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História Rotinas de Inverno - Décimo


Escrita por: hobseok

Notas do Autor


segue a capa mais linda do site

Capítulo 10 - Décimo


Fanfic / Fanfiction Rotinas de Inverno - Décimo

Aquelas estrelas, que outrora eram distantes, agora pareciam estar mais perto, e eu tinha em meus braços uma delas. As outras, enfim, se foram, dando espaço para o céu claro que mais uma vez era iluminado pelo nascer do sol, enquanto eu e Minhyuk assistiamos aquele espetáculo.

Os dias seguiram assim, Minhyuk, vez ou outra, passava as noites em minha casa. Tais noites em que eu me aquecia ao seu lado, e o frio, enfim, parecia se acalmar. Ao seguir dessas noites, eu o via pela manhã enquanto dormia sereno até que acordasse, logo me abrindo um sorriso ainda com os olhos semicerrados graças ao sono que ainda lhe apoderava. Esses eram meus melhores dias. Nas noites em que Minhyuk voltava para casa e me deixava a passar aquelas longas noites sozinho, sendo tomado por uma terrível insegurança que insistia em permanecer dentro de mim, mesmo que eu tentasse espantá-la de todas as formas. Essas noites eram as mais frias e tediosas. Eu as vencia bravamente, na esperança de vê-lo no dia seguinte.

As manhãs de janeiro eram regadas a inúmeras canecas de chá e intensos ventos que entravam pela fresta da janela, aberta propositalmente para que aquele ar frio entrasse, trazendo com ele também meu ânimo para mais um dia que acabava de começar. Passei a quebrar ainda mais minha rotina nos dias em que Minhyuk me agarrava pela mão, ainda sonolento, não me deixando levantar tão cedo. Então, eu voltava a dormir ao seu lado. Era em dias assim que eu me atrasava totalmente para o trabalho e ouvia uns bons sermões de meus superiores.

Nas congelantes tardes do auge do inverno eu me perdia em meus próprios pensamento (a maioria deles certamente destinados a Minhyuk) atrás daquele balcão nem um pouco movimentado do mercado. Incrível como era impossível eu me enjoar de Minhyuk e daquele amor todo que passei a sentia por ele.

Enfim, naqueles dias em que eu tinha folgas, nós passávamos as tardes perambulando por diversos lugares da cidade em cima daquela bicicleta que nos aguentava bravamente. Nosso lugar favorito era aquela velha pracinha que, noutro tempo, era enfeitada e iluminada com aquelas luzes de natal. Passávamos horas sentados em um daqueles bancos gelados, perto o suficiente para esquentar um ao outro com o calor de nossos corpos. Eu felizmente podia aquecer meus dedos entre os dedos de Minhyuk enquanto ele brincava incansavelmente com os meus. Vez ou outra corríamos para dentro de uma daquelas muitas cafeterias abertas no inverno para nos esconder da chuva ou da intensa neve que caíra sobre nossas cabeças. Aquilo rendia boas risadas - a maioria minhas - enquanto corríamos pelas ruas procurando por um abrigo até que o temporal passasse.

Eu amava estar ao seu lado, nas manhãs, nas tardes e nas frias noites daquele inverno. Minha insegurança das noites vazias logo ia embora quando abria a porta de casa e me deparava com aquele rosto sorridente entrando em minha casa até mesmo sem pedir licença. Quanto mais o tempo passava, mais eu o amava. E por mais que eu tentasse me conter e esconder pra mim mesmo que eu amava, meus lábios sempre deixavam escapar aquele sussurro que dizia "eu te amo" todas as vezes que estávamos juntos.

[...]

- Pensei que não iria aparecer por aqui hoje! - Disse ao abrir a porta, vendo Minhyuk passar agitado por mim, logo sentando de qualquer jeito no sofá da sala.

- Você quase não está tendo folga ultimamente, Hyung, não posso desperdiçar as poucas que você tem.

- Sua avó deve me odiar. Você passa mais tempo aqui do que na sua própria casa. - Sentei-me ao seu lado.

- Hm, não, ela não se importa. Disse que você parece ser "um rapaz legal".

Foi bom saber que eu era algum provável assunto de Minhyuk mesmo estando longe de mim. Aquilo me deixava um tanto mais seguro mesmo que não significasse nada.

- É o que você acha? Quero dizer, me acha "um rapaz legal"?

- Sabe o que eu acho?

- Você não estaria aqui se pensasse ao contrário, certo?

Aquele vai e vem de perguntas sem respostas certas me fez rir.

- Pra ser sincero, achei isso desde o dia em que te conheci, hyung. Devo te dizer que, não é lá muito adequado sair andando em cima de uma bicicleta em meio toda aquela neve.

- Ah, cale a boca. Você fez o mesmo. Acho que também devo dizer que te odiei naqueles dias! Por que logo minha bicicleta? O que você tanto fazia todos os dias com ela?

- Você parecia legal, eu precisava de alguma desculpa para me aproximar de você, não acha?

- Ir até a porta de uma possível paquera às oito da manhã para pedir uma bicicleta velha emprestada, realmente, me parece um ótimo plano para se aproximar!

- Digamos também que, te ver nervoso e com ciúme de uma bicicleta velha era um bom jeito de começar mais um dia.

- Ah, você é como aquelas crianças insistentes que acabam por conseguir o que querem facilmente. Eu deveria ter resistido e não ter a emprestado naquele dia.

- Ah, hyung, se isso fosse feito, não estaríamos aqui juntos, certo?

- Hm, você tem razão. Mas você não quer passar o resto do dia sentado nesse sofá velho e assistindo programação ruim de televisão, certo?

Esse, geralmente, era o melhor dos meus piores jeitos de passar o resto do dia, mas como Minhyuk já tinha me feito virar tudo de ponta a cabeça, esse meu jeito acabou por ser mudado também já que, sempre estávamos juntos em algum lugar qualquer, desperdiçando o resto do dia.

- Não vejo problemas.

Cogitei em ficar, pois o frio do lado de fora parecia aterrorizante, mas logo decidi enfrentá-lo.

Me esforcei para tirar Minhyuk daquele sofá o puxando pelo braço, ele parecia ainda mais manhoso. Enfim, depois de tanto relutar, ele se deu por vencido. Saímos rápido e um forte vento gélido veio de confronto a nossos rostos fazendo com que Minhyuk ficasse um tanto mais emburrado por conta de todo aquele frio. Aquela birrinha boba que ele fazia acabou por me fazer soltar algumas risadas, o que fez Minhyuk fechar ainda mais a cara. Em mais um daqueles ventos, agarrei uma de suas mãos e a enfurnei dentro do bolso de meu moletom junto as minhas mãos, o que fez com que nos aproximássemos um tanto mais. Ele tentou esconder o sorriso que se formara em seu rosto mas digamos que não era bem o forte de Minhyuk.

- Hoseok... - disse quebrando o longo silêncio que se fazia enquanto caminhávamos - Sabe aquela história toda de "passar a primeira neve do ano com a pessoa amada"?

Continuei em silêncio atento no que Minhyuk dizia. Ele parecia pensativo e andava olhando fixamente para o chão.

- Eu não dou a mínima pra o que ela diz.

- É uma boa lenda, Hyuk.

- Hyung... podemos passar dezenas de dias de neve juntos, por que eu daria mais importância somente a um deles?

Parei meus passos dando somente atenção ao que ele dizia.

- Deveríamos aproveitar cada dia como se fosse o último dia de neve, não sabemos quando isso tudo vai acabar. Isso sim é que deveria ser importante - ele continuou, fixando os olhos naquele chão repleto de neve.

Ele estava certo, pensei mais comigo mesmo. Sabemos quando é o primeiro dia de neve assim que o primeiro floquinho branco cai sobre a superfície da Terra, sendo assim seguidos por outros milhares. Mas infelizmente não podemos prever nosso último dia de neve, não sabemos quando o último floco de neve do inverno irá cair. Na hora é apenas mais um dia ou mais um insignificante floco de neve que, na maioria das vezes, nem damos atenção, só vamos sentir falta quando percebermos que aquilo acabou. E mais uma vez, Minhyuk me surpreendia com aqueles pensamentos loucos que provavelmente só ele os tinha, mas que, faziam total sentido.

"E eu ainda me pergunto, como eu poderia não me apaixonar por você?" Pensei o observando bobo enquanto ele caminhava em minha frente, olhando para os próprios pés que afundavam na neve, deixando pegadas naquele pequeno campo que, noutro tempo, era coberto por grama.

- Tem certeza que não é um daqueles pensadores famosos? - Apressei meus passos para alcançá-lo, recebendo um sorriso ao me aproximar.

- Acho melhor voltarmos para casa.- continuei - Está tão frio.

Ele apenas assentiu com a cabeça, então voltamos fazendo aquele mesmo percurso que fizemos. Não demoramos muito a chegar pois os ventos frios fizeram com que nós nos apressássemos um pouco mais. Sugeri que Minhyuk tomasse um banho quente por causa de todo aquele vento que tomamos na rua. Ele certamente pegaria algum resfriado ou algo do tipo, mantê-lo aquecido era o mínimo que eu poderia fazer já que o arrastei para a rua comigo. Separei-lhe algumas mudas de roupa que julguei lhe servir e as deixei no banheiro. Logo ele entrou para o banho enquanto eu brigava com algumas panelas na cozinha tentando arranjar algo para comermos.

Acabei por perceber que havia cometido um péssimo erro contra mim mesmo entregando aquelas peças de roupa a Minhyuk. O vi sair do banheiro ainda com os cabelos úmidos, o que os deixavam ainda mais escuros. Ele passava a toalha sobre os mesmos com um punhado de força para tentar secá-los. A blusa preta, apesar de, provavelmente ser uns três números maiores que o seu, lhe caíra perfeitamente bem. O tom escuro do tecido contrastava de modo gritante com o tom claro de sua pele que, naquele momento, era um tanto exposta devido ao pouco comprimento daquele short que eu lhe entregara. Era quase impossível enxergá-lo ali por conta da blusa que o cobria por inteiro, batendo na metade de suas coxas. Desviei rapidamente o olhar para qualquer outro canto da casa em que Minhyuk não estivesse. Ah, ele estava perfeito! De um jeito que nunca esteve antes.

Tentei afugentar meus olhos daquela cena, mas Minhyuk acabou por vir parar ao meu lado, sentando-se no balcão, como sempre fazia. Olhei novamente e ele travava uma luta com seus próprios cabelos úmidos, tentando arrumar um jeito de penteá-los com os dedos. Aquele tom de preto parecia ter sido criado especialmente para Minhyuk. Sua pele me hipnotizava a cada vez que meus olhos tinham algum contato com ela. Me aproximei um tanto mais perto de Minhyuk até que estivesse em sua frente. Sem perceber, minhas mãos se guiaram até suas coxas quase que desnudas.

- O que você quer fazer agora, Hyuk? Farei tudo o que quiser.

Ele pareceu pensativo por um instante. Desviou seu olhar e o fixou na altura de meu peitoral. Senti minha camisa ser levemente puxada por uma das mãos de Minhyuk que me fazia chegar mais perto até que meus lábios pudessem encostar os seus. Me afastei um pouco confuso mas sorri com a atitude meio sem jeito de Minhyuk. Ele logo franziu o cenho e ergueu os olhos aos meus.

- Por favor - disse baixo, puxando-me com um pouco mais de força que da última vez. Enfim, nossos lábios estavam juntos de novo, do jeito que Minhyuk pareceu querer.

Subi minhas mãos até sua cintura tomando-a e o trazendo para mais perto. Senti suas mãos também passearem por minhas costas até atingirem os fios de cabelo em minha nuca. Meus beijos começaram a se perder pelo seu maxilar e queixo, dando uma pequena desviada até seu pescoço e logo voltando a seus lábios novamente. Meu corpo por inteiro começava a gritar e reagir por conta daquilo. Minhyuk soltava alto a respiração e meus ouvidos pareciam entender aquilo como uma aprovação do que eu fazia. Ele logo tratou de rodear minha cintura com suas pernas me dando a oportunidade de nos tirar dali já que aquele maldito balcão nos atrapalhava.

Pressionei ainda mais seu corpo contra o meu, fazendo alguma força para carregá-lo até meu esfarrapado sofá. Coloquei Minhyuk ali o deitando abaixo de mim.

- Eu disse que faria o que você quisesse. Era isso?

- Só vou querer mais um pouco.

No mesmo segundo, puxou-me novamente até que meu corpo caísse sobre o seu. Beijou toda a extensão de meu maxilar como se desenhasse um colar ali mesmo.

- Você fica bem de preto! Ficam melhores em você do que em mim. - disse referindo-me as minhas roupas que ele usava.

- Você fica melhor sem elas - disse tão perto que senti sua respiração em meu rosto, finalizou selando nossos lábios.

Devo dizer que acabei me assustando com aquele Minhyuk naquele momento. Talvez fosse mais um de seus lados que eu já estava adorando em poucos minutos.

Levei um de minhas mãos até sua blusa levantando-a até que seu abdômen fosse revelado a mim. Aproximei meu rosto e passei a língua subindo por toda aquela extensão, chegando até seu peitoral. Aquilo o fez estremecer dos pés a cabeça e um som agudo e abafado sair de sua boca. Como uma onda elétrica, estremeci também ao ouvi-lo. Voltei aos seus lábios num instante, encaixando minhas pernas nas suas. Senti sua ereção tocar minha coxa, então pressionei ainda mais minhas pernas ali, e o beijei mais forte. Senti um incômodo e minhas mãos se apressaram para me livrar daquele jeans que me limitava enquanto as de Minhyuk se preocupavam em arrancar aquela minha camisa, esta que parecia o incomodar desde o início.

Por fim, me livrei de minhas roupas e apenas aquela cueca boxer me cobria. Minhyuk ainda estava intacto, apesar de um pouco bagunçado. Até que consegui me livrar daquela blusa mesmo eu adorando a presença dela ali - meu novo fetiche em Minhyuk.

Num minuto, o coloquei por cima de mim e agradeci por ter aquela visão. Ele descia beijos em meu abdômen,  parando no cós da boxer. Minha cabeça se voltava para trás toda vez que seus lábios o atingiam, mas voltavam a subir por meu abdômen numa espécie de tortura, então eu voltava a observá-lo. Ele apoiava suas mãos em minha coxa, o que fazia minha ereção gritar por atenção, ainda com aquele tecido insuportável. Finalmente me livrei dele. Procurei as mãos de Minhyuk e as juntei as minhas, levando-as até meu membro. Guiei para que fizesse movimentos favoráveis a mim ali.

Ele entendeu logo o que me fazia bem. Suas duas mãos passaram a me dar atenção, eram delicadas e quentes. Seus lábios voltaram a atenção bem ali perto e ele levantava os olhos e me olhava buscando aquela mesma aprovação que meus ouvidos ouviam em sua respiração alta. Aquilo era bom, e eu aprovava a cada arfada que dava.

Já perto do meu ápice, segurei suas mãos que trabalhavam em mim, e com a outra mão o segurei pelos cabelos da nuca o trazendo seus lábios aos meus trocando nossas posições novamente.

- Você disse só mais um pouco, Minhyuk. Olha o que você fez.- Disse baixo, sendo interrompido pelos beijos de Minhyuk.

- Mais um pouco apenas, Hyung.

- É Hoseok, Minhyuk. Só peça mais um pouco para o Hoseok, hm?

- Você disse que faria o que eu quisesse.

- O que você quer? - Levei a mão até sua ereção ainda cobrida com aquele meu short e a segurei, fazendo com que Minhyuk arqueasse o corpo contra o meu.

- Apenas faça o mesmo comigo, Hoseok.

Ah, ele sabia como dizer meu nome.

Arranquei aquelas últimas peças de roupa e deixei beijos em suas coxas, em seguida deixando minhas mãos o  ajudarem como ele bem queria. Ele mordia os lábios e reclinava a cabeça para trás enquanto eu o tocava. Aumentei o ritmo de minhas mãos e me encaixei em seu quadril, o penetrando cuidadoso no mesmo instante. Ele soltou um suspiro alto e manhoso que se estendeu por um tempo em tom baixo. Deixei as estocadas mais lentas e fortes até que eu pudesse me mover dentro dele.

Aos poucos ele se acostumou com aquilo e, alfim, atingimos nosso ápice desfalecendo, ali mesmo, sobre aquele sofá. Seus fios de cabelo que estavam úmidos, agora quase que encharcados pelo suor, se prendem em sua testa também molhada. Enfim, respirações mansas e apenas o cheiro de nossos corpos pairava por aquele lugar.

[...]

Despertei jogado no sofá da sala. As dores no corpo logo despertaram também, estas que me diziam que eu havia dormido de mal jeito. Cocei os olhos tentando melhorar minha visão e logo procurei por Minhyuk que havia ficado ali na noite passada. Olhei para o lado e estanhei a falta de dele. Procurei seus rastros numa olhada rápida pela sala mas, certamente, ele havia voltado para casa. Fiquei confuso com aquilo já que era tão cedo e ele já havia saído.

"Não é nada." Tentei acreditar, mas aquela minha pequena parte do cérebro insistia em se preocupar, e essa me atormentou durante toda a manhã por conta de Minhyuk. Acontece que ele tinha esses milhões de lados e o que me restava era somente esperar qual era o próximo lado que surgiria. Então ele surgiu, voltando para casa a sei lá que horas da noite, me deixando sozinho sem nem dizer nada. Eu até deveria levar em consideração o fato de ele morar exatamente em frente minha casa, mas o meu desespero é sempre o que fala mais alto.

Já era hora de ir para o trabalho, então tratei de me arrumar rápido e saí. Por esse momento apenas, consegui tirar aquela história da cabeça. Não por muito tempo já que o vi na rua bem na hora que estava saindo. Ele parecia estar indo a algum lugar então corri para alcançá-lo.

- Minhyuk... Eu não te vi sair hoje.- disse acompanhando seus passos. Percebi que ele estava apressado e desatento mas continuei.- Por que saiu tão cedo? Poderia ter me avisado.

- Ah, Hoseok, eu preciso ir agora. Se você não se importa. - Disse parando no meio do caminho, eu automaticamente parei junto a ele.

Fiquei um tanto mais confuso com aquilo. Vasculhei em toda minha mente o que havia de errado mas não achei motivos para algo estar errado.

Ele voltou a caminhar e eu continuei ali parado, deixando-o ir sozinho, como ele parecia querer. Eu ainda faria o que ele quisesse. Continuei ali o observando andar depressa até o ver virar a esquina e sumir de minha vista.



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