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História Rollercoaster - Are you blind? Dont you see?


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Ola meu amoressssss
Boa leitura!

Capítulo 6 - Are you blind? Dont you see?


COLLINS

A iluminação do Royal Palms aparecia lentamente enquanto o carro de Jason parava bem em frente a porta do restaurante. Em um encontro do Jason, eu esperava que ele me levasse para bares ou até mesmo uma lanchonete de esquina, mas me levar a um dos melhores restaurantes de Arizona não era a expectativa real que eu tinha para essa noite. 

Tirei o cinto e de repente um barulho na porta fez com que meu coração saltasse. Jason me aguardava com as portas abertas esperando que eu saísse.

— Jason Mccann sendo um cavalheiro? Isso é mais surpreendente que a escolha do destino dessa noite.

Ele apenas abaixou a cabeça e riu enquanto fechava a porta, entregando a chave para o manobrista. Suas mãos deslizaram em minha cintura, puxando-me para mais perto, ele sussurrou em meu ouvido:

— Você tem uma má impressão sobre mim, precisamos mudar isso. — afastando-se um passo, Jason segurou minha mão e me guiou até a entrada. 

Um minuto depois de checar as reservas com a recepcionista, fomos levados até uma mesa ao lado esquerdo do restaurante. — Sente-se. — disse ele, puxando a cadeira para mim. Fiz o que ele pediu e esperei que ele senta-se também.

— Fiquem a vontade para fazer seu pedido, quando já estiverem decididos é só tocarem este sininho, — disse a moça de cabelos ruivos, apontando para o pequeno objeto em cima da mesa. — e um garçom virá. — esbanjando um sorriso convidativo, ela se retirou voltando para a recepção,.

Olhei o relógio em meu pulso. Estava tarde e eu estava jantando com um possível assassino, essa seria uma ótima história para contar para meus pais quando eu chegasse em casa. Provavelmente eu ficaria alguns anos sem poder sair de casa.

— Já esta querendo ir embora? — ele me olhou preocupado.

— Não. — menti. — Só quis saber o horário.

Jason sorriu, convencido com minha resposta.

— Hm. — ele gemeu enquanto olhava o cardápio. — Eu não consigo entender nada do que esta escrito aqui, anjo. Que língua é essa?

Ele esticou seu cardápio para que eu visse.

— Jason, está de cabeça para baixo.

— Oh. — ele recolheu o cardápio e o colocou na posição certa — É claro que estava, eu sabia disso.

Eu não diria que o jantar foi uma completa perda de tempo — como eu esperava quando me arrumava para sair —, um jantar com Jason não era algo que eu mais esperava na vida ou sequer esperava para essa semana, mas não era algo que eu detestei fazer.

O que eu tinha conseguido tirar de informação dele ou de seu passado? Nada. Me sentia uma tremenda idiota por isso, eu queria saber, mas por algum motivo maior eu não conseguia. A única coisa que conseguiu infernizar meus pensamentos foi quando ele pediu por cookies com manteiga de amendoim, o que me fez lembrar que Justin amava isso. Não era a primeira vez que eu notava algumas coisas parecidas entre eles.

— Obrigada pelo jantar, não foi tão ruim como eu imaginava.

Ele parou em minha frente, com as mãos no bolso.

— Você imaginou que seria como?

— Imaginei que você me levaria para uma lanchonete de esquina ou para um bar qualquer. — ele achou divertido.

— Você sempre espera o pior de mim, não é? — ele respondeu com certa magoa na voz.

— Você me faz esperar por isso. — dei os ombros.

— Deveria esperar isso do seu namoradinho. Você pensa que eu sou mal, mas não consegue enxergar a verdadeira maldade. — ele disse firme, não movendo nenhum músculo. 

Levantei uma sobrancelha, com incerteza sobre se tinha escutado certo. 

— O que você tem contra o Travis? O que ele pode ter feito de ruim para você? Você mal chegou na cidade e já tem inimigos… Quem é você de verdade, Jason? — seu rosto ficou imune de qualquer reação enquanto me fitava com os olhos semicerrados.

— Você é cega? Não vê?

Desci um passo da escada, rezando para que meus pais não aparecessem na porta agora.

— O que eu tenho que ver, Jason? Você esta esperando algo de mim? — cuspi, irritada.

— Você tem que ver a verdade! — seu tom de voz elevou-se, ele cerrou os punhos e balançou a cabeça com os olhos fechados — Você é tão… burra.

— Ei, — meu rosto ferveu —  não fale assim comigo.

— Só assim você consegue entender! — seu rosto se limpou em uma expressão descontrolada — Collins, — suas mãos puxaram meu rosto para mais perto do seu. — olhe em meus olhos, o que você vê? 

Meu estômago se contorceu dentro de mim, eu não sabia se era uma coisa ou não, eu estava com medo.

— Raiva. — sussurrei, podendo sentir sua respiração tão perto de mim.

— O que mais? — incentivou.

Fechei os olhos, tentando controlar toda a confusão que estava dentro de mim. Eu não sabia em que acreditar, ou o que escutar. Me mantive em silêncio, Jason soltou meu rosto e balançou a cabeça. — Você esta cega mesmo.

Ele virou-se caminhando de volta até o carro, por impulso, prendi sua mão entrelaçada na minha. Ele virou-se.

— Eu quero ver, mas eu não consigo. Me ajude. — pedi.

Sua mão acariciou minha bochecha.

— Há mais que a verdade por trás de tudo, anjo. Talvez seja melhor que você não veja, não quero que você se suje com isso.

Eu não consegui dizer mais nada. Eu queria, mas não conseguia.

Cinco minutos depois de ver seu carro virar a esquina, eu ainda estava parada ali em frente a minha casa sem a mínima vontade de entrar e enfrentar todas aquelas discussões.

Jason causava essa estranha sensação em mim. Suas palavras me deixavam extremamente confusa, causando um conflito dentro de mim. Estava claro, ele queria que eu visse isso, ele queria que eu visse algo que parecia estar estampado em minha mente. Mas, eu não via nada, nada além do que estava dentro dele e isso o incomodava.

Tirei a chave do carro do bolso de meu paletó e corri para a garagem.

Eu precisava de ajuda para conseguir entender e Allie poderia me ajudar. Dirigi rápida até o condomínio de seus pais e entrei pela porta dos fundos, agradecendo por ter a chave.

— Espero que tenha um ótimo motivo para me acordar às duas da manhã. Somos amigas, mas você força nossa amizade as vezes, Collins. — ela abriu a porta e a fechou logo em seguida que eu entrei, coçando os olhos.

— Você queria que eu agisse, não é? Então, vamos agir.

— Do que você esta falando? — cruzou os braços interessada.

— Vamos descobrir algo sobre o Jason.

— Collins, ele deve estar babando no travesseiro agora.

— Acabamos de sair de um encontro, — sentei, colocando a mão entre o meio das coxas. — Não quero invadir a casa dele, quero procurar alguma coisa sobre ele. Sei do lugar perfeito.

— Oh! — ela animou-se. — então vocês foram mesmo? Eu sabia que você não negaria, Marie.

— Allison!

— Tá bem, — ela jogou as mãos rindo, em sinal de rendição — só espera um minuto, eu vou me arrumar.

— Só coloca uma roupa simples e vamos. — me joguei em sua cama.

Eu não sabia se estava fazendo exatamente a coisa certa. Uma parte de mim alertava que não era nada bom eu mexer com a vida de Jason, talvez eu encontrasse o que não queria por lá. Outra parte não se importava com isso, apenas queria que a adrenalina fluísse novamente por meu corpo. Eu estava a favor da parte que queria apenas a adrenalina, mas também me atraia o pensamento de conseguir saber algo sobre a vida de Jason, coisa boa ou não, eu me sentia pronta para descobrir seus segredos. 

O coturno de Allie fez leves rangidos pelo quarto enquanto caminhava até minha frente. Ela vestia uma calça jeans preta extremamente apertada e uma jaqueta da mesma cor. Revirei os olhos enquanto ela checava seu corpo no espelho.

— Allie, não estamos indo pra uma missão do 007.

— Eu sei, essa roupa não chega nem aos pés das missões do agente 007. Esse é o look básico de uma espiã. — seus dedos foram até o meio de seus lábios e ela me lançou uma careta pensativa enquanto me fitava. — Uhm, vou pegar uma roupa para você.

Ela caminhou até o closet e voltou rápida com um jeans e um par de vans preto em sua mão, entregando-me com um sorriso divertido no rosto.

— Não vou vestir isso. — disse.

— Collins, somos espiãs. Espiãs não espionam assim. Vamos, coloque essa roupa e seja rápida! — mais uma vez ela estendeu as roupas até mim, peguei-as de mal grado e as vesti o mais rápido que pude.

Aquilo já estava parecendo como se fossemos duas crianças em frente ao espelho nos arrumando para o Halloween. Fiz o que Allie pediu porque ela me infernizaria se eu não fizesse. Tudo bem, devo confessar que gostei um pouco. Os saltos que usei hoje estavam me matando.

Arrumei o cinto do banco e girei a chave, causando um ronco um tanto quanto auto demais ao dar partida no carro.

— O que você espera encontrar?

— Eu não sei. — respondi. — Algo que me mostre quem ele é de verdade.

— Como assim? — fez uma careta confusa.

— Jason quer que eu descobra algo, Alls, eu não consigo saber o que é e eu preciso saber.

 Por que isso importa? Desde quando você começou a se importar com ele, Collins? — ela ergueu uma sobrancelha em minha direção. — Não que eu ache ruim ou ache que vocês não dariam um belo casal, mas essa pergunta me intriga.

Eu ri.

Era algo que começava a me intrigar também.

Desde que eu tinha encontrado Jason, eu só sabia agir por impulso. Estar ao seu lado era como saltar de um precipício tendo consciência da altura que estou caindo e dos ferimentos futuros. Eu não me importava com os ferimentos, muito menos com a altura. Isso era definitivamente um mal sinal. Aquilo tudo era muito louco e novo para mim, mas eu sentia que estava fazendo a coisa certa.

O centro da cidade estava lotado de carros, mesmo sendo duas horas da manhã todas as coisas ainda funcionavam. Estacionei o carro em uma vaga vazia em frente ao teatro. Minha real intenção era seguir Jason, mas eu precisava fazer algo antes. Allie saí primeiro, caminhando como se estivesse em uma passarela. Algo rondava minha cabeça, uma duvida que precisava ser resolvida. Caminhamos até o delegacia central, onde as luzes piscavam como se ameaçassem se desligar.

— Senhorita Fox — Jackson, o estagiário que estudava no Santen’s, levantou arrumando seu uniforme. — Em que posso ajuda-la em uma hora dessas? Alguma emergência?

— Sim e não, — sorri — eu preciso checar a ficha de alguém.

— Bom, isso não vai ser possível. Só nós podemos ter acesso a essas fichas, Senhorita Fox.

— Tenho certeza que você pode conseguir isso para nós, Jack. — Allie apoio suas mãos em cima de sua mesa, seus seios preenchiam todo o campo de visão de Jackson. Ela sorria satisfeita. — Vamos, é só uma olhadinha — sussurrou.

— Tudo… tudo bem. — gaguejou. — só uma olhada rápida.

Allie virou-se e sorriu vitoriosa para mim.

Contornando a mesa e a umas duas salas a frente, chegamos a uma pequena sala de iluminação baixa, várias gavetas enferrujadas davam um aspecto terrível a pequena sala, Passei o olhar ao redor de todas elas, prestando atenção até chegar na letra que eu queria.

"Aqui", disse para mim mesma, puxando a gaveta de letra T.

Tony, Tânia, Tasha, Todd, Ted, Travis… Travis. 

Bingo.

Puxei sua pasta e a coloquei em cima das outras. Não tinha muitas coisas, mas o que eu precisava com certeza pesava mais do que as outras pastas. Travis sempre conseguia se safar pagando algumas milionárias fianças, mas ele nunca fugiria de um nome sujo. A não ser que ele tivesse pagado por isso, mas de acordo com o que estava na pasta, isso não tinha acontecido. 

E ali estava:

"Acusado pelo assassinato de Justin Drew Bieber, no dia 15 de Setembro de 2012.

Corpo: Não encontrado

Testemunhas. Uma.

Estado Final: Não culpado por falta de evidências

Corpo: Não encontrado."

Então, tudo aquilo foi uma mentira. O corpo enterrado não era o dele, mas parecia muito. Eles haviam colocado outro corpo no lugar dele e talvez o pior nem fosse aquilo, o pior certamente foi as autoridades cooperarem com isso. O pior era lembrar de policiais em volta de seu caixão lamentando por sua morte. 

Todos tinham mentido, Travis havia mentido.

Só me sobrava uma alternativa para acreditar.

Justin estava vivo.

 

JASON | JUSTIN

O sangue pingando no carpete bege já não me incomodava mais, eu só queria que toda aquela raiva que eu estava sentindo saísse de dentro de mim. socar o espelho não foi a alternativa mais inteligente que eu tinha encontrado para tentar aliviar a raiva e a frustração que tomavam conta de mim. Eu não gostava de ser assim, não gostava de me distrair dos meus objetivos. Mas eu precisava, para estar com ela , eu sentia que precisava. E lá estava outro erro, eu não queria e não podia estar com ela.

Eu estava ficando obcecado. Obcecado por sangue, por vingança, por ela.

Olhei as fotos coladas no painel do quarto e eliminei duas delas, duas garotas já tinham sido mortas. Faltavam apenas oito pessoas. 

Collins me fazia lembrar de toda a dor que eu havia passado, lembrar que ela colaborou com toda aquela dor só me fazia sentir raiva. Eu queria mata-la, eu queria seu sangue em minhas mãos, queria justiça e queria fazê-la com minhas próprias mãos, mas eu não podia machuca-la. Se pelo menos ela conseguisse enxergar toda a verdade, talvez eu conseguisse atingir meu objetivo.

Desliguei a luz do abajur ao lado e fechei os olhos tentando dormir e ignorando a dor que fazia meus punhos latejarem.  

 

Joguei a mochila nas costas e caminhei até a entrada do Santen’s, ignorando todos os olhares curiosos fitando minha mão machucada. Agradeci por finalmente ser sexta-feira e eu não precisar mais aguentar ninguém, só tinha que aguentar por mais algumas horas e finalmente estaria livre daquela merda toda.

Meus primeiros horários eram os mesmos de Collins e Allie, mas nenhuma delas apareceu, então tive que aguentar sozinho duas terríveis aulas de biologia. A terceira de exatas parecia ser como um inferno, mais uma vez eram coisas para revisar e eu não estava nem um pouco afim de relembrar todas as equações do primeiro ano, eu conseguia explicar melhor do que o professor. 

Quando o sinal para o intervalo bateu, senti uma onda de alívio e animação passar em mim como uma corrente elétrica. Chaz me encontrou no caminho, fomos em direção ao refeitório.

— Você viu a Collins? Eu não a vi nas três primeiras aulas. — perguntei, tentando demonstrar o mínimo possível de interesse.

Ele negou com a cabeça.

— Também não vi Allie hoje. Ela não atende minhas ligações, cara.

Sentamos na mesma mesa de sempre, desta vez sem a presença das duas, o que fazia uma grande diferença.

Passos rápidos preencheram minha audição, foi quando as portas do refeitórios foram escancaradas por Collins, ela caminhava até a mesa ao nosso lado, onde Travis e mais um grupo de garotos e garotas estavam sentados.

— O que vocês fizeram com ele? — sibilou furiosa.

— Do que você esta falando, Collins?

Ela riu — Não se finja de desentendido, você quer que eu diga ou soletre o nome dele pra que todos finalmente saibam o monstro que você é? — ele levantou-se rápido, empurrando o banco que sentara para trás — Acho que esta na hora do Santen’s saber umas verdades.

— Você não esta falando dele, não é? 

— Dele mesmo, quanto você pagou para eles não te acusarem?

Todos se silenciaram, pareciam todos saber do que eles falavam.

— Não se faça de santa, Fox. Você também ajudou no trabalho. — uma das garotas comentou.

— Cale a boca, sua vadia! — ela gritou, caminhando até a garota. Collins puxou seu cabelo, fazendo seu rosto ficar próximo a sua boca. — Não ouse dizer que eu colaborei com o trabalhinho sujo de vocês, eu não sou uma vagabunda comprada como você. — terminou, jogando-a para o lado.

Collins era a grande atração do intervalo, ninguém ousava dizer uma palavra ou um incentivo para uma briga, todos escutando a discussão com atenção como quem assistisse a uma grande peça dramática de teatro. Todos observavam a mesa de Travis, esperando que Collins continuasse o espetáculo.

Ela lambeu os lábios e ficou novamente na frente de Travis, seus punhos estavam cerrados parecendo estar pronto para o ataque, a atitude de afronta-lo parecia deixar todos boquiabertos.

— Você tem certeza que quer desenterrar esse assunto? — perguntou, com a boca cerrada.

— Eu não vou simplesmente desenterrar isso, eu vou expor esse assunto! — cuspiu, irritada — Eu quero a verdade e eu vou consegui-la, não importa o quanto eu tenha que pagar por isso. — ela sorriu de um modo tão sombrio, que eu quase não a reconhecido — Você vai se foder na minha mão, Travis — ela sussurrou, deixando o refeitório marchando furiosa até a saída.

Chaz me olhou confuso e um segundo depois todos voltaram ao normal.

Eu me sentia confuso e completamente perdido no meio daquela cena toda, estaria melhor se estivesse em um labirinto. Batendo meus pés inquietantemente no Chaz, fiz um sinal para Chaz para que ele me acompanhasse. Enquanto eu caminhava para fora do refeitório vi o corpo de Collins revirando seu armário enquanto Allie estava ao seu lado.

— Anjo. — chamei-a

— Agora não, Jason. — Allie me pausou com a mão — Não é uma boa hora. 

— O que foi aquilo tudo no refeitório? — Chaz perguntou, referindo-se a Allie.

— Eles estão desenterrando aquele assunto de novo. — ela balançou a cabeça — você não deveria ter feito isso, Jason, você não deveria ter mexido nessa história. Você não sabe o mal que trouxe para Collins.

— Ei, eu estou aqui. — disse frustrada — eu estou bem — garantiu.

— Não, você não esta bem. — retrucou ela — Ela acha que Justin ainda esta vivo.

Chaz e eu nos entreolhamos em silêncio.

— Eu tenho certeza que ele esta, — Collins disse, enquanto colocava e tirava alguns livros de sua bolsa — e eu vou encontra-lo. 

— É impossível — Allie revirou os olhos.

Meu coração acelerou e foi como se uma pequena chama de esperança tivesse acendido dentro de mim,. Eu não sabia muito bem se poderia pôr esperanças tão rápido em Collins, mas algo dizia que ela já não estava mais cega como eu pensava que ela sempre estaria.

— Pensei que você não se importasse com isso, não era você que tinha ajudado o grupo de Travis a matar o tal Justin? — comentei.

Collins fechou seu armário com força, fechando o zíper da bolsa ela caminhou até mim. 

— Eu nunca deixaria que fizessem isso com Justin, não sei se você me conhecesse muito em, Jason, mas não é da minha laia trair meus amigos.

— Mas dizem que você estava na cabana aquele dia—

— Eu estava, mas eu fui salva-lo, era tarde demais quando eu cheguei…— ela limpou sua voz antes de continuar — Sei que tem algo que você quer que eu descubra, mas eu não posso descobrir agora, se Justin esta realmente vivo, eu preciso encontra-lo.

Eu estava errado.

Ela se importava.


Notas Finais


Gostaram? A Collins é meio lerdinha, mas deem uma chance pra ela né pessoal, ela vai logo perceber a verdade e tudo vai começar a mudar. No próximo capítulo tem Cason (já inventei um nome pro shippe, desculpa) e eu tenho certeza que vocês vão gostar, só cuidado pra não molhar as calcinha por que eu pretendo colocar muito +18 no próximo capítulo. Espero que tenham gostado dessa capítulo tanto quanto eu, beijão!!!!!!


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