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História Roxanne - Isso virou pessoal.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ OI OI POVÃO
◘ O capítulo de hoje tá meio tristonho, mas vida que segue, né não?
◘ Logo mais, tretas e tretas, mta porrada, é isso ai njkadnjkanjd
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá :)
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 19 - Isso virou pessoal.


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Isso virou pessoal.

– Louis! – Me joguei ao seu lado e o deitei sobre meu braço. – Louis, fala comigo. – Comecei a sacudi-lo, mas seus olhos estavam fechados. Era tarde demais, eu havia perdido meu melhor amigo sem, aparentemente, um motivo.

– Louis? – Ouvi a voz de Madalena e sua mão pousou em meu ombro enquanto caia ao chão de joelhos. – Meu Deus... – Olhei para ela e seus olhos já derrubavam inúmeras lágrimas.

Rosa passou as mãos pelos buracos, as sujando de sangue, depois deitou sobre a barriga dele. Ela chorava baixo, mas era carregado de sofrimento. Ela gostava muito dele e deu para sentir isso. Talvez, até houvesse um amor entre ambos, mas que eles não admitiram para os outros, a não ser para si. Foi duro ter que assistir aquela cena e foi mais ainda quando percebi a voz de Harry avisando que a polícia estava vindo.

Minutos depois, a rua tomou as cores e os barulhos das sirenes. Aquele pesadelo só piorou. Tivemos que nos afastar do corpo, mas Madalena não queria soltá-lo. E foi tão doloroso essa separação que ela acabou por desmaiar nos braços de Harry. Louis foi posto no saco dos cadáveres, depois no carro e um policial veio nos comunicar que teríamos de ir à delegacia. Para lá seguimos e o caminho era tenso, ainda mais com a pequena paranoia de Elliot que encarava de forma assustada as ruas que passávamos. Era como se há qualquer momento aconteceria outro ataque.

Descemos dos carros, entramos na delegacia e Harry foi o primeiro a depor. Em seguida, Elliot, Roxanne, Madalena e eu por último. Sentei a cadeira de couro do local e encarei o delegado que parecia cansado.

– Eu sei o que já ouviu. – Comecei antes que ele fizesse qualquer pergunta. – E o que tenho para dizer, é o mesmo. Eu sei quem fez isso com ele, mas vocês não podem pará-lo. Nada pode detê-lo, a não ser que confie em nós.

– Garoto, são quase 06h:00 da manhã e você vem me dizer que o assassino não pode ser detido pela polícia da Capital? – Riu alto.

– Ele não é o que você pensa que ele é.

– Qualquer bandido, seja ele de grande ou pequeno porte será detido por minha equipe! – Berrou.

– Então, o procure sozinho. – Levantei, mas um policial me forçou para sentar.

– Quer ser preso? – O delegado colocou as algemas sobre a mesa. – Sabe que o que está fazendo é errado. Parece que é cumplice... – Sorriu perverso.

– Por que eu seria cumplice de alguém que matou o meu melhor amigo? – Estava começando a sentir meu sangue esquentando.

– Será que ele era mesmo o seu melhor amigo?

– Eu não vou cair no seu jogo e se permitir, eu tenho coisas para fazer. – Disse com uma falsa calma.

– Está bloqueando nosso trabalho, Sr. Payne.

– Só quero ir pra casa.

– Tudo bem, vá. – Fez um sinal. – Até breve.

Sai da sala com aquele policial em minhas costas e encontrei os outros. Os chamei e fomos para a casa de Harry, já que era a mais próxima da delegacia e estávamos completamente exaustos desse pesadelo. Na verdade, parecíamos um bando de zumbis. Os olhos inchados e roxos, aparência abatida e mórbida, o cansaço dominando todas as partes do corpo... Não foi apenas Louis que partira, nós também.

Harry estacionou seu Peugeot na garagem e um por um foram saindo. Eu permaneci sentado e com Roxanne ao meu lado. Ela tinha as mãos entre o cabelo e a cabeça baixa. Parecia se torturar mentalmente e eu não gostava de vê-la daquela forma. Segurei seus pulsos e a trouxe para meu colo, deitando sua cabeça em meu ombro.

– A culpa é minha. – Ela sussurrou.

– Não, não é.

– É sim. Se eu não tivesse cometido o erro de invadir a sua casa, vocês estariam em paz. Louis estaria vivo. – Roxanne se desesperou. Suas mãos tremiam e uma corrente de água molhava meu pescoço.

– Sh... Por favor, não se torture dessa forma. – Acariciei seu cabelo. – Não foi um erro. Você estava desesperada e precisando de ajuda. Eu faria o mesmo em seu lugar. Mas não pense que os acontecimentos de agora tem a ver com a sua chegada.

– Isso virou pessoal. – Ela tomou a postura ereta e passou as mãos no rosto. – Se Drake quer guerra, ele terá. Mas será do meu jeito.

(...)

Alguns dias se passaram e o corpo de Louis foi liberado. Rosa e Harry organizaram o enterro enquanto eu tomei a responsabilidade de avisar Niall e os irmãos de Louis, que vivem em Seattle. Nós nos juntamos em uma terça e fizemos o velório pela madrugada, já na quarta de manhã carregamos o caixão de meu amigo até sua cova. A hora da despedida final foi mais torturante do que todo o resto. Ver a estrutura de madeira descer naquele buraco e logo depois, a terra começar a cair sobre ele, se tornou sufocante.

Ao final, deixamos flores junto da lapide e seus irmãos foram os primeiros a ir.

– Ele morreu feliz. – Roxanne disse. – Louis estava com quem gostava de estar. – Ela deitou a cabeça em meu ombro.

– Queria que tivesse um forma de trazê-lo de volta. – Comentei. – Nós vivemos em um mundo cheio de criaturas mutáveis, mas não podemos trazer meu amigo de volta.

– É impossível recuperar uma alma. Eu ouvi isso em alguns lugares que passei. – A olhei. – Quando você morre, sua alma é aprisionada em uma capsula e só Deus pode decidir o que fazer com ela. Por isso, existem pessoas que acreditam em reencarnação. Porque se Deus decidir que sua alma irá voltar, uma hora, ela virá. – Roxanne virou para mim. – Louis pode voltar uma hora, não no corpo que conhecemos, mas com a essência que apenas ele construiu em nossas memórias. Esse é o jeito que lembraremos dele para sempre. – Ela sorriu. – Mas isso não muda o fato de que eu ainda quero acabar com Drake.

– Iremos conseguir. Ele pagará por tudo que nos fez. Agora, vamos. Ficar aqui não mudará a situação.

Ela assentiu e pegou nas mãos de Madalena, arrastando a loira para longe do tumulo. Fomos para o carro e voltamos para a casa de Louis. Precisávamos pegar nossas coisas que ainda estavam lá e decidir o que fazer com o imóvel, já que nenhum dos irmãos quis tomar posse, a mais velha pediu que vendêssemos ou alugássemos. Descemos do veículo quando o estacionei na garagem de fora e Harry fez o mesmo logo atrás.

Entramos e o clima foi mórbido. Doeu não ouvir a voz de Louis gritando altas e boas-vindas. Tudo era um vazio imenso e sem volta. Subi para pegar as roupas que estavam jogadas pelo quarto e ao descer, o grupinho estava reunido na sala.

– Posso saber o que estão aprontando? – Franzi o cenho e eles olharam para mim.

– Temos que te contar algumas coisas. – Madalena respondeu.

– Que coisas? – Fiquei preocupado. Era só o que faltava, mais uma tragédia a caminho.

– Quando Drake te sequestrou, Louis foi quem arquitetou todo o plano para te salvar. – Elliot prosseguiu e levantou. – Vem. – O seguimos enquanto ele andava até a escada. – Ele foi um ótimo incentivador e nos surpreendeu bastante. – O garoto alisou a parte da madeira na lateral da escada e bateu em um local especifico.

– Mas o que é isso? – A madeira foi para o lado e vi uma outra escada trilhar um caminho para baixo.

– Pode ir na frente. – Elliot deu passagem.

Passei por ele e desci a escada que tinha a forma de um caracol, até que cheguei em uma sala toda iluminada e com coisas eletrônicas super avançadas. Olhei com certa admiração para aquilo, Louis era um gênio que ninguém deu bola.

– Foi aqui que nos reunimos. – Elliot continuou enquanto andava pela sala. – Ele nos mostrou qual era o nosso potencial e que poderíamos melhorar, mas para um simples resgate, Louis preferiu que mantivéssemos o básico.

– Ele nos ensinou algumas técnicas de salvamento e agregou isso com nossos poderes. – Madalena sorriu e apertou um botão, fazendo alguns buracos surgirem no chão mostrando capsulas com trajes heroicos. – Ele fez tudo a mão em um passado não muito longe, mas ele acreditava que iria servir para algo em qualquer momento que fosse.

– Ele fez tudo isso daqui sozinho? – Olhei ao redor. – Inacreditável.

– Queremos continuar aqui. – Ela se aproximou. – Queremos treinar aqui, queremos nos fortalecer aqui porque Louis desejaria isso se pudesse.

– Vamos honrar o trabalho e a memória dele. – Elliot sorriu.

– Bom, por mim, tudo bem. Podemos não ter um plano ainda, mas só de se esforçarem, já vale muito. – Harry abriu a boca pela primeira vez. – Eu nem sei como vou poder ajudar nisso tudo, mas contem comigo para qualquer coisa porque vamos chutar o traseiro daquele filho da puta!


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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