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História Rosas são vermelhas, violetas são azuis - Uma surpresa devastadora


Escrita por: Raphael-Prior

Notas do Autor


Oi gente, demorei mas aqui está um novo capítulo para vocês, espero que gostem !!!

Capítulo 2 - Uma surpresa devastadora


Fiquei estagnada por alguns minutos ainda pensando sobre aquela curiosa ligação que havia recebido, as palavras ainda ecoavam na minha mente.

“ ... sua vida está prestes a ruir e eu quero estar de camarote assistindo sua queda... “

“... só espero que você não se dê conta de sua queda quando for tarde demais... “

Meu estômago se embrulhou, aquela voz me causava arrepios por todo meu corpo, por mais que lembre cada detalhe da voz dele não conseguia definir se era homem ou mulher, a ligação estava cheia de ruídos o que prejudicava as coisas mais ainda, despertando dos meus devaneios percebo que estou MUITO atrasada para as aulas.

Me recupero e saio de casa, trancando bem a  porta. O acontecimento de alguns minutos atrás me faz ficar alerta e qualquer som ou pessoa na rua já me faz ficar assustada.

“ Concentre-se Alice, não fique paranoica “ digo a mim mesma.

“Deve ter sido só uma brincadeira de um de seus amigos, ou alguém querendo te ameaçar “

Confiante de tudo isso continuo caminhando para a escola, o colégio de Santorum ficava a pouco mais de 10 minutos de caminhada da minha casa, mas como estou atrasada começo a correr para tentar chegar mais rápido a escola até que ouço um buzina de um carro e uma voz.

— Ei Alice, também está atrasada né ? Vem, eu te dou uma carona.

Viro meu rosto em direção a aquela voz e vejo Jonathan dirigindo seu velho carro com Bruce no banco de passageiros.

— Oi Jonathan, estou precisando mesmo de uma carona — respondo já indo em direção ao carro e entrando no banco de trás.

Jonathan era meu melhor amigo, tinha um sorriso lindo, cabelos castanhos e olhos verdes contagiantes, nos conhecíamos desde crianças e estudávamos sempre na mesma escola, junto com Ashley, minha melhor amiga, nós formávamos um belo grupo de amigos. Bruce por outro lado era melhor amigo de Jonathan, tinha cabelos castanhos e olhos também castanhos, eles brigavam bastante mas logo faziam as pazes, ele era um verdadeiro mestre em informática e computação e adorava jogos de todo o tipo, conversávamos bastante e eu já o considerava como meu amigo.

Os dois eram bem peculiares, e era isso que eu gostava neles, eram sempre os reservas do time nos jogos de futebol americano da escola e sempre os primeiro na fila da cantina, sempre amigos e buscando uma forma dos outros sorrirem, quase nunca estavam de mal humor mesmo com  o estresse constante do ultimo ano da escola, isso era uma questão que sempre estava em meus pensamentos, no próximo ano começaríamos a faculdade e só o pensamento de ficar longe dos meus amigos me angustiava cada vez mais.

O carro saiu pela rua cantando pneus, Jonathan havia ganhado o carro de aniversario, e desde então passeava pelas ruas e sempre dava carona para mim e Ash quando precisávamos, o carro era usado, por isso muitas coisas estavam caindo aos pedaços, ele estava constantemente em oficinas para arrumar algo, mas quando não estava, Jonathan cuidava dele como um bebê.

— Então Alice, como foi o fim de semana, aconteceu algo diferente ? — Jonathan perguntou, olhando no retrovisor trincado do carro.

A ligação que havia recebido há alguns minutos atrás imediatamente me veio a mente, poderia falar com eles sobre isso, mas acho melhor deixar pra lá, devia ser só uma brincadeira e não queria preocupar eles com isso.

— Foi ótimo — respondi — meio monótomo mas ainda assim bom...

— Seus pais estão viajando né ? — Bruce perguntou

— Sim, o Ethan foi lá pra minha casa me fazer companhia — respondi.

— Hum... — Jonathan exclamou com uma cara de desgosto.

Não sei o que o Jonathan tinha, ele jamais aprovou meu namoro com o Ethan, sempre achando que ele iria partir meu coração, e de algum jeito quase nunca falava com ele. Sei que ele era muito protetor mas sabia que uma hora ele teria que se entender com ele.

Durante todo o caminho até escola conversamos sobre vários assuntos, quando estávamos chegando na escola percebi que havia 3 viaturas da polícia vazias encostadas na calçada com as sirenes ainda ligadas.

— Estranho... — Comentei, enquanto Jonathan estacionava o carro e eu abria a porta — Em todo o tempo que estudei aqui, nunca vi uma viatura de polícia por aqui...

— Eu também não... — Jonathan falou saindo do carro junto com Bruce.

Ignorando esse assunto entramos na escola; o burburinho de conversas pelos corredores era grande, todos estavam comentando sobre o assunto: O que os policias estavam fazendo por aqui ?

Atravessando a multidão de alunos que se apinhavam no corredor fui em direção ao meu armário separando-me de Jonathan e Bruce que foram para os deles.

Ao chegar ao meu armário vi Ashley e Annie conversando, Annie havia entrado na escola a poucos meses e Ash foi a primeira a conversar com ela, ela tinha cabelos castanhos e olhos cor de mel, usava sempre um óculos de aro azul o que a tornava muito original, era da minha sala e sempre tirava as melhores notas apesar de possuir um grande complexo de inferioridade. Já Ashley, inferioridade era uma coisa que não existia em seu vocabulário, tinha uma auto-confiança e uma auto-estima legendária que chegava a assustar os outros, ela era deslumbrante, possuía cabelos ruivos e olhos azuis celeste, sempre descolada e atenta na moda, talvez por isso era responsável pela enquete de moda do jornal da escola. Mas apesar de seus atributos femininos, Ashley era uma boa pessoa, sempre ajudando os outros e defendendo seus amigos, era um pouco convencida mas uma ótima pessoa que nunca julgava o próximo ou humilhava alguém, por isso erámos extremamente íntimas.

— Oi Ash, tudo bom ? Oi Annie... — disse chegando perto delas.

— Olá Alice, estou ótima e você ? — Ashley perguntou, enquanto puxava um pequeno espelho de sua bolsa, conferindo sua maquiagem.

— Oi Alice — Annie falou, corando, com sua constante timidez.

— Vocês viram as viaturas lá fora ? — Perguntei — O que será que aconteceu ?

— Não sei, mas espero que não seja nada sério — Annie respondeu, tão baixo que tive dificuldade para escutar.

— Espero mesmo — Ashley completou enquanto guardava o espelho — E que não venha atrapalhar nem o baile e nem os planos pra hoje a noite.

— Espera aí, o que vai acontecer hoje a noite ? — perguntei, não estava me lembrando de nada importante para hoje.

Ashley revirou os olhos antes de continuar.

— Mas você já se esqueceu ? Hoje a noite vai acontecer uma das festa de arromba mais esperadas do ano, a comemoração do aniversário da Claire, uma das líderes de torcida da escola, ela entregou o convite pra gente há algumas semanas atrás.

Mas é claro, como havia me esquecido ? Essa festa era o principal assunto que se comentava há pelos menos 3 meses, a escola inteira praticamente estava convidada, todos conheciam os pais de Claire, os prefeitos da cidade e donos de uma indústria farmacêutica internacionalmente famosa. Tudo que se comentava era o luxo que seria a festa, com muito exagero e bebidas alcóolicas, mas bebidas e jovens não eram uma combinação muito boa, e já estava imaginando a ressaca que se abateria na escola amanhã.

— Ah claro — respondi sem muita animação na voz.

— Você vai ir né ? — Ash me perguntou com um brilho estranho no olhar — Se você não for eu mesma vou ir na sua casa, te pegar pelos cabelos e te arrastar até a festa. E trate de levar seu boy magia do Ethan com você.

Não adiantava discutir com Ashley, sabia que ela seria mesmo capaz de fazer isso, caso eu não fosse. Ignorando a conversa que Ashley e Annie agora tratavam, conferi meu celular, que estranho, já era pra ter batido o sinal indicando o início das aulas e...

Meus pensamentos foram interrompidos por uma voz feminina e grave no alto falante que dizia: — Atenção, alunos e professores, favor encaminharem-se para o ginásio. Atenção, alunos e professores, favor encaminharem-se para o ginásio...

— Estranho — Comentei com Ash e Annie enquanto guardava minha mochila no armário e nós três seguíamos a massa de alunos que iam em direção ao ginásio — normalmente é o diretor que faz os anúncios oficiais.

— Verdade, então porque hoje é a vice-diretora que está fazendo o anúncio ? — Annie perguntou, se espremendo entre uma fileira de pessoas.

— Isso eu não sei, mas sinto algo estranho no ar — Ash sentenciou enquanto puxava nossos braços para junto dela — Venha, vamos ficar juntas.

Seguimos por mais alguns corredores e descemos as escadas até o ginásio, dezenas de cadeiras estavam espalhadas, os alunos começaram a correr em busca de bons assentos. Eu, Ashley e Annie sentamos lado a lado, em uma das fileiras do meio enquanto esperávamos o anúncio. Rodei os olhos a procura do diretor, ele não estava por perto, começei a ficar preocupada, será que havia acontecido algo ?

Os professores e os coordenadores em pé próxima ao palanque, a vice-diretora, Helena, subiu nele para fazer o pronunciamento, suas feições estavam tristes, ela possuía um olhar pálido e sem vida, seus cabelos estavam desgrenhados e profundas olheiras estavam evidentes nas pálpebras de seus olhos, ela pigarreou antes de falar com uma voz rouca no microfone.

— Bom dia caros alunos, reunimos vocês aqui hoje para fazer um triste anúncio. — Helena parou sua fala, pegando um lenço e limpando algumas lágrimas que começavam a se formar em seus olhos — O nosso querido diretor, veio a escola ontem para organizar alguns papeis do baile de fim de ano... Hoje da manhã quando abrimos a escola, encontramos seu corpo caído em sua sala...

Burburinhos de conversas se espalharam por todo o ginásio, olhei preocupada para Ashley que fez um breve aceno com a cabeça.

— O diretor foi assassinado — sentenciou a vice-diretora agora não podendo mais segurar as lágrimas que rolavam livremente por seu rosto  — A polícia local está prestando todos os esforços para encontrar o autor do crime, o funeral será hoje as 16:00 horas no cemitério da cidade, não teremos nenhuma atividade letiva hoje e prestaremos luto por essa alma tão boa que agora não está mais entre nós. Todos os alunos estão convidados ao funeral para prestar as ultima honrarias ao falecido, obrigada pela atenção de todos.

Todos os alunos estavam em choque com a afirmação, estavam comentando sobre aquela estranha notícia, a escola inteira prestigiava o diretor pela postura firme e alegre, sempre sorridente e buscando resolver todos os conflitos que aconteciam por ali, eu por outro lado estava com minha mente em outro lugar.

“... espero que goste do presentinho que eu deixei para você na escola...”

Oh não, esse era o presente, a pessoa que havia ligado para mim havia matado o diretor, mas por quê ? Porquê ele queria me atingir daquela forma ? Matando pessoas inocentes só para me fazer sofrer, não pode ser. Meu estomago deu um nó e meus olhos começaram a lacrimejar, uma ânsia de vomito sobreveio em meu corpo, as conversas ao meu redor sobre o diretor faziam meus ouvidos zumbirem, tudo que eu queria era sair dali.

Ashley que até então estava conversando tristemente com Annie virou-se para o meu lado.

— Ei, está tudo bem Alice ? Você parece estar pálida, sei que essa notícia pegou a gente de surpresa mas não fique tão mal por isso.

— Preciso sair daqui... — respondi a Ashley enquanto me levantava da cadeira e corria para longe daquele lugar.

— Ei, Alice...

Não ouvi mais nada, tudo que eu queria era sair logo dali, abri as portas do ginásio e subi correndo as escadas em direção ao banheiro feminino, entrei no banheiro e fui em direção a uma das cabines, entrei e tranquei a porta me curvando para o vaso sanitário, vomitando todo o meu café da manhã e dando descarga logo em seguida.

Após alguns segundos, me sentei no chão da cabine e apoiei minhas mãos no piso frio, estava arfante com tudo que havia acontecido, eu não vomitava com frequência e aquilo tudo era estranho demais para o meu gosto, meu estômago estava embrulhado e os pensamentos continuavam como um turbilhão em minha mente. A morte do diretor, a ligação misteriosa, qual seria a relação entre os dois, será que a pessoa que havia me ligado era a mesma que havia cometido aquela bárbaro crime ?

Quanto mais pensava sobre aquilo mais confusa ficava, seja qual fosse a ideia daquela pessoa de me atingir havia dado certo, mesmo sabendo que não era culpada por o que havia acontecido ao diretor me sentia péssima por aquilo, era como se tivesse parte da culpa. Meus olhos começaram a lacrimejar, além de toda a pressão da escola ainda havia aquilo para lidar, tentava sempre me mostrar forte na frente dos outros mas aquilo era demais pra mim, deixei que as lágrimas rolassem pelo meu rosto, levando embora todos os pensamentos que nublavam e confundiam minha mente, esperando que toda a culpa se dissolvesse com as lágrimas que molhavam minhas roupas, mas no final acabei ficando em um estado pior do que antes, o rosto vermelho e a pouca maquiagem que usava estava borrada.

Me levantei e destranquei a porta, indo a pia, abri a torneira e lavei meu rosto buscando disfarçar o ocorrido, ao longe o sinal tocava anunciando que todos podiam ir para a casa. Saí do banheiro as pressas indo em direção ao meu armário, abrindo e pegando minha mochila, graças a Deus, Ashley e Annie não estavam por perto, não queria conversar com ninguém naquele momento, só ficar sozinha.

Corri o mais rápido possível em direção a saída da escola, me desviando dos outros alunos que zanzavam pelos corredores, assim que saí dos portões da escola pude perceber a mudança no tempo, o céu estava nublado e uma fina chuva caía como se o céu se entristece pela perda de um dos homens mais amados da cidade, uma estranha névoa começava a se formar embrenhando-se nas matas e nas vegetações rasteiras.

Comecei a caminhar em direção a minha casa não me importando com a chuva que ainda estava bem fraca, até que uma mão segura meu braço. Me viro em direção a pessoa que estava me segurando e vejo Ethan com um olhar complacente.

— Ei, está tudo bem ? — Ele me pergunta com um fino sorriso nos lábios, seus cabelos estão grudados na testa e por alguma razão ele está mais molhado que eu — Essa notícia pegou a gente de surpresa não é ? Ninguém esperava que isso aconteceria com o diretor, um homem tão amado por todos.

— É... eu sei... — respondo enquanto ele entrelaça nossas mãos  ­— Fico bem triste com isso, ele me ajudou no inicio das aulas, me apresentando a escola e ajudando a conhecer os outros alunos.

Abaixo o rosto para ele não ver o quão triste eu estou, porém, ele obviamente percebe isso e me puxa para um caloroso abraço. Apesar da chuva, seu corpo está quente e ele me passa uma incrível sensação de segurança, encosto minha cabeça sobre a curvatura de seu ombro enquanto nós nos permitimos aproveitar aquele momento.

— Sei que está triste, meu amor — Ethan diz depositando um beijo em meu couro cabeludo ­— Mas não fique assim, tudo irá passar ok ? Lembre-se que ele está em um lugar melhor agora...

Fico mais alguns minutos no seu abraço e me separo dele o puxando para um apaixonante beijo, o unir de nossos lábios leva uma onda de calor por todo o meu corpo, me sinto nas nuvens e por um minuto enquanto nossas línguas travam uma deliciosa batalha me esqueço de todos os problemas, e me permito derreter diante do fogo da paixão que tínhamos um pelo outros.

Mas uma hora a realidade bate a porta, e me lembro que estamos na calçada com a chuva aumentando. Separo nossos lábios e ele fala em uma voz calma e suave.

— Venha, eu te dou uma carona até sua casa.

Não gostava de abusar de sua hospitalidade mas sabia que se fosse caminhando para casa podia acabar ganhando uma forte gripe, então aceito e acompanho ele até o seu carro, ele abre a porta do passageiro para mim que entro já me aquecendo com o ar condicionado, logo depois Ethan entra do outro lado e partimos deixando o rastro de lama dos pneus impressos na calçada.

Durante o trajeto, a neblina fica mais espessa ainda o que impede de ver corretamente a calçada, mas mesmo assim, Ethan dirige calmamente de tempos em tempo segurando a minha mão, falamos pouco e ele respeita meu silêncio, isso era uma das qualidades que admirava nele, o fato de saber quando falar algo ou não.

Quando chego em casa ele para o carro bem em frente a minha casa, saindo pela porta com um guarda chuva e abrindo a porta para mim, caminhamos até a porta de casa e ele me puxa mais uma vez para um beijo que, para tristeza minha, dura menos que o anterior.

— Obrigada pela carona — digo separando nosso beijo e pegando as chaves dentro da minha mochila — se viesse andando estaria ensopada quando chegasse aqui.

— Disponha, sempre que precisar pode contar comigo — ele fala — Ah, antes que eu esqueça, você gostou da surpresa que eu deixei para você ?

— Sim, obrigada — respondo com um sorriso sincero no rosto — O café da manhã estava delicioso e as flores também estavam lindas.

Ethan faz uma expressão confusa e logo depois exclama.

— Mas que flores ? Eu só fiz o café da manhã para você, acho que você deve ter confundido algo.

Ah não, espera aí, se Ethan só havia feito o café da manhã quem havia deixado o buquê de rosas em cima da mesa ? Me finjo de confusa e respondo.

— Ah é, me desculpe, foi eu que me confundi — dou um rápido selinho nele e destranco a porta, entrando dentro de casa e fechando a porta com uma forte batida.

Respiro fundo tentando me livrar daqueles pensamentos, não gostava de mentir para o Ethan mas não gostaria de envolver nele nisso ainda, caminho em direção ao meu quarto para um relaxante banho, largo minha mochila na sala e começo a subir as escadas quando ouço meu celular tocar, vou em direção a ele e vejo no visor o número. A palavra “Ashley” brilha insistentemente na tela, sabendo que teria que ter essa conversa uma hora ou outra, atendo o celular e o levo a orelha.

— Alô Ashley.

— Oi Alice, enfim você atendeu, já tinha te ligado umas três vezes. O que aconteceu lá no ginásio ? Você saiu de lá as pressas e depois não te vi mais, você está bem ? Estava tão pálida lá na escola...

Sim, estou bem — respondo, enquanto subo as escadas — foi só um mal estar, mas agora estou melhor, depois de sair do ginásio eu fui ao banheiro e assim que tocou o sinal eu peguei minha mochila e vim para casa.

Ah entendi — Ashley responde, apesar de eu estar com a impressão de que ela iria querer mais respostas mais tarde — Sei que está triste pela morte do diretor, acredite, eu também fiquei em choque, foi algo difícil para todo mundo aceitar.

Hum... — respondo enquanto abro distraidamente a porta do meu quarto.

Enfim, gostaria de saber se você vai para o enterro hoje a tarde, sei que você não vai querer per...

Mas a partir daquele momento não escuto mais nada, deixo o celular deslizar de minha mão e cair com um baque surdo no carpete do quarto, com uma expressão de horror, meus olhos fitam a frase pintada com um liquido vermelho e com letras garrafais na parede em cima da cabeceira da minha cama, uma frase que ficaria gravada em minha mente pelo resto da minha vida.

Gostou do presente ? Deu o maior trabalho, mas não se preocupe, ainda receberá muitas outras surpresas minhas... “ 


Notas Finais


Coitada da Alice, que outras surpresas será que a esperam ?! Mais detalhes no próximo capítulo; comentem o que acharam, isso me incentiva muito a escrever mais para vocês.


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