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História Rollercoaster - Youre scared now?


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários lindos, eu to cada vez animada com a fanfic. Boa leitura!

Capítulo 3 - Youre scared now?


POV COLLINS

— Allie, eu tenho certeza do que eu vi! A mão dele estava coberta de sangue, ele tocou meu queixo com a mão suja de sangue e quando eu encontrei Travis ele estava todo machucado!

Allie parecia não se importar nem um pouco com o que eu estava falando, ou era isso ou ela estava tentando ser uma boa motorista pela primeira vez em anos. Se eu fosse uma ligação, ela ignoraria.

— Tudo bem, e o Travis disse que foi quem?

— Jason! Por Deus, será que você esta surda mulher?

— Cols, isso não esta certo, Ele é Travis Peppers, você acha mesmo que ele iria apanhar de um novato? 

Definitivamente ela não estava me escutando.

— Acho! Sabe o que Travis me disse hoje? "Tome cuidado com Jason Mccann"! Esta na cara que ele é encrenca.

Eu não sabia de qual buraco do inferno Jason havia saído, na verdade eu não sabia absolutamente nada sobre ele e isto era terrível, poderíamos estar lidando com um assassino em série e eu tinha acabado de colocar o nome desse assassino em série no meu trabalho de Educação Física e ele me compensaria por isso. Ótimo, perfeito, maravilhoso!

Allie não me daria moral tão cedo, para ela eu estava procurando encrenca onde não havia nada. Mandei um grande foda-se para ela antes de sair do carro e caminhar depressa para dentro de casa, Infelizmente eu não estava sozinha.

— Collins, — minha mãe folheava uma revista em cima de sua perna cruzada — aonde você estava?

— Na escola, talvez?

— Chegou atrasada, esqueceu que tem aula de etiqueta daqui a cinco minutos?

— Não, mamãe, não me esqueci — subi as escadas e guardei a mochila no quarto.

Minha mãe lotava meu horário semanal com coisas idiotas para que eu não tivesse tempo para me divertir, segundo ela eu teria muito tempo para me divertir quando eu aprendesse a ser uma verdadeira dama da sociedade. Agora eu desejava ter minha irmã por perto.

Minha família vinha de uma grande linhagens de — como minha mãe diz — "sangues azuis" — que você pode entender como pessoas que são ricas desde que nasceram —. Meu pai vinha de uma família de produtores musicais muito bem sucedidos, aquele era o lado bom da minha família, que mostrava como se consegue dinheiro honestamente. Minha mãe era uma socialite pura, eu não sabia exatamente de onde eles tinham tirado tanto dinheiro e eu tinha certeza que tinha algo a mais envolvido atrás disso.

As quartas eu tinha uma hora e meia de aula de etiqueta e o mesmo horário de natação no clube do professor Walkers.

As horas iam finalmente passando mesmo que lentamente eu agradecia por isso. Minha mãe comunicará de ultima hora que teríamos um jantar para comparecer essa noite, eu detestava qualquer coisa que envolvesse muito contato físico com as pessoas dessa classe social fútil e entediante. 

A tela do meu celular acendeu com uma nova chamada.

— Você vai na College?

— Oi pra você também.

— Oi — ela riu —, então, vai na College?

— Pra onde?

— Na College! O Finnick me mandou um convite e disse para eu te levar também,

— Achei que você estivesse com o Chaz.

— Estamos juntos, mas ele não é minha prioridade. Passo ai pra te pegar que horas?

Abri o guarda-roupa e apalpei alguns vestidos nele, procurando algum que servisse para a ocasião. Soltei um suspiro frustrado.

— Não sei se dá pra mim, Alls. Tenho um jantar para ir hoje com meus pais — disse desanimada.

— Ah, qual é Cols! Você vai mesmo me trocar por velhos e velhas chatas falando sobre dinheiro e trocando dicas de moda e decoração? Pense pelo lado positivo, Jason vai estar lá!

Revirei os olhos.

— Isso não é nada encorajador — bufei.

Talvez o tubinho vermelho fosse uma boa opção, tirei-o junto ao cabide e o deixei em cima da cama.

— Ah, Collins! Vamos jogar limpo, vai dizer que você não sentiu nada por ele? Nem um foguinho la em baixo? — eu podia imagina-la cutucando meu braço e dando risadinhas, como ela faria pessoalmente — Aqueles braços musculosos, aquelas tatuagens e aquela mandíbula travada tão sexy... meu Deus acho que vou ter que trocar de calcinha.

Soltei um gemido fálido e tampei minha boca para abafar meu riso alto, Allie ria descontroladamente do outro lado da linha.

— Eu posso te dar certeza absoluta que eu não senti nada, absolutamente nada por ele. 

— Você é uma grande mentirosa, Marie Fox.

— Falando nisso, outra coisa para se desconfiar: Ele sabe meu segundo nome, Alls, ninguém sabe.

— Oh que tragédia

Não brinque — falei — ele pode estar me espionando, já pensou se ele for um assassino em série? Eu penso nisso e chego a conclusão de que não quero morrer.

— Com certeza ele é! E cuidado, ele pode te espionar enquanto você esta tomando banho e pegar você batendo siririca.

— Allison! — ri novamente.

— Não me chame de Allison, Marie. 

Duas batidas na porta. Minha mãe me alertou sobre os cinco minutos restantes que eu tinha para estar pronta para partirmos.

— Alls, eu tenho que ir.

— Diga que você vai ao College, por favor!

— Eu vou, só tenho que arrumar um jeito de sair da festa sem ser percebida — sussurrei.

— Meio impossível, você é o globo de cristal da festa.

— Calada, tchau.

Allie definitivamente sabia como me atrasar.

Coloquei o vestido rapidamente e passei uma maquiagem simples e rápida, o salto bege completou muito bem o visual inesperado da noite.

Desci rápida as escada e acompanhada por meu pai e minha mãe, fomos até o carro para irmos a festa.

Eu não tinha calculado a distancia, mas provavelmente o College não era tão longe do local onde iríamos. Festas de socialites quase sempre são em suas casas, são como reuniões na verdade, eles gostam de mostrar suas casas e esbanjar o quanto gastam com cada coisa — pelo menos era mais ou menos assim que funcionava quando minha mãe e suas amigas conversavam —, meu pai só sabia falar dos negócios na industria musical, o que começava a ser chato em um certo ponto.

                                     ✖                                       

Meus olhos quase fechavam de tanto tédio que eu estava sentindo, fazia mais de meia hora que eu estava ao lado de meus pais escutando um homem velho falar sobre suas duzentas fazendas, eu realmente gostaria de informa-lo que eu não me importava com nenhuma delas eu só queria tacar algo na cabeça dele para que ele parasse de falar. Como eu esperava, Travis esta la acompanhado de seus pais, ele tinha dito aos pais que havia se machucado no treino de futebol, para eles era uma desculpa aceitável já que eles achavam que futebol era como luta livre.

Olhei o relógio pela milésima vez no pulso, meia-noite e meia, a essa hora a College ia estar explodindo, eu precisava estar la.

Pedi licença alegando ir no banheiro e mandei uma mensagem rápida de emergência para Allie.

De: Collins
          Venha me buscar, por favor!

Para: Collins
          Eu já estou aqui, cinderela, do lado da arvore. 

Soltei um suspiro aliviado, a voz de Travis me fez pular de susto.

— Deixa eu adivinhar... College?

Assenti envergonhada e um pouco assustada, ele balançou a cabeça — Pode ir, eu te dou cobertura — deu uma piscadela.

Dei os ombros então com pulei pela janela, rezando para que o barulho não tivesse distraído ninguém. Allie acenou rápida para mim enquanto eu corria contente ao seu encontro. Finalmente livre.

 

POV JASON/JUSTIN

— Primeira regra do mandamento a vingança: Não seja amigo da sua vítima! Isso parece tão difícil para você?

Ryan sabia exatamente como ser exagerado em certos momentos, mas eu não tirava toda sua razão.

Desde o começo minha volta para o Santen's foi clara e objetiva: Vingança. Eu esperei um eterno tempo para poder voltar, tudo estava arquitetado para que o plano de vingança não fosse por água abaixo e eu não poderia deixar isso acontecer, mas eu não contava com a possibilidade reencontrar  Collins e me importar tanto com isso.

Collins era o mundo para mim, onde eu me refugiava todos os dias para conseguir me sentir uma pessoa melhor, mas depois do que aconteceu, todo aquele sentimento bom que eu sentia por ela foi sendo transformado do vinho para a água, em partes era doloroso e em outras partes era satisfatório. Eu queria ver todos mortos, eu queria ver ela morta, mas quando a reencontrei novamente foi como se metade da raiva passasse, uma pequena parte, mas mesmo assim isso me enfurecia.

— Relaxa, esta tudo sobre controle — relaxei os pés em cima da mesa de centro.

Eu não queria admitir que por mais que pequeno, eu sentia que Collins era um empecilho, eu não podia deixar isso acontecer, tinha que elimina-la antes que ela tirasse meu foco. Eu sentia que quando ela estava perto de mim, algo era forte, ela sentia medo mesmo não querendo admitir isso, e eu também sentia medo.

— O que você pretende fazer com essa garota?

— Eu só quero me divertir um pouco

— Com se divertir você quer dizer—

— De todos os jeitos — terminei.

Ele olhou torto e balançou a cabeça em seguida;

— Vai ter uma festa na College, poderíamos colar lá essa noite — Ryan comentou.

— Sei que você esta afim de foder, ta na abstinência, mas eu não to com muita cabeça agora.

— O que aconteceu?

— Encontrei Travis hoje, eu quase quebrei aquele idiota, foi por um fio — o sangue ferveu em mim novamente, queria soca-lo até a morte e deveria ter feito isso quando tive a chance.

Ryan me deu dois tapas leves no ombro.

— Vai com calma, Bro. Ainda bem que você se segurou, siga o plano, não aja por impulso. Mas não deixe que isso estrague a sua noite, vamos deixar que a cidade conheça Jason Mccann;

— Você sabe se a Cols vai estar la?

Ele deu os ombros.

— Eu não sei, você sabe de onde ela vem e boatos rolam e dizem que ela estará na festa particular na casa dos Burkowski com a família dela.

— É bom que ela não esteja la — levantei — assim ela não estraga minha noite.

— Uh-um — ele me olhou de canto, dando uma risada leve.

Não fazia muito tempo que eu estava na cidade e no tempo que cheguei não ousei sair de casa, tentei tomar todas precauções para que ninguém me reconhecesse. Eu estava pronto para me mostrar, estava pronto para iniciar minha vingança e isso começaria por hoje mesmo.

Subi as escadas e fui em direção ao quarto, tomei um banho rápido e coloquei meus jeans, um vans e por cima da blusa preta um colete. Pronto. Liguei para Za e Twist acertando os horários e as posições onde eles ficariam para me ajudar, eles além de meus amigos eram como meus ajudantes, limpavam toda minha sujeira como ninguém. A primeira no topo da minha lista era uma das pessoas que eu mais me lembrava, Hannah, a morena esnobe que sempre estudou na minha sala de física, sua risada irritante rindo de mim não saia da minha cabeça, eu sabia que ela estaria lá hoje.

Tirei o carro da garagem e antes de passar na College, passei na casa de Chaz. O College era uma boate com seu formato de colegial, uma das mais movimentadas da cidade e talvez uma das melhores, a melhor parte era o segundo andar onde tinham quartos imitando dormitórios separados. 

O lugar estava extremamente lotado, por ficar dias e dias em casa, estranhei um pouco toda aquela agitação, não era mais como na escola que você não via tantas pessoas e quando via elas caminhavam como mortas do seu lado, agora todas gritavam e cantavam animadas e isso em frustrava um pouco. Entramos rapidamente  deixando uma multidão de gente para trás, fazia muito tempo que eu não  entrava no College, e agora estava mais incrível do que antes, eu tentava imaginar quantas pessoas estariam aqui quando os ingressos esgotassem, acho que eu estava começando a ficar com claustrofobia. 

A cada minuto que passava mais e mais gente entrava, algumas depois de ficar sentadas finalmente se entregavam para a pista de dança, depois é claro de três ou quatro copos de bebidas. Eu estava parado em frente ao bar, esperando que algo me surpreendesse, algo ou alguém.

Collins entrou de mãos dadas com Allie, seu vestido curto deixava com que suas belas pernas ficassem ainda mais amostras, ela estava incrivelmente linda. Depois de cochichar algo no ouvido de Allie, ela caminhou até onde eu estava provavelmente sem me ver ali. 

— Anjo? Não esperava vê-la aqui.

— Gostaria de poder dizer o mesmo.

— Hum, então você já sabia que eu viria, mas veio me encontrar mesmo assim?

— Não, não sonhe — ela tomou um gole da bebida verde que pareceu descer queimando por sua garganta.

— Não sabia que você bebia.

— Tem muita coisa que você não sabe sobre mim — ela me olhou de canto, abrindo um sorriso torto.

E eu realmente queria saber, eu sabia que por trás da vida pública agitada havia algo que ninguém sabia, todos pensavam saber tudo sobre a vida da socialite Collins Fox, pelo que os jornais e revistas comentavam, mas Collins escondia algo atrás de tudo aquilo e eu realmente estava interessado em descobrir o que era. Era magnifico tentar desvenda-la.

— Então, conte-me sobre você — disse animado — estou disposto a desvenda-la.

— Conte-me você sobre você mesmo, afinal, eu não sei absolutamente nada sobre você — arqueou uma sobrancelha.

Seus braços cruzados pousaram em cima da mesa, seu corpo inclinou um pouco disposto a me ouvir.

Ri baixo e fiz a mesma coisa, sussurrando.

— Você não vai querer saber sobre mim — disse a ela

Ela deu um leve sorriso.

— Não violaria nosso acordo de você parar de me encher o saco por nada, estou disposta a ouvir.

Eu sorri.

— Eu sou um assassino e voltei para matar certas pessoas e isso inclui você — disse, a olhando em seus olhos jogando em minhas palavras toda a verdade e intensidade.

Pude ver os seus pelos dos braços se arrepiarem, o silêncio que transbordou entre nós durou alguns minutos. Eu tinha dito a verdade, eu esperava que ela corresse ou me pedisse uma explicação detalhada sobre eu ter voltado ou sobre eu ser um assassino, esperava que ela se mudasse de cidade, estado, país, eu realmente esperava que ela se afastasse de mim. Eu queria que ela fosse embora, mas sua reação não foi a esperada.

— Eu não tenho medo de você — ela sonorizou com um riso.

— Deveria — virei o copo em minha boca deixando o líquido descer.

— Você esta mentindo, simplesmente por que um assassino não seria burro o suficiente para ser amigo de sua própria vítima.

— Talvez eu seja um assassino burro, ou talvez meu plano seja me aproximar da minha vítima, fazer ela se aproximar de mim e depois eu a mato.

Ela riu. 

— Nossa, você seria um assassino tão burro! Para que esperar tanto?

— Talvez eu só queira passar um tempo com a minha vítima, para matar a saudade…

Ela novamente ficou em silêncio, a musica não parecia tão alta agora, tudo parecia se silenciar quando estávamos em silencio. Ela lambeu os lábios e depois balançou a cabeça.

Eu tenho uma forte impressão de que eu te conheço — estreitou os olhos.

Talvez só seja seu instinto de perigo te alertando sobre mim.

— Estou começando a ficar irritada com sua fixação em me alertar sobre seu suposto perigo.

— Paciência.

Eu sabia que eu estava a irritando e isso me causava uma sessão de gargalhadas interior, sem que eu percebesse ela estava deixando uma pequena quantia de dinheiro em baixo do copo e se levantando. Olhei-a confuso.

— Aonde você vai?

— Foder

Meus olhos a acompanharam curiosos até que ela saisse totalmente do meu campo de visão. Eu estava confuso e eu detestava estar assim, e era justamente esse sentimento que predominava em mim quando eu estava com Collins.

O College parecia ficar apertado a cada segundo que se passava e as pessoas lotavam a pista de dança com seus corpos pulando freneticamente ao som da musica que parecia implorar para que todos se entregassem ao ritmo. Uma garota de cabelos castanhos se aproximou de mim, colando seu corpo quente ao meu, quando percebi que a bebida estava fazendo efeito, puxei-a para minha frente e a beijei.

O efeito do álcool fazia com que eu não me importasse nem um pouco com o fato de estarmos atraindo milhares de olhares em cima de nós, o calor que estava subindo em meu corpo não era mais por vários corpos juntos no mesmo lugar, um corpo só fazia este trabalho melhor do que milhares deles. A garota passava a mão em meu membro e também o acariciava de leve, meu instinto e meu corpo imploravam para que eu a jogasse na cama e acabasse com ela ali mesmo até deixa-la sem estruturas. Agradeci pelo local ter alguns quartos e levei-a junto comigo para o segundo andar, quando a porta se abriu a garota se jogou na escuridão que estava devido a falta de luz. Eu estava prestes a entrar quando uma movimentação no quarto da frente me fez parar.

Collins abaixava o vestido vermelho verificando se nenhuma parte intima estava a mostra. Ela ajeitou o cabelo bagunçado e abanou o rosto, dois garotos passaram por trás delas, os dois vestindo duas blusas. Quando me viu, um sorriso abriu em seu rosto. Ela parecia uma vagabunda recém-fodida, tive que me acalmar para não agarra-la ali também.

Sem se despedir ela saiu caminhando, esperei ela dobrar o corredor para entrar no quarto escuro, a garota sussurrava meu nome. Era minha vez de dar o show agora.

 

POV COLLINS

Minhas pernas tremiam de tão bambas, eu me sentia como um daqueles bonecos infláveis dos postos de gasolina, não tinha controle nenhum sobre meus movimentos, pouco menos dos meus pensamentos, minhas únicas certezas eram:

1) bebi mais do que aguentava
           2) tinha perdido Allie de vista
          
3) estava a ponto de desabar.

Apesar de todos aqueles efeitos colaterais do álcool, eu me sentia alegre demais e finalmente livre. O pensamento de meus mais me enchendo de sermões decorados atordoou minha cabeça fazendo-me por um fio de momento voltar a realidade. Mas eu não queria isso, eu não queria ter um cronograma semanal para seguir, eu não queria viver encubada em uma caixa de possibilidades restritas. Quando as pessoas me diziam que queriam aprender a voar, eu nunca as entendi, mas agora eu me via nessa situação torturante.

Desci as escadas contando degrau por degrau rezando para não tropeçar e ser o mico da festa. A cada centímetro que meu vestido subia eu amaldiçoava o criador dele, eu não deveria estar usando justo aquele.

O Centro do College fervia de pessoas das mais variadas formas e jeitos, transbordavam pelos cantos, a multidão aos se abriam em poucos espaços. Um braço me puxou, fazendo que eu caísse para o lado. 

— Collins, aonde você estava? Te procurei até na brecha que satanás deixou da passagem pro inferno! Oh Deus — ela me cheirou e fez uma cara enjoada — você cheira é bebida.

— Collins...— eu não enxergava muito bem, mas o rosto de Travis era inconfundível.

— Ah não, Travis — Allie pausou a mão sobre seu peito e o afastou enquanto enrolava o braço em minha cintura — não tem fodinha pra você hoje, a Collins não ta bem.

— Eu não quero falar de fodinha — ele estava tão calmo que parecia irreconhecível —, você precisa sair daqui — ele disse para mim — seus pais se deram conta de que você não estava lá.

— Droga — sussurrei

— Você não serve nem pra enrolar dois velhos? Por favor hein.

— O que você deu pra ela? Collins, você andou fumando ou.... Tudo bem, tudo bem — ele disse dando um passo para trás — você bebeu demais.

— E não venha me culpar,— Allie se defendeu, Travis deu os ombros — vamos ver se a barra ta limpa pra levar ela embora.

— Eu não vou deixar ela aqui, vou ficar com ela.

— Não seja babaca, Travis.— ela resmungou — Venha logo, estou ficando sem paciência.

Travis me fitou por cima dos ombros até que realmente não pudesse mais me ver, em meio a toda aquela discussão eu só pensava em como fugir dos sermões e broncas que eu tomaria quando chegasse em casa, pensando bem isso já não tinha tanta importância. Eram provavelmente duas da manhã e nada da College diminuir, a essas horas o ponto alto do local era exatamente nesse horário, eu queria sair correndo por aquela pista de dança e me jogar por ali. Eu queria aproveitar ao máximo, mas com certeza com um passo sem ajuda eu não estaria mais de pé, eu sim, ou não. Quando apalpei meus seios — onde eu geralmente guardava meu celular, pela falta de bolsos eu usava o sutiã mesmo — um surto me atingiu. Ok, eu só tinha esquecido o meu bem mais precioso no quarto, só.

Ignorando meu estado e o fato de que Allie e Travis chegariam logo para me buscar, andei o mais depressa que pude até o segundo andar, subindo as escadas mais rápido do que da vez que as desci. Agradeci pelo som da musica ter abafado no andar de cima e caminhei me apoiando nas paredes. Senti minhas pernas bambas e então meus olhos se fecharam por alguns segundos, quando me dei conta estava nos braços de alguém todo vestido de preto, com um sorriso macabro no rosto e mãos ainda mais encharcadas de sangue. Antes que ele eu abrisse a boca para dizer algo, Jason pousou o dedo indicador sobre o meio de meus lábios.

— Shhh..— ele sussurrou — Está com medo agora?

Eu tremi.


Notas Finais


E ai, o que acharam? Ah só pra vocês terem uma pequena ideia, lembram quando o Justin foi no SNL e em um dos quadros ele interpretou um nerd? Então, é desse jeito que o Justin era! Enfim, me contem tudinho o que vocês acharam, quero saber se vocês estão gostando. Obrigada e até a próxima! <3


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