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História Roxanne - Drake estará a nossa espera.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ Ora ora, se não a sumida de volta... Sim, queridos, eu não morri
◘ Pq demorei? Bom, minha mente ficou bem fodida e a preguiça ajudou, então, não saiu nada
◘ Como eu disse, as tretas estavam vindo e é bom se prepararem para os próximos capítulos rs
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá :)
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 20 - Drake estará a nossa espera.


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Drake estará a nossa espera.

Todos os dias ficamos trancados dentro daquela sala. Apenas saiamos para comprar algumas coisas, mas logo retornávamos. Aquele lugarzinho era nosso QG, nossa casa e nossa vida. Estranho pensar que Louis criou tudo isso. Ele não era lá o mais inteligente que tínhamos por perto, muito menos o mais organizado, porém, o desgraçado fez tudo certinho, como se soubesse que uma hora teria que deixar “instruções” para um bando de seres vingativos. Se Louis não pressentiu, ele só fez por fazer.

Harry e eu seguimos uns esquemas já computadorizados por Louis e auxiliamos a todos em seus treinos. Pelo que vimos, conseguimos aumentar a resistência deles e potencializar seus poderes. Bom, digamos isso de Elliot e Madalena, quanto a Roxanne... Ela está afastada de nós, prefere fazer seus treinos na madrugada e não gosta que vejamos os resultados que os computadores calculam. Sempre que vamos ver, eles já estão apagados.

Eu não gosto de ver essa situação, parece que ela vai aprontar algo sem nós e somos uma equipe. Trabalhamos juntos e ficamos juntos até o fim, não importa o nível de ódio que temos por Drake. E bom, sabemos que Roxanne sozinha e como botar uma criança a frente de uma fogueira. Uma grande merda vai acontecer.

Acordei pela madrugada, resolvi que pegaria Roxanne fazendo algo. Nem que fosse apena levantando e voltando a dormir. Saltei da cama e desci, após verificar que ela não encontrava-se em seu dormitório. Já entrando em a sala de treinamentos, pude escutar o barulho da máquina de monitoramento cardíaco. Parecia que Roxanne estava correndo uma maratona de tão forte que estavam. Chegava a ser assustador.

Entrei e fui até o vidro que dava vista para a outra parte da sala – uma extensão com objetos e afins fictícios. Suas mãos eram rápidas; soco ali e aqui e eu nem tinha visto onde que pegou o passado. Os joelhos nem se fala – eu não gostaria de entrar em uma luta com ela, provavelmente, eu sairia quebrado. O corpo dela se mexia de uma forma inacreditável para mim. Rápido e forte, porém, era como se estivesse dançando.

Ela parou de repente e sentou ao chão. Suas pernas foram cruzadas e o tronco pendeu para frente, do modo que parecesse um alongamento. Assim Roxanne ficou por minutos. Meditando, talvez. Ou dormindo.

Dei a volta e tentei adentrar a sala sem fazer barulhos, mas aquela maldita porta rangeu.

– O que faz aqui? – Ela ergueu o tronco e ficou ereta, mas com os olhos fechados.

– Vim te observar. – Me aproximei devagar. – Alias, fiz belas observações. Por que esconde isso de nós?

– Porque não precisam ver.

– Claro que precisamos. – Sentei a sua frente. – Somos uma equipe, lembra?

– Isso não quer dizer nada. – Seus olhos foram abertos. – Temos motivos diferentes para estarmos aqui.

– Achei que estávamos todos por Louis. – Resmunguei.

– Também, mas Drake é uma bomba com grandes chances de explodir e causar um colapso mundial.

– Sim, isso é verdade. Ele é mesmo uma bomba e bem desconhecida por nós. Não sabemos ao certo quais são os poderes e o que de fato ele quer fazer, por isso, treinam juntos. – Arqueei as sobrancelhas.

– Eu preciso fazer isso sozinha e não tente me convencer de que é errado. – Roxanne levantou e fiz o mesmo. – Por que você não vai embora daqui hein?

– Hm... Porque eu gosto de você e quero te ver crescendo nesse meio maluco que estamos criando. – Ela me encarou. Os olhos estavam escuros. Estranho, eu não disse nada para aborrecê-la.

– Esse meio maluco que estamos criando não passará de um único dia. Depois disso, seremos caçados mais ainda e se duvidar, irão nos matar um por um.

– Se diz isso, por que aceitou essa porra toda? – Cruzei os braços, já começando a ficar estressado.

– Aceitei porque Louis não gostaria que desistíssemos de uma boa luta e porque eu quero ter certeza de que não deixei meus pais morrerem pra eu crescer e ser uma covarde. – Seu tom era sério, mas em seguida, vi algumas lágrimas escorrerem. – Me deixe treinar sozinha.

– Eu estou aqui para você e com você. – A abracei e acariciei seus cabelos. – Não se esqueça disso, nunca.

Ela ficou em silêncio, como se quisesse aproveitar um momento de carinho. Até eu gostei disso. Estamos passando por um constante caos que não parece ter fim e quando a poeira abaixa um pouco, é bom para nos equilibrarmos. Lembro de ter visto isso em algum canal de TV.

– Quer ficar para me ver treinando? – Nos olhamos.

– É uma boa. – Sorri. – Faça o que faz de melhor.

Sai do ambiente e voltei a observar seu treinamento, que chega a ser mais puxado e intenso do que o dos outros. Ela não está fazendo isso apenas para Louis, está fazendo para si, para os pais, para Drake... Ela quer mostrar que é uma guerreira. E eu aposto todas as fichas que tenho nela.

As horas passaram e Roxanne não parecia cansada. Acho que quanto mais pratica, mais vontade tem de continuar. É um bom incentivo, se não alienar sua mente.

Até que gostaria de acompanhá-la em tudo, porém, acabei adormecendo na cadeira e ao acordar já estava de dia e eu jogado sobre o sofá.

O cheiro de café empesteava o ambiente e dava para ouvir uma alta cantoria vindo da cozinha. Só podia ser Roxanne enquanto preparava seus deliciosos pães. Levantei e segui para o outro cômodo, a encontrando do jeito como imaginei. Ela remexia os quadris e balançava as mãos quando ficavam livres. Roxanne é e sempre será uma graça pela manhã.

– Bom dia Li. – Falou feliz e dei uma fraca risada.

– Bom dia Rox. – Caminhei até ela e a abracei por trás.

– Rox? – Suas sobrancelhas arquearam.

– Não dá mais pra te chamar de Hulk. – Fiz uma careta. – Sem contar que esse foi o apelido mais ridículo que eu dei para alguém.

– Eu gostava dele. – Ela andou de um lado para o outro e eu a segui. – Hulk... – Disse suave. – Hulk... – Repetiu algumas vezes. – Não é feio.

– Você pediu que eu não te chamasse mais assim. – Lembrei.

– Tá, não chame. – Roxanne botou os pães no forno, após soltar-se de mim. – Vá acordar os outros e desligue o forno em 45 minutos. – A mesma pegou um casaco em cima de uma cadeira e o vestiu.

– Vai sair? – Franzi o cenho.

– Sim. – Suas mãos prenderam seu cabelo em um alto e firme rabo de cavalo. – 45 minutos, ou vão comer torradas.

Ela veio até mim e deu um beijo em minha bochecha, em seguida, foi para a porta e saiu. Roxanne com planos fora daqui é novo e muito suspeito. Essa cidade é como um labirinto sem fim pra ela, mas espero que não esteja aprontando nada muito grave, ou que a bote em risco. Isso seria o cumulo da burrice.

Chamei todos e após os 45 minutos passar, retirei os pães do forno e tomamos um bom e gostoso café-da-manhã. Como sempre e até mesmo na pressa, Rox acertou em cheio. Esses pães deveriam ser considerados a coisa mais preciosa desse mundo caótico. Afinal, quem, ao meio de tantos problemas, não gostaria de tomar uma boa xícara de chá acompanhado de um alimento tão delicioso?

Arrumamos a cozinha e fomos para os treinamentos. Harry que o comandou por inteiro, eu estava com a cabeça longe pensando em Roxanne. Algo não me cheira bem nisso tudo. Com certeza, há algo sendo escondido e se eu não souber disso imediatamente, vou surtar – como sempre.

– Cara, tá tudo bem? – Harry questionou enquanto eu tirava meu foco do nada.

– Claro, por que não estaria? – Balancei a cabeça.

– Você tá encarando o nada com uma cara filosófica. – Zombou e pegou o notebook. – Ora ora, temos dados de Roxanne. Quem diria.

– Eu a vi treinando por um curto período. – Comentei ao lembrar. – Eu não teria coragem de mexer com ela.

– Por falar nisso, onde se encontra a Bela Adormecida?

– Saiu. – Apoiei meus cotovelos a mesa e o encarei.

– Isso que está te preocupando? – Ele deu um sorriso cafajeste.

– Deixa de viagem. – Bati em sua cabeça. – Ela saiu, mas pra onde? Roxanne não conhece ninguém.

– Hm... Coisa boa vem aí. – Harry continuou avaliando os dados dela. – Como ela não morreu com esses elevados batimentos cardíacos?

– Nem me pergunte. – Dei de ombros. – Eu quero mesmo é saber o que foi fazer. – Passei as mãos no rosto. – Isso está me matando.

– Relaxa, ela volta logo. – Fez uma voz apaixonada e revirei os olhos. – Com uma boa ou má noticia, creio eu.

Olhamos para frente e vimos Elliot e Rosa usufruindo dos poderes que tem. O garoto está melhor em deixar as coisas invisíveis, pra ser bem verdadeiro, agora tudo que ele toca some. Já a loira tem evoluído em botar outras pessoas dentro das cenas que captura e quer arriscar a construir falsos acontecimentos – manipulação é o forte de Madalena. Aos poucos, vamos chegar em um bom nível e espero que ele sirva para acabar com Drake. Eu não vejo a hora de dar a sua cabeça de troféu para as autoridades e mostrar que fizemos um trabalho melhor do que eles. Aquele delegado desgraçado ainda está em minha mente.

Ouvi barulhos no andar de cima, logo passos apressados na escada. Virei para a porta com Harry e na mesma apareceu Roxanne. Ela andou até nós e colocou um papel a mesa.

– Avenida Treeky, daqui 3 dias. – Falou. – Drake estará a nossa espera.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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