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História Rollercoaster - Were like a rollercoaster


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Boa leitura e leiam as notas finais, desta vez é importante!

Capítulo 18 - Were like a rollercoaster


POV COLLINS

Nos filmes de terror que eu assistia que a mocinha tinha que matar um vilão para salvar a si mesma — ou até mesmo mais alguns sobreviventes — claramente ela se sentia desconfortável com o ato que cometia a mocinha não gostava de matar nem mesmo se fosse para salvar vidas. Eu achava que em nossa história eu era a mocinha, mas agora olhando para trás eu conseguia ver que eu não chegava nem perto de uma. Quando pressionei a faca contra o corpo de Cordélia, quando vi seus olhos mergulhados na dor eu não senti remorso, culpa ou algo do gênero, eu me senti vingada.

Depois que Justin havia terminado seu trabalho, procuramos um pouco de álcool e depois de joga-lo em algumas partes de seu quarto só bastou jogar o fosforo aceso para o fogo aparecer e tomar posse do corpo de Cordélia. E então corremos para o carro e seguimos nosso caminho.

— Não sabia que você fumava. — lambeu os lábios, me olhando pelo canto dos olhos.

— Eu aprendi há tempos atrás. — respondi.

Justin e eu não dissemos nada e o silêncio que se espalhou pelo carro não nos incomodou nem um pouco. Quando o carro parou em frente à casa da Justin senti um arrepio percorrer por meu corpo, mas resolvi não dizer nada sobre meu mau pressentimento e acompanha-lo até por que provavelmente Justin queria como seria possível Jeremy não ser seu pai.

— Por que você nunca disse que Jeremy não era meu pai?

— Ele é seu pai sim! Quando eu tive você eu estava sozinha e então meu caminho cruzou com o de Jeremy, ele tinha acabado de perder uma filha também e então nós nos apagamos um ao outro, Jeremy se apegou a você como se você realmente fosse filho dele. — explicou.

Justin abaixou a cabeça um pouco confuso.  Pattie me olhou angustiada, com um olhar que eu logo reconheci.

O dia realmente não fora bom para nenhum de nós, eu sabia que mesmo Jeremy sendo ruim agora ele não foi assim o tempo todo, lembro-me claramente de ver Jeremy sempre muito próximo de Justin, o que fazia as palavras de Pattie serem verdadeiras e tanto eu como Justin sabíamos que era. Subi para o quarto de Justin aceitando o convite de dormir lá que viera de Pattie, eu e Justin nos jogamos em sua cama ainda se aproveitando do silêncio.

— Lembra quando esteve aqui da ultima vez?

— Anjo...

— Adeus, Jason.

Murmurei um “sim” fraco, ele riu pelo nariz.

Nossos corpos estavam um do lado do outro, encarávamos o teto branco como se fosse uma televisão passando nosso filme preferido e nosso áudio era o som das folhas batendo uma nas outras. Não era a coisa mais divertida do mundo, mas depois de tantas revelações tão infelizes, nada melhor que o silêncio para compensar as palavras que você não queria ouvir.

— Nossa relação parece uma montanha-russa, — comentei, ele virou a cabeça interessado a continuar a me ouvir — em um momento nós estamos no ápice da felicidade e olhando para você eu sinto que nunca me senti tão em casa, mas em outro momento de repente estamos caindo e tudo que construímos cai junto e então eu sinto que somos errados.

Ele esperou um tempo antes de responder.

— Você tem razão, nós dois somos uma grande montanha-russa andando descontrolada sem freios e com alguns parafusos faltando, — nós rimos e me olhou novamente — nós somos tão errados como Romeu e Julieta juntos, mas assim como eles nós damos uma bela história.

Minhas bochechas arderam instantaneamente e Justin riu adorando me ver envergonhada, com certeza isso fazia parte de um de seus hobbies. Seu corpo rapidamente subiu por cima do meu me pegando totalmente de surpresa, ele soltou sua risada mais gostosa, era incrível o modo como ele agia parecia que ele era feito para me fazer cometer pecados. Seu sorriso tão lindo, seus lábios, seu cabelo, seu corpo, sua voz... Tudo nele era o conjunto perfeito para minha loucura.

Sua língua invadiu minha boca e eu não ousei impedi-la, por mais que eu já tivesse me lembrado de uma grande parte das coisas, não era nada mal resgatar algumas sensações e quando eu as tinha comigo de novo era como se eu as amasse ainda mais. Cada toque que ele me dava, a cada movimento que nossas bocas faziam era uma explosão de sensações mais intensas dentro de mim. Suas mãos tão cuidadosas passaram por minha barriga e puxaram minha blusa com delicadeza, tomando impulso me levantei e assim ficamos frente a frente para o outro sem que o beijo parasse, ajudei-o a tirar sua camiseta e assim que ela saiu, Justin lançou um belo sorriso em minha direção.  

Minutos depois eram só nossas peças intimas que nos impediam de fazer algo, Justin beijava toda minha nuca enquanto eu prendia meus dedos em seu cabelo e os puxava. As mãos de Justin deslizavam por minhas pernas, ele sorriu e logo que minha calcinha deslizou para fora de mim ele me penetrou fundo me fazendo dar um gemido alto demais.

Era uma sensação muito boa algo que nem palavras podiam explicar o quanto eu me sentia eufórica e encantada pelo desempenho daquele garoto, quando você pensa que ele pode ser bom apenas para te encantar com seu charme natural, na cama ele se mostra mil vezes melhor, ele era o melhor parceiro que eu já tivera.

Quando as horas se passaram nós desabamos na cama ambos com a respiração ofegante novamente encarando o teto um pouco mais contentes. Eu mal pude perceber quando meus olhos se fecharam, mas pude sentir os braços de Justin apertarem minha cintura e seu corpo se aconchegar próximo ao meu me desejando boa noite.

Por mais que eu detestasse a ideia eu tinha que voltar para casa uma hora ou outra e tinha decidido que a hora era agora, Justin me deixou na porta de casa e assim que sai do carro corri para meu quarto e encontrei Ethan parado em frente a minha janela, assim que virou ele tentou um sorriso, não foi muito bom.

— O que você esta fazendo no meu quarto?

— Seus pais, — disse — eles pediram para que eu ficasse aqui até você voltar.

Ri me jogando na cama. — Onde você estava?

— Com Justin.

— Engraçado por que não foi esse o caminho que vocês fizeram ontem, foram até a casa da Cordélia, mas entraram pela porta dos fundos. O que vocês foram fazer Collins?

Sentei-me na cama, encarando seu corpo em frente a mim de braços cruzados.

— Você estava me seguindo? — indaguei cerrando os olhos.

— Eu estava fazendo o meu trabalho.

Ri pelo nariz e balancei a cabeça, “Fazendo o meu trabalho” ok. Bufei me lembrando do que Justin tinha dito assim que entrara em casa há um tempo, Justin sabia o que ele estava tentando fazer, o que seria isso?

— Você quer saber o que eu estava fazendo, Ethan? O que nós dois estávamos fazendo? Nós estávamos matando Cordélia, é isso.

— Nós? — disse em um tom mais alto, parecendo desacreditar no que tinha ouvido.

— Sim, nós. Duas pessoas, eu e ele, qual é o problema?

— Qual é o problema? O problema é que você matou uma pessoa Collins!

— E essa tentou matar a pessoa que eu amo, acho que estamos quites — dei os ombros.

— Você esta se intrometendo numa guerra que não é sua.

— E você esta agindo como se eu fosse uma profissional da matança, não seja tão dramático.

Ele botou a mão na cabeça e a balançou em negativa.

— Você gostou de fazer isso?

Eu assenti isso o fez ficar mais agitado do que antes me olhando como quem quisesse me dar uma bronca ou talvez algumas chineladas. Abri a porta e caminhei até a sala, isso não impediu Ethan de continuar atrás de mim com sua sessão de broncas. — É assim que uma assassina começa, sabia?

— Sabia que você já esta me enchendo o saco com esse assunto? Foi só uma vez, trate de superar.

— Você nem ao menos sente remorso por isso?

Que droga Ethan! Por que diabos você se importa?

Por que eu gosto de você! — ele gritou de volta, me olhando dentro dos olhos.

Um silêncio estranho e desconfortável pairou por toda casa enquanto o olhar de Ethan tentava fugir dos meus e eu tentava entender como ele poderia ser tão idiota a esse ponto. Algumas vozes fizeram com que eu ignorasse nosso clima e caminhasse em direção ao escritório do meu pai que estava com sua porta entreaberta, mesmo depois de nosso clima estranho Ethan também percebeu e caminhou ao meu lado até que chegamos à porta. As vozes eram muito baixas por isso era difícil identificar ao certo o que diziam, mas nós dois tínhamos percebido que o assunto ali era Justin.

 

POV JUSTIN/JASON

— Por que você fez aquilo? Por que jogar a verdade daquele jeito na frente de todos? Não bastava você machuca-la também queria fazer isso com todos os outros também?

Jeremy estava sentado no sofá encarando o chão com o semblante sério, nunca tivemos muitos momentos de conversa séria, sempre que eu tentava conversar com ele era logo interrompido pelo mesmo cheio de desculpas, mas agora finalmente era algo importante que ele não poderia fugir.

— Agora que você também sabe a verdade tem que entender que eu nunca quis machuca-la, quando eu soube que ela era minha filha eu queria poupa-la de toda a dor, mas queria que ela soubesse a verdade. Eu sofri muito quando fui separado dela você não sabe o quanto eu amava aquela garota e algo forte cresceu em mim depois que eu a perdi. — ele balançou a cabeça — Você me forçou a escolher o caminho difícil, você não quis entrega-la a mim aquele dia e eu te disse que do jeito difícil não faria só ela sofrer e sim todos vocês.

— Ótimo você queria que eu a entregasse sabendo do maluco que você era? — me enfureci.

— Você deveria ter confiado em mim.

— Vamos combinar que isso era meio impossível não é?

Ele deu os ombros.

— Quanto a você—

— Eu não me importo com isso, te confesso que foi um alivio saber que você não era o meu pai — cuspi nervoso.

— Não diga isso, garoto — ele levantou caminhando até mim — Eu amei você como eu amo a Collins, um amor de pai.

— Pouco me importa — esquivei de suas mãos.

— Dude — Ryan apareceu, quando seus olhos encararam Jeremy ele arregalou os mesmos, incrível como Ryan tinha medo de Jeremy.

— O que foi?

— O plano — me alertou — podemos pegar dois deles agora, mas precisamos ser rápidos.

— Tudo bem — caminhei até Ryan e busquei a chave do carro — até mais velho.

Antes de tudo acontecer na cabana eu e minha família realmente tínhamos uma vida normal e até lá Jeremy também era uma pessoa normal, mas não tínhamos nossos momentos pai e filho. O Santen’s sempre promovia campeonatos já que eu sempre conseguia os vencer e eu dava tudo de mim para que pudesse levar o titulo de campeão para cara, minha mãe sempre se orgulhava de mim, mas Jeremy achava pura perda de tempo então eu nem perdia meu tempo dirigindo a palavra a ele.

— Você é um babaca.

— O que eu fiz?

— O que você fez? Não era Columbia que estava na cabana seu imbecil, era Cordélia.

— Cordélia? — disse surpreso — Cara isso é louco!

— Muito louco mesmo, eu quase matei Columbia, Ryan! Tem noção do quanto Collins iria me odiar por isso?

Ele deu os ombros.

— Foi mal, acho que me precipitei.

Hoje iriamos pegar Bryan e Sidney hoje, os dois estavam na academia de box em um treino fechado para os dois, isso não me surpreendia, depois que o pai de Sidney enriqueceu ele gostava de fazer tudo em seu mundinho particular como se isso o fizesse mais superior que outra pessoa, e Bryan era de Sidney a mesma coisa que os amigos de Travis eram, capachos. O carro parou na parte dos fundos da academia e nos vestimos nosso capuz e luvas e caminhamos para dentro do local prontos para derramar sangue.

— Bro, esses caras fedem! — Ryan gemeu tampando o nariz com o topo da mão.

Ri e balancei a cabeça enquanto empilhava um corpo e Ryan o outro.

Não tinha sido tão fácil, lutar contra dois lutadores de Box não foi à ideia mais inteligente que nós tivemos, mas pelo menos tínhamos um truque na manga, meio sujo, mas não tínhamos ido ali para uma luta e sim para presenciar suas mortes. O cheiro de suor e sangue juntos não era o mais perfumado aroma e depois de um tempo então ficava insuportável. Deixamos os corpos dentro do ringue e saímos em disparada até o carro.

Assim quando cheguei a casa eliminei mais duas fotos do mural, faltavam agora apenas cinco pessoas, sorri ao ver a foto de Travis no topo, eu guardava o melhor lugar para ele

O telefone tocou e eu sorri ao desbloquear a tela.

— Já esta com saudade Anjo?

— Não é o seu Anjo, McCann ou Bieber seja lá quem você for agora — a voz de Allie soou irreconhecível me pegando de surpresa.

— De quem você tem mais medo? — a provoquei.

— De nenhum de vocês, é melhor eu te chamar de McCann por que o Bieber não é tão babaca assim.

— Eu vou levar isso no elogio.

— Tanto faz, — bufou — nós estamos no Booth’s, que tal você aparecer e fazer companhia para a sua anja?

— Não é uma má ideia, chego ai em cinco minutos — finalizei a ligação.

Trancando a porta do quarto tirei a chave da moto da jaqueta e corri até ela.

 

POV COLLINS

— Então vocês estão finalmente juntos? — perguntei brincado com o canudo no copo.

— Finalmente — Chaz disse enquanto tomava um gole de sua cerveja, Allie bateu em seu peito o olhando feio, ri os encarando.

— E você e Justin, como estão? — perguntou animada.

— Finalmente bem.

— Sinceramente eu tenho que dizer que não aguento e não consigo pensar em “Collins e Justin” e sim “Collins e Jason” — admitiu — Você sabe que eu adorava o Justin, mas você também sabe o quanto eu acho sexy um garoto perigoso e Jason é esse cara.

Chaz a fuzilou com os olhos e eu não aguentei prender o riso.

— Abra seus olhos Gordini, Chaz também é um garoto perigoso — Justin disse num tom divertido com um sorriso largo no rosto, logo se sentando ao meu lado encarando o mais novo casal em nossa frente.

— Você é baby? — Alls perguntou segurando seu queixo.

— Não fale comigo — grunhiu.

— Oh, você esta com ciúmes? — Justin cuspiu se divertindo com tudo aquilo.

— Não se preocupe Chaz, eu não deixaria Allie se aproximar de Jason. — garanti.

— Ouça a Anjo cara, minha garota é perigosa — disse orgulhoso, passando o braço em volta de meu ombro.

— Ui então você é perigosa mamacita? — Allie brincou rindo.

— Cale a boca! — joguei um dos sachês em cima dela e ela riu novamente.

Quando tínhamos finalmente saído daquela discussão eu pude reparar em Justin como sempre sua marca — seu topete — estava impecável, o garoto vestia uma jaqueta de couro com capuz e por baixo uma camiseta laranja, uma calça da mesma cor que a jaqueta e seus óculos presos na camiseta. Jason McCann estava ali agora e estava incrivelmente sexy.

Passamos um bom tempo ali conversando em um dos momentos que eu soube que eram um dos melhores nós já tínhamos tido, ali éramos apenas adolescentes normais em uma noite normal jantando juntos.

Passamos um bom tempo ali conversando em um dos momentos que eu soube que eram um dos melhores nós já tínhamos tido, ali éramos apenas adolescentes normais em uma noite normal jantando juntos.

— Pra onde vamos agora? — Chaz perguntou caminhando com o braço em volta de Alls.

— Não sei — ela deu os ombros — para onde vamos mamacita?

— Allison pare de me chamar assim! E você também pare de rir Justin.

— Que tal vocês me chamarem de Jason agora, afinal agora eu não sou mais um nerd, eu sou um garoto sexy e perigoso, não é Allie? — todos nós rimos, Allie se encolheu.

— Eu sou a favor — disse.

— O nerd pode ter saído de você, mas você nunca deixou de ser um nerd e nunca vai deixar — Travis apareceu com as mãos no bolso.

O maxilar de Jason travou no mesmo instante e todos nós paramos de caminhar.

— Travis não começa — murmurei em pedido.

Não vou começar não Cols, eu vou terminar, mas não é hoje.

Esperamos que ele desaparecesse na esquina para retomarmos nosso caminho. Jason me levou para mais perto, beijando o topo da minha cabeça.

Isso foi uma ameaça? — perguntei.

Não, foi um aviso. Tem algo vindo por ai — ele alertou.


Notas Finais


Bom, não vou enrolar e já vou logo ao ponto: Rollercoaster não vai passar dos seus 23 capítulos, eu ainda estou decidindo mais provavelmente vá acabar no 21. Não é que eu tenha desistido da fanfic ou coisa do gênero muito pelo contrário é que realmente a fanfic já esta acabando! No começo quando eu tive a ideia de começar essa fic eu achei que teria uns 50 capítulos, mas agora não percebi que não da pra chegar a esse numero por que eu não posso prolongar mais a história e se eu fizer isso não vai ficar nada bom, então tudo bem né? Espero que vocês entendam <3 Enfim gostaram??? Eu gostei bastante desse capítulo achei ele um xodó principalmente pelos diálogos entre Chaz, Allie, Jason e Cols, já que vocês amaram a Collins meio má eu trarei isso para vocês logo. E ah! Eu postei o primeiro da capitulo da minha fanfic com a minha amiga paula (unbrokenswaggirl aqui no anime, autora de high school, super recomendo essa fanfic) então se vocês poderem ler eu vou deixar aqui o link: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-fame-1465217/capitulo2 beijão e até a próxima!!


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