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História Rogue Love - Introduction


Escrita por: Ms-Finesse

Notas do Autor


Olá, angels, aqui é a Bia. Estou muuuito animada com essa história, espero que vocês gostem e me acompanhem até o fim. Sz. Alguns avisos básicos mas que são importantes:

- A fanfic é de minha total autoria. Possa ser que exista alguma fanfic parecida, caso exista, deixo já dado os créditos.

- A Alexia Price é interpretada pela Cailin Russo, e o Justin, por ele mesmo.

- Comentários e favoritos não são obrigatórios, porém, é sempre bom que vocês deixem suas opiniões.

- Não tenho dias certos para postar, vai muito da minha inspiração.

- As portas estão sempre abertas para críticas (que sejam construtivas para a fanfic, claro).

Boa leitura :)

Capítulo 1 - Introduction


Fanfic / Fanfiction Rogue Love - Introduction

~ Alexia Price Point Of View ~

Suspirei pesado pegando a roupa que estava na cama, fui para a frente do espelho colocando as peças na minha frente, vendo como iria ficar no meu corpo, sorrio com o resultado. Voltei para perto da cama e comecei a me vestir enquanto observava o video de "Partition" que rolava no notebook, e também, me perguntava o motivo de não ter nascido a Beyoncé. Uma calça de couro preta, cropped branco e uma jaqueta na mesma cor da calça, acho que está bom para uma reunião de negócios com pessoas importantes. Calcei supras brancos terminando o look, alcancei uma liga de cabelo e fiz um rabo de cavalo com as mãos, logo passando a liga de cor escura pelos fios de cabelo, o prendendo, deixo alguns fios soltos na frente do rosto finalizando tudo.

— Não vejo necessidade nisso tudo. — Revirei os olhos ouvindo Jackson. Ele estava deitado na cama de nosso quarto, vendo o que eu fazia.

— É uma pena que não perguntei. — Retruquei deixando um sorriso falso estampado em meus lábios no fim da frase.

— Alexia... Olhe bem como fala comigo. — Sua voz ficou séria, seu olhar penetrava o meu. Eu sabia bem como irritar esse idiota, e amava isso.

— Jackson... Eu falo com a boca, querido. Pode deixar de ser você por um segundo? Me deixa. — E como se não bastasse, dei uma piscadela no fim. Eu, literalmente, pedia para apanhar. Girei os tornozelos indo em direção ao closet, antes que pudesse chegar ao meu destino, suas mãos fortes agarraram minha cintura e ele me jogou contra a parede com brutalidade, minhas costas arderam e, automaticamente, um gemido baixo saiu de meus lábios por conta da dor. — Filho da... — Não consegui terminar de falar e ele apertou meu pescoço, me tirando do chão e cortando meu ar.

— Com quem acha que está falando? É bom melhorar seu tom de voz, amor. Seja uma boa garota. — Ri com escárnio de suas palavras, neguei lentamente com a cabeça e soltei uma risada. Realmente estava sendo engraçado.

— Não tenho medo de você. Talvez eu tivesse, no início, mas agora, que eu sei que você não é capaz de porra nenhuma? Acho que não, hein? — Falei em meu tom mais sarcástico, mesmo estando com a voz falha por conta da força que ele colocava. Segurei em seus ombros e cravei minhas unhas ali, logo empurrando seu corpo para que não fique tão próximo ao meu, e então, fui colocada de volta no chão.

— Sua vida é uma merda, não tem quem se importe com você, não tem ninguém que preste. Não faz sentido eu te matar, nem vai dar falta, não gasto balas com isso. — Ele sabia como me atingir. Desgraçado. Passei a língua pelos lábios e ri pelo nariz, cruzei os braços o encarando.

— Acabou o show? - Ergui uma sobrancelha. Me afastei da parede em que estava encostada e abri a porta do quarto, indicando que deveria sair — Acho que você tem que ir. — Sorrio falsa, ele retribuiu o sorriso, e então, saiu. Bati a porta com força e fui até o banheiro em passos apressados. Encarei meu reflexo no espelho grande que se encontrava ali, fechei os olhos os pressionando com força, repeti diversas vezes que não iria chorar.

Isso me magoa muito, caralho. Queria não me importar tanto, não sentir tanto. Fingir que sou durona e posso lidar com tudo, é o mais complicado, é foda ser a garota de pedra quando não existe ninguém que te ajude a se levantar quando não aguenta mais fingir. Tudo que Jackson diz para me afetar e eu digo que não me afeta, me destrói por inteiro, tudo que diz é verdade, ninguém iria dar falta. Odeio chorar, odeio me sentir fraca, odeio o Jackson, odeio ser eu, odeio a porra toda. Desde que meu pai morreu, as coisas foram de ruins para uma demonstração grátis do inferno, minha mãe é uma verdadeira puta, não serve nem para aparecer em casa sem estar drogada, ou, com algum macho. Minha salvação era Melanie, sempre saímos juntas e eu esquecia um pouco dos problemas, mas me afastei dela - e de todos - assim que vim "morar" com Jackson. Quem diria que um racha iria trazer tantos problemas? Um cara lindo, uma Ferrari maravilhosa, uma vida que poderia parar de ser uma merda. Eu teria alguém que se preocupasse comigo, teria alguém do meu lado, sabe? Tudo poderia mudar... Mas não foi bem isso que aconteceu. Depois de pouco tempo, Jackson mostrou ser o monstro que é.

— Idiota. — Bufei irritada comigo mesma. Peguei alguns frascos de perfume e lancei todos de uma vez contra o grande espelho fazendo com que ambos se quebrassem no mesmo instante fazendo um barulho alto. Respirei fundo e olhei mais uma vez meu reflexo, mesmo com o espelho todo trincado. Arrumei alguns fios do meu cabelo e passei a ponta dos dedos pelas bochechas, enxugando as lágrimas que me escaparam, e claro, reforcei o batom vermelho sangue que estava em meus lábios.

Eu era uma pessoa, relativamente, babaca e muito sentimental. Aquela que sente mais do que é necessário, que dá muita importância ao que não deveria ter importância, e claro, sempre se doa muito. Ando tendo tantas decepções que a raiva e o desprezo estão quase me dominando, eu não quero ser dessa forma, não quero me tornar fria, sei que se eu me permitir ser assim, não irei nunca voltar a ser essa idiota cheia de emoções. Sou sentimental o suficiente para acreditar que ainda vou ter alguém por mim, afinal, o que custa sonhar? Pode custar a vida, a vergonha na cara, a cota de expectativas e tudo mais...

Me virei saindo do banheiro, evitando pisar nos cacos de vidros por causa do meu sapato, fui até meu criado mudo que ficava do meu lado da cama, abri a gaveta tirando uma das minhas armas preferidas dali, uma 9mm, a coloquei no cós da calça e apenas a cobri com a jaqueta, fui em direção a porta do quarto, logo saindo daquele cômodo, desci as escadas encontrando Jackson na sala de estar. Ele estava acompanhado, três caras estavam com ele.

— Jack? — O chamei pelo apelido. Precisamos manter as aparências de um bom casal.

— Hey, venha aqui. — Seu tom de voz poderia ser considerado "doce", nem parecia o babaca de minutos atrás. Fiz o que pediu e caminhei até lá em passos lentos, seu corpo estava encostado em um balcão enquanto os outros caras estavam sentados no sofá luxuoso bebericando algum whisky caro. Eis aqui uma reunião de gângster. Senti suas mãos envolverem minha cintura, deitei minha cabeça em seu ombro tentando disfarçar a raiva que sentia.

— Ryan Butler. — Apontou para um dos carinhas que estava observando tudo atentamente. — Christian Beadles. — Apontou para o que usava regata branca, valorizando suas tatuagens e músculos, deixando claro o quanto é sexy. - E, Justin Bieber. - Apontou para o loiro de olhos "caramelizados".

— Alexia Price. — Me apresentei sorrindo fraco para eles. O sorriso sapeca nos lábios de Christian já falava que ele era o mais safado entre os três, Ryan permanecia sério, mas não sério de cara fechada, parecia ser legal, porém, sempre concentrado em tudo. E Justin, bom, mantínhamos contato visual de forma que poderia trazer problemas para mim mais tarde.

— Então... — Jackson chamou a atenção de todos. — Entenderam sobre o que se trata? — Olhou os meninos, repeti seu ato.

— Não precisa repetir. — Bieber se pronunciou. Passei a língua pelos lábios que estavam secos e ri fraco. — Ela que irá distrair ele? — Todos me olharam.

— Sim, ela. — Ergui as sobrancelhas olhando Jackson. — Duke Hernandez. — Fiz um bico mínimo dando de ombros.

— Isso é fácil. — Falei sorrindo sapeca. Geralmente, quando Jackson precisa de alguém que distraía bem outra pessoa, esse alguém sou eu, já estava acostumada. Mas seria diferente, esse tal de Duke era importante. Pelo que entendi, Jackson precisaria de ajuda, e Jackson nunca precisa de ajuda de ninguém.

Eles continuaram conversando por um tempo, durante isso, Justin me observava, as vezes disfarçava, mas em outras vezes, não estava nem ai. Bieber me encarava como se quisesse descobrir todos os meus pensamentos, eu sempre tentava me focar em outra coisa, mas quase sempre nossos olhares se encontravam. Estava ficando agoniada com isso, Jackson iria terminar falando alguma merda comigo, eu não ficaria calada e não iria dar certo.

— Estou com a garganta seca, já volto. — Avisei com um sorriso fraco em lábios, me soltei do moreno dando a volta para a cozinha.

Fui em passos calmos pelo corredor que iria dar ao cômodo, ainda dava para ouvir os garotos conversando, e entre as vozes, uma se destacou. Pude ouvir Justin dizer que iria ao banheiro, e infelizmente ou felizmente, os seus passos vieram na mesma direção em que eu estava, cada vez podia ouvir ele se aproximar mais. Olhei por cima dos ombros vendo que o mesmo já estava atrás de mim, ri pelo nariz negando com a cabeça, me virei parando em sua frente.

— Sede? — Ergui uma sobrancelha o olhando. Ele parou em minha frente e cruzou os braços.

— Sempre. Pode me ajudar? — Seu tom estava repleto de ironia. Dei de ombros reprimindo os lábios, me virei indo até a cozinha, abri a geladeira tirando uma jarra de água dali.

— Então... Vocês são a patrulha salvadora? — Brinquei. Peguei um copo e o enchi de água, logo o entregando ao Justin.

— Seu namoradinho que precisou da gente. — Revirei os olhos rindo de seu deboche. Ele pegou o copo de minha mão e o colocou na pia sem mesmo dar um gole, se aproximou de mim e eu apenas fiquei parada com um sorriso divertido nos lábios, encostei meu corpo na pia e coloquei as mãos no bolso de trás da calça, suas mãos foram para cada lado meu corpo, pressionando minha cintura, virei o rosto para o lado direito soltando uma risada fraca pela aproximação de nossos rostos.

— Eu não quero problemas, uhm? — Murmurei me virando para ele, sentindo sua respiração perto. O sorriso safado que estampava seus lábios chegava a ser sexy muito além da conta.

— Também não quero... — Deu de ombros rindo, a ironia permanecia presente a cada palavra que saia de sua boca, e isso  me chamou muito a atenção. — Mas, pelo visto, você tem que se preocupar com algo. — Suas mãos subiram para meu pescoço, seu polegar deslizou delicadamente por uma área que estava dolorida, onde Jackson havia apertado, deveria estar roxo.

— Ele é meu "namoradinho", lembra? Gosto de algo mais selvagem. — Falei e pude ver que ele não acreditou. Bieber continuava sorrindo, se divertindo com a situação.

— Acredite, eu conheço bem quando são outros tipos de marcas. — Passei a língua pelos lábios quando terminou de falar. Ri debochada o afastando levemente pelos ombros.

— Ele vai notar minha demora. — Me afastei de seu corpo dando a volta para sair. — Foi um prazer lhe conhecer. — Murmuro, voltei a andar em direção a sala de estar enquanto arrumava meu cropped.

— Demorou. — Bufo baixo ao ouvir Jackson assim que chego. Sorrio forçadamente entrelaçando nossos dedos quando paro ao seu lado.

— Fiquei indecisa em relação ao que tomar, sabe como eu sou. — Deitei a cabeça um pouco para o lado o olhando, tornei a olhar os meninos, e então, Justin logo apareceu.

— Me perdi no caminho. Bela casa. — Ele falou olhando em volta enquanto fazia um sinal de ótimo com a mão, todos riram, menos o senhor cara feia ao meu lado.

Me sentei na poltrona enquanto conversavam, depois de alguns minutos, tudo ficou mais descontraído, eles falavam de forma mais despojada sobre o assunto, o que me fez notar o quanto falsos podem ser. Ri com meus pensamentos fingindo estar distraída mexendo no meu celular.

~ * ~

Abracei Ryan e Christian me despedindo de ambos, precisava manter a aparência de moça educada, e outra, Jack me olhava com cara amarrada do outro lado, os meninos seguem para fora do jardim em direção aos seus carros, menos Justin, ainda não havíamos nos despedido.

— Isso vai ser bom. — Ouvi sua voz em um tom baixo perto de mim, suas mãos envolveram minha cintura e eu o abracei.

— Tchau, Bieber. — Sussurrei de forma discreta em seu ouvido. Sorrio normalmente me afastando dele, seu olhar foi para o meu pescoço e deu uma piscadela, revirei os olhos quando saiu e segui até o meu namorado dos sonhos.

— Precisamos conversar. — Jackson falou em um tom de voz mandão perto do meu ouvido. Reprimi lábios ao sentir suas mãos apertarem com força minha cintura, chegando a machucar.

— Maravilha. — Debochei soltando um riso fraco no fim. Observamos os meninos irem embora, depois disso, ele, praticamente, me obrigou a ir para o nosso quarto, iria me bater apenas pelo acontecido.

Jackson é uma pessoa temperamental, se irrita facilmente, qualquer coisa que eu faça que não seja de seu agrado é motivo para tapas e socos. Hoje, eu havia o irritado mais que o necessário, a raiva que eu estava do ocorrido no quarto pode ter "causado" isso. Ele me avisou mais cedo que deveria manter certa distância de Justin, segundo ele, Bieber se achava muito fodão e toda essa ladainha, porém, fiz o contrário. Mas tudo bem, acho que depois de tanto apanhar, eu parei de sentir dor, ou só tento me convencer disso.

Subi as escadas com ele atrás de mim, acelerei meus passos na tentativa de me trancar sozinha em qualquer cômodo, o que foi algo completamente inútil. Suas mãos apertaram meu braço e ele me puxou até o nosso quarto, abriu a porta e então me jogou para dentro, tirei sua mão de mim e cruzei os braços o olhando.

— O que eu faço com você? — Ironizou, logo batendo a porta do quarto com força. Esperei que viesse para cima de mim enquanto sorria debochada.

A cada tapa que eu levava, jurava que ainda iria matar esse filho da puta da pior forma possível...


Notas Finais


Desculpem qualquer erro e me falem o que acharam, babes. Até o próximo, um beijo e um queijo <3


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