Olá, sou eu de novo.
Olha talvez esse comentário não saia muito bom, porque eu estava escrevendo um outro e acabou que o computador apagou e eu perdi ele, então ainda estou meio puta. Mas prosseguindo:
Eu falei lá na outra fic (IFood) que iria dar uma olhada nas suas fics e ler algumas. Então, aqui estou eu. Na verdade, enquanto eu dava uma "stalkeada" básica em você eu encontrei essa fic e de alguma forma, ela me chamou atenção.
Confesso sentir uma queda por estórias criticas e fiquei imensamente feliz de você ter escrito sobre um tema que sempre falo: A romantização.
Eu estou em diversos grupos de fanfics, conheço muitas autoras e tenho muitos contatos dentro do mundo das estórias (sendo elas sem fundos lucrativos ou livros). Portanto, eu sempre me deparo com casos como este. Casos onde a pessoa, talvez por desatenção ou até mesmo ignorância se vê presa dentro de uma romantização. Casos onde a pessoa pensa que uma personagem escravizando outra personagem é completamente normal. Sabe, eu acho isso deplorável.
Muitas vezes eu me pego pensando: Será que o mundo esta criando monstros? Porque veja, quantas vezes não vemos crianças cantando sobre estupro e novinhas remexendo a bunda? Quantas vezes não vemos a mídia mostrando que o casal perfeito é aquele que um é submisso ao outro na cama? Quantas vezes não vemos menores, crianças novas que ainda tem toda a uma vida pela frente, grávidas de marginais anos mais velhos que elas? Não, isso não é preconceito, isso é a realidade.
A realidade que nós estamos criando pessoas assim: Que não se importam com que o outro esta sentindo, pensando, falando. Pessoas que apenas querem viver suas vidas, e quando interfere na vida do outro é apenas para prejudicar. Pessoas indiferentes e ao mesmo tempo cercadas de ódios, que pensa que mesmo dizendo "não" a "novinha" diz "sim". Pessoas que acham que o amor vem de um pau ou uma noite de sexo num beco qualquer. Pessoas que pensam que "a culpa é dele por ser estuprado, quem manda ser gay" ou "A culpa é dela por ser estuprada, quem manda usar saia curta". Pessoas que olham para uma mulher com uma marca de tapa na cara e as roupas rasgadas e diz "Nossa amiga, foi boa a noite de ontem, hein?". São pessoas esses tipos de pessoas que estamos criando.
Pessoas romantizadas, não pessoas reais.
Sabe? Eu sempre costumo a dizer o seguinte: Hoje em dia o amor tem vários significados, em diferentes mentes.
O amor não é mais algo único, que preservamos a sete chaves. O amor não é mais belos como em contos da Disney, onde a bela se apaixona pela fera mesmo com toda a sua feiura. O amor não é mais um jantar a luz de velas, nem um "eu te amo" após fazer amor. Afinal, tudo isso é "clichê", coisa do passado, coisa de vovó. O amor hoje em dia é como uma meia sujo no meio da bagunça do quarto, você a usa o quanto quer e depois esquece dela, depois passa um longo tempo procurando-a até encontra-la, usa-la e esquece-la de novo. O amor é soco, chute, porrada, ofensa. Isso é o amor nos dias atuais.
E por isso ocorrem tais coisas. Porque falta amor. Falta você se compadecer com a dor do outro. Falta você ver que aquela meia suja perdida no meio da sua bagunça não é o amor. O amor está dentro de você. O amor é algo clichê e tão novo. O amor é belo. E mesmo que isso soe prolixo: O amor é a vida. Se as pessoas amassem mais o próximo, elas se colocariam no lugar do outro. Nós nunca mais escutaríamos comentários como:
"Sua boca diz não, mas seu corpo diz sim"
"A culpa foi sua por ter bebido demais"
"A novinha vai sentar na minha piroca"
"Eu te mato se você falar com ele"
"Eu sou um psicopata"
"Novinha com o papai"
"Eu vou ser o dominador e você a submissa"
"BaekHyun vadia, mais rodado que pratinho de microondas"
Mais amor e menos romantização, por favor.
Olha talvez esse comentário não saia muito bom, porque eu estava escrevendo um outro e acabou que o computador apagou e eu perdi ele, então ainda estou meio puta. Mas prosseguindo:
Eu falei lá na outra fic (IFood) que iria dar uma olhada nas suas fics e ler algumas. Então, aqui estou eu. Na verdade, enquanto eu dava uma "stalkeada" básica em você eu encontrei essa fic e de alguma forma, ela me chamou atenção.
Confesso sentir uma queda por estórias criticas e fiquei imensamente feliz de você ter escrito sobre um tema que sempre falo: A romantização.
Eu estou em diversos grupos de fanfics, conheço muitas autoras e tenho muitos contatos dentro do mundo das estórias (sendo elas sem fundos lucrativos ou livros). Portanto, eu sempre me deparo com casos como este. Casos onde a pessoa, talvez por desatenção ou até mesmo ignorância se vê presa dentro de uma romantização. Casos onde a pessoa pensa que uma personagem escravizando outra personagem é completamente normal. Sabe, eu acho isso deplorável.
Muitas vezes eu me pego pensando: Será que o mundo esta criando monstros? Porque veja, quantas vezes não vemos crianças cantando sobre estupro e novinhas remexendo a bunda? Quantas vezes não vemos a mídia mostrando que o casal perfeito é aquele que um é submisso ao outro na cama? Quantas vezes não vemos menores, crianças novas que ainda tem toda a uma vida pela frente, grávidas de marginais anos mais velhos que elas? Não, isso não é preconceito, isso é a realidade.
A realidade que nós estamos criando pessoas assim: Que não se importam com que o outro esta sentindo, pensando, falando. Pessoas que apenas querem viver suas vidas, e quando interfere na vida do outro é apenas para prejudicar. Pessoas indiferentes e ao mesmo tempo cercadas de ódios, que pensa que mesmo dizendo "não" a "novinha" diz "sim". Pessoas que acham que o amor vem de um pau ou uma noite de sexo num beco qualquer. Pessoas que pensam que "a culpa é dele por ser estuprado, quem manda ser gay" ou "A culpa é dela por ser estuprada, quem manda usar saia curta". Pessoas que olham para uma mulher com uma marca de tapa na cara e as roupas rasgadas e diz "Nossa amiga, foi boa a noite de ontem, hein?". São pessoas esses tipos de pessoas que estamos criando.
Pessoas romantizadas, não pessoas reais.
Sabe? Eu sempre costumo a dizer o seguinte: Hoje em dia o amor tem vários significados, em diferentes mentes.
O amor não é mais algo único, que preservamos a sete chaves. O amor não é mais belos como em contos da Disney, onde a bela se apaixona pela fera mesmo com toda a sua feiura. O amor não é mais um jantar a luz de velas, nem um "eu te amo" após fazer amor. Afinal, tudo isso é "clichê", coisa do passado, coisa de vovó. O amor hoje em dia é como uma meia sujo no meio da bagunça do quarto, você a usa o quanto quer e depois esquece dela, depois passa um longo tempo procurando-a até encontra-la, usa-la e esquece-la de novo. O amor é soco, chute, porrada, ofensa. Isso é o amor nos dias atuais.
E por isso ocorrem tais coisas. Porque falta amor. Falta você se compadecer com a dor do outro. Falta você ver que aquela meia suja perdida no meio da sua bagunça não é o amor. O amor está dentro de você. O amor é algo clichê e tão novo. O amor é belo. E mesmo que isso soe prolixo: O amor é a vida. Se as pessoas amassem mais o próximo, elas se colocariam no lugar do outro. Nós nunca mais escutaríamos comentários como:
"Sua boca diz não, mas seu corpo diz sim"
"A culpa foi sua por ter bebido demais"
"A novinha vai sentar na minha piroca"
"Eu te mato se você falar com ele"
"Eu sou um psicopata"
"Novinha com o papai"
"Eu vou ser o dominador e você a submissa"
"BaekHyun vadia, mais rodado que pratinho de microondas"
Mais amor e menos romantização, por favor.