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História Rolwse Academy of Magic ( INTERATIVA) - A perdição de Letho - Parte 5.


Escrita por: Temomen_Orim

Notas do Autor


Desculpem pela demora... Sendo mais do que sincero, minha motivação anda bem baixa e meu tempo menor ainda. Comecei a trabalhar então tudo tem sido mais complicado. Enfim, espero que o capitulo não tenha ficado ruim... Acho que é isso...

Novamente, obrigado por acompanharem até aqui e obrigado ~MrBrave pela Kame :v Você teve iniciativa e sua personagem está aqui :3

Capítulo 152 - A perdição de Letho - Parte 5.


Olá meus queridos. Devo dizer que apesar desse capitulo ser uma mal planejada, para não dizer pior, parte cinco eu ainda estou feliz. Feliz porque estamos ainda mais próximos do fim. Serio, eu preciso me aposentar, não aguento mais trabalha por essa mixaria que o Alditore me paga... Enfim... Vamos ao capitulo.

 

Nassau; Terraria; alguns segundos após a ordem de ataque;

 

 Já tivemos algumas cenas na cidade onde fica a sede do conselho de magia. Mas acho que seria melhor apresentar o lugar antes de prosseguirmos.

A cidade fica bem próxima do monte Heaven, que se trata de um lugar onde as temperaturas são sempre frias, e no inverno são capazes de congelar pessoas vivas. Mas isso não é relativamente importe, o que importa é outro lugar que existe no mesmo vale do monte Heaven, ou existia... Confuso... De qualquer maneira, esse lugar era uma grande cratera, rica em minério de ferro e que foi explorada aos montes por Salander e Axis há muito tempo atrás. Muito tempo mesmo. Muitas de eu ter nascido, e vocês sabem que eu vivi por mais de duzentos anos... ou foram trezentos? Não lembro, enfim... Após o ferro ter sido esgotado dessa região, além de outros minerais mágicos, algumas pessoas passaram a viver por ali, construindo suas casas de maneira a enfrentar a íngreme descida de mais de quatrocentos metros. A cidade cresceu, e quando o conselho de magia se estabeleceu como regente do pais de Nassau, isso na época em que a antiga monarquia do lugar foi derrubada pelas outras duas, uma enorme torre, gigante e majestosa foi erguida em seu centro. Tamanha era a construção que chegava até acima da cratera, vindo desde de sua base. Claro que para criar algo desse tamanho o perímetro da torre deve ser largo ou então ela cairia. A torre do conselho, conhecida como Gindra, toma boa parte da área plana no centro da cidade, deixando para os morados viverem nas ruas que fazem as subidas e descidas até o centro. Apesar de seu uma torre pertencente ao conselho, quase todo centro de referencia da cidade se encontra ali, nos andares mais baixos. Comercio, hospitais, enfim, quase tudo. Não fosse pelo clima já frio da região, esse lugar seria um inferno, e olha que nos níveis mais baixos o calor é elevado.

 Bom, vocês agora conhecem um pouco do cenário que é Terraria, esse símbolo de poder do conselho e do poder da construção civil... Admito que essa cidade é impressionante e eu espero que ele destruam tudo nessas batalhas que estão por vir.

 Primeiramente temos Lys e Marco, ambos já dentro da torre e subindo as escadas — Serio? Escadas? Essa torre tem mais de quinhentos metros de altura, eles vão ser derrotados pela dor nas pernas antes de conseguirem chegar ao topo — pois certamente os inimigos estariam preparando uma emboscada no elevador, isso era algo que Lys não precisava sentir para deduzir.

— Eventualmente eu irei me cansar e pegar o elevador... — Reclamou Marco.

— Um mago corporal se cansando? — Lys o provocou com uma rápida risadinha.

— Eu ainda sou humano... — Reclamou mais um vez enquanto olhava para Lys. Então deu um sorriso — Me sinto trabalhando com a Celin.

— Mesmo? È uma honra ser comparada a minha Mestre — Ela sorriu com satisfação. Mas logo deixou isso de lado e voltou a ficar atenta aos inimigos — Parece que nos próximos andares teremos inimigos e... Ao que parece não há mais nenhuma armadilha no elevador... Apesar de eu ainda sentir um estranho poder mágico nele... Mas não vejo nada, ninguém...

— Quantos inimigos nos andares acima?

— Daqui para o topo da torre... Talvez mais de duzentos... Parece que não houve resistência nessa cidade, não tem nenhum sinal de batalha, as pessoas simplesmente se renderam...

— Parece que eles atacaram primeiro Axis e Salander... — Marco parou de avançar, sinalizando para Lys fazer o mesmo — Nassau é onde fica a Rolwse, com certeza seria arriscado começar por aqui. Então o conselho deve ter enviado a maioria dos magos para os outros países, por isso tem tantos inimigos aqui. Mas isso pode significar que os outros tiveram mais sorte em Salander e Axis. Se tinham mais magos do conselho lá, então tem uma chance do numero de inimigos terem sido reduzidos. É uma chance, mas é uma boa aposta...

— Você parece confiante quanto a isso.

— E estou... — Ele disse com um breve suspiro logo em seguida — Lys, quero te pedir algo. Você saberia se tivesse uma armadilha no elevador, certo?

— Não consigo imaginar alguma maneira do inimigo enganar minha visão.

— Bom. Pegue o elevador então. Eu irei pelas escadas e limparei os andares.

— Mas, Mestre...

 A ideia pareceu absurda demais para Lys. Marco certamente era poderoso, mas enfrentar sozinho mais de duzentos inimigos só podia ser loucura.

— Hey, fica tranquila. Eu já enfrentei coisa pior. O mais importante é você chegar até a sala onde os membros do conselho estão. Você já sabe qual é o andar.

— Sim, eu consigo senti-los daqui. Estão feridos, mas estão vivos. E parece que Mestre Kenpachi já está lá...

— Claro, Kenpachi... — Ele riu — Ótimo, agora vá. Não se preocupe comigo.

— Se eu sentir que o Senhor está perdendo eu irei ajudar. Se preciso eu derrubo essa torre — Lys disse com firmeza.

Marco riu.

— Senhor — Ele repetiu testando a palavra — Não, não estou tão velho para isso ainda. E se eu fosse você eu não ficaria olhando minha luta, pode acabar se assustando.

Com um pequeno toque na testa de Lys, Marco despediu-se e lentamente começou a subir as escadas. “Fique bem...” Lys fez uma prece silenciosa e entrou no elevador. Selecionou o andar que queria, o antepenúltimo, o lugar onde ela sentia os membros do conselho.

Lys conseguia enxerga-los, estavam todos em uma sala, pelo menos cinquenta pessoas e um único inimigo estava lá lutando contra Kenpachi. Anteriormente Lys sentiu que haviam mais inimigos por lá, conhecendo Kenpachi ele provavelmente os retirou dali, mas parece que o que sobrara tinha alguma maneira de não ser atingido pelo semblante de Kenpachi. Enquanto a cabine de metal subia os andares Lys aproveitou para olhar como Marco se saia.

 Assim que Marco encontrou seus primeiros inimigos sua aura mudou. Lys podia dizer muito sobre uma pessoa pelo ritmo dos batimentos cardíacos da mesma, e os de Marco se alteraram de tal maneira que ele parecia outra pessoa. Haviam cinco inimigos e em menos de dez segundos todos estavam mortos. Lys imediatamente retirou seu foco dali.

 A maneira como Marco se movia e atacava era algo que Lys nunca tinha visto. Foices eram armas assustadoras, mas agora esse “assustador” havia ganhado um novo sentido para Lys.

De repente o elevador parou. Lys rapidamente ativou seus sentidos, vasculhando o andar em que estava agora. Não parecia haver nada ali, mas ainda havia uma sensação esquisita. Ela tentou apertar os botões novamente, mas o elevador não se movia mais. Com passos lentos e atenção dobrada ela entrou no andar. Esse era um andar especial, do tipo que só o elevador dava acesso, as escadas passavam direto por ele. Um local perfeito para uma armadilha.

 Andou pelos corredores até chegar na maior sala do local. Era um grande salão, como uma espécie de auditório redondo. Devia ser uma sala de  reuniões, ou então algum tipo de júri. Lys lembrou de Alanaya e logo pensou se fora ali que a antiga professora havia sido julgada.

— Bem vinda — Cumprimentou alguém do centro da sala.

Lys conseguiu ouvir a voz, mas não conseguia enxergar essa pessoa, nem mesmo sentir algum tipo de poder mágico que pudesse fazer o mesmo voar, o que seria a única explicação para ela não poder enxerga-lo. Usando seu poder de ver através de partículas de terra ou poeira no ar, Lys vasculhou todo a sala. Toda a sala formou-se novamente em sua mente, mas dessa vez havia uma enorme esfera no centro, flutuando no ar. Lys não conseguia ver o que estava dentro da esfera, parecia algum tipo de liquido pela forma como as partículas reagiam a tocar nela. O mais estranho era Lys não conseguir sentir nenhum tipo de magia vindo daquilo.

— Você parece assustada. Não se precisa se preocupar — Disse a mesma voz de antes. Nesse ponto Lys sabia que se tratava de alguém dentro da esfera — Parece que você não pode ver, então imagino que seja Lys, ou Celin... Hum... Talvez Lys, pela demora a me perceber. E se não engano Celin tem cabelos brancos.

— Não pense que está em vantagem por causa disso. Eu posso não ser a Mestre Celin, mas ela me ensinou bem.

— Engano seu. Nem você, nem sua Mestre podem me vencer. Eu na verdade temia por Gabriela Rosembol, mas parece que seus magos de fogo mais poderosos estão ocupados com o pós-vida.

 Lys entendeu o que o inimigo quis dizer, sobre o inframundo, ainda que ela não soubesse quase nada sobre isso. Entretanto uma coisa não fazia sentido, porque um mago que usa a agua temeria um mago de fogo.  Isso se essa esfera ao redor do inimigo fosse realmente uma magia de agua, era o que Lys achava.

— Não gosta de fogo? — Provocou Lys.

— Não tanto quanto você não vai gostar de mim.

 

 “Parede” norte, próximo ao centro;

 

 Bem, por “parede” vocês devem entender se tratar de uma das ruas que descem até o fundo da grande cratera que é a cidade. Então próximo ao centro não quer dizer “próximo ao centro da cidade” e sim ao centro de “meio” da cratera. Sinceramente, eu não lembro o quanto ela mede, e isso significa que o Alditore não pensou nisso, então tanto faz. Eles estão na metade da descida. Na metade... Que inúteis...

E é claro que tinha de se tratar do grupo de Miraney, Ethan e Lucas. Que grupo maravilhoso...

— Nos estamos tão atrás que seremos inúteis nisso tudo — Praguejou Miraney.

— Você está reclamando mais foi você que guiou o caminho — Retrucou Ethan enquanto encarava o topo da grande torre — Eu já vim varias vezes a essa cidade, seria melhor eu ter liderado...

— Se você abrir a boca para falar isso mais uma vez eu juro que te mato! — Ela o ameaçou fechando o punho.

— Por que eu decidi vir com vocês dois? — Lucas suspirou e balançou a cabeça negativamente.

— Acho que você é a razão de eu e a Miraney ainda não termos tentado matar um ao outro — Disse Ethan alcançando um cigarro em sua jaqueta — Merda... Eu devia parar com essa porcaria...

— Até parece que você tem chances de me matar — Miraney cruzou os braços e virou o rosto.

— Estamos perdendo tempo com essas discussões sem sentido. Temos que...

 Lucas foi interrompido por um forte barulho um pouco acima deles. As ruas costuravam as paredes da cratera em um eterno vai e vem para poderem oferecer a descida e a subida para as pessoas — Mas sinceramente, é mais fácil pegar uma nave até a torre, descer as ruas é simplesmente impossível. Pelo menos se você quiser chegar a torre em menos de um dia —. Lucas, Miraney e Ethan vinham descendo normalmente até “ouvirem” o sinal de ataque. A partir dai era mais fácil para os três saltar de casa em casa a medida que desciam.

 Então, o forte barulho veio de cima deles, em uma das ruas superiores. Raízes romperam de dentro da enorme parede de pedra. Elas destruíram a rua acima e levaram algumas casas no caminho, derrubando escombros pelo ar. Os três magos saltaram para um local seguro. Do exato lugar de onde as raízes surgiram saiu um inimigo, mas este não era exatamente humano. Parecia um elemental, um homem meio arvore que urrava em furia.

— Ótimo... — Miraney praguejou — Agora temos uma arvore ambulante...

— Os semblantes de hoje em dia estão ficando cada vez mais bizarros — Disse Ethan.

— Falou o cara que move a própria sombra... De qualquer maneira, aquilo é um elemental.

— Não — Disse Lucas — Ethan está certo, aquilo é um mago. O poder mágico que emana de elementais é um pouco diferente do que emana dos humanos.

 Ethan virou para Miraney com um sorriso provocativo no rosto.

— Depois que eu acabar com essa arvore você vai ser próximo! — Miraney garantiu apontando o dedo para Ethan.

— Negativo — Lucas disse rigidamente — Não lute sozinha Miraney. Esse terreno é vantajoso para alguém com o signo da terra e muito desvantajoso para nós que temos o signo corporal. Se não trabalharmos em equipe iremos perder.

— Então somos um time? Que piada — Ethan sacudiu a cabeça e logo depois jogou o cigarro fora — Eu deveria mesmo ter me separado de todo mundo.

— Ainda bem que você não se considera alguém próximo a mim! — Brandiu Miraney furiosa — Não é só porque você é noivo da Gabriela que eu me esqueci do que você fez com a Alanaya.

— “Tisc”... Tudo o que aconteceu com ela é culpa dela mesma...

— O que você disse?!

— Ei! Vocês dois! — Lucas gritou para chamar atenção de ambos — Ai vem nosso amigo arvore!

Tree — Irei chama-lo assim. Até porque... Bem, deu pra vocês entenderem — avançou sobre Miraney e Ethan. Ambos saltaram para uma nova area segura, cada um para um lado diferente. Tree então chocou-se com a casa que os magos estavam em cima anteriormente, a derrubando e quase caindo abismo abaixo, mas seu braço cresceu, ou melhor, raízes cresceram de seu braço e se agarraram a “parede”, permitindo que ele se coloca-se novamente em posição para atacar.

— Isso vai ser chato...

 

Próximo a torre Gindra;

 

 A armadura vermelha se desfez no ar com apenas um golpe. Logo em seguida Argo foi arremessado para trás da mesma maneira. Natsy não pode fazer nada por ele, a não ser gritar por seu nome quando ele fora atingido.

 Parecia mentira que uma criança podia fazer aquilo com Argo. A oponente não passava de uma garotinha, com no máximo dez anos. O cabelo simples e longo, com uma franja caindo sobre a testa. Um corte um tanto quando comum ou clássico. Os fios tinham um tom azul e escuro que entrava em contraste com os olhos violetas e a pele clara.

— Não são elementais — Disse a garotinha sem desviar o olhar do local onde tinha lançado Argo — Interessante... Então deve ser o seu semblante...

 Natsy atacou. Ela criou um forte espiral de agua e o lançou sobre a garotinha. Era estranho fazer isso, mas apesar de ser uma criança estava bem claro que se tratava de um inimigo.

A garotinha parou o ataque com apenas uma das mãos.

— Desista... — Ela disse — Seus ataques fracos não vão me causar danos.

— Quem é você? — Perguntou Natsy — Por que uma garotinha como você está do lado desses caras?

— Sou Kame Ilmetris... Não que eu goste de ser quem eu sou...

— Ilementris? Então você é...

 Natsy já havia ouvido falar na historia. Ilmetris era o nome de uma rica família de Zeon, uma bem próxima ao imperador. Mas não muito tempo atrás todos foram mortos e ninguém nunca soube o que realmente aconteceu. O senhor Koro Ilmetris, que também morreu no incidente, possuía cinco herdeiras, mas apenas o corpo de quatro foram encontradas.

— Então você sabe sobre minha família...

— Você está sendo enganada. Eu tenho certeza que eles estão se aproveitando de sua perda para lhe enganar...

— Errado! — Kame disse firmemente — O Mestre... Ele me aceitou como eu sou... Ninguém gostava de mim... Mas o Mestre me ama de verdade. Por isso irei fazer o que ele pedir.

— Você não consegue ver? Você é só uma criança. Ninguém manda uma criança para o meio de guerra. Eles estão te usando...

— E você é uma adulta?

— Eu... — As palavras da garotinha atingiram Natsy em cheio.

— Quantos anos você tem? Dezoito? Dezenove? Acha que porque tem essa idade já é um adulta?

— Não... Mas eu sei de muito mais coisas que você! Eu estou aqui porque quero!

— Eu também estou aqui porque quero. Porque quero ajudar o Mestre.

— Você não sabe o que diz — Disse Argo retornando. Estava com o olhar bem focado e parecia estar mais do que determinado — Não precisamos lutar. Eu não quero lutar com você...

— Então desistam. Aceitem o que o Mestre quer...

— Eu não posso fazer isso. Seu Mestre não é um cara legal. E aposto que você sabe disso...

— Você não sabe nada sobre ele! — Kame gritou cerrando os punhos. Uma pequena lágrima escapuliu de seu olho — É culpa de vocês que o Mestre tenha que lutar. Quando não está lutando o Mestre tem um sorriso gentil. Ele sempre me fala coisas bonitas... Por isso... Por isso eu não me importo em ser uma pessoa ruim! O Mestre me aceitaria de qualquer forma!

— Não, ele não aceitaria — Disse Natsy — Se você escolher não lutar... se escolher ser uma pessoa boa em vez de uma arma para ele. Eu tenho certeza de que ele te descartaria. E você sabe disso também...

— Não vou aceitar que você fale sobre ele! Você não o conhece!

 Kame partiu para o ataque, foi então que Argo tomou a frente. Dessa vez ele invocou todas as suas armaduras de uma só vez. Claro que ele ficava mais fraco quando fazia isso e ser atingido com as cinco armaduras em campo seria completamente devastador para ele.

— Argo... — Natsy o chamou preocupada.

— Não se preocupe — Argo sorriu — Eu estive treinando isso por um bom tempo.

 Todas as armaduras pareciam estar perdendo a sua forma e então convergiam para um único ponto, como se estivessem se fundindo. E na verdade estavam, formando uma armadura maior, combinando as vestimentas das cinco anteriores em uma só. Um capuz que escondia um elmo pesado. As ombreias eram diferentes e um longo manto cobria boa parte da armadura. Possuía quatro braços, todos bem protegidos por armaduras também. Cada mão segurava uma das armas, o martelo, a espada, uma adaga, a foice. Nas costas trazia o arco e uma aljava de flechas. A cor da armadura mudava constantemente, alterando entre as outras cinco.

 Kame parou imediatamente seu ataque, o que arrancou um sorriso confiante de Argo. Mas a garota não estava exatamente assustada, no mesmo momento em que ela parou suas mãos se juntaram e por trás dela surgiu um monstro de pedra enorme, basicamente do tamanho da nova armadura de Argo. A criatura invocada por Kame era uma mistura de rochas e arvores, formando uma espécie de tartaruga ou algo parecido.

— Como ela consegue invocar elementais da terra se ela é uma maga corporal? —  Questionou Argo confuso.

 Kame apenas sorriu e continuou sua rota de ataque. O elemental que ela invocou segurou a armadura de Argo o que deu espaço para garota atacar. Argo não podia fazer muita coisa, ao contrario de invocar as armaduras separadamente onde ele poderia retira-las a qualquer momento, invocar e unir todas impedia ele de retira-la de campo até que a mesma fosse destruída. Literalmente no exato momento Argo não passava de uma pessoa comum contra uma poderosa maga corporal.

 Natsy estava pronta para fazer um contra ataque para ajuda-lo, mas parecia ser tarde de mais, pois Kame era muito rápida. Foi então que Kame foi jogada para longe.

— Finalmente te encontrei — Disse Sue com um leve sorriso no rosto, que se desfez quando ela olhou para sua mão que estava quebrada — O que diabos é essa garotinha? Eu me machuquei por atacar ela?

— Eu sinceramente nunca pensei que ficaria feliz em te ver — Disse Argo.

— Hey! O que você quer dizer com isso? — Sue cruzou os braços e virou o rosto — Fala serio, acabei de te salvar...

— Argo... Seja legal com a Sue... — Pediu Natsy — E parem de discutir, ainda temos aquilo para nos preocupar — Ela apontou para o elemental de pedra que enfrentava a armadura de Argo.

— Eu sinceramente não devia fazer isso, visto os agradecimentos que acabei de receber — Sue olhou para Argo — Mas não tem jeito... Vou ajudar pela Natsy...

 De repente uma aura de coloração roxa surgiu ao redor da armadura de Argo. Era como se o cavaleiro de quatro braços ganhasse uma nova armadura que cobria a sua própria. Dessa nova armadura roxa surgiram novos braços portando uma lança, que foi cravada no monstro de pedra e depois o mesmo foi erguido no ar. Então o cavaleiro de aura atacou com todos os seus braços e conseguiu partir o monstro ao meio.

— Achei que seu semblante era apenas para auto-proteção — Disse Argo.

— Eu disse que estive treinando... Talvez ter conhecido você e seus amigos tenha revelado meu lado mais caridoso... Por isso passei a poder usar meu semblante ao redor de outras pessoas também, ou no caso, ao redor do seu semblante — Sue sorriu.

— Você continua usando magia negra...

— Ei te salvei! Quando vai começar a me agradecer por isso?!

 Natsy ficou observando os dois. Sentiu um pouco ciúmes. “Os semblantes deles até combinam...” Ela pensou. “Sue tem muito mais semelhanças com o Argo do que eu...”.

— Ainda não acabou... — Disse Kame. Parecia não ter sofrido dano algum do ataque previu de Sue — Não importa quantos vocês tragam, não vai funcionar. Eu vou derrotar vocês pelo bem do sonho do Mestre Attano.

 

 



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