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História Roxanne - Prólogo.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ Hello, hello pessoas! Olha quem iniciou uma nova fic!
◘ Essa história é bem diferente de qualquer coisa que eu fiz e estou apostando muitas fichas nela
◘ Apenas o prólogo será em terceira pessoa!
◘ Quero dedicar esse prólogo para as lindonas - @moongirly_ e @flarke - ambas encheram muito o meu saco para que eu postasse e cá estou :D
◘ Eu nunca li nada parecido com essa história nesse site, mas caso exista, isto NÃO É uma cópia e tudo que aqui está sendo escrito é de minha total autoria
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Prólogo.

Lá estava ele. Liam Payne dirigindo sua Audi A3 até o seu destino: a garagem de casa. O rádio tocava uma música lenta, talvez um clássico dos anos 80. Ele não sabia ao certo, pois era um CD que seu amigo, Harry, havia comprado e por mero interesse, o colocou pra tocar. Não foi apenas por interesse, foi também pra relaxar de todo o caos que já estava formado em seu trabalho.

No começo, ele achou que seria fácil trabalhar na maior empresa de medicamentos do mundo – Lampshade Medications, pena que estava errado. Liam é um homem com mais qualidades do que defeitos e isso se dá ao fato de ter passado uma ótima infância e adolescência cercado de pessoas de bem. Mas tem algo que ele quer e talvez essas suas qualidades, não o ajudarão. Payne quer o trono, a cadeira de "ouro", o local proibido, o posto mais alto da empresa, ele quer se tornar presidente da Lampshade Medications. Como Piérre Fheder, o poderoso chefão da empresa, não tem filhos, nem esposa, muito menos algum parente, ele lançou uma espécie de "concurso" para escolher o seu sucessor para quando o mesmo se for.
 

– Lembrem-se, eu quero um trabalho impecável! – Piérre andou pela sala de reuniões.

– Mas senhor... Isso... Isso é impossível. – Payne protestou se levantando de sua cadeira de couro marrom.

– Nada é impossível para nós, senhor Payne. – O homem se virou e o olhou. – Esqueceu que somos os maiores?

– Senhor Fheder, eu entendo que quer esse tipo de medicamento... – Seus indicadores rodaram um no outro. – Mas como podemos achar a cura para aquilo que não existe?

– Se me permite... – A voz se fez presente. Drake Wolvectron. O garoto branco, meio baixo de cabelos castanhos e olhos verdes, ajeitou sua gravata e se levantou, quando Fheder concedeu seu pedido. – Senhor Payne, sabemos que eles existem, só estão camuflados.

– Não sabemos, vocês dizem isso ma...

– Está insinuando que o senhor Fheder é um mentiroso? – Drake o cortou, fazendo Liam ferver de raiva.

– Não é isso... – Ele respirou fundo e soltou devagar, olhando para Drake. – Longe, muito longe do que acabou de dizer. O que quero falar e espero que interprete certo, é como vamos acha-los se não sabemos como identifica-los?

– Simples Payne, apenas procure por aí. – Fheder deu um sorriso sem mostrar os dentes. – Estão dispensados, até amanhã rapazes.
 

Liam se praguejou por estar pensando na reunião que ocorrera de manhã. O homem estava tão chateado e furioso com seu chefe e seu rival. Drake e Piérre sabem como o enlouquecer, mas Payne não dá o braço a torcer quando se fala da duplinha e não é agora que isso irá acontecer.

O carro dobrou a esquerda enquanto o portão branco se abria e Liam adentrou a garagem de sua casa, logo estacionando no pequeno espaço. Ele permaneceu no veículo por alguns minutos, apreciando a segunda música do CD. Após a mesma ter acabado, desligou o rádio e desceu do carro. Payne respirou o cheiro da poeira do local e deu uma leve tosse, antes de seguir para a escada que dava no andar superior. Adentrou a cozinha escura e por já conhecer o caminho, foi para o seu quarto que é localizado no segundo andar.

Liam chegou ao quarto e parou na porta ao ouvir um zumbido alto, como se um mosquito estivesse ao pé de seu ouvido. Ele procurou pela origem do mesmo e como não o achou, seguiu para o interior do dormitório. O homem se livrou de seu terno e sapatos sociais e por conta do cansaço, resolveu cair a cama do jeito que estava.

Não muito longe dali, uma garota andava pelas ruas. Ela estava perdida naquela cidade e não sabia o que fazer. Ainda mais por estar com fome, sede, frio e cansaço. A garota estava andando por horas, dias, semanas... Talvez, até meses se não falhasse sua memória, mas era a única coisa que ela poderia fazer. Andar e andar, até não aguentar mais.

A menina caminhou por mais alguns quarteirões e sentiu uma forte tontura, que causou um zumbido em seu ouvido. Ela se praguejou por isso e voltou ao que fazia enquanto se apoiava nos postes e cercas das casas a sua direita. Novamente, a vertigem a acertou e isso a fez cair sobre o chão. A garota cruzou as pernas irritada e olhou para os seus jeans, aquela peça da qual nunca se livrou, assim como sua blusa de moletom azul escura e os tênis pretos.

Sua respiração se alterou e a barriga apertou, clamando por comida. Sua cabeça se ergueu e a atenção foi tomada pela casa amarela à frente da mesma. Ela se levantou devagar e foi caminhando até a moradia. Ao chegar próximo a mesma, olhou pelos vidros se havia alguém na parte interna e nada. Ela já havia feito isso algumas vezes, mas apenas em lojas e estabelecimentos vazios, nunca em casas.

Ela se aproximou da porta e forçou a maçaneta na esperança de que conseguisse abrir, mas como isso não foi possível, seguiu para o lado de trás, pulando um grande portão de madeira clara e vendo a bela piscina de plástico. Assim que pisou no gramado, correu até a grande janela da cozinha e com a mão esquerda, deu um soco no vidro, o transformando em pedaços e barulhos medianos. Poderíamos dizer que a menina sentiu dores, mas não, ela não sentiu nada.

A mesma se apoiou no batente e fez uma pequena força para subir nele, assim pode ter uma parcial vista da cozinha, por conta da luz da lua. Seus pés foram para frente e eles tocaram a pia de inox um pouco molhada, logo deslizaram pelo objeto, fazendo a garota subir no balcão e pular ao chão, tentando fazer o mínimo possível de ruídos. Vai que alguém está dormindo ou até mesmo, já ligando para a polícia?

Ao perceber que a casa estava vazia, ela puxou uma lanterna da sua fiel mochila cinza que sempre trouxe consigo e começou a explorar a cozinha. Geladeira branca, alguns balcões e armários cinzas, pequeno fogão preto e uma mesa de vidro com 4 lugares. A lanterna girou mais um pouco e foi parada em uma travessa de metal cheia de frutas em cima da geladeira.

Para não perder muito tempo, a menina se pôs perto dela e a puxou. Sem perceber a extensão da travessa, ela caiu ao chão fazendo um alto barulho. Pela segunda vez ao dia, a garota permitiu a se praguejar pelo feito, mas logo sentou ao chão e começou a comer.

O tempo havia passado, Liam ainda estava dormindo, mas um barulho o fez acordar. Ele girou na cama e pensou no que diabos poderia ter causado o mesmo, mas logo deduziu ser coisa de sua mente estressada e voltou a fechar os olhos. Depois de mais ou menos dois minutos em silencio, outro barulho o fez sentar. Liam coçou os olhos e se levantou, caminhando até a porta, onde pode ver uma luz.

Payne resolveu ir até a origem da claridade andando calmamente pelo corredor e escadas. Ele chegou ao fim do degrau e conseguiu ver nas paredes brancas da sala uma sombra. Parecia ser um animal faminto, por conta da forma que estava devorando as coisas ao chão. Liam se apossou de um taco de beisebol e passou pela grande entrada da cozinha, logo acendendo a luz da mesma e fechando os olhos, levando o taco até a criatura… que gritou.

Liam parou o taco e pensou consigo mesmo que tipo de animal grita, ainda mais com um grito feminino. Ele abriu os olhos devagar e avistou uma mulher, uma bela mulher. A garota tinha cabelos castanhos divididos ao meio até a altura dos seios, sobrancelhas pouco grossas, rosto angular, olhos médios e verdes, lábios carnudos, nariz arrebitado e fino, e uma pele... uma pele linda! Nem branca, nem negra, ao meio das duas. Ela deveria ter 1.70 cm de altura, vestia um moletom azul escuro, calça jeans e tênis pretos, trazia uma mochila cinza nas costas e na mão direita uma maça quase acabada.

Ele suspirou aliviado por não ser um animal selvagem e colocou seu taco apoiado na parede, logo caminhou até a garota e sentou em sua frente. Ela se afastou devagar e deu uma mordida no resto da maça. Liam ficou a olhando e pensando o porquê daquela moça estar ali e o que ela queria, a não ser sua comida. Respostas para essas perguntas? Payne as teria, mas só depois que a menina terminasse seu banquete.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso, isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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