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História Rogue Love - Central Bank of NYC


Escrita por: Ms-Finesse

Notas do Autor


E ai, lindas? Como vai essa vida maravilhosa (sqnn)? Boa leitura e até as notas finais <3

Capítulo 6 - Central Bank of NYC


Fanfic / Fanfiction Rogue Love - Central Bank of NYC

~ Justin Bieber Point Of View ~

A cara da garota na minha frente era impagável, seus olhos estavam arregalados e a sua cor estava mais branca do que a da regata que estou vestindo. Ao perceber que era eu, tornou a respirar normalmente e jogou seu corpo para trás na poltrona, cruzei o cenho e fechei a porta atrás de mim, a olhei com uma sobrancelha arqueada e coloquei as mãos no bolso.

— Pensei que fosse o Jackson. — Se explicou. Ela respirou fundo, e terminou de fazer seja lá o que estava fazendo no computador.

— Por que isso seria um problema? — Questionei com certo desdém. Caminhei até uma das poltronas perto da mesa e joguei meu corpo na mesma.

— Não seria, talvez, um pouco, enfim. — Cortou assunto. Dei de ombros puxando meu celular do bolso traseiro de minha calça. Alexia se levantou e seguiu para o sofá que ficava no canto da sala, lhe acompanhei com o olhar logo voltando a atenção para o jogo em meu aparelho. — Então... Só veio você? — Se referiu a Ryan e os outros não estarem ali.

— Não. Chris, Khalil e Ryan vão chegar já já, Chaz não vem, acho que foi comer alguma puta. — Rimos. — E seu namoradinho? — Me virei um pouco para lhe olhar e ri fraco por sua feição de raiva/nojo.

— Não está no meu bolso. — Retrucou me fazendo erguer as sobrancelhas e rir de tal ato. — Disse que iria resolver algo em outra sala, não dei muita atenção.

— Isso explica o fato de uma secretária morena e rabuda me mandar esperar aqui. — Guardei o celular sem tirar o olhar dela.

— Você dopou os seguranças? — Alexia perguntou em um tom de voz baixo e risonho, em relação à noite passada, quando invadi a mansão.

— Se você achar que bater com o cano da arma na nuca deles é dopar, então, sim. — Dei de ombros fazendo um bico. — Pagaria uma grana preta para ver a cara de Jackson. — Neguei com a cabeça enquanto ela ria.

— Você viu aquela bunda? Caralho. — Chris entrou no escritório falando com os caras, acho que nem notou nossa presença.

— Como aquilo cabe no jeans? — Foi a vez de Ryan.

— A secretária? — Afirmaram.

— Pa. — Khalil afastou suas mãos deixando um espaço entre elas, como se estivesse medindo o tamanho da bunda.

— Vocês só pensam em bunda? — Alexia se pronunciou levando a atenção de todos à ela.

— Em peitos também. — Conclui. — Menos o Chris porque ele é gay encubado. — Ri.

— Pergunta pra tua mãe quem é gay. — Retrucou e eu lhe mandei o dedo do meio.

— Ow... Deixa a coroa lá no Canadá mesmo. — Falei rindo. — E, ela nunca que iria te querer, cala a boca. — Ergui uma sobrancelha. Ele iria me responder, mas na hora Jackson chegou.

— Me desculpem pela demora. — Foi a única coisa que disse enquanto ia até a poltrona do outro lado da mesa.

— Vamos logo começar isso... — Falei me virando para ele, ficando de frente pra mesa. Os meninos se sentaram em outro sofá que ficava encostado na parede, um pouco perto de mim.

— Certo. — Deu início. Ele cruzou os dedos e colocou as mãos unidas na mesa, tentando ter um ar de "chefão", o que não rolou. — Duke estará comemorando seu aniversário daqui à dois meses, vai ser uma festa da porra, por isso, começou a organizar as coisas alguns dias atrás. Tudo está em total sigilo, quase ninguém sabe, apenas os mais próximos dele, e claro, quem está ornamentando a festa, tenho um infiltrado meu lá que irá dar todas as informações que precisarmos. Vai uma porrada de gente, tipo, gente pra caralho. — Gesticulou com a mão. — E ai, a segurança dele vai triplicar... Explicando melhor, vai ter um local separado, em que todos os seus maiores bens vão ficar escondidos, suas maiores riquezas e tudo mais. — Pausou respirando fundo. — O problema é; o local em que o dinheiro será guardado... — Cruzei o cenho e fiz um sinal com a cabeça para que continue.

— Onde? — Questionei. Ele digitou algo no computador e virou a tela  para nós. É zoeira, né? Puta que pariu. Ergui as sobrancelhas estalando a língua no céu da boca, virei o rosto para o lado podendo ver que os meninos tinham a mesma feição que eu.

— O banco central de Nova York? — Ri pelo nariz.

Parece algo simples para uma gangue de assaltantes de bancos, mas, Nova York é o estado mais populoso do Estados Unidos, a segurança lá, é tipo... Puta merda. A casa branca fica lá, só para ter uma ideia de que a porra está séria. Esse banco que Jackson nos mostrava no mapa, era o mesmo que os deputados ladrões e gente desse tipo guardava suas coisas. O que pode nos beneficiar, além de roubar Duke, levamos um bônus.

— Precisamos de um plano mais que perfeito. Ele tem que ser exato, sem falhas. — Ryan falou, afirmei com a cabeça e respirei fundo.

— Não podemos ter deslize algum. — Khalil se manifestou.

— Muito armamento. — Foi a vez de Alexia.

— Muita gente. — Chris falou meio pensativo.

— Muita gente não é um problema, nem armamento, e não haverá falha alguma. Vai dar certo, irei criar um plano perfeito, sem deslize. — Falei confiante, como sempre. Eu sou Justin Bieber, isso vai ser foda, no sentido bom, é claro. — Você pesquisa sobre as estruturas e o mapa da área interna, eu planejo como vamos entrar e o que faremos. Reúna todos os seus homens no alojamento Bizzle. — Falei para Jackson. O alojamento Bizzle era o meu alojamento, óbvio, e também, o melhor. — Irei estar com minha parte pronta em cinco dias. — Afirmei com a cabeça para minha própria fala. — Temos muito o que fazer agora. — Me levantei. — Preciso que me mande o contato da pessoa que está infiltrada lá, e acho que só, por enquanto. Até a próxima. — Fiz um sinal com a cabeça. Por mais que eu não suporte o arrombado na minha frente, tenho compromisso com o trabalho.

 

~ Alexia Price Point Of View ~

O banco central de Nova York. Puta que pariu. Gângsters ou milagreiros? Eis a questão.

— Até. — Jackson se despediu de Justin fazendo um sinal com a cabeça. Os meninos vieram até mim e se despediram, e caso eu não esteja ficando doida, pude sentir a maldade na voz de Christian após falar "Tchau, loira", mas tudo bem.

— Tchau, moreno. — Disse por brincadeira ao me despedir de Chris, ri. Por impulso, desviei minha atenção para Jackson que me olhava sério, reprovando minha atitude, respirei fundo e levei minha atenção ao Justin, que caminhava para perto de mim.

— Até mais. — Sorriu de lado enquanto me envolvia em um abraço, retribui o ato deixando minhas mãos no seu tronco. — Fique esperta, irei dar um jeito de falar com você. — Sussurrou em meu ouvido. E não irei negar, cada pelinho do meu corpo se arrepiou.

— Certo. — Falei o mais sútil possível. — Dê uma olhada no seu e-mail. — Sussurrei, assim como antes, já me afastando dele, sorri fraco e voltei a me sentar enquanto todos saíam. Por fim, ficamos eu e o Sr. Simpatia.

— "Tchau, moreno" — Jackson tentou imitar minha minha voz enquanto digitava algo.

— Era para eu falar o quê? "Tchau, arrombado"? — Ironizei. — Sinto muito em lhe dizer, mas não tenho essa intimidade com ele. — Sorrio falsa vendo ele revirar os olhos, cruzei as pernas e respirei fundo. Ninguém merece. — Vamos para casa que horas? — Perguntei após alguns minutos de completo tédio e silêncio.

— Quer voltar e ficar lá sozinha? — Me respondeu com outra pergunta. Ergui uma sobrancelha enquanto observava minhas unhas que já estavam sem esmalte por algum tempo. — Irei demorar, se quiser ir, vá falar com o motorista, ele te leva. — Afirmei com a cabeça tentando ignorar sua arrogância. É terrível ficar fazendo vários nadas dentro de uma sala com Jackson, porém, ficar sozinha em casa seria pior.

— Quem teve o bom gosto para essa decoração? — Perguntei após uns vintes minutos sentada no sofá confortável, já não aguentava tanto silêncio. — Você não foi. — Deduzi. Me levantei do sofá e andei pela sala observando as coisas, pude ouvir Jackson bufar alto.

— Minha assistente. — Disse ríspido.

— Ela tem bom gosto. — Continuei. Deslizei os dedos pela parede com alguns tons diferentes de vinho. Já como estava chato pra porra ficar parada, resolvi prestar atenção em cada detalhe da sala. Vários quadros vintage espalhados pelas quatro paredes, a porta era branca e dava um destaque já como as outras coisas tinham cores fortes e chamativas, dava pena de pisar no chão por causa do grande tapete felpudo que forrava tudo. Quem estou enganando? Não tem como fugir desse tédio dos infernos. — Porra, faz quase quarenta minutos que eu tô sem fazer nada. — Falei sem alterar o tom de voz, encarando Jackson.

— Caralho, hein. — Resmungou quase me matando pelo olhar. — Venha aqui. — Ordenou apontando para a cadeira que ficava na frente de sua mesa.

— Você conhece aquela palavra chamada "simpatia"? — Deitei um pouco a cabeça para o lado sorrindo forçadamente.

— Não me faça perder a cabeça, não agora. — Rosnou. Respirei fundo transformando o sorriso forçado em uma feição calma. — Sabe que irá ter que entrar no território inimigo e distrair todos por lá, não é? — Afirmei com a cabeça, já mais animada. Amava o perigo. — Nada está resolvido ainda, só temos algumas idéias em mente. Mas, fique sabendo, caso eu esqueça de falar para você depois. — Falou com um sorrisinho diabólico. — Assim que terminar o que tiver de fazer lá, saia mais rápido possível, caso não queira virar churrasco.

— O quê? — Cruzei o cenho, passei a língua pelos lábios involuntariamente e batuquei os dedos na minha coxa. — Por quê?

— Planejo explodir aquela porra toda com Bieber e sua gangue de merda lá dentro, depois de pegar o que preciso, é claro. — Eita porra. — E se você abrir essa boca para alguém, faço questão de cortar sua língua com a tesoura mais sem ponta que eu encontrar. — Ele não estava mentindo. Porém, mesmo assim, continuei com minha máscara de indiferença.

— Mais e mais ameaças... Onde isso vai parar? — Questionei frustrada, mas, demonstrando raiva.

— Está duvidando? — Me olhou, pela primeira vez desde que começamos a conversar. — Olha que eu posso provar. — Respirei fundo passando as mãos pelo couro cabeludo. Calma, Alexia, calma.

— Não. — Disse simples. — Vou para casa. — Avisei já me levantando. Não iria aturar aquilo.

— Não precisa me esperar. — O ouvi enquanto me virava.

— Não vou. — Murmurei dando de ombros. Abri a porta e caminhei para fora logo fechando o pedaço de madeira que acabará de ficar para trás. Passei por todos aquele computadores, mesas e pessoas de forma rápida e pensativa. Estava pensando em tudo que vai acontecer.

Se Justin e Jackson precisam se unir, esquecer temporariamente o ódio que sentem um pelo outro, apenas para conseguir roubar esse Duke... Que caralho vai acontecer comigo quando eu entrar no tal "território inimigo"?  Vão cortar cada pedaço do meu corpo e servir com azeite trufado? E puta merda, eu já vi o tanto de merda que Justin aprontou, o tanto que ele já roubou Jackson, e vice-versa. A porra tá séria. Não tenho nada a declarar sobre a ideia de Jackson de explodir o banco, sabia que ele iria querer dar um fim em Bieber, só preciso ficar esperta para mais detalhes.

— Alexia... — O moreno de cabelos cacheados falou assim que cheguei ao lado de fora. A simpatia em sua voz era notável.

— Ethan... —  Falei tentando ser simpática, mas meu humor não está sendo um dos melhores ultimamente. É incrível o fato dele ser funcionário de Jackson, Ethan é o oposto daquele mala. Caso eu não me engane, tem vinte e poucos anos.

— Cadê Jackson? — Coloquei as mãos no bolso traseiro da calça, estava frio.

— Está lá dentro, vai depois. — Respondi. — Ele disse que você poderia me levar.

— Mas é claro. — Lançou o cigarro que antes estava em seus lábios no chão e o apagou pisando com seu sapato duas vezes, foi até a porta do banco do passageiro a abrindo para mim, isso tudo não era necessário. Céus.

— Valeu. — Agradeci enquanto ele batia a porta.

— Não foi nada. — Sorriu abertamente. Deu a volta e foi até o seu lado, logo adentrando o veículo, ocupando o banco do motorista e dando partida.

Prefiro não entrar em detalhes sobre como foi  o caminho, Ethan sempre tentava dar início a conversas, eu sempre parecia cansada e entediada, odeio ser assim, porém, não tenho um motivo para bom humor. Eu sempre fazia perguntas do tipo; "Já estamos chegando?" "Falta muito?" "Quantos minutos daqui para casa?" "Será que vai demorar?", estava parecendo o burro de Shrek.

— Não, não vai demorar. — Respondeu antes mesmo que eu pergunte algo.

— Você nem sabia o que eu iria perguntar... — Rimos. — Okay, estou irritante, culpe minha TPM, por favor. Não sou esse monstro.

— Todos temos dias ruins. — Sorri fraco por sua fala e virei o rosto um pouco para o lado para lhe olhar. Nunca havia reparado bem nele, mas era um garoto muito bonito. O fato de que eu sou um bicho do mato e não posso nem sair de dentro de casa direito, me faz não perceber os prazeres simples da vida. — E, não culpo você por ter que aturar Jackson. Que ele não fique sabendo. — Afirmei.

— Acho que se um dia isso acabar, eu posso ser considerada uma "milagreira" por aturar tanto aquele ser. — Ethan soltou uma gargalhada contagiante me fazendo rir junto. — Como ainda não cometi suicídio?

— Bom, isso deve ser algum truque de mestre. Eu, que sou apenas o motorista, não o aguento por muito tempo. — Fiz uma careta concordando. É bom ter alguém para conversar sem ser as paredes. Agora, eu pedia a Deus para que não chegássemos tão rápido. — Mas enfim, um dia desses você pode me ensinar seus segredos. — Ri.

— Qualquer coisa, dou uma escapadinha e te ensino tudo.

— Certo. — Falou me olhando com os olhos estreitados, e então, rimos outra vez. Puta merda, quanto tempo que eu não ria tantas vezes seguidas? E o melhor, verdadeiramente. — Chegamos. — Parou o veículo.

— Obrigado pela conversa. — Sorri, deixei um beijo em sua bochecha. — Até qualquer dia. E, por último, boa sorte quando tiver que aturar o Miss Chatice novamente. — Falei já abrindo a porta do carro e colocando meu corpo para fora.

— Te digo o mesmo. — Suspirei fazendo um sinal com a cabeça como sim, logo, batendo a porta do veículo. Sabia que nunca terei sorte com Jackson.

— Obrigado, outra vez. — Falei me virando e seguindo a área interna da mansão. Os seguranças estavam espalhados por todo o jardim, que estava com uma aparência diferente, estava mais verde, mais cuidado. Deve ter alguém muito bem pago cultivando tudo isso aqui, o número de seguranças havia aumentado também.

 

~ Justin Bieber Point Of View ~

— Dessa vez, eu mato Jackson. Ele é um homem morto. — Grito. Eu iria matar ele dessa vez, mas iria mesmo. — Quem ele pensa que é? — Soltei uma risada irônica e acelerei meus passos até uma das gavetas da mesa, puxei uma arma dali, não tive paciência para ver qual era. — Vamos. — Falei para os meninos passando por todos como um vulto e seguindo para fora.


Notas Finais


Me desculpem a demora, estou me matando de estudar, é horrível, não recomendo (risos). Já chegamos a 100favs? CARALHO! Mano, só tenho a agradecer a cada ser humaninho lindo que vem aqui, favorita e se dá o trabalho de ler algo meu, sério. Obrigado por tudo, vocês não fazem ideia de como isso me alegra, MUITO OBRIGADO MESMOOOOO. E, caso tenha alguma leitora fantasma, se manifeste aqui nos comentários para que eu saiba a opinião de vocês <3 Aviso rápido: o trailer irá demorar um tempinho ainda, então, peço que tenham paciência quanto a isso, okay, biurifous? Mas, enfim, o que acharam do capítulo? Me falem aqui nos comentários. Beijooos e até o próximo. Sz.


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