1. Spirit Fanfics >
  2. Roses Roges ت Larry Stylinson >
  3. Capítulo 3.

História Roses Roges ت Larry Stylinson - Capítulo 3.


Escrita por: larrybluey

Capítulo 3 - Capítulo 3.


– Com quem está falando, Haz? – Harry assustou-se quando Niall saiu de repente dos arbustos que o servira de banheiro a pouco.

– Uh? – o mais novo o olhara com cara de interrogação e nervosismo ao mesmo tempo por que, sinceramente, ele tinha dúvidas se Niall acreditaria em si se ele dissesse que nem ao menos sabe também.

– Ah deixe quieto, acho que fora impressão minha. Venha vamos logo! Estou morrendo de fome. – disse animado praticamente arrastando Harry pelo braço até a casa de ambos.

 

 

Quatro anos antes...  

 

“– Os assassinatos continuam a acontecer e a única pista que os policiais locais têm até agora são as imagens que as câmeras de segurança do condomínio onde a última vítima do Assassino Misterioso de Holmes Chapel morava. A moça de apenas 19 anos, Diana Roberts, fora encontrada morta em frente de onde morava, às 05h54min de hoje. Quem fala é Elizabeth Carter, diretamente para o estúdio. Boa tarde a todos.”

Após a última fala da repórter do jornal local, Bob desligou a televisão soltando um longo suspiro. Já era a 3ª vítima somente esta semana, ele não acreditava de como o tranquilo vilarejo de Holmes havia se “transformado” tão rápido em um local perigoso e imprevisível. Ele não fazia a mínima ideia de quem era o desgraçado que estava fazendo tudo aquilo, porém já o odiava.

Niall e Harry estavam um em cada lado do patriarca da família e trocaram olhares assustados logo voltando os olhares para a televisão desligada. Julguem por seu ponto de vista, mas Harry achava um lado positivo com isso tudo: quando aconteciam assassinatos as aulas eram suspensas; tal medida fora adotada pela coordenação – não só da escola onde o mesmo estudava com Niall, mas de todas as escolas de Holmes. – para que os alunos não corressem o risco de cruzarem com o assassino no caminho de volta pra casa. E como os dois haviam decidido estudar agora no turno da tarde, voltavam pra casa praticamente durante a noite, isso preocupava Maura, Bob, e claro, Greg; mesmo que não morasse mais junto aos pais.

– Garotos, o almoço ficou pronto. – disse Maura da cozinha quando terminou de arrumar a mesa para a refeição. Segundos depois Niall e Harry já chegavam à cozinha, seguidos de um Bob um tanto quanto cansado, logo cada um sentou-se em seus devidos lugares e puseram-se a se servir.

O som do bater de colheres e garfos ou facas era o que preenchia o ambiente de um silêncio de palavras um tanto quanto desconfortável. O que era meio incomum na família Horan, principalmente por parte de Bob e Niall.

– Uh, aconteceu algo meninos? – perguntou a mulher ganhando a atenção dos outros três que estavam à mesa.

– Outro assassinato. – respondeu Bob em um muxoxo. – Não sei o que está acontecendo aqui, juro que antes não era assim! Foi por isso que nos mudamos da Irlanda pra cá. – resmungou.

– Deve ser só um momento, acredito que tudo vá voltar ao normal, amor. – disse Maura vendo um aceno positivo com a cabeça vindo do marido.

– Tomara mamãe. Já estou ficando com saudades da escola. – disse Niall em uma leve tentativa de divertimento, ganhando pequenos sorrisos dos pais e do primo.

Um silêncio um pouco mais agradável agora se instalara na cozinha da casa dos Horan, que logo foi quebrado por Maura que percebera que Harry não havia colocado mais a quantidade de comida habitual em seu prato.

– Harry querido, está comendo pouco, uh? – proferiu ganhando a atenção do de olhos esverdeados.

– Oh, eu só... Só não estou com muita fome hoje, titia. – disse docemente lançando um singelo sorriso com covinhas para a mulher, que sorriu também.

– O.K., mas não continue a comer de forma escassa desta maneira. Você já é magro, não procure sumir, menino. – disse rindo baixo ao que o cacheado fez um bico com os lábios róseos.

 

¨¨¨¨

– Meninos, eu e Maura já vamos. Qualquer coisa os números de emergência estão na geladeira e o meu e o de sua mãe estão perto do telefone da sala. – disse Bob terminando de arrumar a gravata de cor preta no pescoço ajeitando a gola da camisa social branca.

– O.K., eu e Harry ficaremos bem, não se preocupem a toa. – disse Niall sem tirar os olhos azuis da televisão, que estava passando naquele momento um documentário sobre a mitologia nórdica. Harry estava no seu lado envolvido por um edredom cor creme, por estar com um pouco de frio.

– Nós voltaremos logo, não baguncem e o jantar de vocês está na geladeira, é só colocar para esquentar um pouco e está tudo pronto. Se Harry piorar, os remédios estão na caixinha no armário. – disse a matriarca dos Horan descendo as escadas devagar, ela vestia um vestido bonito na altura dos joelhos de cor vinho e seus cabelos estavam ornamentados com uma tiara preta. Os saltos não tão altos faziam um barulho engraçado ao se chocarem com o chão enquanto a mulher caminhava em direção aos dois garotos no sofá deixando um beijo delicado na testa dos dois marcando ambas as testas com o batom rosa claro, fazendo o de olhos verdes rir e concordar.

– Tchau garotos, até depois! – falou Bob sorrindo e acenando para os garotos junto à esposa.

Bob e Maura iriam para um jantar para conhecerem os pais da namorada de Greg, Denise. Harry e Niall também foram convidados, mas o cacheado tinha pegado, misteriosamente, uma gripe forte com um bônus de uma garganta inflamada e febres; então Maura achou melhor que o garoto ficasse em casa, e Niall ofereceu-se para ficar e cuidar do cacheado enquanto o senhor e a senhora Horan estivessem fora. Mas a verdade era que Horan não queria ficar lá sozinho no meio de seis adultos que provavelmente só conversariam besteiras e mais besteiras sobre coisas que Niall não entende uma vírgula. Como política.

– Haz, você já está com fome? – perguntou Niall uns minutos depois que Bob e Maura saíram da casa deixando-os a sós.

– Uh, não, não. Ainda não. – o cacheado negou vagarosamente com a cabeça desvencilhando-se do cobertor e suspirando olhando o garoto ao lado – que agora possuía as madeixas loiras, o que, de verdade, deixava o Horan um pouco mais fofo do que já era.

 – Okay, eu já estou com fome e vou ver se tem algum lanchezinho para antes do jantar. Mude de canal se quiser cara. – disse o loirinho sorrindo para o primo que o retribuiu com um aceno positivo de cabeça.

Harry pegou o controle da televisão passando os canais de forma rápida quase sem ver o que passava neles, parando quando viu afigura de Jhonny Depp caracterizada como Edward Mãos de Tesoura. O garoto de olhos verdes sorriu de modo animado para o aparelho de televisão por aquele ser seu filme preferido, e segundos depois já se via completamente interessado pelo filme – mesmo já tendo o visto um milhão de vezes.

Um chiado meio agudo de dor foi escutado pelo garoto na sala que se assustou e logo processou que deveria ser Niall, já que era o único que estava ali com o garoto. Levantou-se rápido logo indo para a cozinha e arregalando os olhos ao que viu um homem vestindo um casaco negro segurando Niall, com uma das mãos estranhamente pálidas na boca do garoto impedindo-o de dar nada mais que apenas grunhidos agoniados e amedrontados.

O de cachos deu um passo pra trás totalmente confuso e perdido. Como aquele homem havia entrado ali? Quando ele havia entrado ali?

– O-oque...? – gaguejou engolindo em seco. – C-como você...?  - disse minimamente mais firme, porém ainda perplexo.

O homem sorriu de forma um tanto quanto macabra e desceu as mãos que estavam na boca do garoto de olhos azuis para o pescoço do mesmo, não se importaria se ele gritasse de dor ou por clemencia pela própria vida, Desmond gostava de ouvir os gritos. Mesmo que duvidasse que o garoto em seus braços soltasse algum.

– Oh, Harry, que prazer em revê-lo filho!

Aquela voz, Harry conhecia aquela voz. Sentiu seu corpo estremecer quando o homem olhou mais diretamente para o garoto, e realmente, a semelhança era inegável.

– Harry? Vo-você conhece esse cara? – o caçula dos Horan profere vagarosamente vendo estado quase choque do primo. Ele sabia que Harry sabia de algo, e se preocupou ainda mais ao ver que o garoto pareceu ficar mais pálido do que já era e vacilar um pouco com as pernas.

– Não, n-não... Eu ach-...

– Não me conhece Harry? Oh verdade, você era bem pequeno quando sua mãe lhe abandonou aqui. – falou a última palavra com repulsa.

Harry franziu as sobrancelhas ao ouvir aquilo. Sua mão o tinha abandonado?

– Ela não me abandonou! – disse o garoto em um sussurro firme encarando o homem, que agora deixou escapar um sorriso travesso, seguidamente olhando para Niall que abaixou o olhar com um semblante de tristeza.

A verdade era essa: Maura, Bob, Greg ou Niall contaram a Harry a real razão de morar ali com eles.

Mesmo o garoto de olhos azuis só tivesse descoberto a verdade com seus nove ou dez anos de idade, ele nunca se atreveu a contar ao primo. Preferiram deixar tudo em oculto para não machucarem Harry de alguma forma revelando-lhe a verdade. Eles sabiam que para a mãe biológica do garoto de cabelos cacheados deveria ter uma boa razão para deixar o filho ainda bebê na porta da casa deles. O patriarca da família Horan, ou Greg ou Niall não sabiam quem era a mulher ou homem que havia deixado o bebê em sua casa; porém Maura sabia muito bem quem era, ou pelo o menos tinha uma bela suposição de quem seria.

Na mesma época em que Harry surgiu em sua porta, dois dias depois se espalhou pela pequena Holmes que uma jovem grávida havia desaparecido pelos arredores da cidade. Anne Cox. Ao juntar peças e informações do desaparecimento da jovem acabou chegando à casa da mãe de Anne, que lhe disse, dentre todas as informações uma foi a confirmação que ela precisava: o dia. Maura acabou que por falar à mulher sobre o bebê que acabou que por surgir na porta de sua casa no exato dia.

A mulher logo chorou, chorou de felicidade por seu neto estar vivo, e agora a única família que ela possuía, já que possivelmente não tinha mais sua filha. Nem o marido. Mas afirmou não ter condições de criar o pequeno consigo e pediu que Maura criasse seu neto até que ele fosse maior de idade e o protegesse principalmente que o protegesse.

Mas voltando a realidade...

Harry ainda encarava os dois à sua frente, alternando o olhar entre um e outro, ignorando totalmente o fato de que o homem ia apertando cada vez mais o pescoço do garoto em seus braços.

– Conte-o Niall, conte a ele a verdade. – disse o homem lançando um sorriso a Niall que estremeceu, ele sabia o quanto Harry odiava mentiras, farsas ou brincadeiras de mau gosto. Mas ainda aquela parcela que acreditava que Harry o entenderia. Então, crendo nisso, falou:

– Seus... Seus pais não foram mortos por assaltantes quando você era pequeno, muito menos eram meus tios. – abaixou a cabeça. – Mamãe te achou no dia em que você faz aniversário em frente à porta daqui de casa, eu não sabia disso até uns três anos atrás e.. e não lhe contei porque não sabia sua reação, não queríamos que você tivesse uma imagem ruim da sua mãe biológica, ninguém sabia o porquê dela ter te deixado aqui. Mas devia ter uma bela razão para tal... – sussurrou a última parte sentindo o aperto no pescoço ainda firme.

Harry negava vagarosamente com a cabeça e arqueou uma sobrancelha. Ainda tentando digerir tudo o que tinha acabado de escutar, Harry simplesmente caminhou até encostar as costas na bancada.

Não estava certo, porque ele estava ali discutindo consigo mesmo e passando e repassando os reais “porquês” de Maura ou qualquer um dos outros Horan não lhe contara nada antes? Porque e ele se sentia tão familiarizado com aquele homem?

Como um estalo e de repente Harry, em um sobressalto, se afastou da bancada indo em direção ao homem e agarrando o braço que estava com a mão no pescoço de Niall tentando tirá-la de lá.

– Solta ele! – rosnou puxando com brutalidade a mão do homem. Desmond de inicial se surpreendeu com aquela atitude do seu filho, achava que Harry ficaria com raiva do loiro tingido e acabasse que por se opor a ele e a sua família e Des sabia o que significava: Harry tinha o coração muito puro para dispensar alguém com qual ele passou a vida inteira ao seu lado por uma pessoa que está quase matando seu amigo; com isso, seria bem difícil conseguir o que ele queria.

Ou não.

Sentiu uma mordida em sua mão e, misteriosamente, sentiu dor, algo que ele não sentia desde que herdou sua querida maldição. Com o susto, acabou que por soltar o loirinho de seus braços.

Percebeu que Harry fora quem desferira a mordida em sua mão ao ver o garoto passando as próprias mãos na boca como se tivesse a limpando. Des dirigiu seu olhar à sua mão vendo as marcas dos dentes do garoto gravadas ali sendo rodeadas por um vermelho leve, mas ainda sim evidente. Lançou um olhar de ódio para o de olhos verdes que o retribuiu na mesma intensidade.

Niall se pôs a frente do garoto de cachos, sabia que não adiantaria ele tentar proteger Harry ali, já que ele mesmo fora pego, mas não queria que aquele homem o machucasse ou ao menos conseguia se confiar na breve demonstração de bravura do menor.

–Vai embora da minha casa agora. – proferiu Niall olhando fixamente para o homem, este apenas sorriu maldoso recompondo-se e ajeitando o casaco em si.

– Eu vou. E se querem saber de uma coisa, como amigo, digo-lhes para que sejam fortes. – disse simples ao que caminhava lentamente para a porta da cozinha a abrindo. – Ah, e Harry meu filho, não espere que esta seja a última vez que irá me ver. Vemo-nos logo e da próxima vez, faça o favor de realmente estar preparado, sozinho também, de preferencia. – disse e saiu.

Niall sentiu Harry segurar forte seu braço e tremer levemente. Decidiu que não iria questionar ou conversar com o outro com o assunto, mas iria conversar com sua mãe quando ela e seu pai chegassem.

 

¨¨¨¨

– E então? – perguntou Troy assim que viu Desmond entrar no grande salão quase que vermelho de raiva.

– Seu filho estava certo. – resmungou e bufou de raiva ao que viu Troy fingir surpresa ao fato. – Harry não estava pronto e de quebra também não estava sozinho naquela maldita casa.

– Eu lhe disse que Louis nunca erra em suas visões, quem somente erou fora você, tanto a ir agora quanto a deixar que o garoto crescesse com aquela família de humanos. – falou chegando perto do amigo de longa data e mandando-lhe um olhar significativo.

– Eu sei, eu sei. Vai continuar esfregando em minha cara? – suspirou já sabendo a resposta e contando Austin antes que começasse a tirar sarro de si. – Mas antes de responder-me, diga-me que pelo menos que Gemma e sua turminha conseguiram acabar com um lado da família daquele garoto loiro.

– Bom, para a sua alegria meu caro amigo, sim eles conseguiram e cumpriram a parte deles de todo o plano. – falou vendo Desmond sorrir maligno colocando o braço direito no apoio do trono.

 – Oh, ótimo! Ao menos um ótimo resultado! – continuou sorrindo. – Estamos cada dia mais próximos do nosso objetivo. E Harry logo, logo se juntará a nós.

 


Notas Finais


Oii novamente! Gostaram do capítulo? Espero que sim :)
Bom,, devo-lhes agradecer pelas views e os likes. Amo vocês e beijoks


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...