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História Rollercoaster - The next victim


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Hey!!!! Boa leitura.

Capítulo 11 - The next victim


POV JASON/JUSTIN

Eu ainda estava parado em frente a porta esperando que ela voltasse mesmo que arrependida, mas obviamente isso não aconteceu — e parecia que não aconteceria tão cedo. Amaldiçoando a Jeremy, caminhei até a janela acompanhando o corpo de Collins se distanciando de minha casa. Ela estava errada, completamente errada.

Eu estava fazendo tudo o que eu podia, dando o melhor de mim e me esforçando para que tudo desse certo, a todo momento eu tentava afastar os pensamentos de perder Collins da minha mente, eu estava tentando arduamente conseguir não só salva-la, mas sim a todos aqueles que ela amava que também estavam em perigo agora. Mas, é claro que ela não sabia reconhecer nenhuma porra de esforço que eu fazia, ela não conseguia entender o quanto eu estava sacrificando para tentar salva-la, relacionamentos são assim, não é? Ambos sacrificam algo. Espera, que porra eu estava falando? Não tínhamos nenhum tipo de relacionamento, é claro que não, não eramos nada.

Tomei um banho rápido e vesti minhas roupas normais, me preparando para mais um assassinato.

 

POV COLLINS

— Pai? 

Meus olhos pararam confusos em meu pai e minha mãe que se encaravam como duas feras que estavam prestes a dar seu bote. Eu não estava tão surpresa assim, eles provavelmente estavam tendo outra de suas discussões, mas desta vez eu me alertei já que eu sabia de algo novo sobre minha mãe — que talvez meu pai soubesse ou tivesse descobrido agora — e eu tinha chegado em casa a essas horas da manhã, o que não fazia o meu estilo muito menos o estilo de uma socialite. 

— Aonde você estava? 

— Na casa da Allie — pude ver minha mãe bater a mão em seu rosto e balançar a cabeça em negativa para mim, ela tentou me avisar algo antes.

— Não minta para mim — ele me olhou torto.

Suspirei fundo, detestando todo aquele drama.

— Tudo bem, eu estava com Jason, satisfeito? — cruzei os braços.

— Como você ousa me desobedecer? E ainda com essa petulância toda? Eu não te disse que não queria mais te ver com aquele garoto?

— Não se preocupe, você não verá — caminhei até as escadas, quando pisando no primeiro degrau senti algo me segurar.

— Temos que conversar, Collins. — ele me olhou com seriedade, o que me fez pensar muito sobre o que viria nesta conversa.

Sem brigas ou discussões, caminhei até o sofá e me sentei, esperando até que minha mãe e meu pai fizessem o mesmo, a tensão era algo nítido naquela sala, mas nenhum de nós demonstrava isso. Após acender seu charuto, meu pai começou a falar em um tom baixo:

— Há alguém ai fora procurando por você e ele não quer o seu bem, Collins, ele quer a sua morte. Não podemos deixar que você fique na mira dele nem por um segundo, sua mãe e eu conversamos e a partir de hoje colocaremos um  segurança para andarem ao seu lado. Claro que não vai ser ninguém como Henry e Alfred, — ele esclareceu, Henry e Alfred eram os seguranças pessoais do meu pai, eles me davam medo apesar de eu saber que eram doces pessoas. — vai ser alguém disfarçado, alguém como você.

O olhei confusa, ele curvou a cabeça para soltar a fumaça do outro lado da sala. 

— E eu posso quem será o meu Anjo da Guarda? — cuspi irônica, ele riu.

— Vamos até la fora, ele esta te esperando. Vocês vão juntos buscar Columbia. 

Enquanto ele caminhava em minha frente em direção a porta, minha mãe pedia desculpas por tudo aquilo que estava acontecendo, ela realmente estava arrependida, mas aquilo não me incomodava tanto quanto ter que ter um segurança particular para mim, isto era simplesmente ridículo. Eu rezava para que com a volta de Columbia, meu pai percebesse que isto era totalmente desnecessário.

Quando saímos da casa, meu pai caminhou contente até um rapaz alto de cabelos loiros que parecia ter brigado com a escova de cabelo antes de sair de casa, mas isso não ofuscava tamanha sua beleza

. Meu pai tinha razão, ele fugia totalmente dos padrões de um segurança normal, ele parecia um adolescente normal, porém alguns anos mais velho que eu.

— Collins, esse é Ethan Miller. Ethan, essa é minha preciosa filha, Collins.

— Muito prazer, Collins. — ele estendeu a mão para um cumprimento formal, eu o fiz, mas rapidamente o desfiz, o que deixou meu pai e Ethan um pouco constrangidos.

Nem meu pai, nem minha mãe  e muito menos Ethan tentaram me reprimir por minha atitude, eu estava tão nervosa com isso que não me importei com nada do que fazia, era simplesmente ridículo eu ter um segurança era como aqueles filmes em que a filha do presidente tem que ter um segurança e como consequência ela é tachada de estranha e provavelmente aberração por todos na escola. Ótimo, além de encrenqueira agora eu teria mais algum apelido para minha lista, Allie iria adorar saber disso.

— Sei que isso deve ser chato, mas seus pais fizeram isso para o seu bem. — Ethan quebrou o silêncio, ainda fixando o olhar na estrada.

— Meu pai te pagou para tentar concertar a imagem dele também? Faça o seu trabalho e me deixe em paz.

Seus olhos verdes me fitaram por alguns breves segundos até que se concentraram na estrada novamente. 

Eu ainda pensava em Justin e em como eu havia o deixado, a noite passada invadia meus pensamentos e só faziam com que eu o quisesse mais e mais. Eu só desejava que tudo aquilo fosse diferente, que ele não precisasse ter passado pelo que passou, para que eu pudesse ser sincera com ele e dizer o que eu sentia antes que fosse tarde demais.

 

— Arctic Monkeys? Você gosta de Arctic Monkeys? — Ethan perguntou assustado, enquanto vasculhava outras porções de CD's em minha prateleira. 

— Qual é o problema? — disse sem dar muita atenção a ele, enquanto terminava de pintar minha ultima unha.

Ele deu os ombros. — Nada, só que você não me parece do tipo que gosta de musicas boas. — ele disse — Sem ofensas.

O caminho até o aeroporto foi de extremo silêncio entre nós, apenas interrompido pelo barulho do vento batendo conforme Ethan aumentava a velocidade. Não tive muita expectativa para ver Columbia, muito menos animação, mas precisei fingir algo pois quando a vi caminhando contente até mim eu senti que deveria retribuir todo o amor e carinho que ela me dava, ela não sabia o que estava acontecendo agora e não merecia ser tratada de maneira errada, isso também me fez pensar um pouco sobre como recepcionei Ethan.

— O que Jason Mccann fez para você? Para que seus pais pedissem que eu te mante-se distante dele? — perguntou curioso, apoiando todo o peso de seu corpo em seu braço esticado em cima da cama.

Encostei minha cabeça no travesseiro, encarando o teto branco enquanto soltava um suspiro profundo. 

— Ele sente algo por mim, algo que põe em a vida de algum de nós em risco.

— Ódio?

— Não, amor. — ele fez uma careta confusa.

— Como amor pode por a vida de alguém em risco? — perguntou.

— Você viu o jeito com que você se referiu a ele? Ele tem uma reputação agora, ele é um assassino, mas ninguém pode afirmar até que se prove algo. Além disso, o pai dele quer me matar, ele acha que eu tenho culpa pelo que fizeram com o filho dele a algum tempo atrás.

— Você tem?

Balancei a cabeça em negativa. — Você vai me odiar se por acaso ele chegar perto de você e eu me intrometer e te afastar dele? — balancei a cabeça novamente, desta fez um pouco cabisbaixa. 

 

POV JASON/JUSTIN

"Você ligou para mim, Collins, no momento eu não posso atender, mas deixe o recado após o bipe e te ligarei o mais rápido possível. Beijos"

— Hum, Anjo, — disse buscando as palavras certas, tentando ignorar o fato de não ter ninguém do outro lado da linha — sou eu. Eu só queria ligar pra dizer que eu te amo muito, muito, muito. Só queria que você soubesse que você é minha princesa e que você é digna de todo o amor do mundo. Eu não desistirei tão fácil de você, eu sei que não estamos em um momento bom, mas tudo ficará bem de novo e eu farei com que você se sinta segura, apenas confie em mim. — finalizei, jogando o celular do outro lado da cama, aonde ela deveria estar agora.

— Quantas mensagens você já deixou para ela? — Ryan perguntou, adentrando ao cômodo e sentando ao meu lado na cama.

— Umas dez — admiti, me jogando de costas na cama.

— E você acha que ela vai retornar?

Balancei a cabeça, me sentindo fracassado com as falhas tentativas. — Vai desistir agora?

— Eu não posso, eu queria, a ideia é tentadora.

— E por que não vai?

— Por que eu a amo, Bro! Eu sempre amei essa garota, eu não quero jogar isso fora bem agora que eu sei que ela sente o mesmo.

Um pequeno silêncio tomou conta do quarto, Ryan caminhou até a cômoda do quarto enquanto parecia procurar por algum objeto.

— Eu consegui descobrir quem era a garota que estava na cabana naquele dia, aquela que você pensava ser a Collins.

— Quem é? — levantei um pouco animado.

— Eu quero que você veja, é uma surpresa.

Ryan parecia animado demais com essa descoberta nova e confesso que isso me dava um pouco de medo e mais curiosidade. Ryan estava sempre disposto a me fazer mudar de ideia sobre Collins, ele era contra algum relacionamento entre nós desde o inicio e ele ainda continuava me dando argumentos para que eu desistisse dela.

Eu desistiria se fosse a coisa mais fácil do mundo, se no dia seguinte não fosse seu rosto que eu lembrasse quando acordasse, se eu não envolvesse ela em meus planos para um futuro próximo, mas não é a coisa mais fácil do mundo. Talvez essa distância entre nós fosse necessária por um tempo, talvez depois de minha vingança completa eu pudesse ser quem ela queria que eu fosse, mas imaginar mais dias como esse, sem estar ao lado dela era simplesmente uma tortura e eu detestava isso.

Rapidamente nos arrumamos e fomos juntos até o local onde Ryan me mostraria minha próxima vítima. Conforme os minutos passavam vários rostos atingiam minha mente com possíveis pessoas, mas nenhuma delas vez muito sentido. Ryan não queria nem ao menos me dar dicas, eu queria socar a cara dele ali mesmo.

O carro estacionou em frente ao shopping central da cidade, caminhei sendo guiado por Ryan ignorando alguns olhares comuns que eu costumava receber assim que entrava em algum lugar. Ryan parou em frente a um restaurante finíssimo, as janelas de vidro nos deixavam enxergar com muita facilidade, então, Ryan apontou para uma mesa no centro onde Collins e seus pais estavam, acompanhados de um garoto desconhecido e a menina para quem Ryan apontava agora. 

Minha próxima vítima era ninguém menos que sua irmã, Columbia Fox


Notas Finais


Bom, não achei esse capítulo tão bom, eu tive um grande bloqueio de criatividade esses dias por isso demorei um pouco para postar, me desculpem! Espero que tenha agradado pelo menos um pouco, espero que vocês gostem do Ethan também, ele é meu novo xodózinho <3 Prometo um próximo capítulo digno pra vocês. Feliz Natal!!!!!! Desejo tudo de maravilhoso pra vocês e suas famílias, espero que ganhem presentes bons e não uma camiseta do pou como eu ganhei da minha tia, momentos..........Beijos, até a próxima!!


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