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História Room Mate - Dez.


Escrita por: yoongizzz

Capítulo 10 - Dez.


Fanfic / Fanfiction Room Mate - Dez.

 

O tempo de chuva e o vento forte e frio denunciavam que logo iria chover. Eu olhava para o céu preocupado, se chovesse não teríamos onde nos abrigar, já que o caminho até nosso prédio era apenas com bairros residenciais. Jooheon segurava minha mão fortemente, e logo parou bem no meio da rua deserta, olhando para mim enquanto sorria.

Tirou flores de dentro da bolsa, entregando-me todo envergonhado. Sorri para o mesmo e o beijei sem pensar duas vezes, abraçando seu pescoço e me deixando na ponta dos pés. O mesmo me abraçou pela cintura, girando-me um pouco no ar, transmitindo naquele toque singelo todo o amor que sentíamos. Eu amava Lee Jooheon. Eu me sentia completo. E eu só precisava parar de ser cego e enxergar isso. A chuva começou forte e repentina, quando ainda estávamos no meio do caminho. Jooheon e eu separamos o ósculo e então saímos correndo, mesmo não adiantando nada por estarmos encharcados em pouco tempo. Acabamos por nos rendermos e simplesmente aceitarmos que estávamos em meio a uma chuva.

— Changkyun! — Jooheon me puxava com toda a força. — Nós vamos pegar um resfriado.

— E quem se importa? — Perguntei.

— Come torta! — Ele riu. — Vamos.

— Vamos brincar um pouco, vai. — Pedi. — Já estamos molhados mesmo.

Jooheon não resiste ao que eu peço. Segurei-o pelas mãos e nos fiz rodar enquanto ficávamos cada vez mais molhados. Sentia-me uma criança novamente. Jooheon corria atrás de mim e quando me agarrava eu tentava correr, mas o mesmo não deixava.

Colocamos nos a caminho de casa novamente, ainda brincando iguais a duas crianças. Em um certo momento, Jooheon me abraçou pela cintura e fez nossos corpos se colarem e nossos rostos ficarem perto um do outro. Vi-o sorrir e se aproximar, selando nossos lábios em mais um beijo, dessa vez, todo molhado.

Retribui o beijo com ainda mais vontade e deixei-me levar pelas sensações. Aquelas cenas clichês de filmes de romance, que todo mundo acha lindo, e eu, estava adorando viver uma. Abracei sua cintura, subindo uma mão até seu pescoço e deixando um arranhão singelo no mesmo, fazendo o arfar durante o beijo e levar suas mãos até meu quadril, onde apertou com vontade. Suspirei e sorri, logo depois me afastando pela falta do ar.

Jooheon sorria largo, e me abraçou forte. Voltamos a caminhar até em casa, sentindo a chuva cair em nossas cabeças. Começamos a ficar com frio e logo chegamos em casa, entrando no prédio encharcados, recebendo um olhar mortal do porteiro. Entramos em casa tremendo de frio.

— Que chuva, meu Deus. — Jooheon bagunçou os cabelos molhados.

— Vou tomar um banho, estou com frio. — Me virei para ir para o meu banheiro, mas senti uma mão segurar meu pulso.

— Amo você. — Ele sussurrou.

— Eu... — Falei e engoli em seco. — Eu também...

— Você também... — Ele incentivou.

— Eu também amo você, Jooheon. — Sorri.

Jurei que o sorriso de Jooheon não podia ficar maior, mas ficou. Sai e fui até o banheiro, tirando toda a roupa molhada e pesada, deixando-a em cima da pia. Entrei no box e abri o chuveiro, deixando toda a água quente cair em meu corpo, causando arrepios por minha pele estar fria.

Suspirei feliz me lembrando de cada cena na rua com Jooheon, passando o dedo por meus lábios e sentindo o arrepio correr meu corpo ao lembrar das sensações que os beijos do mesmo me causam. Por Deus, Jooheon, não era para eu estar apaixonado.

Estava tão entretido em meus pensamentos que acabei demorando muito tempo no banho. Sai do mesmo me enrolando numa toalha limpa que estava no banheiro e fui até o quarto, vestindo uma blusa de frio confortável e um shorts folgado. Voltei a sala secando meu cabelo e vi Jooheon enrolado em seu cobertor. Ri e fui até a cozinha, tomando um copo de água e quase cuspindo a mesma quando me virei e me deparei com Jooheon na porta.

— Eu estou com medo da chuva. — Ele disse.

— Mas não está nem trovejando. — Comentei.

Um trovão forte foi ouvido por nós dois.

— Tá, eu retiro o que disse. — Sorri para ele. — Está mesmo com medo?

— Uhum... — Balançou a cabeça positivamente. — Posso dormir com você?

— Pode.

Passei pelo mesmo e fomos juntos para o quarto depois de apagarmos todas as luzes e nos deitamos em minha cama que continuava desarrumada. Eu sou preguiçoso demais pra arrumar minha cama, desculpa vida, desculpa mamãe.

Peguei meu notebook e convidei Jooheon para assistir um episódio de The Walking Dead comigo. O mesmo aceitou mesmo não gostando desse tipo de série. Deitei-me encostado na cabeceira da cama e Jooheon encostou-se em mim, deitando a cabeça em meu ombro. Lhe entrei um lado do fone e logo estávamos assistindo o episódio.

Jooheon não estava entendo nada, mas sempre dava um gritinho quando via um zumbi. Ri horrores e mal prestei atenção no episódio em si, me pegava olhando para Jooheon, ou me perdia fazendo carinho em seus cabelos úmidos. O mesmo me abraçava forte, e quando o episódio acabou, ele não queria dormir.

— Se um dia um apocalipse zumbi acontecer, você vai me proteger? — Ele perguntou.

— Irei. — Dei risada.

— Que zumbis feios Changkyun, como você consegue assistir essa coisa? — Fez um careta.

— Eu acho legal. — Respondi.

— Você é louco, aish.

Ri mais ainda e lhe abracei, deitando confortavelmente juntamente a ele. Jooheon não passava de um bichinho medroso, e dava um pulo a cada trovão forte. Eu só sabia rir e acabava recebendo tapas do mesmo por achar aquilo engraçado.

— Você com medo é a coisa mais fofa e engraçada do mundo. — Comentei.

— Af, Changkyun. — Ele se escondeu nos cobertores.

— Mas é verdade, dá vontade de cuidar de você e te proteger. — Continuei. — Me faz apaixonar ainda mais em você.

— Sério? — Ele tirou o cobertor dos olhos para me olhar.

— Uhum... — Suspirei.

— Parece triste. — Ele disse baixinho.

— Não quero que pense que estou me apaixonando para esquecer o Kihyun... — Confessei.

— E você está? — Perguntou.

— Não. — Respondi tão firme que até eu me surpreendi. — Quero que nosso sentimento seja recíproco.

— Eu também quero Chang... — Sorriu. — Quero muito.

Sorri e me aproximei, beijando os lábios vermelhinhos de Jooheon, fazendo-o assustar-se com o ato, mas o mesmo apenas retribuiu. Nossas línguas dançavam numa sintonia maravilhosa, deixando o beijo ainda melhor, com direito a estalos e mordidas. Tudo estava ótimo, até que a luz do quarto apagou e nós acabamos nos assustando.

— A energia caiu. — Ele sussurrou.

— Sim.

— Chang. — Chamou-me. — Eu estou com medo.

— Você tem medo de escuro? — Perguntei.

— Então... — Ele riu. — Um pouco.

Procurei meu celular e liguei a lanterna, iluminando o nosso espacinho. Sorri para o mesmo e me aproximei mais, mas acabei rindo quando Jooheon deu mais um pulo por causa do trovão.

— É uma tempestade e você está rindo do meu medo. — Ele fez um biquinho. — Você é uma pessoa horrível.

— Jooheon, você parece uma criancinha. — Ri alto.

— Odeio você.

— Uhum, mente mais que eu gosto. — Lhe roubei um selinho e desliguei a lanterna do celular. — Vamos dormir, sim?

— Tudo bem.

— Boa noite, Joo. — Lhe abracei forte. — Eu vou proteger você de tudo.

— Boa noite, Chang. — Ele ofegou em meu pescoço. — Eu amo você.

— Eu também amo você. — Respondi.

Adormeci quando tive a certeza que Jooheon já estava dormindo. Eu não o deixaria sozinho com a chuva que caia lá fora, que eu não podia negar que estava forte e assustadora, com muito vento, e isso fazia muito barulho no vidro da janela do meu quarto.

 

Sabe quando você sente que já viveu uma cena antes? Déjà vu o nome da sensação. Acordei no meio da noite por ter tido um sonho com Jooheon, mas não era pornográfico, e sim de terror, onde estávamos em um apocalipse zumbi e Jooheon quase morrera por causa de uma horda de zumbis. Acordei com a respiração descompassada e verifiquei se era tudo um sonho mesmo.

Acabei me mexendo, e assim Jooheon se mexeu também, despertando aos poucos. Olhou para mim — pois a luz havia voltado — todo confuso e com a respiração descompassada. Não me mexi mais e nem o mesmo fez nenhum movimento, pelo menos não até aquele momento. Suas mãos voltaram a minha cintura e apertaram-na com força, arrancando um suspiro forte de mim e um sorriso malicioso de Jooheon.

Sorri de volta para o mesmo e resolvi me deixar levar, partindo para o pescoço do mesmo e o beijando com vontade, recebendo um gemido sôfrego de Jooheon.  Meu corpo foi colocado contra a cama e o mesmo me encarou, passando a língua nos lábios.

— Nada vai nos atrapalhar agora. — Ele suspirou.

— Assim espero. — Senti o volume do mesmo em meu quadril e suspirei forte.

— Quer mesmo isso?

— Tanto quanto você. — Respondi sem pensar duas vezes.

 

.


Notas Finais


RIRIRIIRIRIRIIRI tem um lemon vindo aí.
Me desculpem por não ter postado ontem, não desistam de mim e 600 FAVORITOS GENTE EU AMO TANTO VOCÊS QUE NEM DÁ PRA EXPLICAR ❤️❤️❤️ Sério, obrigada por tudo ❤️

Leiam Apaixonados por Acaso, a segunda temporada de Pais por Acaso: https://spiritfanfics.com/historia/apaixonados-por-acaso-8233134
Leiam Polos Opostos também, a melhor Kihyoongi do Spirit: https://spiritfanfics.com/historia/polos-opostos-7743941

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Um beijo, um queijo e até amanhã ❤️


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