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História Roses Roges ت Larry Stylinson - Capítulo 2.


Escrita por: larrybluey

Notas do Autor


Desculpem-me a demora, e... Espero que gostem babes! :)

Capítulo 2 - Capítulo 2.


Fanfic / Fanfiction Roses Roges ت Larry Stylinson - Capítulo 2.

Cinco anos antes...

O sol já começara a “dar as caras” na vila de Holmes Champel. Poucas pessoas já começavam a sair de suas casas na direção de seus respectivos trabalhos, o aroma de pães e bolos recém-saídos do forno denunciava indiretamente que as padarias próximas já iriam ser abertas logo, logo. E o garoto de olhos verdes e cachos cor chocolate sabia muito bem o que estava por vir: aulas.

Às exatas seis da manhã, a matriarca da família Horan dava leves batidos na porta de madeira de carvalho envernizada, anunciando a Harry que o mesmo deveria arrumar-se para ir à escola. O menino levantou-se preguiçosamente da cama coçando os olhos com os punhos das mãos fechados; uma cena bem adorável a julgar os cachos bagunçados, as bochechas em um tom róseo meio forte, a boca de lábios vermelhinhos em um bico e o grande moletom de cor preta no qual só lhe cobria até o meio das coxas. Caminhou até a porta do banheiro com passos meio desajeitados sentindo certo incomodo pelo assoalho de madeira sob seus pés descalços estar um tanto quanto mais frio naquela manhã. Despiu-se ao longo do caminho logo se pondo sob o chuveiro ligando o registro do mesmo deixando a água fria lhe despertar um pouco mais os sentidos.

Minutos depois, já descia as escadas da casa vitoriana calmamente olhando para os próprios pés calçados com um par de sapatos negros – item que faz parte do uniforme escolar. Caminhou até a cozinha vendo sua tia, Maura, terminando de arrumar a mesa para o desjejum.

– Bom dia, querido. – a mulher disse com um sorriso doce nos lábios que fora retribuído pelo garoto que acabara de adentrar o local.

– Bom dia, tia Maura. – disse sentando-se em uma das cinco cadeiras postas envolta a mesa arredondada coberta por uma toalha branca com bordas estampadas de flores coloridas que neste momento estava recheada de pães, bolos e panquecas quentinhas; logo sendo acompanhado de sua tia que também se sentava à mesa.

– Dormiu bem, Haz?– falou enquanto observava o mais novo se servir com o suco de maçã e depois pegando um pedaço de bolo de baunilha.

– Sim. – sorriu doce para a tia. – E a senhora? – olhou rapidamente para a mulher que passava a manteiga delicadamente sobre o pão.

– Também, querido. – sorriu dando a primeira mordida no pão amanteigado. As conversas com Harry eram sempre assim: curtas. Mas nada constrangedor ou aéreo demais era... Agradável. Maura não insistia muito nos assuntos, pois sabia que o garoto tinha certas dificuldades sociáveis, era bem tímido, o completo contrario do filho mais novo de Maura.

Minutos depois, um Niall desce cantarolando “Hot n’ Cold” de maneira animada fazendo Harry e Maura rir um pouco do pequeno show que Niall dava. Todos os primeiros dias de aula de Harry e Niall, o garoto de olhos azuis descia cantarolando músicas desse tipo. Não que ele gostasse de ir pra escola ou até mesmo de estudar, o que ele gostava mesmo era de usar os materiais novos que Maura comprava de seis em seis meses para ambos os garotos e para o seu filho mais velho. Daqui a três semanas, Niall provavelmente desceria as escadas cantando música de velório.

– Bom dia, pessoas que eu amo! – falou dando um sorriso, que lhe fora retribuído por Harry e Maura.

– Bom dia! – falaram em uníssono observando o outro se pôs à mesa e se servir; e instantes depois, Greg e Bob já estavam juntos a mesa também.

Às exatas 06h30min da manhã, Harry e Niall já iam a caminho da escola, conversando coisas aleatórias, quando algo lhes chamou atenção: próximo à escola, carros de polícia e ambulâncias rodeavam o local – o que é bem estranho, já que se trata de Holmes Champel; o lugar onde quase nada acontece. Os dois garotos olharam-se assustados e apressaram o passo vendo também que alguns alunos e professores estavam no local juntamente com alguns moradores.

– O que está acontecendo...? – o de cachos proferiu quase que em um sussurro olhando para Niall que negou vagarosamente com a cabeça.

– Olha Haz, ­– Niall falou olhando para o mais novo. – Eu vou tentar ver algo. Fique aqui, ‘tá bom? – falou logo vendo o garoto assentir. Lançou lhe um sorriso doce e caminhou em direção até a “pequena” quantidade de pessoas que estava concentrada ali e se esgueirou por dentre os corpos.

Niall fez uma careta quando alguém lhe bateu sem querer com o cotovelo, e outra pessoa conhecida não reconhecida por ele ali pisou em seu pé fazendo-o grunhir, mas logo suspirou aliviado ao ver que conseguira sair de dentre as pessoas ali; porém, logo sua expressão de alívio se tornou de terror.

Pessoas estavam jogadas no chão, seu corpo pálido e ao seu redor era possível ver sangue, ainda mais que fosse pouco. Paramédicos checavam se ainda tinha alguma vítima ali que poderia ser salva, embora duvidassem muito. Todos ali observavam atentos e horrorizados à cena. Minutos após, os paramédicos já levavam os corpos desvaecidos para um carro que Niall supôs que fosse do necrotério local. Algumas pessoas também choravam vendo a cena e Horan agradeceu a si mesmo de não ter vindo junto a Harry, o garoto certamente não ira se sentir bem ao ver o estado das pessoas que estavam aqui.

Ao lembrar-se do garoto de olhos verdes, Niall tratou-se de correr de volta onde deixara o menino. Vai que aquele maníaco que matou aquelas pessoas ainda estivesse aqui? Ele não podia arriscar, mas respirou aliviado ao ver seu primo exatamente onde ele o deixara; mas agora ele estava conversando com um homem do qual ele não tinha reconhecido de primeira vista, mas ao aproximar-se percebeu que era o professor de história dos dois, Senhor Hemmings.

 – Professor! – falou Niall ao se aproximar atraindo o olhar de Andrew e Harry. – O que aconteceu? – perguntou já ao lado de Harry, e logo viu a expressão do professor ficar um tanto preocupada.

- Bom ninguém sabe na verdade. A única coisa que sabemos até agora é que todas as vítimas faleceram só pela manhã, pois, de acordo com os vizinhos os gritos só pararam dentre às cinco e seis da manhã. – falou olhando nos olhos do garoto. – A policia vai começar as investigações depois que o resultado da autópsia chegar, enquanto isso temos que torcer para que algo do tipo não aconteça novamente. E também haverá uma guarda especial na cidade. – terminou com um suspiro.

– Então... Não haverá aulas? – Niall perguntou já com aquela chama de esperança que você tem quando o professor falta, sem ligar para o que o professor acabara de falar. Ao completo contrário de Harry que arregalara os olhos ao ouvir tais coisas.

– Bom... – riu levemente e um tanto quanto nervoso negando. – Claro que terá! E, aliás, este foi um dos motivos de eu ter vindo até Harry: avisá-lo que ainda teríamos nossas aulas. – falou vendo o loiro bufar levemente chateado com a notícia a qual recebera. – Vamos garotos? – disse pousando as mãos nas costas de ambos os garotos e sem dar-lhes chances para uma resposta, os guiou até dentro da escola onde um punhado de alunos já estava lá. Alguns muitos ainda com expressões assustadas ou nervosas.

Somente às 09h00min as aulas realmente começaram, mas com temor ainda pairando sobre a cabeça de funcionários e alunos, menos em Harry. Algo lhe dizia para não ter medo, mas ainda sim o menino tentava disfarçar a indiferença, confortabilidade e o terror que tudo aquilo lhe causava.

 

Já eram13h00min quando os alunos do tuno matutino foram liberados da escola, com pilhas de dever de casa já no primeiro dia. As ruas de Holmes Champel estavam estranhamente vazias, a não serem os poucos alunos do turno da tarde que iam pra escola apesar dos rumores do acontecimento durante a manhã em frente à escola. Harry e Niall decidiram ir pelo caminho pelo qual era o mais rápido para chegarem logo em casa. Maura com certeza já estava sabendo de tudo e estaria morrendo de preocupações pelos dois mais novos.

O caminho pelo qual escolheram era bem arborizado e gracioso, porém, estranhamente mais vazio ainda do que o resto de todos, já que pelo menos tinham cachorrinhos e gatinhos pelas ruas, e até mesmo pombos. Mas lá... Não se via outra forma de vida a não serem as plantas das casas, que pareciam igualmente vazias. Iam conversando animadamente, mas ambos sabiam que aquela conversa era só uma maneira de aliviar a tensão e um pequeno desespero do loiro. Ao passarem por muitas árvores consecutivas, avistaram uma casa enorme e de aparência arquitetônica antiga, porém, muito bem cuidada.

Niall, ao que pôs os olhos em um arbusto denso e escuro um pouco depois dos portões gigantescos de bronze, uma vontade de urinar “surgiu de Nárnia”, obrigando o garoto de olhos azuis pedir ao cacheado que o mesmo ficasse de olho enquanto ele se aliviaria atrás do arbusto. O menino consentiu rindo do amigo que correu até a planta e tratou de abaixar as calças e... Bom, fazer xixi.

Enquanto o de olhos verdes olhava de um lado para o outro procurando por alguém, uma dor aguda na cabeça o fez grunhir de dor. E ele ouvira uma voz rouca e assustadora sussurrar: “Está próximo filho, o seu grande dia. Espero que esteja preparado querido”.

Ele não sabia de onde vinha esta voz, mas ela lhe trazia uma sensação boa. Apesar do tom duro e horripilante.

– Eu vou estar. 


Notas Finais


Gostaram? Bom, até a próxima gatinhos, kisses and bananas!!!


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