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História Roxanne - Sem direito a conversa e perdão.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ OLÁ SÓ QUEM VOLTOOOOOOOOOOOOU
◘ UM MÊS DEPOIS E CÁ ESTAMOS, TÔ TREMENDO, FIZ ESSE CAPITULO NUMA BRISA LOCA, AAAAAAAAH - tô mto animada e feliz
◘ Gente, desculpa ai a demora, mas é nois
◘ A TRETA CHEGOU, AMO VCS
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá :)
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 21 - Sem direito a conversa e perdão.


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Sem direito a conversa e perdão.

Abaixei a cabeça e olhei para o papel que ela trazia. Era uma espécie de cartaz anunciando um grande espetáculo por parte de Drake. Ele estava promovendo nosso acerto de contas como se fosse um festival de música eletrônica. 

– Por que ele está fazendo isso? – Harry puxou a folha. 

– Ele precisa de uma plateia. Servirá de motivação na sua tentativa de nos derrotar. – Falei ao olhá-los. 

– Isso está espalhado por todo o centro. – Roxanne disse. – E tem gente fazendo apostas no que pode ser! 

– É... Eu também faria. “Grande Dave e companhia em um embate alucinante.” – Styles riu ao ler. – Ele poderia escolher palavras melhor, não acham? 

– Eu não me importo com as palavras que esse imbecil usa ou deixa de usar. – Ela berrou. – Eu só quero saber se vocês estão preparados para isso. 

– Estamos. – Ouvimos a voz de Rosa e a vimos com Elliot. 

– Não do jeito que deveríamos, mas nossa força aumentou. Poderemos combater Drake junto a você e caso, dê tudo errado, o importante é que tentamos. – Elliot sorriu. O menino quase não fala, mas quando abre a boca diz coisas bonitas. 

– Esse é o problema... – Ela balançou a cabeça. – Não quero que dê tudo errado, não quero que sofram as consequências de dar errado. 

– Estamos juntos nessa. – Ele a abraçou. – Se der, não iremos nos lamentar por isso. É melhor morrer como herói, do que viver como vilão. 

– Você tirou isso de qual revista em quadrinhos? – Harry zombou e eles riram. 

– Espero que possamos sair dessa ilesos. – Rosa disse. Ela parecia meio nervosa com a situação. – Podemos voltar aos treinos? 

– Pra já. – Styles fez uma pose engraçada e eles foram para a área de treinamento. – Está com medo? – Nos olhamos. 

– Medo não. – Dei de ombros. 

– É que você não disse nada. Está tenso? 

– Não quero que eles se sacrifiquem para acabar com algo que começou comigo. 

– Você não tem culpa de que Drake ficou assim. – Ergui as sobrancelhas. – Tá, você tem... Mas não é totalmente sua. Ele é ganancioso e piradão. 

– Eu não me importo com isso, Harry. Só não quero que deem suas vidas pelos ocorridos. 

– Fala isso porque sabe que não tem como lutar junto a eles, não é? 

– É nessas horas que eu gostaria de ter nascido um mutante. – Ele riu. 

– Uma pena que isso não caiu sobre você. 

Voltamos a monitorar o treinamento do trio que dava tudo de si, mesmo usando bonecos infláveis e alvos de papel. Mas eles iam muito bem. Eu já conseguia vê-los derrotando Drake, porém, ainda tinha um pé atrás. E se ele também estiver se preparando? E se ele já tiver colhido outros DNA's e injetado em si para ficar mais forte? O que será que ele está fazendo agora? 

As perguntas enlouqueceram minha mente e tive que sair dali, eu precisava relaxar um pouco, ou logo mais, surtaria. Faz tanto tempo que isso não acontece, então, é melhor da uma freada antes que role. 

Subi e deitei ao sofá, liguei a TV, procurei por algo e passei a assistir o que mais chamou minha atenção. 

(...) 

Os dias não passaram do jeito que pensamos que seria. A cada minuto marcado no relógio parecia que 300 anos haviam decorrido para tal ato se cumprir. Eles treinavam pela manhã e tarde, e de noite descansavam. Mesmo sendo apenas 3 dias, pudemos ver um grande avanço deles nos dados coletados. Por incrível que pareça, Elliot aprendeu a atirar e as balas são invisíveis. Como ele faz isso? Até agora ninguém sabe, só ele. 

Rosa estava um pouco nervosa, apesar do desempenho melhorado. Deve ser falta de Louis ou a vontade de vingá-lo de uma vez por todas. Já Roxanne... Dá até vontade de tentar pará-la, encontrava-se ansiosa, animada e não para de repetir: “eu vou socar tanto esse desgraçado”. O desejo de justiça permanecia injetado em sua pele. 

Pela manhã do dia marcado no cartaz – 16 de Agosto – sentimos a tensão. Tomamos café e observamos o tempo. Estava fechado e chuvoso. 

– Deus resolveu dificultar. – Harry comentou enquanto tinha a cara na janela. 

– Pense positivo. – Incentivei. – Talvez, a chuva seja uma aliada. – Ele riu debochado. 

– Não acredito muito nisso. – Digamos que Harry tem lá suas raivas pelo cara lá de cima. 

– O que sente agora não vale nada. – Rosa olhou para ele. – Se você quer mesmo estar a frente deste combate, prepare o seu terço porque não será fácil. 

– Ah, me desculpe. – Ele ficou sem-graça. 

– Não sou religiosa, mas tome cuidado com suas palavras em público. 

– Acho que deveria seguir o conselho dela. – Zombei e ele mostrou o dedo para mim. 

– Vocês não conseguem calar a boca? – Roxanne falou grosso. 

O silêncio começou e por precaução, fui até Roxanne. Sentei ao seu lado e segurei sua mão. Trêmula e quente. Dava até medo de ficar perto, ainda mais conhecendo o que ela pode fazer. 

– Não fique assim. – Ela me olhou. – Está parecendo uma louca. Não é bom ir para um combate nesse espirito. 

– É culpa dele. – Ri do jeito emburrado como falou. – Pare de rir, idiota. – Deu um soco em meu braço e gemi de dor. 

– Guarde suas forças para Drake. – Sua cabeça abaixou. – Relaxe um pouco, vai dar tudo certo. 

– Eu só quero saber o que você e o outro ali vão fazer enquanto estaremos nos matando. – Suas sobrancelhas arquearam. Era algo que ninguém nunca havia questionado. 

– Podemos fazer qualquer coisa. Qualquer mesmo. 

– Por que não pensaram nisso antes? 

– Por que está questionando só agora? 

– Cale a boca. – Sua mão tampou meus lábios. – Nos ajudem a localizar Drake, caso ele não apareça. E tirem a polícia e qualquer outro civil de perto. Será um desastre maior se a população morrer. 

– Não precisa ser tão agressiva. – Disse após abaixar sua mão. – Estamos aqui para te ajudar. 

– E não estão nervosos? Eu nunca guerreei em minha vida, sempre quis me esconder... Isso tudo será uma grande exposição, não só pra mim, mas também para todos, incluindo os que estão em posse de Drake. 

– Não terá como evitar isso. Ou você os salva, ou você os condena a serem cobaias dele. Quanto ao que está se preocupando, não fique assim. Vocês terão todo o apoio por nossa parte. Eu, Harry e Niall faremos o impossível para que sejam tratados da forma que merecem, afinal também são humanos. 

– Obrigada Liam. – Sorriu. – Eu agradeço todos os dias por tudo que vem fazendo por mim e mais ainda por ter me aceitado do jeito que sou. 

– Está na hora. – Elliot avisou. – Vamos? 

Assentimos e um por um, eles levantaram e foram trocar os pijamas por seus trajes de combate. Roxanne ficou com aquela roupa que usou quando me salvou, Rosa vestiu uma versão mais gótica da vestimenta que trajava no dia em que nos conhecemos e Elliot tinha a roupa mais legal que já vi. Até senti uma invejinha. Ela era toda azul cintilante com raios pretos e tinha uma máscara de olhos roxa, sem contar as botinhas. Me senti dentro de um filme. 

Harry e eu pegamos duas mochilas com aparatos que poderiam auxiliar em qualquer caso e saímos da casa. Entramos no carro e Styles dirigiu para a avenida Treeky. O trio no banco de trás estava quieto, olhavam as ruas e de verdade, não parecia que estávamos indo para uma guerra no meio da rua contra um retardado mental do qual ninguém sabe o motivo de estar fazendo tantas merdas. Drake precisa ser internado urgentemente, mas tenho certeza de que seria impossível de prendê-lo numa clinica. Ou ele mataria a todos, ou o soltariam na rua por ele ser extremamente insuportável. 

Foram quase 45 minutos dentro do carro e nesse tempo, a chuva havia aumentado. Já não era mais algo normal, estava mais para um diluvio. Só por aquilo, dava para ver que não seria fácil e que todos deveríamos cooperar para uma boa vitória. 

O carro parou e a avenida estava vazia. Não havia uma alma, ou sinal de Drake e seus possíveis aliados. 

– Ele não vai vir? – Rosa questionou. 

– Ele não faria isso. – Respondi. – Só está atrasado. 

– Quem se atrasa para uma luta? – Olhei Harry e ele tinha os olhos semicerrados. 

– Não sei, Styles. Mas Drake é o primeiro vilão a fazer isso. – Ri e ouvi a porta sendo aberta. Virei para trás e Roxanne estava descendo do carro. – Aonde você vai? – Ela não respondeu, apenas bateu a porta. 

Vimos Roxanne andar para frente do carro enquanto gritava. Parecia estar chamando por Drake, mas o que aconteceu foi diferente. Algumas pessoas que ainda trabalhavam, apareceram na janela e focaram totalmente nela. Era desse incentivo que Drake precisava e mais para frente, algumas sombras começaram a se formar. 

Ela parou ao mesmo tempo que os outros e deu certinho para ver que era Drake, Carol e mais umas duas pessoas desconhecidas. Jurei que ele estava com um exercito, mas me enganei feio. Descemos do carro e fomos de encontro com Roxanne. 

– Ora, ora... Todos reunidos. Tão lindo. – Drake falava alto e completou tudo com uma gargalhada. 

– A sua hora chegou, Drake Wolvectron! – Ela esbravejou e aquele tom de voz grosso me arrepiou. – Você não sairá daqui vivo. 

– Ameaças são sempre bem-vindas. 

– Não é uma promessa, é o que vou falar pela manhã no noticiário. – Sua boca se curvou em um sorriso. Mesmo com o medo que havia dito para mim, Roxanne estava feliz por sua primeira batalha, isso era muito visível. 

– Veremos quem continuará de pé. 

Em segundos, Drake e Roxanne saltaram e se bateram no céu. Isso desencadeou a batalha. Os acompanhantes de Drake vieram para cima de Rosa e Elliot, esses que nos mandaram dar um jeito na curiosa população. Harry entrou em um prédio e eu no outro. 

Assim que encontrei seguranças, pedi que emitissem um alerta, não só para aquele edifício, como também para outros, dizendo para ninguém sair do local e tomar cuidado com as janelas. Queria que tudo fosse fácil, mas um rebuliço começou. As pessoas começaram a se desesperar e gritar, queriam suas casas e sua normalidade, no entanto, nada seria normal naquele dia. 

– Precisamos chamar a polícia! – Uma moça gritou. – Não sabemos quem você é, pode muito bem nos querer aqui para explodir uma bomba. 

– Estou fazendo isso para salvar a vida de vocês. Não sabem o quanto ficará louco lá fora e é algo que ninguém poderá parar. – Respondi. 

– A polícia já está a caminho. – Ouvi um homem falar e ele sorriu. – Você e sua gangue não irão acabar com nossa cidade. 

– Isso não tem nada a ver com vocês! Não se metam nisso. 

– E você por algum acaso é quem para me dizer isso? – Ele semicerrou os olhos e não aguentei mais. Fui pra cima e o prensei a parede. 

– Eu poderia muito bem te jogar no meio daquela confusão toda e te deixar morrer, mas eu estou aqui tentando fazer o possível para que ninguém mais se machuque. O que está ocorrendo lá fora é algo que não conseguirá compreender, mas pode muito bem tentar pará-los com essas suas palavras de merda, ou permanecer quieto e seguro aqui dentro. – Tínhamos os olhos fixos e percebi que o cara estava começando a ficar com medo. – Foi o que eu pensei. – O soltei e olhei para o resto das pessoas. – Não saíam, ou irão se arrepender. 

Corri para fora e a primeira cena que vi, fora Madalena lutando contra Carol, que ora tinha a face humana, ora virava cobra. Joguei a bolsa no chão e tomei coragem para ajudar Rosa. Ao se aproximar de Carol, passei o braço por seu pescoço com força e conforme o ar sumia, sua aparência oscilava de animal a humano, até que se tornou gente. Madalena segurou a cabeça sua cabeça e aos poucos, ela começou a gritar enquanto se debatia em meus braços. 

– Me soltem! – Carol pedia de forma estridente. – Vocês irão se arrepender de tudo que estão fazendo contra nós. 

– Ah, cala a boca. – Mandei e Madalena chacoalhou o crânio dela, logo a chocou com sua cabeça e a outra desmaiou. – O que você fez? – Carreguei Carol até a calça e puxei minha mochila. 

– Memórias machucam, mas cabeçadas cometem desmaios. – Brincou. 

Abrimos a mochila e pegamos as algemas e a corrente que havia ali. Encostamos Carol num poste e a prendemos nele. Eu sentia o gostinho da vingança depois de toda aquela tortura que fez com Drake em mim. 

Rosa pegou as duas armas que estavam ao fundo e começou a atirar para o céu. Quando olhei, vi que seu alvo era Drake. Ele desviava das balas e ria da atitude. 

– Você não irá me acertar, inútil. – Zombou. – Eu sou invencível. 

Procurei por Roxanne naquela imensidão cinza e percebi um ponto vindo do alto. Parecia cair com pressa e de forma descontrolada. Puxei Rosa e ao mesmo tempo, um forte impacto aconteceu. Era ela e havia acertado um soco em Drake. Foi tão forte que o corpo dele afundou no asfalto, fazendo com que os carros disparassem seus alarmes e uma grande nevoa tomasse conta do ambiente. 

Conforme o borrão ia abaixando, pude enxergar que Elliot havia dado um jeito em uma das aliadas de Drake e ela estava presa junto de Carol, mas bem ferida. E o outro cara era carregado por Harry. Estávamos com uma grande vantagem. Quando tudo ficou bem claro, fomos para perto da cratera e encontramos os corpos deles. 

– Roxanne? – Dei um jeito de descer, mesmo machucando as mãos. – Roxanne, me responde. – A segurei e dei tapinhas em seu rosto. – Roxanne! – Seus olhos abriram devagar e a abracei. 

– Que romântico. – Virei e lá estava Drake. De pé, sem um arranhão, nada fora do lugar. Invicto. – Se isso fosse uma história de amor, vocês seriam o melhor casal. 

– Cale a boca, filho da puta! – Senti a mão de Roxanne em meu rosto. – Você está bem? – A olhei. 

– Quero que fique seguro. – Ela sentou num pedaço do asfalto. – E longe daqui. 

– Não vamos te deixar sozinha. – Elliot surgiu ao lado dela. – Somos uma equipe, vamos acabar com ele juntos. – Ele estendeu a mão e Roxanne levantou. 

– Quanto blá blá blá desnecessário, poderíamos adiantar isso para o velório de todos? – Encaramos Drake. 

– Vamos adiantar para o seu. – Madalena o respondeu ao parar do lado de Elliot. 

– Vá para um prédio e fique lá. – Roxanne avisou. – Leve Harry. 

– Tudo bem. – Assenti. – Cuidado, eu não quero te perder. – Alisei seu rosto. 

– Você não me conhece totalmente. – Se aproximou de mim e sussurrou. Ao vir para trás, colei nossos lábios. Eu precisava beijá-la se essa fosse nossa última vez juntos, era imprevisível o resultado. Poderia ser Drake, poderia ser eles. E poderia ser eles, com Roxanne dando sua vida por todos nós. 

Ela sorriu e subi para a rua – com dificuldade, mas subi. Segui com Harry para um prédio e subimos até o andar, de lá dava para ver e ouvir o combate que começaria em breve. 

– Será que podemos começar? – Drake perguntou enquanto acenava para mim e Harry. 

– Eu não vejo a hora de acabar com essa merda toda. – Elliot comentou. 

– Então, vamos lá. 

Elliot foi o primeiro a atacar. Correu em direção a Drake, mas ao ficar tão próximo foi nocauteado com um chute em sua face. O menino caiu desacordado no chão e aquilo provocou uma ira em Madalena. 

Ela partiu pra cima dele com pressa e acertou alguns golpes em seu rosto e corpo, mas na hora em que estava para machucar sua mente com seus poderes, Drake virou o jogo. Ele se lançou para cima e com uma joelhada, a desmaiou. 

– Ainda quer continuar com isso? – Fitou Roxanne. 

– Eu não vou deixar que cumpra seu plano até o fim. – Suas mãos estavam se fechando aos poucos. Ela estava ficando irada daquele jeito que assusta. 

– Pode vir, boneca. – Sorriu. 

Roxanne foi. As mãos e as pernas se movimentavam com pressa, consegui ver uns socos na barriga dela e mais uns chutes nas costelas dele, mas ambos defendiam bastante. Eles pulavam de um canto para o outro, quando Roxanne segurou a perna de Drake e o bateu contra o cano exposto do esgoto. Mas ele não deixou barato. 

Suas mãos agarraram o cabelo da morena e a mesma teve sua cabeça atingida diversas vezes pela parte que sobrou do asfalto em um ato que não parecia ter fim. Drake estava virado no ódio por Roxanne. Quando cansou, arremessou seu corpo para o outro lado. 

A tensão subiu mais ainda, parecia que ele estava próximo de dar o golpe final e isso não poderia ser verdade. Perder agora seria um transtorno para toda a população. 

– Você acha que pode me vencer, não é? – Ele chegou próximo a ela, porém, tinha os olhos fixos em mim. – Ela acha que pode, Liam. – Riu. Suas pernas abaixaram e sua mão retornou para os cabelos dela, a erguendo junto com si. – O que você pensa sobre isso, Liam? Acha que ela pode mesmo me vencer? Patético. – Seus olhos foram para Roxanne e ela recebeu um sussurro da parte dele, depois, sua atenção foi para mim. – Vamos finalizar isso logo. 

Drake pôs a mão a frente do seio esquerdo de Roxanne e conforme seus dedos fechavam, captei a reação sofrida por parte da morena. Ele estava apertando seu coração para a morte. 

“Roxanne? Eu sei que está me ouvindo, sempre está fazendo isso. Danadinha. Por favor, não desista. Drake não pode vencer, nós não podemos viver numa sociedade ao lado dele. Eu sei que está difícil e sei que não estou sentindo sua dor, mas se pudesse, a traria para mim. Eu não me arrependo de nada que vive ao seu lado, até mesmo seus pequenos surtos que me machucaram bastante. É o que você é e é o que você sempre será. E eu não quero acordar amanhã sem o cheiro dos seus pães, isso seria um dos meus maiores pesadelos, tirando seu sorriso que iluminou meus dias problemáticos.” 

Meus olhos se encheram de água com a cena, mas algo surpreendente aconteceu, tirando sua atenção. Um tiro. Um tiro que ninguém soube da onde veio de primeira, no entanto, logo vimos que era Elliot e seu mais novo truque. Em poucos segundos, novos tiros foram disparados contra ele. O menino só estava ganhando tempo para ela. 

Drake virou para o garoto sorrindo e isso o fez soltar Roxanne. Enquanto Elliot se arrastava para trás e Drake o perseguia devagar, Roxanne tomava sua consciência de volta e eu não deixei de sorrir quando vi seus olhos brilhando. A vi levantando e dando um berro, que chamou a mente dele, pois o mesmo rodou e a encarou. 

Foi tudo tão rápido que não a vi chegando próxima a ele, porém, observei cada golpe que seu corpo deu. Ela não parou, era como uma máquina. Pobre Drake, estava desnorteado. Seu corpo pendia para os lados, até que Roxanne o prendeu contra o concreto. 

– É o seu fim, maldito! – Berrou. 

A mão dela atravessou o peito dele e ao vir para trás, trouxe seu coração – ainda pulsante – para fora. Drake morreu na hora. Sem direito a conversa e perdão.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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