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História Roles Reversed - Roles Reversed


Escrita por: amandarodriguez

Capítulo 2 - Roles Reversed


Fanfic / Fanfiction Roles Reversed - Roles Reversed

Durante gerações de alunos, você só poderia ser um atleta, um geek, uma princesa, um valentão ou um excluído.

Mas os tempos mudaram. Os valentões jogam videogames. As princesas tomam antidepressivos. E os geeks, basicamente, estão governando o mundo.

Amanda acreditava vivíamos em um belo mundo novo. Um lugar sem rótulos. Mas sempre tem um momento no ensino médio que muda sua perspectiva sobre tudo. Para ela, foi no último ano, um mês antes do baile.

Thomas, Jackson e Edward estavam em frente aos seus armários quando tocou o sinal.

Três garotas andavam pelo corredor em direção a sala de aula.

— Victoria Jensen. — Diz Jackson. — Pegaria ela tão forte que precisaríamos de capacetes.

Victoria Jensen, garota de primeira categoria. Estilista. Contorcionista. Ela era brilhante, fazia mágica com as mãos. Todos a amavam.

— Piper McLean. — Diz Thomas. —Jogaria vídeo game com ela a noite inteira. — Jackson concorda e depois faz uma careta acompanhado de Edward que olham estranho para Thomas. — E daria uns pegas. Até precisar de capacete também, claro! — Acrescenta.

Piper McLean. Garota selvagem, goleadora e hacker.

Não, essa também não é a nossa protagonista.

— Acabou o show, rapazes, a Amanda vem vindo. — Jackson resmunga.

Botas, macacão e uma camiseta. Cabelos escuros, e olhos verdes. Desajeitada, sem importar muito com a beleza. Essa sim é a nossa protagonista. Amanda Dolabella uma garota diferente, fã de filmes de terror, excelente aluna e uma violinista medíocre!

— Jensen tem uma bunda incrível. — Diz Edward após as garotas passaram por eles

— McLean tem lindos melões. —Thomas continua.

— E a Amanda.... Tem ótimas amigas. — Jackson disse, e os meninos concordam. As meninas chegam aos seus armários e escolhem os que iriam usar para aquele dia.

— Ingressos para o baile. — Donald passa entregando panfletos do baile da primavera. — Compre seu ingresso agora pela metade do preço!

— Vamos nos atrasar. — Amanda reclama enquanto as meninas guardavam alguns livros.

— Victoria e Piper, ingressos? — Donald pergunta.

— Compramos online. — Diz Victoria sorrindo, e Piper concorda.

—Legal. — Donald diz. — Até lá, então.

— Valeu. — Diz Piper, e então se vira novamente para seu armário.

— E eu não vou, então ...

— Meu Deus, Amanda! — Victoria exclama. — Você sempre diz isso.

— Não estou no clima para isso. — A menina desconversa e arruma a mochila nas costas, caminhando em direção a sala. — Vai ter maratona Vicent Price na TV. Não posso perder.

— Quem é esse? — Piper pergunta.

— Droga, é o senhor Gomez. Esse ano irei reprovar em espanhol. — Victoria disse quando avistam o professor de espanhol, que conversava com uma aluna.

— Buenos dias, Victoria e Piper. — Ele acena sorrindo.

— Buenos dias, Senhor Gomez! — Respondem as duas juntas.

— Nos vemos no terceiro horário. O melhor horário! —Diz alegre.

— En el tercer período que bebemos la sangre de todos los estudiantes, sí? — Amanda exclama.

—O que? — Senhor Gomez pergunta encarando, Amanda.

— Certo. — Piper diz enquanto se afastavam.

— Lá vem a Mini Stalin. — Victoria chama nossa atenção. As garotas seguem o olhar de Victoria e encontram

Stassie McCartney, ou como ela mesma diria, a mais gata da escola. Até os gays queriam sair com ela.

Stassie McCartney, bomba sexual. Passiva agressiva. Agressiva passiva. Sim, ela era uma vadia.

— Garotas, festa na minha casa. — Stassie diz parando em frente as garotas, junto a sua fiel seguidora, Amber. Ela entrega convites para Victoria e Piper. — Acho que já ouviram falar. Amber, você pode gravar?

— Imediatamente. — Diz pegando seu celular.

— Estou fazendo um vídeo sobre a festa para o meu canal. — Explica Stassie.

— Vai dar uma festa quarta-feira? — Pergunto olhando o convite de Piper. —Em dia de aula?

— É, eu posso fazer isso. — Stassie diz se vangloriando.

— Certo, estamos dentro. —Digo olhando para a meninas, e Piper concorda.

— Hmm, Amanda, é preciso ter um convite para entrar e tenho poucos, mas se algo mudar, eu te aviso. — Stassie diz, num tom irônico.

— Problema resolvido. — Diz Piper após rasgar seu convite ao meio, e me dar uma das metades.

— Olha para isso! — Amanda diz balançando o convite.

— Maravilha. — Stassie diz com um sorriso falso. — Mal posso esperar. — Diz e dá meia volta, com Amber em seu alcance.

— Precisa levar alguma coisa? — Amanda pergunta, num tom um pouco mais alto. Mas ela não responde.

(...)

Amanda Dolabella POVS

— Em seguida, a última tarefa. — Professor Walter chama nossa atenção. — É difícil, mas é também um doce para um repórter que quer escrever sobre a vida social escolar. — Diz gesticulando com as mãos, com uma animação. — Alguém? — Viro o rosto para o outro lado da sala, devagar, sem fazer nenhum movimento brusco, para não chamar a atenção do senhor, Walter. —Não venham todos de uma vez. — Diz Senhor Walter. — Ninguém? Ninguém mesmo? Meninas? — Ele diz e faz uma pausa. —Amanda! Justo quem eu procurava. — Diz apostando para mim, e eu reviro os olhos. — Quero que saia da sua zona de conforto, e use sua veia jornalística na produção de um artigo sobre o baile. Especificamente, sobre o que ele significa para mim. Bem, para mim não. Nunca ia quando era jovem. — Diz rindo.

— Desculpa por interromper senhor Walter, mas com todo respeito, eu...

— Está honrada e ansiosa para mostrar a magia de, Amanda Dolabella. — Walter diz me interrompendo. — Fazer o seu lance. Transformar as ideias em palavras. E bombar. — Disse fazendo gestos de explosão com as mãos, e sai da sala.

— Na verdade, eu ia dizer outra coisa. — Digo. Piper levanta e vai em direção ao computador. Victoria arruma alguns papeis que estavam em nossa mesa. —Desculpa, mas o que o baile significa para mim? — Pergunto pra mim mesma. — Temos cinco anos? O que é isso?

— Desculpa, Amy, sei que é chato. —Diz Victoria se virando para mim. — Talvez seja o universo conspirando para você ir.

— Por favor, não mete essa, a essa hora da manhã, ta? — Peço. —Todo mundo pode ir passear.

— Não é o fim do mundo. — Piper se vira para mim e eu rio irônica.

— É fácil você dizer isso. Eu não tenho par! — Resmungo.

— Posso resolver isso. — Diz Victoria pegando seu celular. — Jason Miller?

— Não. — Digo fazendo careta.

— Josh McNamara?

— Mãos pequenas.

— Ian Dolabella?

— Ian Dolabella? Meu primo?

— Bem, as pessoas não sabem disso. — Victoria dá de ombros, eu a encaro com cara feia. — Certo, continuarei procurando. Vamos achar alguém.

Embora o menu de caras gatos de Victoria não acabar nunca, havia apenas um cara que eu queria como par. Shawn Mendes, futuro pai dos meus filhos. Encantador, espetacular, magnífico.

Não tinha coragem de dizer nem três palavras ao Shawn. Literalmente, nem três palavras.

— É isso aí. — Escuto alguém dizer e reviro os olhos, enquanto guardava meus livros no armário.

—Idiota! — Exclamo.

Sabe aquela pessoa com quem você cresceu? Talvez até tomaram banho juntos quando bebês? E agora essa pessoa te enche o saco? Apresento-lhes Matthew Espinosa. Capitão do time de futebol, mulherengo compulsivo, e infelizmente, meu vizinho.

— Oi, vizinha! — Matthew diz

— Matthew. — Respondo.

— Te vi ontem assistindo um filme de terror japonês. — Diz e faz uma careta.

— Você estava me espionando? — Pergunto arqueando uma sobrancelha.

— Primeiro: não deixe as cortinas abertas. Segundo: é difícil não reparar em uma multidão de japas correndo para se salvar. — Ele diz rapidamente. — Era horrível! E aquelas letras todas...

— Aquelas letras seriam as legendas. — Explico.

— Ótimo. — Olha para trás e então se volta para mim. Acho que estava procurando por algo. — Onde estão suas amigas?

— Quem quer saber? — Pergunto.

— O único homem da sua vida. — Diz sorrindo.

— Matthew, você não seria o único homem da minha vida nem se fosse o ultimo cara do planeta. — Respondo.

— Tapas e beijos, hein? — Diz fazendo cara de coitado e coloca a mão no peito. — Falando em tapas.... Olha esse tanquinho. — Diz levantando sua camisa. Reviro os olhos. — Bate.

— Não, ninguém quer isso. — Reclamo.

—Vamos, toca aqui. — Matthew insisti.

— Aqui está você. — Stassie diz aparecendo do nada e o beija. No meio disso tudo ela olha para mim, mas logo volta a trocar saliva com Matthew.

— Okay. — Falo baixinho, e em seguida finjo uma tosse.

Os dois param a troca de saliva e Madison dá um tapa fraco no rosto de Matthew e saindo.

— Relacionamento saudável esse seu. –Digo irônica apontando para trás, para onde a loira havia ido.

— Até logo, Amy. — Diz Matthew.

(...)

Já em casa, estava tentando achar uma roupa para a festa.

— Esse é um visual atrativo. — Diz minha mãe da porta, apontando para seu corpo, com uma camisa social branca e um terninho azul.

Essa é minha mãe. Valentine Dolabella. Há três anos, papai nos deixou e ela não aguentou. Mas uma noite, assistindo Os Simpsons, a inspiração divina caiu sobre ela.

— São cinco fases. — Diz o Dr. Hibbert. — A primeira é a da negação!

— Não. — Diz Homer, abraçando Marge. — Porque eu não vou morrer.

— A segunda é a da raiva. — Continua o Doutor.

— Seu filho da...

—Depois vem o medo.

—O que há a temer?

—Depois implorar.

—Doutor, tem de me ajudar! — Diz Homer

— Eu bem que queria. E, finalmente, a aceitação. — O doutor responde.

— Bem, chega a vez de todos. — Homer diz por fim.

E assim, ela tornou-se Valetine Dolabella, celebridade local para pessoas acima dos quarenta.

(...)

Eu estava na mesa das bebidas, observando Shawn, na piscina, cantando com seu violão e rodeado de garotas. Céus ele era tão lindo, tão perfeito, tão... Shawn.

Avisto de longe, Matthew se aproximando.

— Ei Finn. Não.... É só a Amanda.  — Diz irônico e reviro os olhos. — Está muito bonita essa noite.

— Obrigado. — Respondo. — Está se divertindo? — Pergunto, colocando alguma bebida em uns dos únicos copos limpos dali.

— Suas amigas estão lindas dançando lá fora. Perguntaram por mim? — Perguntou sorrindo malicioso.

— Quando falei que você estava aqui, seus olhos pareciam brilhar, sabe? Aquele olhar de criança feliz. E começaram a dançar juntas. Foi tão bonito! — Respondi irônica.

— Certo, mas elas fazem outras coisas juntas? E eu poderia assistir? — Ele pergunta e eu reviro os olhos. –Estou brincando! — Arqueio as sobrancelhas, duvidando. —Não, não estou. Conta tudo.

— Não é meu trabalho oferecer informações sacanas sobre minhas amigas. — Reviro os olhos.

— Na verdade, meio que é. — Matthew pega uma garrafa de vodca. — As pessoas perguntam sobre elas, né? É sua tarefa como DUFF delas.

— Desculpa, como é? — Pergunto horrorizada,

— D.U.F.F, designated ugly fat friend, ou AFV que seria amiga feia e gorda da vez.

— O que acaba de dizer? — Digo indignada.

— Não é nada demais. — Matthew diz rapidamente. — Qualquer grupo de amigas tem uma. — Começa a listar. — A não atraente que, por isso, faz as amigas ficarem melhores. A mais acessível, mas fácil. E que ninguém quer pegar. — Aponta para mim e pisca. Todo o ódio que eu tenho de Matthew Lee Espinosa explode dentro de mim, mordo meu lábio evitando qualquer ato violento. — E se não sabe quem é, o mais provável é que seja você. —Ele diz. — Quer vodca? —Pergunta olhando para mim, seu rosto perdeu a cor quando me viu em meu estado de ódio.  —Opa, não queria que soasse assim. A DUFF não tem que ser um monstro horrível.

— Eu entendi muito bem. — Digo irritada

— Quantos garotos te perguntam de Victoria e Piper? — Ele pergunta respirando fundo. Paro e penso um pouco.

— Não sei, é um número razoável. — Minto.

— Certo. E em um dia normal, quantos perguntam sobre você? — Fico alguns segundos sem resposta. Ninguém perguntava sobre mim. —Viu só, você faz amigos, bom para você. Boa conversa. Agora, volte para lá. — Matthew diz.

Senti meu sangue borbulhar, peguei o copo da mão de Matthew e despejei o liquido em sua cabeça. Sai da festa a passos fortes. Por praga do destino, ou não, o tempo estava fechado e os raios já faziam seu trabalho. Quando cheguei a esquina, ouvi Matthew gritar meu nome. Me virei e ele andava rapidamente ao meu encontro.

— Fica longe de mim. — Gritei.

— Você é louca? — Ele gritou. — Porque fez aquilo?

— Você me chamou de gorda e feia, Matthew! — Grito.

— O que? —Ele diz rindo. — Não, não chamei. Te chamei de DUFF.

— Valeu. Mas isso significa Amiga feia e gorda da vez, palhaço. — Respondo tentando lhe acertar um tapa.

— Não leve tão a sério. — Ele diz segurando meus braços. — Uma DUFF não tem que ser feia e gorda. É tipo uma linguagem figurada e tudo mais.

— Não faço ideia do que está falando. — Respondo.

— Estou dizendo que eu não chamaria ninguém de feia e gorda. — Gesticula com as mãos. — Eu não sou assim! É apenas uma gíria que usamos.

— Sai daqui antes que eu te mate. — Digo e volto a caminhar.

Matthew fica pra trás, mas logo me alcança correndo.

— É brincadeira, não? — Pergunta rindo.

— Te mato. — Respondo entre dentes.

Narrador POVS

É mais uma madrugada desperdiçada por brigas e discussões. Matthew conseguiu enlouquecer Amanda, e Amanda a Matthew. Os dois jovens foram andando a pé até suas casas, brigando. Mas não era qualquer briga, ambos estavam magoados e machucados, e isso contribui para que a briga piorasse, ou talvez até a pior. Amanda entra em passos fortes dentro de sua casa, e Matthew pula a janela de seu quarto. Quando vão dormir algo não esperado ou previsto acontece. Eles trocam de corpos. Qual será a sensação de conviver no corpo do seu pior inimigo? O jogo começou, mas os papéis foram invertidos.


Notas Finais


Quem viu o filme The Duff sabe que esse cap está idêntico ao filme, mas é porque a fanfic também é baseada nesse filme, mas é só esse capitulo, juro de dedinho. Espero que não me taquem pedras.
O que acham que vai acontecer mais pra frente?

Comentem pra mim saber a opinião de vocês
pfv, sério
faço buque rosa
vermelho,verde, preto,roxo
da cor que vocês quiserem

FALEM COMIGO LÁ NO TWITTER: @maloleygirl eu aviso quando posto, alguns spoilers e mais sobre minhas outras fanfics. Me xinguem, cantem músicas comigo, vamos ser muito felizes!

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=aUKni_g48vg&feature=youtu.be


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