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História Roxanne - Você enlouqueceu?


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ E AI GALERA, TUDO NOS CONFORMES?
◘ Capitulo pequeno, i know, mas vou fazer um grandão no próximo - isso se quiserem (umas 2500 palavras tá ótimo jnakdnjka)
◘ Bom, peço desculpas pela demora e espero que gostem <3
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá :)

Capítulo 17 - Você enlouqueceu?


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Você enlouqueceu?

Niall se foi e ficamos na sala, discutindo ideias sobre como parar Drake. Mas ao mesmo tempo, eu pensava no que ele ganharia com isso. Seria um sonho de infância por conta da ideia ilusionaria dos quadrinhos? Ou ele realmente queria dominar o mundo? São duas opções extremamente inúteis, porém, as mais prováveis. Talvez tenha outra coisa que eu não consigo pensar, mas que seja o real motivo dessa palhaçada toda. Drake vai pagar por tudo que está fazendo e da forma mais dolorosa que pudermos.

Depois algumas horas conversando, Louis teve que ir trabalhar no turno da noite e Rosa queria descansar em sua casa. Com ambos me abandonando, tive que ir atrás de Roxanne pra saber se ela ainda estava lá e se tinha me desculpado pelo que pensei. Não foi com a intenção de magoá-la, na verdade, nem me toquei de que ela estava prestando atenção na conversa. Entrei no quarto de hospedes e a vi sentada na cama enquanto encarava a janela.

– Roxanne? – Chamei e ela ergueu uma das mãos, como se dissesse para eu não me aproximar. – Será que podemos conversar um pouco? Por favor.

– O que você quer? – Sua mão abaixou e andei devagar até ficar ao seu lado.

– Quero saber se me desculpou.

– Não, não desculpei. – Falou rude e assenti.

– Sabe que não pensei aquilo por mal e que é totalmente verdade. Vocês lutaram e eu te agradeço por ter feito tudo isso por mim, mas ele te derrubou como se você fosse um...

– Não continue. – Interrompeu. – Não quero que venha aqui e encha minha mente com outras palavras idiotas e insignificantes. – Ela levantou e caminhou para a janela. – Você acha que eu sou fraca porque ele me derrubou, mas vou te provar o contrário.

– Não te acho fraca. Só acho que ele está um pouco mais avançado do que esperávamos.

– Não interessa. Eu vou provar a todos vocês que estão errados.

– Não pode se arriscar dessa forma. – Roxanne virou, ficando de frente para mim.

– E o que eu estaria perdendo com um arrisco?

– Eu não sei! – Me aproximei dela. – Tudo pode acontecer.

– Não me importo com isso. Eu disse que queria salvar as pessoas e você zombou de mim, agora que tenho a chance de fazer isso, eu irei até o fim. Não ligo para a sua opinião, não mais. – Ela segurou meus ombros.

– Eu quero te proteger. – Confessei e ela riu.

– Não pode fazer isso. Eu não sou a mocinha dessa história. – Um sorriso brotou em seus lábios. – E não pode fazer com que eu me transforme em uma. Agora, se poder, se retire daqui.

Eu não tinha mais o que fazer, nem como falar algo sem que uma briga tivesse início, então, para deixar tudo pra lá, apenas sai do quarto.

(...)

– Você enlouqueceu? – Ouvi a voz de Louis atrás de mim enquanto eu ajeitava minha gravata.

– Não. – Virei para ele.

– Parece que sim! Como chegou a essa ideia maluca?

– Eu preciso fazer isso.

– Acha super normal uma coisa dessas? – Ele estava desesperado.

– Louis, eu só vou trabalhar. – Sim, trabalhar, eu pensei pela noite e cheguei à conclusão de que seria bom voltar a empresa como se nada tivesse acontecido e consequentemente, enfrentar Drake.

– Você quer se matar! – Gritou e revirei os olhos.

– Chega de escândalos. – Virei para ele. – Eu vou trabalhar e ponto final. Sei me cuidar e vou mostrar para aquele idiota que ele não vai de livrar de mim tão cedo. – Peguei minha maleta e sai do quarto com Louis em minha cola.

– Não pode ir sozinho. – Não o respondi. – Liam, deixa de ser suicida.

– Tchau Louis.

Chegamos a sala e não vi Roxanne. Na verdade, eu não a vejo desde nossa discussão, mas sei que ainda está aqui. Louis contou que eles conversaram quando o mesmo chegou e ela contou que estava chateada comigo. Mas a culpa não é minha e sim, da minha boca grande. E por mais que eu peça desculpas, sei que isso não será aceito nesse momento.

– Liam... – Ouvi Louis resmungar.

– Eu vou voltar, se não, você pode resolver esse caso. – Dei uma batidinha em seu ombro e sai de casa.

Entrei no veículo reserva de Louis, me assegurei e parti para a empresa. Não sentia nenhuma tensão, nem nada que deveria sentir. Estava tão relaxado que nem parecia eu, mas eu tinha que manter uma posse dessas. Precisava mostrar a eles que eu vou vencê-los, seja lá o que estão tramando.

Parei a frente da empresa e saltei do carro sem cerimonias. Quanto mais rápido, menos torturante seria esse dia. Um longo dia. Entrei ao ambiente e ao caminhar para o elevador percebi que muitos olhavam para mim com espanto. Talvez, seja por pequenos cortes no rosto, mas isso não interfere em nada. Subi para o meu andar e quando sai nele, as cabeças se viraram para mim. Até parecia que eu era o novo estagiário.

Respirei fundo ignorando todos e andei sem pressa alguma até minha sala. Antes de fechar a porta, pedi que minha secretária continuasse com seu trabalho normal. Passei para dentro do cômodo e sentei a minha mesa, que estava um pouco empoeirada, mas não me importei. Era bom me sentir em casa mais uma vez.

Puxei uma pequena pilha de folhas e passei a ler uma por uma, bem devagar. Qualquer informação ali poderia me ajudar em uma pista para deter Drake. Mas parecia que a sorte não estava comigo. Eram apenas algumas empresas cobrando carregamentos de medicamentos – que nunca serão entregues – e mais algumas outras cancelando contratos feitos há muitos meses. Acho que Fheder esqueceu de avisá-los que nossa especialidade passou para algo “mais elevado” do que remédios para diabetes, pressão-alta e entre outros.

É triste ver o quanto esse lugar se afundou por uma ambição idiota de dois doentes. Será que Fheder tem noção do que Drake está fazendo? É impossível que não tenha percebido que esse idiota está gastando todos os nossos bons recursos, que deveriam estar trabalhando em pesquisas para doenças desconhecidas e curas para as que mais matam, mas não... Talvez, Fheder nunca quis que trabalhássemos nessa área, apenas importa com si e com esse mauricinho idiota que sempre tem entre suas pernas.

Lamentável.

Ouvi uma forte batida a porta e não fiz questão de olhar. Poderia ser qualquer um dos dois idiotas e se Drake quisesse me capturar mais uma vez, ele, de jeito nenhum, conseguiria. A cadeira a minha frente rangeu e ergui a cabeça, vendo Fheder sentando. Ele tinha um olhar estranho e estava agitado demais. Suava, o corpo tremia. Eu nunca havia o visto daquela forma.

– Algum problema? – Larguei uma folha na mesa e tomei uma postura ereta. Era estranho ter Fheder ali, já que não havíamos nada para falar. A não sei que ele queira me trancar num calabouço e me fazer de escravo sexual.

Ele levantou a cabeça e encarou meus olhos de uma forma desconhecida. Fheder estava drogado, com certeza.

– Precisamos conversar e sei que isso será do seu interesse, caso queira proteger a garota. – Falou com uma firmeza que prendeu toda a minha atenção.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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