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História Roxanne - Está confortável?


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ OEEEEEEEEEEEE POVÃOOOO
◘ Escrevi esse capítulo com o cú na mão, mas tamo ai njkadjknadnjka
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 14 - Está confortável?


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Está confortável?

Ele tinha um sorriso perverso e parecia feliz por me ter naquela situação. Como alguém pode ser tão cruel igual a Drake?

– Me tira daqui. – Tentei parecer tranquilo.

– Te tirar daí? – Gargalhou alto. – Por que acha que será tão fácil? – Ele andou ao redor de mim e colocou suas mãos em meus ombros.

– Não encosta em mim, Drake.

– Ou? – Curvou para frente e tombei a cabeça para o lado. – Não vai me ameaçar?

– Eu não preciso ser igual a você e convenhamos que esse papel ridículo é coisa sua. – Revirei os olhos. – Olha, eu não faço a menor ideia do que você quer, mas se falar podemos chegar a um acordo, ou algo parecido com isso. – Novamente, ele gargalhou e deu a volta, agora, ficando em minha frente.

– Um acordo? – Ele colocou as mãos em meu rosto. – Liam Payne quer um acordo. Inédito! – Bateu duas vezes na parte esquerda da minha face e continuei tentando manter a calma.

– Fala logo o que você quer, filho da puta. – Minha voz engrossou e Drake se afastou.

– Você sabe muito bem o que eu quero. – Ele estava sério e sombrio.

– Não, não sei, até porque não leio mentes e nem sou uma invenção mutável. – Dei de ombros.

– Quero a garota.

O chão abaixo dos meus pés caiu e eu fui com cadeira e tudo. Roxanne? Era ela que ele tanto queria? Mas por que? E como soube que ela é uma mutante?

– Que garota? – Questionei após alguns segundos. Não podia de jeito algum ceder a isso.

– Não se faça de idiota. Eu sei que está com ela e eu preciso tê-la comigo! – Agarrou a cadeira de um lado.

– Você está maluco. – Debochei. – Eu não faço a menor ideia do que está falando.

– Vai ser assim?

– Não há outro jeito. Agora, me tira daqui. – Drake fez um sinal e ouvi a porta sendo aberta.

– Veremos se você realmente não sabe do que eu falo. – Algo foi posto ao lado dele e pude enxergar mãos femininas passando por seus ombros, em seguida.

– Olá Liam. – A pessoa se pôs na luz e meu coração disparou. – Há quanto tempo, não é mesmo? – Ela sorriu.

– Carol? – Não conseguia pensar em mais nada, apenas no dia em que ela se foi e eu não tive como me explicar. Carol era minha namorada e ficamos juntos por uns 5 anos, mas uma armação de Drake nos separou e eu nunca pensei que iria encontrá-la novamente, ainda mais depois de saber que ela estava se relacionando com esse idiota.

– Sim, sou eu seu bobo. – Riu perversa e quis matar Drake. Ele destruiu a doce mulher que ela era. – Como está até agora?

– Indo de mal a pior. – Admiti frustrado.

– O pior se tornará horrível. – Encarei seus olhos azuis e senti como se estivessem queimando toda a minha existência.

– Que tal começarmos, querida? – Drake passou um braço por sua cintura e ela assentiu. – Vamos nos divertir muito, Liam.

Carol deu a volta, empurrou a cadeira um pouco para frente e vi um grande tonel de água. Drake agarrou meu pescoço e tomei o máximo de ar possível, antes de ter a cabeça afundada. Ele me sacudia e parecia que enquanto eu me afogava, o tempo não passava. Toda vez que minha cabeça era erguida, ambos riam e em poucos segundos, retornava a ficar submerso. Eu conseguia sentir a água entrando por minha boca e nariz e sentia mais ainda quando ela passava por dentro de mim e atingia meus pulmões. Era difícil, ardente e sufocante.

– Parece que ele é mais forte do que eu imaginei. – Drake resmungou e me largou. Encostei as costas na cadeira e tossi, tentando respirar direito, mas era praticamente impossível.

– O que faremos agora? – Carol foi para o seu lado.

– Você sabe, querida. – Sorriram e olhei para ela.

Eu estava tonto, mas deu para vê-la começar a ficar amarela enquanto diminuía. Fiquei encarando Carol até que ela sumiu das minhas vistas, porém, em segundos, algo começou a se enrolar em minha perna e foi subindo até tomar meu tronco, parando apenas em meu ombro. Olhei para o lado devagar e pude avistar uma cobra que descansava a cabeça em mim. Carol também era uma mutante.

– Está confortável? – Drake questionou.

– Nunca estive melhor em toda a minha vida. – O olhei e comecei a sentir um aperto forte na área das costelas.

– Bom saber. Mas que tal você parar de bancar o machão e dizer logo o que eu quero? – Ele colocou o pé no pequeno espaço da cadeira entre minhas pernas.

– Eu já disse que não sei do que está falando. – O aperto foi maior.

– Por que continua resistindo, Liam? – Berrou. – Por que? Por que? Qual é a graça de fazer isso? Por que sempre quer mostrar que é mais forte que os outros?

– Ultimamente, eu só quero mostrar que estou cansado dessa merda toda. – Balancei as mãos ainda presas. – Mas você é tão chato que não percebe isso. Porra, Drake, você já me roubou essa maluca aqui e está a um passo de ter tudo de Fheder, por que continua me enchendo o saco?

– Eu quero mais. – Falou entre dentes. – Eu quero muito mais e você não é bem-vindo nisso.

– Ótimo, agora, me deixa cair fora daqui e vai tentar esse seu “mais” bem longe de mim.

– Me diga aonde está a garota! – O animal passou por meu pescoço e se enrolou nele. – Carol não demoraria a te matar.

– Que faça, eu não tenho nada a perder mesmo. Mas me responda uma coisa, ela nasceu assim?

– Namorou 5 anos com ela e nunca percebeu. – Riu alto. – Você é mesmo um estupido.

– Talvez, isso não fosse tão importante para o nosso relacionamento.

– Acabe logo com essa palhaçada. – Ordenou para ela que começou a fechar minha garganta aos poucos.

– Covarde. – Pude falar com dificuldade. – Não tem coragem de sujar suas mãos comigo.

– Realmente não estou afim de fazer isso, mas não acabamos ainda.

(...)

– Acorda! – Bateram em minha cabeça com força e despertei assustado. – Come essa coisa ai. – Largaram algo ao meu lado, depois ouvi a porta sendo fechada.

Passei as mãos no rosto e por segundos, desejei estar morto. Não era possível que eu teria que passar mais um dia nas mãos do casalzinho idiota. Nem sei mais do que são capazes e isso dá certo medo. Um tonel de água e um estrangulamento é só o começo do que esses sádicos pretendem fazer.

Sentei ao chão e vi que estava em um local diferente. Uma outra cela essa com janelinha que mostrava alguns raios do sol e tinha até um colchão, no qual eu não estava deitado, como era de se esperar. Perto da porta tinha um pratinho com uma gororoba que nem fiz questão de tocar. Prefiro morrer de fome do que me alimentar daquela mistura desconhecida. Naquele momento, algo que cairia bem seria um dos pães que Roxanne faz, uma pena que não os terei tão cedo.

Fiquei enrolando no chão enquanto minha mente trabalhava em uma possível fuga para longe dali. Eu tinha que sair e não poderia demorar mais um minuto ou os idiotas iriam mesmo me matar.

A porta foi aberta e vi Drake e Carol. Ambos entraram na cela e começaram a prender meus pulsos e pés com correntes em silêncio. Com certeza aquilo não era um bom sinal. Quando terminaram, puxaram os cabos e fui arrastado para fora, depois fizemos um pequeno percurso até minha “antiga residência”. Os dois me botaram de pé e voltei para aquela cadeira do começo, logo as mãos as prenderam em torno de toda a madeira e ao se certificarem de que não havia como eu mexer um musculo, a dupla vestiu luvas e óculos escuros.

Carol rasgou parte de minha blusa, tirou minha calça, sapatos e meias, ao mesmo tempo em que Drake prendia pequenos cabos em meu corpo. Eles terminaram e se afastaram, encarando minha presença. Aquilo não poderia ficar pior.

– Já terminaram de brincar de médico ou sei lá que caralhos era isso? – Indaguei olhando para os fios.

– Não é mais uma brincadeira. – Carol respondeu com um sorriso que não parecia querer desaparecer.

– Seremos mais sérios do que nunca, Liam. – Foi a vez de Drake. – E espero que compreenda tudo muito bem, ou teremos que assinar um papel que não gostaríamos, mas negócios são negócios. – Balançou a cabeça.

– Eu já disse que não sei do que você está falando.

– Resposta errada. – Ele riu. – Tem duas chances.

– Você é chato como uma criança mimada.

– Última chance. Vamos lá, Liam, sei que não quer morrer agora.

– Eu quero mais é que você se foda. – Revirei os olhos.

– Como ele é difícil. – Suspirou. – Carol...

Ela veio até mim puxou dois palitos de sorvete do bolso da calça e os colocou em minha boca, entre os dentes, em seguida, voltou ao lado de Drake, que tinha um pequeno controle em mãos e assim que o botão foi apertado, a descarga de energia passou por meu corpo. Era tão doloroso quanto ter a cabeça afundada num balde de água e sentir uma cobra esmagando sua traqueia aos poucos.

O choque parou e eu não conseguia sentir nada no meu corpo. A única coisa que fazia e com muita vontade era gritar. Gritava muito, gritava de raiva e dor. E aquilo causava risos nos dois.

– Vamos de novo. – Drake balançou o controle e Carol saltitou até mim, tirando os palitos de minha boca. – Aonde está a garota?

– Eu já disse que não sei! – A fúria transbordava de mim. – Se a quer tanto, por que não a procura?

As madeirinhas voltaram para mim e assim que Carol se afastou, ele soltou a corrente elétrica. Eu tremia e sentia meus músculos se contraindo cada vez mais, o que ocasionava em uma grande falta de ar – novamente. Mais uma vez, tudo foi parado e um silêncio tomou o local.

Minha cabeça estava tombada para baixo e aos poucos, eu tentava controlar meu corpo. Sentia as batidas do coração tão agitadas e clamando para que eu parasse de bancar o idiota. Se eu passasse mais uma vez por aquilo, com certeza iria morrer. Era hora de desistir.

– Liam? – A voz de Drake estava próxima. Sem preocupações e arrisco dizer que havia um toque de felicidade. – Aonde está a garota? – Ele levantou meu rosto e tirou os palitos dos meus dentes.

– Quer mesmo saber aonde ela está? – Encarei seus olhos sem hesitar.

– Fale logo. – Os globos brilharam e sorri.

– Segue a rua “vai pra” e vira na “casa do caralho”, é lá que vai encontrá-la. – Drake gargalhou. Alto, estridente, enlouquecedor e insano.

– Patético. – Recebi dois tapas fortes no rosto. – Tenha uma boa passagem para o outro lado.

– Nos vemos no inferno. – Dei uma piscadinha.

– Com certeza. – Drake se locomoveu para a posição inicial junto de Carol.

Ele me observou por segundos e assim que iria apertar o botão, ouvimos gritos estridentes. O som os assustou. Fiquei olhando para a porta, a espera de que algo ou alguém entrasse ali, porém, para a minha surpresa, o ruído que atingiu meus tímpanos foi de uma parede sendo quebrada. Girei o olhar para a direita e um enorme buraco abriu, causando em uma forte poeira junto aos destroços e em seguida, pude ouvir uma grossa voz dizer:

– Não ouse apertar esse botão, ou serei obrigada a foder com a sua cara.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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