História Roles Reversed - The separation or union?

— O que acha de repetimos isso mais tarde? — Matthew perguntou

— Temos que achar respostas sobre o que aconteceu conosco primeiro. — Respondi.

— Então.... Sobre isso. Acredito que eu possa ter a resposta. — Matthew disse e meus olhos se arregalaram.

— Resposta? Que resposta? — Perguntei vestindo minha roupa.

— Eu fiz umas pesquisas na internet. — Matthew disse. — Tem umas histórias bem viajadas. — Ele disse fazendo careta.

— Pesquisa na internet, Matthew? — Perguntei. — Qualquer um pode colocar o que quiser nesses sites.

— Eu sei, eu sei. — Ele disse. — Mas algumas teorias foram bem convincentes.

— Teorias? Tipo, no plural? Tipo mais de uma? — Perguntei. — Você não disse que tinha a resposta?

— Eu disse que talvez. — Matthew respondeu.

— Tá bom, desembucha. — Mandei.

— Bom, uma das histórias é que fomos atingidos por um raio. — Matthew disse. — O que eu não acreditei muito. — Disse dando de ombros. — A outra é que recebemos a maldição de um biscoito da sorte, mas eu não lembro de ter comido nenhum raio de biscoito, então deixei essa teoria de lado. A que eu acho que foi a teoria que realmente explica o que aconteceu com a gente, foi...

— Matthew? — Ouvi a voz da mãe de Matthew.

— Puta que pariu! — Matthew exclamou. — Era pra essa velha ter saído com as amigas esquisitas dela.

— Olha o respeito com sua mãe. — Ditei.

— No momento, ela é sua mãe. — Matthew respondeu.

— Matthew Lee Espinosa, desça já daí. — A mãe Matthew gritou.

— To indo. — Matthew respondeu.

— Eu que tenho que ir, seu tapado. — Sussurrei.

— Desculpa, foi impulso. — Matthew disse tapando a boca com as mãos.

— Estou descendo. — Gritei para a mãe de Matthew.

— Amanda. — Matthew me chamou, o encarei. — Você não vai gostar nada da teoria.

— Depois você me conta ela, estou com certos problemas agora. — Respondi brava.

— Mas Amanda...

— Depois, Matthew. — Sussurrei brava enquanto tentava enxergar o degrau da escada.

— Se a teoria for verdade, nós não vamos ficar juntos. — Matthew disse rápido.

Olhei para Matthew e seu rosto foi apenas um vulto. Não sei o que havia acontecido com o meu corpo, foi tudo muito rápido. Apenas me lembro de ter me desconcentrado dos degraus e depois despencar em direção ao chão. Lembro-me de ter ouvido o grito de Matthew e sua mãe e depois apaguei.

(...)

Acordei com uma dor na cabeça alucinante. Abri meus olhos com dificuldade e examinei meu próprio corpo, eu ainda estava no corpo de Matthew. Logo que ergui meu olhar pelo ambiente, meus olhos encontraram os de Matthew. Percebi que estava em um quarto de hospital.

— Oi, Matthew. — Matthew disse sorrindo e eu franzi o cenho para ele.

— Oi, filho. — A mãe de Matthew disse se aproximando de mim e alisando meus cabelos. — Você está se sentindo melhor? — Ela perguntou.

— Estou sim. — Respondi. — O que aconteceu?

— Você estava descendo as escadas e se desequilibrou. — A senhora Lee, respondeu. — Você caiu que nem uma pedra. Fiquei com tanto medo de te perder, filho. Eu... — A senhora Lee disse segurando o choro.

— Está tudo bem, mãe. — Respondi a confortando. — Eu estou bem, agora.

— Na verdade, você terá que ficar um tempinho no hospital. Você fraturou duas costelas, um braço e está muito fraco pois perdeu muito sangue. — Senhora Lee, disse. — Mas não se preocupe, você ficará bem.

— Quanto tempo? — Perguntei assustada.

— Uma semana, eu acho. — Senhora Lee, respondeu e sorriu. — Eu deixarei você um pouco com Amanda. — Ela disse e saiu.

— Menina, sua louca. — Matthew disse se levantando da cadeira e vindo em minha direção. — O que deu em você?

— Eu não sei, não lembro de muita coisa. — Respondi.

— Merda, estamos ferrados. — Matthew disse. — Stassie com certeza vai vim te visitar essa semana. — Matthew comentou. — E suas amigas estão querendo me encontrar, que que eu faço?

— Encontre elas, ué. — Respondi.

— Eu não sei ser você. — Matthew respondeu. — Se eu fizer alguma besteira? Sangue de Jesus, amaldiçoada seja aquele raio de escada. — Matthew respondeu.

— Ei, se acalme. — Respondi. — Eu que terei que lidar com a sua namorada, que a propósito é viciada em sexo.

— Você está de boa, ainda vai receber uns boquetes. — Matthew disse. — Eu to perdido, sua amiga Victoria não para de falar no novo namorado dela, o Nate. Sem querer, mas querendo, eu mandei ela ir se fuder, e ela entendeu que eu disse que eles têm que fuder. Menina louca.

— Nossa, que tanto de palavra de baixo calão em uma mesma frase. — Respondi. Matthew fez uma careta.

— Eu ainda vou te irritar tanto e vou te fazer falar um palavrão. — Matthew disse. — Você vai adorar.

— Cala a boca. — Disse tentando lhe dar um tapa, mas meu corpo doeu em reposta. Gemi de dor e Matthew alisou meus cabelos.

— Bosta, esse treco de tirar o cabaço é muito chato. — Matthew disse com cara de tédio. — Você acredita que eu tenho que esperar umas duas semanas pra trepar de novo?

— Você não vai transar com ninguém, Matthew. O corpo que você está ainda me pertence. — Respondi.

— Eu não vou esperar semana nenhuma. — Matthew respondeu. — Você vai transar comigo de novo, não vai?

— De acordo com a minha situação, talvez demore um pouco. — Disse apontado para o meu corpo sobre a cama.

— Talvez não. — Matthew disse. — O pênis ficou intacto, graças a Deus. — Matthew disse juntando suas mãos e olhando para cima em forma de agradecimento. — Eu vou por cima e tá tudo beleza.

— Matthew, já te disseram que você é muito estranho e muito viciado em sexo? — Perguntei.

— Muitas vezes. — Ele respondeu. — Mas eu não ligo, eles estão dizendo a verdade.

— Matthew, o que era a última teoria? — Perguntei preocupada.

— É uma teoria antiga. — Matthew disse. — A teoria diz que quando duas pessoas que não foram feitas pra ficar juntas começam a se envolver ou se gostar, então o destino age de algum jeito para separa-las, ele faz com que elas trocam de corpos. — Matthew disse respirando fundo. — E essas pessoas só voltam ao normal quando todo o ódio que tinham um pelo outro antes volta, e assim as coisas começam a se encaixar novamente.

— Ok, essa teoria é bem viajada. — Respondi rindo.

— Eu também achei. — Ele disse sorrindo. — Mas eu consegui contatar duas pessoas que já passaram por isso. Um dos casais nunca mais voltou ao normal, eles continuam vivendo no corpo um do outro. Eles se adaptaram e tudo mais. O outro casal não teve a mesma sorte, eles continuam apaixonados um pelo outro, mas seguiram rumos diferentes e formaram suas famílias, eles não são a felicidade pura, mas dizem que é aceitável.

— Nossa, isso é demais pra minha cabeça. — Disse suspirando.

— Eu sei. — Matthew disse com um sorriso fraco no rosto. — Mas e então? Como vai ser? A separação ou a união?