História Roles Reversed - I did it for you.

— Eu sei. — Matthew disse com um sorriso fraco no rosto. — Mas e então? Como vai ser? A separação ou a união?

— Matthew, eu não sei. — Respondi. — Eu não quero viver no seu corpo para sempre.

— Eu sei, por mais que eu também goste do seu, eu não sei se me acostumaria a ele. Em minha mente, eu ainda sou um homem. — Matthew respondeu.

— Você gosta de mim? — Perguntei receosa.

— Sim. — Matthew disse sorrindo. — E você?

— Se eu gosto de você? — Perguntei envergonhada. Matthew assentiu. — Matthew, eu gosto de você desde o momento que nossos olhos se cruzaram pela primeira vez.

— Ui, que romântico. — Matthew disse sorridente e me beijou. Ele subiu por cima de mim e fazia carinhos nos meus cabelos enquanto nós nos beijávamos. Coloquei minhas mãos em sua cintura e o puxei para mais perto.

— Quero descansar um pouco, tudo bem? — Perguntei a Matthew. Ele assentiu e me beijou uma última vez, então de deitou na poltrona.

Matthew POVS.

Pude sentir um sorriso involuntário nascer em ambos os lábios meio aos beijos. Ela apertou mais minha cintura, aproximando mais nossos corpos enquanto eu entrelaçava meus braços na sua nuca.  Não me importava com nada, apenas em seguir o ritmo frenético da língua dele na minha boca, enquanto nos beijávamos.

Amanda ia abaixando sua mão até chegar na lateral do meu quadril e logo indo com a mão para a região da minha bunda, sem delongas ela deu um leve aperto, eu me afastei dela não contendo o riso e quando o olhei ela também sorria, mas não porque achava graça e sim um sorriso de vitória.

— Você não sabe o quanto eu queria fazer isso um dia. — Ela sussurrou no pé do meu ouvido fazendo eu me arrepiar inteiro.

— Você não presta, Dolabella. — Falei em seu ouvido.

— E você muito menos. — Ela disse me apertando contra seu corpo e depositando um beijo molhado no meu pescoço.

Sem falar mais nada eu a beijei, com mais vontade, mais desejo, mais… Excitação. Ela já devia saber que pescoços são o ponto fraco de qualquer um.

Ela girou nossos corpos ficando por cima, enquanto eu arranhava sua nuca e suas costas sob a camisa, ela passeava com sua mão pelas curvas do meu corpo. Ambos sabíamos onde isso ia acabar e nenhum tinha a intenção de impedir o ato.

 Ela ia erguendo meu moletom e dando apertos mais generosos nas minhas coxas, eu separei nossas bocas e comecei a atacar seu pescoço, que irradiava aquele perfume maravilhoso e hipnotizante, mordia e chupava deixando algumas marcas.

Ela apertava tudo que conseguia, agarrando minha bunda, minhas coxas e subindo sua mão até um dos meus seios. Entre nós não tinha o mínimo de vergonha, éramos como dois amantes finalmente se encontrando. Eu fui desabotoando sua camisa até ela se afastar alguns milímetros para terminar de tira-la e joga-la no chão, ela me levantou e me colocou sentada em seu colo, começando a distribuir beijos pelo meu colo descoberto, ainda apertando um dos meus seios, eu levei minha cabeça para trás com gemidos involuntários.

 Ela procurava o fecho do meu short e acabou encontrando na frente do meu corpo, senti um sorriso de satisfação surgir em seus lábios enquanto o abaixava e logo se afastando para terminar de descer o short pelo meu corpo e aumentando mais seu sorriso ao ver que eu não estava de sutiã por causa do modelo da peça de roupa.

Eu entrelacei minhas pernas a sua cintura e a puxei para mais perto de mim mordendo seu lábio inferior e a puxando. Ela se afastou e começou a distribuir uma trilha de beijos pela minha boca, queixo, ombro, clavícula até chegar nos meus seios. Ela abocanhou um, me fazendo ter espasmos de prazer com a carícia. Sua língua começou um trabalho ágil pelo meu mamilo, ela chupava e mordia, e por fim meu levava ao delírio com mais lambidas, terminando com um e indo para o outro, eu sentia que ia explodir com tudo aquilo, meu corpo estava em chamas, da mesma forma que já sentia uma ereção vantajosa separada por apenas três camadas de tecido entre mim e ele.

Terminado seu trabalho em meus seios desviei minha mão agarrando sua ereção, ela gemeu em resposta, enquanto eu o massageava ainda sobre a calça, Amanda apertava minha cintura enquanto recebia a carícia, eu então deslizei minha mão para dentro da sua calça, tocando seu membro com mais intimidade, senti-a totalmente rígida e vibrante, e ela bem sabia que eu ia usar e abusar daquilo. Desci do seu colo e virei nossos corpos voltando a ficar por cima. Desabotoei sua calça e a peguei e atirei para longe, juntamente com a cueca box.

Coloquei sua glande na minha boca, chupando-a, e logo distribuindo beijos pelo resto do seu membro, voltei meu caminho dessa vez o chupando e utilizando mais da minha língua. Enfim, coloquei tudo que conseguia dentro da boca e o masturbando com a mão a parte que não cabia. Seus gemidos me incentivavam cada vez mais a continuar com o movimento, ela mantinha suas mãos em seus cabelos, então abriu os olhos e olhou para mim, eu retribuo seu olhar da forma mais provocante que conseguia.

— Matthew... Eu — Ele falou entre gemidos. Comecei a ir mais rápido até o sentir jorrando na minha boca. Levantei com um sorriso nos lábios e limpando os cantos.

Ela com uma selvageria que eu ainda não conhecia, me agarrou e me colocou novamente sobre o colchão e não hesitou em tirar minha calcinha e joga-la longe. Eu agarrei seus ombros enquanto ele começava com movimentos lentos com os dedos, fincava minhas unhas nas suas costas, ela então me penetrou com dois dedos, e eu cravei minhas unhas com mais força enquanto ela começava a se movimentar rápido e depois diminuindo o ritmo, não me importava mais com a altura dos meus gemidos.

Ela afastou minhas coxas se abaixando, tomei fôlego já sabendo o que viria a seguir e vibrando com a ideia. Ela depositou um beijo molhado na minha intimidade e então começou a me chupar e lamber, percorreu-a toda com sua língua e então me penetrou com sua língua. Eu mal continha meus espasmos de prazer, ela apertava minhas coxas com mais força enquanto me deixava completamente fora de mim. Meu paraíso se aproximava cada vez mais e ela sabia disso, então diminui seus movimentos, me fazendo soltar um gemido insatisfeito.

— Por favor, Amanda. — Gemi.

— Adoro quando você fala meu nome assim. —Ele disse me massageando com os dedos.

Ela se atiçou. Voltando a me atacar com sua boca.

Gemi seu nome alto enquanto ela aumentava seu ritmo, gritava seu nome cada vez mais alto, o que o deixava bastante satisfeito.

Então chegou aquela sensação que nunca veio com tanta força, cheguei ao meu ápice, com uma última lambida ela subiu seus beijos pela minha virilha e subindo até minha boca. Com um beijo selvagem ela se afastou, peguei a camisinha que eu havia trazido rapidamente e entreguei a ela. Ela a colocou e voltou-se para mim. Me beijou uma última vez e então me penetrou com toda força. Em meio ao beijo eu praticamente gritei de prazer.

Ela começou a se movimentar mais rápido dando estocadas mais fortes e prazerosas. Em meio a tanta loucura eu não tinha tempo para sentir dor. Nossos gemidos já haviam se transformado em gritos. Ela diminuía o movimento e eu rebolava implorando por mais, ela me deixou assim até dar um sorriso de satisfação e me penetrar no ritmo mais rápido. A sensação de ter nossos corpos unidos envoltos no puro prazer era indescritível, meu corpo reagia como se estivesse esperando por Amanda todo esse tempo. Em meio às estocadas fortes nós chegamos ao nosso limite. Ela se afastou de mim alguns centímetros, mas logo voltou e abraçou minha cintura, deixei meu rosto afundar na dobra do seu pescoço. Nossas respirações estavam descompassadas.

Com uma risada incontida ela se afastou, eu saio da cama, peguei sua camisa e a vesti enquanto ela ia até o banheiro.

— Já te imaginei de muitas formas, mas nunca imaginei que ficaria tão lindo e sexy na minha camisa. — Ela riu enquanto me abraçava por trás, e eu o acompanhei. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e terminou. — Antes que você conclua alguma coisa, vamos para a cama logo? Quero dormi. — Assenti. Nós dois caímos na cama, e eu deitei abraçada com ela.

— Interrompo? — Ouvi a voz de Laryssa na porta do quarto. Eu saltei na poltrona. Porra, tinha sido apenas um sonho. Já era de dia.

— Oi, Laryssa. — Amanda disse sorrindo.

— Então, Matthew você está melhor? — Laryssa disse se aproximando dela.

— Um pouco quebrado, mas eu estou bem. — Ela respondeu.

— Os meninos não vão vir hoje. Eles estão na cadeia. — Laryssa disse sorrindo.

— Puta que pariu o que aconteceu? —Perguntei me aproximando.

— Eles foram pegos dirigindo bêbados. — Laryssa respondeu. — Eu quero matar o Nash, aquele irresponsável,

— Vocês estão oficialmente namorando? — Perguntei.

— Sim. — Ela disse sorrindo. — Ele me pediu semana passada.

— Então, o que faz aqui? — Perguntei.

— Vim ver o Matthew, já que os meninos não podem. — Laryssa respondeu. — E os pombinhos, como vai à relação de vocês?

— Bem. — Amanda respondeu.

— Bom, eu tenho que ir. — Laryssa disse. — Vou tirar aqueles irresponsáveis da cadeia. — Tchau, Matthew. — Ela disse dando um beijo na bochecha de Amanda. — Tchau, Amanda. — Laryssa disse se aproximando de mim e me beijando na boca, ela rapidamente saiu do quarto.

— Com o que você tanto sonhava? Você não parava de mexer. — Amanda disse.

— Nada. — Respondi. — Nada demais.

Cinco dias depois.

Amanda POVS

O doutor havia me liberado mais cedo, devido ao ter me recuperado bem rápido. Eu queria fazer uma surpresa para Matthew.

Assim que cheguei em casa, subi para o meu quarto. Fui na sacada e a sacada de Matthew estava aberta. Será que ele estava esperando por mim? Pulei para a sacada dele com muito esforço, eu ainda tinha um braço quebrado e isso dificultava muito a minha vida.

— Matthew? — Perguntei adentrando o seu quarto. Meu coração parou de bater, Matthew estava deitado na cama e ao seu lado estava Shawn. Ambos, acredito eu, que estavam nus. Não consegui segurar o grito.

— Matthew? — Shawn acordou e me encarou. — O que você faz aqui?

— Amanda. — Matthew disse assustado. — Você não receberia alta daqui a dois dias?

— Eu recebi hoje. — Disse já chorando. — Meu Deus, eu sou uma burra. Eu nunca devia ter confiado em você. — Gritei com Matthew.

— Cara, porque vocês estão falando tão estranho? — Shawn perguntou.

— Você não foi me ver todos esses dias no hospital para transar com ele? — Gritei.

— Shawn, pelo amor de Deus vai embora. — Matthew disse empurrando Shawn que se vestia ás pressas, para for do quarto.

— ME RESPONDE. — Gritei.

— Amanda, pelo amor de Deus, para de gritar. — Matthew pediu se aproximando de mim.

— Eu te odeio. — Gritei. — Eu te odeio com todas as minhas forças. Eu te odeio como nenhuma pessoa já odiou alguém. Você morrer pra mim, Espinosa. Morreu. — Disse pulando para a minha sacada novamente.

— Eu fiz isso por você. — Ele gritou de volta.

— Por mim? — Perguntei. — Você transou com o Shawn por mim, nossa como você é atencioso, Matthew. Quer ser prêmio?

— Amanda, olha...

— Some da minha vida, caralho. — Gritei.

— Meu Deus, você falou palavrão. — Matthew disse assustado.

Ignorei completamente Matthew. Adentrei o quarto dele, que infelizmente era o meu no momento e me joguei na cama.

Talvez eu tenha adormecido de tanto chorar, não me lembro. Só lembro de ter apagado.

(...)

Acordei com o sol no meu rosto. Estranhei meu corpo, eu me sentir menor. Ainda sem abri os olhos, eu percorri minhas mãos por meu corpo. Senti peitos e nenhum pênis.

Meu Deus, o que aconteceu?