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História Rollercoaster - Of the clouds of heaven to the flames of hell


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


VOLTEI COM A INTERNER, E!!!!!!!!!!!!!!!!!
Boa leitura <3

Capítulo 10 - Of the clouds of heaven to the flames of hell


POV JASON/JUSTIN

— Jeremy quer o que? — quase me engasguei com as palavras, Hunter me olhou com os olhos semicerrados.

Ela, — ele apontou novamente para Collins — por acaso você o conhece?

— Sim, eu—

— Então você sabe como ele é exigente, — ele me cortou, voltando o olhar para a mãe de Collins que estava aflita — achei estranho o pedido dele, espero que ele não queira competir comigo. — brincou ele.

— Ele não vai tê-la, ele não pode fazer isso, ela não tem nada haver com a minha divida! 

— Você disse a ele que lhe daria o que ele quisesse, não lembra, Docinho? Deveria ter pensado antes de dizer isso — dando mais uma tragada e soltando a fumaça em seguida.

— Mas, Hunter, ela é minha filha! — a mulher virou-se com os olhos marejados, fitando Collins com os lábios trêmulos — Você precisa me ajudar, ele não posso entregar ela à ele.

Ele balançou a cabeça. — Desculpe, Docinho, eu já não posso fazer mais nada quanto a isso. Você vai ter que dar o que ele quer ou terá consequências, você sabe.

Collins encarava Hunter com o semblante limpo, seus olhos brilhavam forte, ela não dizia nada muito menos demonstrava algo.

Sua mãe levantou rápida secando as lágrimas com os punhos e agradecendo a ajuda de Hunter — totalmente em vão —, ele se desculpou pelo acontecido e nos acompanhou até a porta.

Eu queria quebrar tudo ali agora, eu queria socar a cara de Hunter até ele fazer algo de útil para ajudar, ele podia sim ajuda-las ele tinha muito poder nas mãos, ele só não estava afim. Novamente Jeremy entrará no meu caminho e ter ele como inimigo era uma das piores coisas que eu poderia imaginar.

Saímos da boate do mesmo jeito que entramos, em completo silêncio, a falta de reação de Collins naquele momento me causava muita frustração. Eu queria acalma-la se ela estivesse nervosa, queria abraça-la se ela estivesse com medo, queria dizer a ela que tudo ficaria bem se ela me perguntasse o que iria acontecer agora. Queria cuidar dela, mas ela negava meus cuidados com silêncio, isto era agoniante. 

Consegui convencer a mãe de Collins a deixar que eu a levasse comigo, não foi algo muito fácil, ela realmente não era uma mulher fácil — já sabia de onde Collins tinha puxado isso —, mas Collins ajudou dizendo que iria dormir na casa de Allie está noite, então eu poderia leva-la até lá. É claro que durante o caminho nem passamos perto da casa de Allie.

Caminhamos em um fraco silêncio até meu quarto, tentando não chamar atenção de minha mãe, Collins montou nas minhas costas e eu a carreguei até o segundo andar, ela pareceu se divertir com aquilo, mas esqueceu de poupar sua gargalhada alta. Tranquei a porta e a coloquei na cama, ela se arrastou até um dos travesseiros e o agarrou. Sentei-me na ponta da cama, a encarando enquanto ela fingia dormir, ela parecia um Anjo.

— Eu nunca pensei que me sentiria mal pela minha mãe, mas agora eu realmente sinto. Acho melhor eu me entregar à Jeremy de uma vez, assim talvez ela fique melhor.

— Collins, não! — arregalei os olhos, amaldiçoando-a pela ideia idiota, mas ela não tinha culpa, não sabia o risco que corria — Você não sabe com quem esta se metendo, essa não pode nem ser considerada uma ideia, é estupida. 

Ela sentou-se na cama abraçando os joelhos e colocou a cabeça por cima deles. — O que ele quer comigo, Justin?

Seus olhos estavam calmos, mas transmitiam uma espécie de medo escondido atrás de toda aquela bravura que ela sempre fazia questão de manter. Ela era apenas uma garota por trás dar curvas adultas, da posição de mulher, da pose de dama da sociedade, da bravura, ela era apenas uma garota que tinha medo. Eu queria ser capaz de cura-los.

Caminhei até ela e sentei em sua frente, acariciando seu rosto. — Ele quer te machucar, Anjo, mas eu não vou deixar.

— Você não precisar fazer isto, se ele é tão perigoso assim, não quero que você lide com isso. Não quero que você se machuque.

— Não me importo que ele me machuque, sei me defender.

— Eu também sei! — rebateu, como sempre sendo orgulhosa demais — Não como você, — ela riu baixo — mas eu tenho minhas defesas.

— Ele joga baixo, joga sujo, não te quero metida nisso.

— E o que eu vou fazer? Me trancar em casa? Um dia ele vai me achar, eu tenho uma vida e preciso viver ela! Não vou viver nas sombras, me escondendo dele.

— Eu cuidarei disso, não se preocupe.

Encostei minha cabeça na sua, escutando atentamente o som de sua respiração calma, seus lábios tão perto de mim imploravam para que eu os tivesse, assim eu fiz. Tomei seu rosto e a beijei com calma, sua língua passeando ao encontro da minha, seu rosto em minhas mãos, e sua pele quente se encontrando com a minha.

Quando nossos lábios enfim se separaram, ela lambeu os lábios. — Eu não posso ficar com você, Justin — disse cabisbaixa. 

— Por que?

— Por que esta errado.

— O que esta errado, Collins?

— Nós! Você quer matar as pessoas, meu pai quer você longe de mim e o seu pai quer me matar e agora provavelmente Travis também queira. Já tem muita morte envolvida nisso.

— Espera, — fiz uma pausa — eu tenho motivos para matar aqueles imbecis, o resto não tem motivo nenhum.

— Nada justifica tirar a vida de uma pessoa.

— Por que você não diz isso para o seus amiguinhos? — enfatizei a ultima palavra — Por que você não disse isso pra eles quando eles me levaram para lá e me surraram até a morte? A intensão deles era me matar. você sabia disso, não é? Ou você acha que eles me levaram para lá para o chá da tarde?

— Eles também estão errados, mas você tem que mostrar para eles que você é diferente, Justin—

— Jason! — disse um pouco alto, soou como um grito — Meu nome é Jason agora, Justin morreu!

"Impedir, não, mas quem garante que não possa atrapalhar?" a voz de Ryan e nossa ultima conversa soou inesperada em meus pensamentos. Collins me encarava de braços cruzados com uma careta confusa, ela não estava brava, mas também não estava muito contente. — Ele estava certo — murmurei — e você está certa, você vai me atrapalhar.

— Eu não quero te atrapalhar, só quero que você siga o caminho certo.

— Já estive nesse caminho e eu quase fui morto, obrigada. — sorri irônico, ela revirou os olhos.

— Então faça o que você quiser, Jason — prenunciou meu nome com raiva transbordando por seus lábios —, mas saiba que tem uma reação para toda ação que você pratica.

— Já acabou sua aula de Física?

Ela revirou os olhos novamente. — Realmente eu devo me entregar à Jeremy, aguentar sua bipolaridade me irrita.

— Cale a boca, Collins — murmurei — você não sabe a merda que está falando.

— É mesmo, Jason? Por que você se importa?

— Por que eu sou um idiota! — resmunguei, me levantando da cama — Por que eu sou um idiota que gosta de uma idiota que cisma em defender idiotas, é só por isso.

— É, você é um idiota mesmo.

Caminhei furioso em sua direção, empurrando-a, a prensei na parede.

Seu corpo tão próximo ao meu, podia sentir sua respiração agora acelerada e assustada com meu ataque surpresa. Aproximei meu rosto do seu e segurei-o, fazendo com que suas bochechas se comprimissem.

— Quem é o idiota? — rosnei.

Ela bufou. — Você é um completo idiota e deveria ganhar um Oscar por isso.

Eu ri nervoso. — Você é muito corajosa, Collins, e abusada também. — soltei seu rosto e baixei meu rosto na altura de seu pescoço, dando-lhe leves beijos — Eu gosto disso em você.

— Eu quero ir embora.

— O que te impede?

— No momento, o seu pênis subindo pela minha virilha — sussurrou divertida.

— Não ouvi você reclamando, — sorri — deveria levar isso como um elogio, isso significa que você me excita. 

— Puxa, obrigada! Vou anotar isso e colar na minha agenda com milhares de corações em volta, realmente significa muito para mim—

— Collins, — segurei seu rosto novamente, forçando ela a se calar e olhar diretamente para mim — você fala demais! Se você agir tão bem como fala, ficarei contente.

Ela abaixou o olhar envergonhada, sorri satisfeito. — Boa garota, — soltei seu rosto — vamos deixar as discussões de lado, só esta noite, tudo bem? — ela assentiu, ainda envergonhada. — E não fique envergonhada, eu gosto de ouvir sua voz, só que seria bom variar o cardápio e ouvir você gemendo.

— Jason...

— Justin — a corrigi.

Ela cerrou os olhos, mas sorriu em seguida, entendendo o recado.

Rapidamente trazendo seus lábios ao encontros dos meus, envolvi meus braços por sua cintura, apertando-a contra meu corpo. Ela retribuía cada toque, cada pegada forte, cada momento selvagem e cada momento delicado, ela era uma boa garota que sabia acompanhar o ritmo e isso nos tornava perfeitos juntos.

Em dois minutos depois estávamos na cama, seu corpo quase nu em minha frente me causava arrepios e a vontade de tê-la era ainda maior. Coloquei a mão entre suas pernas, apalpando sua calcinha, ela tremeu, estava exatamente como eu previa que estava. Molhadinha. Arranquei sua calcinha numa ação rápida e sem que eu percebesse também já estava sem minha cueca. Suguei seu pescoço enquanto ela soltava um gemido abafado, suas unhas apertaram meus braços.

— Eu quero você, Anjo, você — sussurrei em seu ouvido.

 

POV COLLINS

Sua mão apertou meus seios, me fazendo arfar por alguns breves segundos. Ele era tão doce, mas ao mesmo tempo tão agressivo, algumas vezes eu podia sentir que ele não dava o máximo de si e eu sabia que era por medo, ele tinha medo de me machucar.

Senti seu membro se encaixar por minhas pernas e roçar em minha entrada, ele parecia se divertir com isso, com a aflição que eu tinha ao ficar sendo torturada daquele jeito. Ele riu e colocou seu membro dentro de mim, me fazendo soltar um suspiro agudo, ele riu novamente e beijou todo meu pescoço, dando pequenas mordiscadas de leve enquanto seu membro entrava e saia da minha vagina. Cada vez que ele sentia que a entrada estava apertada, ele afundava seu membro até o fim, me fazendo gemer alto demais e esquecer que sua mãe estava do quarto ao lado, claro que ele fazia isso de propósito. Os movimentos ficaram mais fortes, seus braços apoiados em torno de mim, meu corpo mole sendo abusado por seu físico musculoso e perfeitamente atraente, ele respirava ofegante com um sorriso torto e divertido em seu rosto. Me virei ficando por cima, ainda encaixada em seu membro, e comecei a rebolar, suas mãos prenderam-se em minha cintura como se eu fosse fugir a qualquer momento, mordi meu lábio enquanto continuava com os movimentos e o apreciava sorrindo de prazer.

Aos poucos nossos corpos foram ficando moles, os movimentos antes mais rápidos diminuíram para movimentos calmos, mesmo assim alguns deles me faziam gemer em seu ouvido, a cada vez que eu gemia seu nome ele parecia mais contente e eu podia sentir um grande sorriso brotar em seus belos lábios. 

Estávamos cansados, nossos corpos suados caíram um para cada canto da cama. Suspirei alto, enquanto puxava o lençol para me cobrir, deitando no peito de Justin. Seus braços passaram por mim, me aconchegando para mais perto para o seu abraço.

Nossa história estava começando a se enrolar, eu não deveria nem ao menos ter começado uma história com ele, mas era praticamente inevitável resistir a ele. Nos segundos breves de silêncio, relembrei nós dois alguns minutos atrás, discutindo como se nos odiássemos, Justin me prendendo na parede e me segurando como se estivesse a um fio de perder o controle. Nossa relação era como uma montanha-russa, num minuto estávamos lá em cima e no outro estávamos caindo. Isto não era saudável, não era certo.

— Anjo?

— Sim?!

— Desculpa por te empurrar daquele jeito aquela hora e... apertar seu rosto, eu não deveria ter feito aquilo, me perdoe.

— Tudo bem, não me machucou. — afundei minha cabeça em seu pescoço, sentido seu perfume ainda ali, mesmo depois de seu corpo estar suado — Se tivesse machucado eu machucaria você também.

Ele curvou a cabeça para olhar para mim. — Sério? — perguntou.

Balancei a cabeça positivamente, ele riu. — Eu aceitaria isso, eu acho. Boa noite, Anjo.

A montanha-russa estava lá em cima, alcançando as nuvens.

 

☼ 

Meus olhos fitavam a escrivaninha ao lado da cama, meu corpo estava um pouco mais dolorido que o normal pela noite passada, passei o dedo pelo lábio inferior, relembrando a sensação que seu beijo me trouxera na noite passada. Levantei com a visão um pouco embaçada e esfreguei um pouco os olhos até conseguir ver direito, caminhei até o chuveiro e encontrei uma escova nova para escovar os dentes.

Assim que terminei, coloquei uma blusa velha que achei no guarda-roupa de Justin e vesti uma de suas box já que minha calcinha estava destruída ao lado da cama, parecia que um tigre a tinha feito de brinquedo. Fiz um coque no cabelo e forcei a maçaneta, a força da porta sendo aberta do outro lado me fez recuar dois passos. Justin entrou no quarto e rapidamente fechou a porta atrás dele.

— Bom di—

— Shh, — ele pousou o dedo sobre meus lábios, segurando com a outra mão meu rosto — Jeremy esta lá embaixo.

Meu corpo parou, Justin beijou meus lábios rapidamente e em seguida encarou a porta, me colocando para trás dele. Eu tinha um mal pressentimento e isso só aumentava enquanto eu ouvia passos rápidos e altos cada vez que os segundos passavam, o que eu esperava aconteceu. Um grande estrondo se fez quando Jeremy arrombou a porta do largo quarto de Justin, com os punhos cerrados e respiração descoordenada, ele me fitava de um jeito assustador.

— Podia ter batido primeiro.

— Ai estão vocês, está escondendo a vadiazinha?

— Não, não tem nenhuma vadiazinha aqui pra eu esconder — meu coração palpitou forte, eu podia sentir a respiração forte de Jeremy perto de mim.

— Vamos facilitar as coisas para nós dois, entregue-a para mim — ele se ajeitou.

Justin riu e cruzou os braços. — Sem chances. Eu não sou obrigado a entrega-la Jeremy, não é comigo que você tem uma duvida, busque-a da pessoa que te deve algo.

O QUE? Ele só podia estar brincando, não é? Deus!

— Tudo bem, você quer que eu a tire de você do jeito mais difícil, não é? Assim eu farei — ele se aproximou alguns passos de Justin e o encarou —, mas você sabe que isso resulta no dobro do sofrimento de vocês dois, principalmente de você, Pequena Collins — ele abaixou sua cabeça até ficar direcionada a minha, Justin o empurrou, ele recuou três passos.

— Já deu seu recado agora vá embora.

Antes de sair, Jeremy nos encarou com um pouco mais de atenção, captando todos os detalhes da cena do quarto, eu continuei o encarando de volta tentando não transparecer o medo que habitava em mim, assim que ele saiu, Justin passou a chave na porta e virou-se para me encarar. Ele estava calmo demais.

— O que você acabou de fazer?

— Não se preocupe, eu tenho tudo sob controle.

— Obvio que você tem, mandando ele correr atrás da minha mãe para ir me buscar. Que tipo de coisa você tem sobre controle, Justin? — cruzei os braços, ele caminhou até mim.

— Anjo, fique calma—

— Não! — bati o pé no chão, parecendo uma criança manhosa, Justin fez sua cara mais triste e a lançou a mim — Esse homem vai machucar minha mãe, Justin! 

— Ele não vai machucar ninguém, Cols, eu não vou deixar.

Ele podia tentar, mas ele podia fracassar.

Corri em direção a minhas roupas e as vesti rapidamente, Justin me encarava um pouco confuso e triste com a situação, no fundo ele também sabia que podia falhar, suas intensões eram puras e eu sabia disso, mas quando trata-se do mal nenhum de nós estamos seguros. 

— Anjo...

— Adeus, Jason.

Se antes nossa montanha-russa estava alcançando as nuvens, agora ela estava entrando em contato com as chamas do inferno.


Notas Finais


Esse capítulo não foi tão grande como eu esperava que fosse, mas espero que vocês tenham gostado, principalmente da cena Jollins/Cason. Animadas para o Natal? 5 dias galera!!! Eu não to nada animada por que vai ser uma bosta, mas pelo menos tem muita comida nesse dia né HAUEHUAHEA. Comentem ai o que vocês acharam, até a próxima! <3


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