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História Rollercoaster - Are you sure you do not know me?


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Oizão amorsinhos, como vocês estão?
All That Matters acabou de lançar e eu não to podendo ver por que esse clipe ta muito +16 e meu tio ta atrás de mim E ELE VAI PENSAR O QUE DE MIM VENDO ESSAS PUTARIA?????? Então eu to escrevendo pra vocês e postei mais rápido por que vocês merecem. Então, no encontro do Justin da Collins eu queria que vocês imaginassem a roupa da Collins tipo a roupa da Barbara na L'oreal Melbourne Fashion Festival e o Justin com aquela roupa que ele saiu na rua sabe que parecia que ele tava no clipe de U Smile tirando foto com as fãs, então. Se vocês não quiserem se dar ao trabalho de procurar as imagens, tudo bem eu entendo, então boa leitura!!!

Capítulo 5 - Are you sure you do not know me?


POV COLLINS

"Um olhar manda pelas veias. Como esse sentimento corre, volta para seus cérebros para formar expressões em suas caras estúpidas. Eles não querem dizer "olá", mas eu não posso dizer "olá", meu coração acelera quando você está vindo conversar. Bem, estou tão tensa, mais tensa que nunca. Tudo vai dar um pouco errado e eu já não estou falando nada com nada, está na ponta da língua mas eu não consigo falar direito. Tudo está me enchendo o saco e se não fosse pela escuridão, você teria visto como meu rosto ficou vermelho — Arctic Monkeys, You Probably Couldn’t See For The Lights But You Were Staring Straight At Me"

 

— Travis, por que você fez isso? — perguntei incrédula.

Eu estava adorando esse novo jeito de Travis, começando a por uma ponta de esperança naquele novo garoto e então eu pisco os olhos e a língua dele invade minha boca. O.k. 

— Eu te beijei — ele respondeu como se eu tivesse perguntando o obvio.

— Por que você fez isso?

— Você não queria?

— Não!

Ele pareceu surpreso e então deu os ombros e sussurrou um "desculpa"

— Você viu o que eu acabei de ver? — Allie perguntou girando seu corpo em minha direção.

— Não, o que foi?

— Cordélia saiu agarrada no braço de Jason.

— Puxa, ele é rápido.

— Qual é, Cols? É só isso que você tem a dizer?

— Allie, o que você quer que eu fale? — perguntei

— Não quero que você fale algo, quero que você aja! Agarre Jason logo! 

— Ei — Travis chamou nossa atenção — eu ainda estou aqui.

— E dai? Você continua sendo o ex dela, esqueceu? Não adianta você querer bancar o bom samaritano, eu estou de olho em você Peppers.

Mais uma longa discussão foi estendida entre Allie e Travis, depois do que aconteceu no ano passado eles nunca mais foram os mesmos uns com os outros, Allie resolveu tomar minha dor e por isso eu parcialmente e a agradecia. Mais cinco minutos e o intervalo acabou, o sinal tocou três vezes nos obrigando a ir rapidamente para a sala de aula. Chaz e Allie se despediram e então Allie me acompanhou até a sala de Francês.

— Posso dizer o que eu acho? 

— Diga — bufei

Eu acho que Jason estava tentando te fazer ciumes.

Eu ri

— Sério? — arqueei uma sobrancelha, ela assentiu.

— Quando eles passaram por nossa mesa, Jason ficou nos encarando, em especial você. Ele parecia esperar alguma reação de você, mas você não estava nem ai.

— Eu não me importo com ele, muito menos com ele e Cordélia.

Não era completamente verdade.

Algo dentro de mim algo forte protestava dentro de mim com a ideia de Jason e Cordélia juntos, não que Jason significasse algo para mim, não que eu me importasse, mas Cordélia era desprezível e mesmo que Jason fosse mesmo um serial killer ou algo que eu imaginava que fosse, ele não deveria ficar com ela. Ou deveria, assim ele contribuía com o universo e assassinava uma vadia, talvez fosse disso que o país precisava.

Durante aquela aula inteira de Francês, por incrível que pareça meu pensamento só se manteve focado em Jason e Cordélia, eu queria fugir desse pensamento, de cinco em cinco minutos eu tinha que relembrar a mim mesma quem eu era, que eu não precisava dele para saciar minha vontade ou sequer satisfazer meu desejo. Não, Jason Mccann não era meu desejo. Mas por que diabos eu tinha que pensar nisso? Provavelmente enquanto eu debatia sobre isso em minha mente, eles estavam em uma fodinha em qualquer canto da escola e eu pensava em como esquecer ele. Isso é terrível, mais que terrível, um desastre.

— De zero à dez, quanto acha que esta apaixonada? — Allie perguntou encostada no armário.

Puxei dois livros e guardei três que estavam na minha mão, encarei-a confusa.

— Do que você esta falando?

Ela bufou.

— Apaixonada. Você. Jason.

— Eu não estou apaixonada — disse.

— Eu acho que esta — ela deu os ombros claramente ignorando minha resposta — e de zero à dez… Cinco e meio

— Será que podemos parar de falar de mim um pouco? — pedi — E você e Finnick? Achei que ficariam juntos…

— Eu não sou uma garota de um garoto. — olhei-a de canto, ela deu uma risada baixa — É brincadeira, eu estou confusa. Finnick é um gato e bem legal, mas Chaz é tão perigoso.

— Imagino como chegar atrasado em todas as aulas é perigoso — brinquei.

Ela me deu um cutucão, ainda sorrindo.

As duas ultimas aulas que sobraram não foram tão ruins como eu imaginava, pelo menos eu não senti vontade de dormir. Sem Allie para me acompanhar, Travis me fez companhia, mas sem muito contato nem comunicação, mesmo tento as duas ultimas aulas em minha sala, Jason não apareceu em nenhuma delas e isso só me fez ficar irritada — sem motivo algum — pensando em quais posições ele e Cordélia já tinham ficado desde a hora do intervalo até agora.

Quando o sinal bateu senti pena da Srta. Gomez quando todos os alunos saíram correndo sem ao menos deixa-la terminar sobre e exposição de artes, eu continuei la até esperar e pedi para que Travis fosse embora na frente. Esperei mais alguns segundos para sair e corri até meu armário para pegar meus livros da aula de amanhã.

Uma grande quantidade de pessoas se aglomerava a uns cinco passos de onde eu estava, do lado de fora do Santen’s, entre todas aquelas vozes e pessoas em minha frente eu pude ouvir a voz clara de Travis aumentar a cada minuto e o corpo dele junto ao de Jason, se encarando como duas feras prestes a travar uma grande batalha. De repente todos pareciam mais animados e desfizeram o grande circulo, espalhando-se um para cada lado, Allie caminhou até mim.

— Oh meu deus, isso é tão emocionante — disse aos pulos.

— O que é emocionante? O que esta acontecendo?

Jason apareceu me puxando pelo braço sem ao menos dizer alguma coisa, eu observava assustada a movimentação rápida de todos os alunos enquanto me afastava de Allie, abrindo a porta com uma das mãos, Jason praticamente me jogou no banco do lado do motorista e em seguida deu a volta para entrar no carro. Coloquei a cabeça para fora da janela, inteiramente confusa.

— Hey, o que esta acontecendo? — Allie correu até meu lado e riu fraco.

— Jason e Travis estavam a ponto de brigar, obviamente por você, então ao invés de briga fisica eu propus uma corrida. Quem vencer tem o direito de te levar pra sair — segurando a ponta do joelho com as mãos, ela sorriu inocente.

— Você fez O QUE? — minha voz saiu como um grito agudo.

Quando o motor do carro deu o primeiro ronco fraco, eu percebi que aquilo não era nenhum pouco brincadeira.

— Divirta-se — ela sorriu

Eu vou matar você — disse, ela saiu correndo.

— É melhor colocar o cinto, Anjo — ele disse bem calmo.

O carro moveu-se rapidamente até uma linha recém feita no chão, ao lado do carro de Jason, o reluzente carro prata de Travis preencheu minha vista, ele por sua vez não tinha ninguém ao seu lado, mas parecia completamente a vontade com isso. Quando me viu ele sussurrou algo que eu não consegui entender, mas mesmo assim assenti com a cabeça. O ronco do motor mais uma vez me assustou, Jason e Travis pareciam estar em uma competição para que carro roncava mais forte, meus ouvidos pediam por silêncio.

— Preparados? — Allie gritou, todos vibraram enquanto Jason e Travis faziam o motor gritar mais alto num sonoro "sim" — 1, 2, 3…— ela pôs a mão por dentro da blusa, puxou o sutiã e jogou ao ar ao mesmo tempo que dizia “Já”, com uma expressão divertida.

O motor do carro fez um barulho estrondoso e no mesmo momento o carro partiu deixando apenas rastros de pneus para trás, o carro se movia em uma velocidade incrivelmente rápida e isso fazia com que meu coração acelerasse cada vez mais temendo que algum ruim acontecesse, era lógico que aconteceria, ultrapassamos a velocidade permitida e isso estava completamente errado. Jason riu, percebendo meu medo a aflição. 

— Converse comigo, Anjo, me distraia um pouco.

— Você quer que eu distraia você pra quê? Um bom motorista não conversa enquanto dirige, isso tira sua atenção e isso causa morte e eu realmente não quero morrer — falei.

Ele riu — Eu estou no controle, não vou deixar você morrer.

Ele me olhou novamente e em seguida voltou sua atenção para a estrada à frente.

Me ajeitei no banco e olhei para o vidro, não havia nem sinal do carro de Travis e eu não sabia se isso era um bom sinal ou não.

— Por que você fez isso? Você é idiota?

— Isso o que?

— Isso que esta fazendo agora, uma corrida por um encontro comigo. O que acha que eu sou? Um troféu?

— Uhm, sim. — murmurou, cruzei os braços furiosa. — Veja bem, considerando que você é a garota mais desejada da escola e também a mais bonita, você pode ser considerada um troféu.

Eu não sabia se corava ou se continuava irritada. — Isso não muda nada, Jason — cuspi nervosa — eu não sou um troféu.

— Relaxe, Anjo, é só uma corrida pra eu mostrar para o seu namoradinho quem manda. 

— Então se você ganhar, não vai me levar para sair, não é?

— É claro que eu vou! — ele ergueu a sobrancelha ao me olhar — Não estou gastando minha gasolina atoa, babe.

Meu estômago se revirou, olhei-o pelo canto dos olhos mais uma vez, ele parecia bem atento à estrada agora e isso me fazia ficar um pouco mais tranquila. O carro de Travis finalmente apareceu ao nosso lado, o olhar de Jason foi de puro ódio e desgosto enquanto Travis lhe lançava um sorriso maroto, erguendo sua sobrancelha direita para ele Travis avançou um pouco a nossa frente. Jason grunhiu com raiva e afundou o pé no acelerador, eu estava a ponto de gritar ali dentro, em uma manobra rápida o carro de Jason jogou-se para cima do carro de Travis. Minha cabeça bateu com força na barra da janela, gemi baixo.

— Você esta louco? — gritei — Só pra te informar eu ainda estou aqui e você não pode fazer isso!

— Cale a boca, Collins — ele grunhiu irritado, olhando o carro de Travis ainda a nosso lado.

— Cale a boca você! 

— É sério, você esta me irritando.

— Bom, eu sinto muito, eu não vim pra terra com esse objetivo sabe. Na verdade eu nem queria estar aqui não é eu—

— Cale a boca, porra! — gritou, batendo a mão com força no volante

Meus pelos do braço se arrepiaram todos e senti uma enorme onda de frio se abater sobre mim, parecia claro que aquilo ali não era só por um encontro comigo, era como as lutas dos felinos machos que eu via no Discovery Channel, eles queriam mostrar quem dominava, quem era dono de tal espaço. Jason e Travis disputavam quem era mais forte e eu era como um objeto de desculpa. 

Mordi o canto inferior da bochecha, extremamente irritada.

Tirei o cinto e forcei a maçaneta da porta. Jason olhou para a estrada e para mim novamente, confuso e irritado.

— O que você esta fazendo?

— Eu quero ir embora, me deixe sair. 

— Você não pode sair assim! — ele ergueu uma sobrancelha, me olhando como se eu estivesse louca. Eu realmente estava, louca de raiva.

— Eu quero sair! Destrave a porta.

— Collins, você não vai sair — ele puxou meu braço, revisando seu olhar para mim e para a estrada em nossa frente. 

— Eu não quero participar da disputa de vocês pela dominação de território, eu já disse e repito: Eu não sou um troféu! — gritei.

— Eu tinha me esquecido do quanto você era irritante as vezes — cuspiu irritado.

— Como se você me conhecesse.

— Talvez eu te conheça 

— Bom, eu não te conheço, não quero te conhecer e estou muito feliz assim — sorri sarcástica.

— É mesmo, Collins? Tem certeza que você não me conhece? — ainda com os pés no acelerador, ele ignorou a estrada, me encarando por longos segundos olhando fixamente em meus olhos.

Eu só conseguia enxergar ódio, ódio e dor que pareciam transbordar não só por seus olhos, mas sim por todo o seu ser. Seus olhos claros e sua pele tão macia junto ao formato do seu rosto, não era uma expressão que eu não conhecia, eu conhecia aquela expressão e aquele olhar de descrença. Ele dizia com tanta convicção as coisas, ele parecia esperar algo de mim, algum reconhecimento, algum sentimento, algo que eu não conseguia desvendar, mas queria saber o que era.

 

POV JASON/JUSTIN

"Eu vou voltar para 505 se for um vôo de 7 horas ou 45 minutos de carro, na minha imaginação, você esta esperando de lado com suas mãos entre as suas coxas. Pare e espere um segundo, oh quando você olha pra mim assim minha querida, o que você esperava? Eu provavelmente ainda te adoro com suas mãos em volta do meu pescoço, ou pelo menos eu gostava até a ultima vez que conferi — Arctic Monkeys, 505."

 

Encarei-a mais uma vez com a esperança que ela finalmente reparasse em mim, não como Jason Mccann, como um assassino que ela cismava em me ver, queria que ela reconhecesse o Justin de antigamente. Queria que ela reconhecesse seu amigo que sempre esteve ai seu lado, que tantas vezes a ajudou em diversos problemas, desde equações até problemas com relacionamentos que eu nunca tive naquela época. Mas ela não via, talvez nunca veria. O medo e a ignorância a cegavam como nunca, ela preferia enxergar o óbvio ao invés de buscar pelo inesperado.

E o inesperado era o simples, o óbvio, o que todos conseguiam ver, menos ela.

Voltei o foco para a estrada e acelerei ainda mais o motor, enxergando a linha de chegada marcada por várias pessoas eu sorri, checando pelo retrovisor a fumaça pelos pneus que eu deixava para trás, a unica coisa que Travis teria era a fumaça do meu carro cantando minha vitória. 

Mas… Que porra era aquela?

O carro de Travis surgiu da fumaça e parou logo ao meu lado, meu sangue ferveu e eu só queria quebrar a cara daquele desgraçado. Soltei um grunhido frustrado e olhei Collins pelo canto dos olhos, ela olhou Travis acenando para ela e cruzou os braços, revirando os olhos. Eu ri, essa era minha garota.

A linha de chegada estava muito próxima e eu não podia deixa-lo vencer, não sabendo o que ele ganharia com isso, não se tratava apenas do status que eu conseguiria, era sobre Collins.

Numa manobra rápida, joguei todo o carro para a direita, jogando Travis para longe desta vez, mais longe que na primeira vez. Quando o carro passou a linha marcada no chão, um coro de gritos animados vibrou em minha vitória. 

Girei o volante e deixei o carro na mesma marca em frente ao prédio do Santen’s, onde a corrida tinha sido iniciada.

— Pode sair agora, Anjo.

Abri a porta e caminhei até onde Allie e Chaz estavam. 

Travis bateu a porta do carro com força e caminhou furioso até mim.

— Essa corrida não foi justa, você roubou! — protestou, com as narinas abrindo e fechando rapidamente. 

— Ei, Bro, não seja um mal perdedor. 

— Não seja otário, criança, você sabe muito bem o que estamos falando! Você bateu no meu carro duas vezes e me jogou pra fora!

— E por que não fez o mesmo? — ergui uma sobrancelha e coloquei as mãos no bolso do jeans.

— Oh, você sabe muito bem o por quê. — murmurou — Já chega, vamos partir para uma briga mais justa.

Seus punhos cerrados voaram pelo ar até minha direção, levantei minha mão e segurei seus punhos que estavam a um palmo de meu rosto. Entortei seu braço, ele gemeu, entortei mais uma vez para ver se ele realmente estava sentindo dor, ele gemeu novamente. Puxei seus braços e o levei até suas costas, ele parou de costas para mim sem movimentos.

Você não vai querer mexer comigo, Peppers, não queira testar os meus limites. — cuspi irritado, aquilo tudo já estava me deixando fora do controle — E agora se você me da licença, eu vou embora, tenho que me preparar para o meu encontro mais tarde com a minha garota.

Joguei-o para frente, ele manteve-se firme ao chão e me olhou claramente irritado por cima dos largos ombros. Eu o lancei meu melhor sorriso e entrei no carro, finalmente pronto para ir embora.

— Não, você não vai fazer isso...— sibilou Ryan

— Qual é, Bro, é só um encontro — arrumei a jaqueta preta por cima da blusa azul e ajeitei o boné, checando tudo em frente ao espelho.

— Isso já esta passando do limite do aceitável, Justin. Você não vê? — ele jogou as mãos para o alto — Você apostou uma corrida por um encontro com ela!

— Não foi por isso, foi pra mostrar que quem manda ali — parei e apontei o indicador para mim, batendo sobre meu peito — sou eu.

— Não minta, esta tudo girando em volta de Collins agora, você precisa retomar seu ódio para conseguir prosseguir com o plano.

— Eu tenho meu próprio plano agora, Ryan, me deixe.

— E esse plano inclui o que? — cuspiu com duvida e cruzou os braços esperando uma resposta.

— Por que esta tão preocupado? A vingança é minha, não sua.

— Estou preocupado por que você esta se distanciando dos objetivos, essa garota vai ser a sua ruína e você sabe disso.

— Você age como se eu tivesse caindo de amores por ela

— E está! — falou, como se eu tivesse acertado a resposta do milhão — Você já foi apaixonado por ela, Justin, e mesmo a amando você à odeia! Você a odeia por ela ter deixado eles fazerem o que fizeram com você, mas você a ama e isso você não pode negar.

Ele fez silêncio enquanto eu tentava processar todas as informações — Faça o que você quiser, Justin. — ele rendeu-se — Você pode não mata-la, mas você sabe quem esta na sua lista negra e sabe que se matar essa pessoa, você à perderá para sempre.

Ele caminhou até a porta e saiu por ela.

Ele estava certo, parcialmente certo e eu odiava ter que admitir isso.

Peguei a chave do carro, rapidamente sem querer cruzar o caminho de Ryan de novo e caminhei ate a garagem, tirando o carro rapidamente da garagem. O jantar com Collins não era o que estava no topo da minha lista — por mais que fosse o que todos esperavam —, acelerei ao máximo o carro e dirigi até uma área mais afastada da cidade, aonde tinha um parque. Eram oito e cinquenta e nove da noite e eu estava indo acertar algumas coisas com uma das amigas de Hannah, uma das garotas que estavam la.

Eu não gostava de fazer muita cerimônia para uma morte, os únicos ao qual eu queria torturar eu estava deixando por ultimo. Com Hannah eu quase me distrai por conta da bebida e seu corpo tão próximo ao meu, próximo a me dar o prazer carnal, tive que me controlar muito para não acabar com ela ali mesmo.

Abaixo de uma grande arvore, sentada em um dos bancos, lá estava ela.

Brooke caminhava em minha direção enquanto eu saia do carro.

— Achei que não viria mais — ela agarrou minha cintura e me prendeu em um beijo, retribui acariciando sua nuca.

— Desculpe, Shawty, tive alguns imprevistos.

— Você não tinha um encontro com a Collins hoje? — ela me guiava até o banco em que estava sentada enquanto eu respondia a suas perguntas 

— Collins pode esperar — sorri

— Você podia desmarcar com ela... não gosto de disputas.

— E quem disse que isso é uma disputa? Só você me tem agora — segurei seu queixo e aproximei nossos rostos o suficiente para que eu conseguisse sentir sua respiração em meu rosto.

— Você esta mentindo — ela duvidou aos sussurros 

Ri baixo e levei meu rosto até sua orelha, mordendo-a de leve, ri novamente antes de dizer:

— É claro que eu estou, acha mesmo que eu perderia meu tempo com uma vadia como você? 

Um gemido escapou da garota enquanto eu enfiava a faca profunda no meio de sua garganta, ela não conseguia ao menos respirar, girei-a então para ter certeza que estava a machucando, ela segurou minha mão e aos poucos foi perdendo a força até que seus lindos olhos se fecharam por completo. Seu corpo deslizou pelo banco, puxei a faca de seu pescoço e limpei-a enquanto caminhava de volta ao carro. 

"O mundo ainda vai me agradecer por ter eliminado uma vadia do mundo" pensei.

Agora a unica coisa com que eu tinha que me preocupar era Collins e talvez essa fosse a maior das preocupações já que hoje em princípio ela não estava em um bom dia comigo. Eu não sabia se um dia Collins perceberia algo diferente em mim, eu não estava disposto a conta-la a verdade, isso não era nem uma opção considerável, eu queria que ela descobrisse por si própria mas ela parecia ser burra o suficiente para não perceber isso.

Parei o carro ainda ligado em frente a mansão dos Fox e buzinei na espera de Collins.

Não, eu não iria me dar ao desprazer de me levantar e ir busca-la.

Liguei o som e encostei no banco esperando sua boa vontade para podermos sair logo.

— Eu já estava quase dormindo enquanto te esperava, qual é o seu problema em vir no horário marcado? 

Collins ajeitou-se no banco do passageiro enquanto continuava suas reclamações. Seu perfume pareceu invadir todo meu nariz e se espalhar rapidamente por todo o carro, eu não conseguia tirar os olhos dela, ela estava incrivelmente linda. Seus cabelos estavam presos — o que deixava seus olhos mais visivelmente lindos e claros — e ela parecia se encaixar perfeitamente no vestido preto sobreposto com um paletó estranho. 

Ela riu enquanto me encarava — Jason, o que foi?

— Você fica bem mais bonita quando sorri, deveria tentar fazer isso mais vezes — disse, ligando o carro.

Ela riu novamente e balançou a cabeça, olhando para fora do carro.

— Fica meio impossível com você me irritando.

— Eu te irrito? — ela assentiu, eu ri — Por que?

— Eu não sei — ela deu os ombros — você tem esse dom. Aonde você estava?

— Whoa, whoa, vá com calma! Nem somos namorados ainda e você já esta querendo satisfações?

— Tire o ainda da sua frase,

— Isso te incomoda? 

— Me irrita — ela sussurrou rindo.

Pisei fundo no acelerador tentando agora mandar apenas na velocidade permitida, eu não sabia muito bem aonde iriamos, eu queria fugir para um lugar secreto onde ninguém pudesse nos ver, ou escutar, ou algo do gênero, mas não parecia ser possível no momento.

— Jason?

— Uhm?

— O que você quis dizer mais cedo quando me perguntou se eu tinha certeza que não te conhecia? — perguntou me olhando.

Gelei na hora pensando bem na resposta que daria.

— Eu não posso te dar essa resposta, Anjo, você precisa descobrir sozinha.

— Mas o que é que você quer que eu descubra? É um segredo? Uma confissão sua? Um mistério? O que é?

— Um segredo — respondi tentando não olha-la, ajeitei o retrovisor e rapidamente voltei meus olhos para a estrada.

Ela se ajeitou no banco.

— E se eu não quiser saber esse segredo? — perguntou insegura

— É uma escolha sua.

— E se, e se eu quiser?

— Você tem que estar pronta para lidar com as consequências — encarei-a sério.

Ela remexeu-se novamente no banco, enquanto abraçava seus próprios braços encarando o borrão que deixávamos para trás conforme o carro avançava. 

— As vezes você me da medo — sussurrou.

Ri, balançando a cabeça.

— Não precisa, você é a unica a quem eu não quero fazer mal.

"No momento" continuei mentalmente.

 


Notas Finais


E AI O QUE ACHARAM???? Gostaram? Sinceramente eu amei esse capítulo por que ficou like velozes e furiosos [não] e eu amei o dialogo dos dois, mais tá, me digam o que vocês acharam! Até a próxima <33


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