― Abre as pernas baby Soo.

 

Kyungsoo escondeu o rosto entre os braços, sentindo os pelos se eriçaram e face corar quando percebeu os dedos do moreno brincar com sua entrada, ora fingindo uma penetração ora circulando a entrada rosada.

 

O estudante sobressaltou-se quando sentiu a língua do moreno rodear o local antes de deixar um beijo estalado, substituindo o músculo molhado por um dos dedos melecados com lubrificante, adentrando de forma devagar e cuidadosa, movimentando o dedo conforme os gemidos que se desprendiam da garganta do menor. A vontade de Kyungsoo era acabar com aquela provocação, mas sabia que Jongin não tinha o mesmo desejo. Suspirou quando sentiu outro dedo ser inserido, gemendo e rebolando como respostas ao toque do maior, que visualizava a cena maravilhado.

 

― J-jongin... Por favor...

 

O moreno riu baixo enquanto retirava os dedos do interior quentinho e aveludado, abrindo o pote de lubrificante e espalhando uma quantidade considerável em toda extensão de seu membro através de uma masturbação rápida, suspirando ao guiar seu pênis até a entrada do menor que se contraia de forma involuntária.

 

― Relaxe baby Soo.

 

O menor assentiu gemendo ao sentir a glande do moreno adentrar sua cavidade que aos poucos abrigava todo o membro rijo. Sentia-se nos céus! Há quanto tempo não transava dessa forma? Rebolou contra o membro do moreno, sentindo as primeiras estocadas lentas e agressivas. Definitivamente havia sentido falta de tudo aquilo. Deixou um gemido arrastado escapar entre seus lábios ao sentir a estocada certeira em sua próstata, arqueando o corpo e mordendo o lábio inferior tentando evitar que seus suspiros fossem ouvidos.

 

― Eu quero te ouvir, Kyungsoo.

 

Estocou com um pouco mais de força escutando em troca um gemido contido e um xingamento vindos do menor que rebolava com maior precisão contra seu membro. Definitivamente Jongin sentia-se no paraíso. Puxou o cabelo do menor com uma das mãos com força exagerada, o fazendo arquear as costas e gemer deleitoso ao perceber a velocidade das estocadas que aumentavam gradativamente.

 

― J-jon-jongin...

 

Gemeu alto enquanto tentava controlar a respiração descompassada, apoiando-se no carro e masturbando seu pênis com uma das mãos. Ah, estava perto. Sentia sua entrada ser violada pelas estocadas brutas do maior e juntamente com o seu corpo que se encontrava arqueado devido ao puxão que ainda era presente. Definitivamente Kyungsoo estava sentindo uma das melhores sensações que um dia cogitara experimentar. Revirou os olhos gemendo baixo ao sentir o membro do moreno ser retirado lentamente.

 

O jovem Do já estava pronto para proferir alguns xingamentos contra o maior mas calou-se ao sentir seu corpo ser virado com brutalidade e em questão de segundos as estocadas tornarem-se novamente precisas, arrancando gemidos de ambos.

 

― Você é tão gostoso, sinto como se pudesse te foder a noite toda.

 

O moreno aproximou os troncos, roubando um beijo afoito e sentindo o membro do menor ser friccionado entre os abdomens. Jongin tinha certeza que jamais se cansaria do corpo de Kyungsoo. Aumentou a velocidade das estocadas, ainda mantendo os lábios unidos que reprimiam gemidos e suspiros, não tardando em sentir a entrada do menor se contrair e um gemido arrastado escapar pelos lábios rosados, antes de sentir seu corpo ser sujo pelo ápice do companheiro, alcançando também o seu orgasmo e gozando dentro do menor que sorriu entrelaçando as pernas na cintura do moreno.

 

Jongin sorriu retirando-se devagar de dentro do menor, deixando um último selar antes de afastar-se.

 

― Senhor Do, felizmente eu não achei nada suspeito.

 

Kyungsoo relaxou os ombros, sorrindo de forma desanimada.

 

― Então nossa inspeção acaba por aqui?

 

O moreno riu enquanto começava a vestir novamente as roupas.

 

― Nunca se sabe quando nos encontraremos novamente, Kyungsoo.

 

Emitiu baixo enquanto acenava e caminhava em direção a viatura que estava estacionado há poucos metros. Mal poderia esperar para realizar uma inspeção em Kyungsoo novamente.

 

― E corta! Obrigado pelas ótimas cenas, rapazes!

 

O Kim relaxou o corpo ao escutar a voz do diretor, sorrindo e curvando-se em agradecimento enquanto caminhava em direção ao corpo do menor que ainda estava exposto aos olhares curiosos. Revirou os olhos escondendo o corpo de Kyungsoo com o seu, o sentindo entrelaçar as penas na cintura adernada com algemas e armas falsas.

 

― Vai para a faculdade hoje?

 

Indagou baixinho, sentindo o corpo anestesiar e a sonolência aos poucos invadir.

 

Jongin apenas riu da atitude do mais velho. Era sempre assim. Após o sexo o caçula da família Do simplesmente aconchegava-se ao corpo do moreno e adormecia durante as horas seguintes, acordando somente para comer algo.

 

― Vou. Mas depois eu vou para a sua casa.

 

Deixou um último selar nos lábios carnudos antes de afastar-se ao perceber a aproximação de algumas mulheres que faziam parte da equipe.

 

― Estarei esperando.

 

Sorriu sincero enquanto vestia-se com uma roupa oferecida a si por uma dos staffs, vendo o moreno caminhar em sentido contrário. Provavelmente em direção ao banheiro. Kyungsoo lembrava-se claramente o quanto o moreno sentia-se incomodado com o cheiro do sexo após as gravações e utilizava a ducha em seguinte, porém quando estavam entre quatro paredes o Kim recusava-se a tomar uma ducha após o sexo, retrucando que “o cheiro era bom”.

 

― Você precisa trocar-se, Kyungsoo.

 

Apenas assentiu enquanto seguia uma das funcionárias, ah, mal poderia esperar para ver o moreno pela noite.

 

 

 

Kyungsoo podia sentir o pescoço doer pelo puxão recebido mais cedo, porém não tinha do que reclamar. Não negava um bom sexo e principalmente se estivesse envolvido um certo coreano de pele morena. Sorriu contido enquanto solvia mais um gole do café, espreguiçando-se na cadeira de madeira que havia na cozinha e beliscando um pouco da comida que havia preparado.

 

Estava perto.

 

Há pouco mais de cinco meses os dois se encontravam escondidos na casa de Kyungsoo, temendo uma represália.

 

O Do lembrava-se claramente que no início era apenas uma amizade onde Jongin o convidou para beber em comemoração ao seu primeiro filme adulto, entretanto naquela mesma noite ― talvez devido a bebida ― eles ultrapassaram o limite imposto e pelos próximos dias essa prática continuou sendo realizada e hoje não se arrependia das escolhas que havia feito.

 

Sorriu ao escutar o barulho da porta sendo fechada e passos se aproximarem devagar, não tardando em ver Jongin parado em sua frente com aquele típico sorriso no rosto.

 

― Estava com saudades.

 

Fez um pequeno bico com os lábios antes de aproximar-se devagar do mais baixo, agachando-se e descansando a cabeça na curvatura do pescoço.

 

― Fiz a sua torta favorita.

 

Disse baixo enquanto realizava carinhos nos fios escuros e macios, continuando a falar em seguida.

 

― Meu pescoço está doendo, você foi tão mal comigo hoje, Jongnniie.

 

O moreno riu baixo, deixando um selar na bochecha rosada antes de levantar-se e caminhar em direção a saída do cômodo.

 

― Não diga como se não gostasse.

 

O Do riu baixo, solvendo mais um gole do café já frio, abandonando o copo em cima da pia. Ah, faria Jongin arrepender-se dessas palavras. Apressou os passos enquanto caminhava em direção ao banheiro, sabendo que agora era apenas ele e Jongin.

 

Não havia mais câmeras ou roteiros, eles não precisavam disso.

 


Notas Finais


depois de muito muito muito muito tempo, saiu <3
essa ideia saiu depois de uma conversa em um grupo do whatsapp e só tenho a agradecer <3

presente para @Kaizinho pela paciência gigante e agradecer muito pelas conversas loucas e conselhos mirabolantes <3
agradecer a @TonyElf por me aguentar pq olha, eu sei que não é fácil.
agradecer a linda @0haira0 que betou essa fic pra mim, lendo tudo e me corrigindo. amo você <3

e sim, esse final foi lindo né UEHFUWHFIUWGFIU~~~~~
adorei escrever essa one e peço perdão se o lemon não estiver bom. fiz com amor e carinho e espero que recebam ela com amor e carinho.

qualquer duvida, erro, sugestão, reclamação e afins, o sac está aqui em baixo, sintam-se a vontade. <3 <3

até a próxima~


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