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História Rollercoaster - He needs her


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Gente, primeiramente me desculpem pela demora, eu estou viajando e to só com o 3g do celular e foi bem difícil pra postar, mas to aqui por vocês! Me desculpem pela falta de organização e pelos erros, boa leitura (PS: Arrumei agora!!!!)

Capítulo 9 - He needs her


POV JUSTIN/JASON

Acordei com o maldito despertador estourando meus tímpanos, antes de levantar, bufei em descontentamento. Escola. Me dirigi até o banheiro, me despindo e entrando em baixo da água quente. Estava com tanto sono que minhas pálpebras se fechavam involuntariamente. Duas batidas na porta me fizeram levar um pequeno susto.

— Quer se atrasar mesmo pra escola? - a voz doce de minha mãe soou abafada por trás da porta.

— Já vou.

Era ótimo ter minha mãe de volta, mas se tinha algo que eu não suportava era ter alguém me apressando, principalmente a essas horas da manhã. Me apressei em terminar meu banho e assim que o fiz, enrolei a toalha na cintura. Saí do banheiro, indo para o closet e peguei algumas roupas. Após vesti-las, fui até o banheiro arrumando meu cabelo no meu tradicional topete. Peguei a bolsa e desci as escadas correndo.

— Ei Justin. — me virei dando de cara com minha mãe que segurava uma maça em sua mão.
 

Pattie sempre me obrigava a comer algo antes de sair de casa, me lembrei por alguns segundos de um ano atrás, tudo estava diferente, mas algumas coisas ainda permaneciam as mesmas.

— Obrigada. — sorri.

Deixei a casa entrando no meu carro e dando partida logo em seguida. Eu não estava muito atrasado, mas acho que chegaria em cima da hora.

Parei em um farol e vi um casal atravessar a rua, esbanjando sorrisos, um garoto loiro de óculos e desajeitado ao lado de uma bela garota loira e muito bonita. Exatamente como eu e Collins, um ano atrás.

Seu nome me levou diretamente ao nosso beijo ontem. Poderia beijá-la pra sempre. Sentir seus lábios nos meus e tocar seu corpo enquanto me deliciava com sua boca. Collins me deu uma coisa que eu esperava a tanto tempo e de uma forma tão intensa que agora eu simplesmente não conseguia tirar a cena da cabeça. Collins me tirava do eixo, me arrancava da órbita, me fazia girar em torno dela. Me dispersava, me deixava no chão, era meu ponto fraco. Mas eu já havia me rendido, aceitado, eu não tinha forças pra lutar contra isso. Collins poderia ser como uma âncora na minha vida, como também poderia ser o que me salvaria. Ela me deixava maluco.

Finalmente cheguei na escola, deixando meu carro estacionado em uma das vagas. Desci do carro segurando a alça da bolsa apoiada apenas no ombro direito. A corrida com Travis me fez ser um pouco mais respeitado e conhecido, algumas garotas cochichavam sorrindo em minha direção enquanto outros preferiam me olhar torto, desejando que eu não estivesse ali. Adentrei os portões e a vi bem ali no corredor. Linda como um anjo, Collins. Seus olhos azuis logo encontraram os meus e proferi um "Oi", mas quando fui dizer o "Anjo" ela já estava de costas pra mim.

Estaria me evitando? Logo tentei me aproximar dela, ela estava mais distante mas quando olhei novamente, já tinha perdido Collins na multidão. Ponto pra Marie Fox, o que estaria acontecendo?

Quando entrei na sala do primeiro horário, a visão de Cordélia acenando para mim foi impossível de ignorar, seus olhos castanhos brilhando com um sorriso convidativo fixado em mim. Cordélia realmente era uma garota linda, mas não era alguém que eu gostaria de ficar ao lado, ela só servia para uma coisa como todas as outras garotas. Sentei-me ao seu lado e a fiz companhia durante as aulas.

Nem sinal de Collins pelo resto da manhã, nem no intervalo, aulas ou saída, ela e Allie que também não tinha visto e provavelmente estava com ela, tinham desaparecido. Por um segundo do dia pensei te-la visto durante o intervalo, mas quando forcei meus olhos para enxergar melhor, já não tinha nada ali. Perguntei para Chaz se ele sabia de algo mas não sabia de nada. Eu estava começando a ficar preocupado. Nada que está ruim, não pode piorar.
 

Cheguei em casa esperando encontrar minha mãe, mas o que encontrei foi ela e Jeremy sentado ao seu lado, os braços tatuados e o olhar maníaco não o davam uma aparência boa como eu esperava, ou como eu queria ver.

— O que faz aqui? - me voltei para minha mãe — Ele fez algo com você? — passei as mãos pelo seu rosto e braços procurando possíveis hematomas, mas não havia nada.

— Ele não me machucou, mas... — levantou a cabeça me deixando ver seus olhos azuis tão marejados e tristonhos que doiam em mim.

Jeremy veio falar de Collins.

— Sua mãe é muito chorona. - disse irritado me fazendo o olhar com os olhos transbordando raiva. — Ela só está assim porque não desisti e nem vou desistir de matar sua preciosa Fox.

— Você não precisa mais se meter nisso, eu já estou cuidando de tudo, está tudo sob controle. - falei tentando me acalmar.

— Não você nao sabe de nada, você é um garoto burro que se perdeu na sua vingança, eu tomo conta disso.

— Collins não tem nada haver com isso. Se eu tivesse um anjo e um diabo em cada ombro, ela seria o anjo mas nem por isso seguiria suas ordens nem me renderia aos seus desejos. — falei convicto tentando convencer Jeremy de alguma forma.

Ele riu. — Já chama ela de anjo? Realmente você esta mais cego do que eu imaginava! Não são só os anjos que tem asas, o diabo também pode ter e ele faz com que você veja tudo o que ele quer...

— É mais fácil o diabo da história ser você! — cuspi as palavras em sua cara.

Em uma fração de segundos tinha suas duas mãos apertando meu pescoço, acabando com todo meu ar. Eu lutava para balançar minhas pernas na tentativa de enfraquecê-lo e conseguir respirar um pouco mas falhava na tentativa. Pattie socava os músculos de Jeremy sem sucesso.

— Eu. Mato. Ela.

— Veremos. — foi a última coisa que falei antes de cair no chão e ver Jeremy deixar minha casa.

— Você está bem? — minha mãe veio até mim, preocupada.

— Ótimo.

— Filho, talvez seja melhor você não se meter nisso...

— O que? Por que esta falando isso mãe?

Ela hesitou um pouco, antes de falar com medo nos olhos.

— Há muita coisa nisso, seu pai esta tão obcecado com essa vingança contra esta garota... Ele não vai desistir, ele pode machucar você. Não quero que ele te machuque — disse, afagando minhas bochechas.

— Eu não posso deixar que ele a machuque, mãe, ela é importante demais para mim - admiti, ela sorriu, ainda com uma pontada de dor em seu pequeno sorriso acolhedor.

Levantei com certa dificuldade e depositei um beijo na testa de minha mãe antes de subir até o quarto. Não pude deixar de amaldiçoar amargamente Ryan e Chaz por não terem feito o serviço completo com Jeremy, se o fizessem eu não precisaria estar me preocupando com isso. Precisava falar com alguém sobre o que acabou de acontecer. Pensei em Chaz mas ele poderia estar com Allie ou até mesmo soltar algo. Ryan. Disquei seu número e redisquei três vezes até ele atender.

— Espero que seja importante.

— Jeremy quer matar a Collins a qualquer custo.

— E você realmente se importa? Eu sabia que se você se aproximasse dela ia perder o foco. — já podia imaginá-lo balançando a cabeça negativamente.

— Ryan, escuta. Collins foi lá para me salvar e não para assistir a minha morte.

— Tá, e você soube disso como? No chazinho da tarde quando contou pra ela quem você é?

— Não foi muito bem num chazinho...

— O QUE? VOCÊ CONTOU? VOCÊ TÁ MALUCO! — Ryan ia me deixar surdo com seus berros.

— Está tudo sobre controle. — falei, calmo.

— Você vai desistir de se vingar?

— Claro que não! Eu não abrir mão disso por nada! Eles precisam ter o que merecem e nem a Collins vai poder me impedir.

— Impedir, não, mas quem garante que não posso atrapalhar?

Fiquei em silêncio. Ryan estava certo quanto a Collins me atrapalhar e eu sabia disso, era um fato. Mas não falei nada até uma voz feminina do outro lado da linha dizer num tom extremamente sexy.

— Ryan? Vem amor que eu to louca pra ter seu taco de baseball dentro de mim. — explodi em risadas.

— Meu amor? Taco de baseball? — soltei entre risadas.

— Vai se foder Justin, — fez uma pausa — mas não com a Collins, pensa no que eu disse.

— Tá bom, — suspirei — vai lá amor com seu taco de baseball. — não aguentei rindo em seguida.

— Vou mesmo porque tem uma morena gostosa com as pernas abertas bem molhadinha esperando por mim.

— Então faça um bom trabalho cachorrão, — ri novamente — mas saiba que eu não quero matar a Collins, por enquanto.

— E saiba que agora eu vou foder, então não me ligue, por enquanto.
Ainda rindo, disse — Não ligarei, fodedor. — finalizei a ligação.

Ryan estava extremamente certo, eu não deveria ter insistido em me envolver com Collins, isso só me traria problema e agora como se não bastasse, ela queria me mudar. Talvez ela pudesse, talvez eu precisasse, mas não eu não podia. Eu queria ser algo melhor para ela, mas isso significava abrir mão de muitas coisas e consequentemente isso envolvia sua vida. A única certeza que tinha era que não deixaria Jeremy fazer nenhum mal para Collins e que não iria matá-la, ela merecia estar viva, mas talvez eu não merecesse estar com ela.

                                                                  POV COLLINS

As coisas pareciam piorar a cada segundo do dia que passava. Durante o horário da escola eu fui forçada a me esquivar de Jason e todos os seus olhares a minha procura, era agoniante vê-lo tão perto me procurando e ter que me esconder. Allie adorava tudo isso, ao mesmo tempo que ela xingava Jason por ter que fazer isso, ela também se adorava por estar me ajudando a me esconder dele, - nota do dia: não deixar nunca mais que Allie assista filmes do gênero de 007 ou derivados — já eu odiava tudo isso.

O dia se passou calmo e entediante, meus pensamentos não se desprenderam de Jason por nenhum minuto, as lembranças do nosso beijo na noite anterior ficaram marcados com leves sensações e arrepios que me atingiam vez em quando, eu me pegava pensando nele enquanto tentava acompanhar a aula particular e espanhol, era impossível permanecer focada la.

Meu pai tinha me proibido de ver Jason novamente, ele usou a desculpa da minha mãe sobre ele não ser de uma boa família, mas meu pai não era deste tipo, sem mencionar que enquanto ele me dizia para ficar longe de Jason seus olhos sussurravam medo e não a futilidade que minha mãe usava contra mim.

Minha mãe me deu um leve cutuque no braço, me distraindo de meus pensamentos.

— Você esta bem?

Assenti nervosa — Pode me esclarecer por que eu precisava estar aqui mesmo?

— Você precisa me ajudar em algo...

— E por que esta com ele lenço e óculos no rosto? Pretende assaltar um banco esta noite?  — zombei.

— Eu não posso ser vista e nem quero. — minha mãe dizia com tanto desgosto, um desgosto maior do que sua feição enquanto observava o local, ela estacionou o carro e virou-se para mim — Lembre-se do que eu lhe disse: mantenha a cabeça erguida e não saia do meu lado, entendeu?

Eu assenti, só queria poder tornar as coisas mais fáceis para poder ir embora.

O local não era ruim como eu imaginava que fosse, mas era o que eu não esperava, uma boate um pouco afastada da multidão glamorosa da cidade, uma boate de prostituição. La'comen. Eu já tinha ouvido falar sobre o lugar antes, mas nunca esperei nem desejei estar la.

Uma mão me puxou, fazendo com que eu cambaleasse para o lado, antes que eu pensasse na possibilidade de cair eu estava ainda de pé.

— Anjo, o que você veio fazer aqui? — seus olhos pareciam preocupados me analisando.

— Jason, o que você esta fazendo aqui?

— Eu queria ver como você estava, fiquei preocupado, você sumiu hoje—

— Você me seguiu? — o interrompi, ele colocou as mãos no bolso, envergonhado.

— Só estava cuidando de você, Anjo.

— Eu não preciso de cuidados, então—

— Collins! — minha mãe apareceu, os punhos fechados demonstravam que ela realmente estava furiosa — O que eu te disse? Qual é o seu problema em me escutar pelo menos uma vez? — ela me olhou e em seguida, fitou Jason com desgosto, da cabeça aos pés — E você, garoto, vá embora! Fique longe minha filha.

Aurora me puxou, mas Jason insistiu segurando minha mão e a encarando nervoso.

— Solte-a - ela ordenou, em um tom mais baixo, porém ainda autoritário.

— Eu vou com ela, se você soubesse com o tipo de gente que vai lidar quando entrar ai, não permitiria que Collins viesse junto.

— Jason, pare...

— Eu não vou te deixar sozinha, não aqui.

Uma grande parte de mim se iluminou assim que meus olhos encontraram o corpo de Jason ali, saber que ele estaria comigo em um lugar daqueles era um tanto quanto reconfortante, eu me sentia segura. Jason e Aurora trocaram alguns minutos te olhares até que ela desistiu, isso só me fez pensar o quão sério era o assunto que ela trataria, ela nunca desistia de nada.

A boate estava repleta de garotas nuas e semi-nuas, fiquei contente quando olhei para Jason e reparei que seus olhos em nenhum momento se desprenderam de nossas mãos dadas, ele parecia não dar muita importância a elas.

— Você pode olhar para elas, tudo bem? Eu não me importo. — ele levantou o olhar para mim e estendeu seu sorriso em minha direção, seus olhos brilharam com a ajuda da iluminação.

— Não há nada ali que eu já não tenha visto — nós dóis rimos.

Aurora estava muito séria, mas em nenhum momento ela demonstrou irritação com Jason ali conosco. Fomos guiadas ate um escritório afastado, ainda no mesmo andar, ao lado do bar. Entramos na sala e fomos recebidos todos por dois seguranças altos e fortes, eles pediram que esperássemos pois Hunter chegaria logo, assim nós fizemos. Jason sentou ao meu lado, esticando o braço em volta do meu ombro.

— Mãe, — chamei sua atenção, ela tirou os óculos antes de me olhar — O que você veio fazer aqui? Logo aqui?

Ela suspirou fundo, e então respondeu:

— Há algo sobre mim que você não sabe, minha querida, algo que eu sempre tentei esconder ao máximo por que é vergonhoso demais—

— Ela era puta.

— Jason! — ele levantou as mãos em rendição, se divertindo com o momento.

— É verdade, — ela admitiu fracassada, sem olhar para mim ou para Jason, ela encarou o carpete vermelho em nossa frente. — não usaria este termo, mas sim, eu fui uma dessas. Foi um momento de dificuldade, eu não queria isso, mas eu precisava sobreviver e esta foi minha única chance.

Ela estava tão envergonhada que ate sentir meu olhar a incomodava, pela primeira vez eu me senti mal pela minha mãe, ela finalmente havia me dito alguma verdade. Jason não parecia estar incomodado ou muito menos comovido, seu semblante estava limpo. Por mais que eu tivesse por dentro de uma nova verdade agora, eu ainda não entendia o por quê de eu estar ali.

Um barulho na porta fez com que nossa atenção fosse diretamente a ela. Um homem alto e jovem, de cabelos loiros e uma vestimenta completamente desajustada para sua idade e local. Hunter chegou esbanjando um sorriso largo em seu rosto.

— Jason! Veio buscar mais alguma garota? — ele abaixou a cabeça de imediato e negou com a cabeça, Hunter arregalou os olhos surpresos quando nos viu de mãos dadas, senti vontade de rir. — Oh, me desculpe, não se preocupe, querida, Jason não vem aqui a muito tempo...Ok?

— Hunter — minha mãe chamou sua atenção, ele a cumprimentou e logo sentou-se em sua cadeira em frente a todos nós.

Hunter e ela não pareciam melhores amigos de piquenique, mas também não pareciam simples colegas, minha mãe não estava nem um pouco inibida ao lado dele, e isso me causava más sensações.

— Em que posso servi-la, Borboleta? — minha mãe encolheu-se, logo percebi que era algum tipo de apelido entre eles.

— Você sabe.... minha dívida — meu corpo tremeu, Jason percebeu e me apertou de leve contra seu peito, relembrando-me que eu ainda o tinha.

— Oh, sim... Mas isso não é com você, meu doce. — ele disse rápido, acendendo um cigarro que tirara do bolso.

— Claro que é! Eu tenho o dinheiro que ele quer agora, eu posso dar a ele quanto ele quiser, basta ele me dizer quanto.

Hunter riu, soltando a fumaça pelo nariz, enquanto curvava-se em cima da mesa, aproximando seu corpo do rosto ao rosto de Aurora. — Doce, Jeremy não quer você e nem o seu dinheiro, ele precisa dela — com o cigarro na mão esquerda, com a mesa mão, ele apontou para mim.


Notas Finais


GOSTARAM????? To ansiosa pra saber a opinião de vocês, queria dar os créditos do magnífico POV do Justin para a Paula a autora de High School, eu tava péssima pra escrever e ela me ajudou e escreveu pra mim, eu amei e queria agradece-la muito. Mais uma vez me desculpem pela má organização, eu vou continuar postando nem que seja pelo celular, prometo um POV bem hot de Jollins/Cason no próximo capítulo e agora é sério. Espero que tenham gostado <3


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