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História Roxanne - Você gosta de pão?


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ Hello hello pessoas <3
◘ 24 favoritos, feliz estou. Obrigada pessoas maravilindas <3
◘ Capítulo pequeno tbm, mas se pá, maiores virão njakdnjka
◘ Mais cedo porque amanhã não terei tempo
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 3 - Você gosta de pão?


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Você gosta de pão?

Cheguei a empresa tranquilo, como todos os dias, mas sabia que em breve isso iria embora. Não é fácil se manter sã com Drake por aí, ele faz de tudo para arrancar minha paciência e quando isso acontece, nada me anima. Nada mesmo. Sai no andar e segui para minha sala.

– Sr. Payne? – Entrei na sala e a secretária me seguiu.

– O que deseja? – Ela largou uma pasta a mesa assim que sentei. – O que é isso? – Peguei a mesma.

– Sr. Fheder pediu que observasse isso para que pudesse cumprir seus trabalhos. – A olhei confusa.

– Como assim? – Abri a pasta e vi vários tópicos com algumas informações sobre as tais coisas que ele tanto deseja "curar". – Por que ele insiste nisso?

– Eu não sei, Payne. – Ela suspirou frustrada. – Ele está enlouquecendo!

– Imagino que sim. Eu vou é arrumar um remédio pra curar a cabeça dele. – Gargalhamos e o telefone da mesa dela tocou.

– Com licença.

Ela se foi e eu dei uma rápida folheada nos papéis, logo o aparelho da minha sala deu sinal de vida.

– Alô? – O atendi.

– Hey, cara. Como vai?

– Vou bem, Niall e você? – Joguei a pasta na mesa.

– Ótimo. Queria saber se pode dar uma passada aqui no laboratório, tenho algumas notícias sobre aquele assunto.

– Ah, fico feliz! – Sorri. – Logo mais, estarei aí.

Desliguei e levantei, sai da sala e avisei a secretária que estaria no laboratório, mas pedi que a mesma não dissesse nada a ninguém. Segui para o elevador e desci até o subsolo, é lá que fica a mágica da empresa. Tudo que é remédio sempre fora pesquisado lá e Niall e eu estamos trabalhando em um projeto "secreto". Eu tentei mostrar a Fheder com o que eu queria que ele se empenhasse, com o que realmente deveria dar valor, mas ele me ignorou totalmente! Lembro muito bem de suas palavras:

"Liam, isto é tão inútil. Você deveria focar em outra área, algo que seja mais fácil de achar! Inútil, inútil, inútil... Não presta."

Fiquei bem arrasado com as palavras de Piérre. Fazer pesquisas para achar a cura do Alzheimer não é inútil! As pessoas sofrem com essa doença e não ligar para este fato é desumano. Piérre só se importa com o dinheiro que ganha, nunca com os remédios, por isso eu mesmo tive que investir nesse projeto. Me custou uma bela grana, mas eu estou feliz que está dando resultados. Passei pela entrada do laboratório e fui para a área de Niall, o encontrando. Horan parecia preocupado, não soube identificar sua expressão de primeira.

– E aí, cara, o que houve? – O cumprimentei com um aperto de mãos.

– Eu tenho algumas notícias que não irão te agradar tanto assim. – Niall esfregou o rosto com as pontas dos dedos.

– Fala logo. – Fiquei sério. A tensão subiu e pensei no pior.

– Piérre proibiu nossas pesquisas. – Ele me olhava sem reação alguma e acabei por socar o acrílico ao meu lado.

– Como ele descobriu? – Sentia tanta raiva.

– Drake comprou um dos nossos ajudantes, aquele moleque novinho que entrou há pouco tempo. – O mesmo suspirou com muita frustração. – Quero pedir desculpas por colocá-lo no grupo. Deveria imaginar que ele era ambicioso e na primeira oportunidade, aproveitaria.

– Tudo bem, Niall. – Respirei fundo. – Eu vou... Eu vou falar com Drake.

– Liam, não! – Ele entrou em minha frente. – Você não vai fazer isso. Eu te conheço.

– Não vou deixá-lo sair impune! Ele estragou o projeto que investi milhares de dólares, o projeto que poderia salvar muitas vidas!

– Você está furioso, eu te entendo, também estou. Mas precisa ser racional agora, não pode ir brigar com ele. Você sabe que Drake consegue te tirar do sério mais ainda e com outro motivo... – Abaixei a cabeça e a balancei devagar. – Precisa se acalmar por todos nós.

– Eu não entendo porque ele sempre quer ser o maioral. – O olhei. – Nunca irei entender.

– Não precisa entender, apenas vá para sua sala e fique lá quieto, não dê bola para ele e cuide de sua mão. – A olhei e tinha alguns filetes de sangue.

– Pode deixar que eu darei um jeito nisso.

Me virei e subi para minha sala. Ao entrar na mesma, sentei, peguei uma faixa e enrolei em minha mão. Me larguei todo na cadeira e fiquei rodando de um lado para o outro sobre as rodinhas. Estava tão bravo que eu só queria ir à sala de Drake e soca-lo com a força que tinha.

(...)

Estava terminando de ler um contrato que fora passado para mim, quando o telefone tocou. O puxei e pude ouvir minha secretária dizendo que eu tinha visita. Pedi que entrassem, já imaginando ser Piérre ou Drake para me encher o saco. Desliguei e continuei a leitura.

O som da porta se abrindo foi feita e senti um forte cheiro de pão, causando um enorme ponto de interrogação em meu pensamento. Levantei a cabeça devagar e vi Hulk. Ela estava toda sorridente trajando um vestido curto branco com flores azuis e rosas e trazendo na mão direita uma cesta coberta por um pequeno pano vermelho. A mesma andou até mim e sentou à minha frente, ainda com aquele sorriso enorme.

– O que você está fazendo aqui? – Estava tão confuso e surpreso que nem pensava direito.

– Eu vim te trazer um lanchinho. – Ela sorriu.

– Como achou meu trabalho?

– Ah... Eu... Bom... – A mesma puxou o pano vermelho e vi uns pães. – Você gosta de pão? Eu fiz pão pra você.

– Poderia me responder? – Arqueei a sobrancelha.

– Você não gosta de pão? – Sua voz tinha um tom triste.

– Gosto. – Sorri para que ela não ficasse daquele modo.

– Ai que ótimo! – Ela estendeu a cesta. – Tem doce e salgado.

– Obrigado. – Peguei um com creme e coco ralado por cima.

– Espero que goste. – Hulk cobriu os pães e continuou a me olhar. – Come, vai. – Mordi o alimento e estava gostoso.

– Wow, isso está maravilhoso. – Tampei a boca.

– Obrigada. – Ela sorriu. – Eu... Acho que vou embora.

– Mas já? Eu adorei o que fez.

– É... Você está trabalhando e eu preciso sair da sua casa.

– Não precisa ir embora. Pode ficar esta semana. – Vi o brilho em seu olhar.

– E-Eu posso?

– Pode, fique lá. Vou cuidar de você.

– O-Obrigada. – A mesma saltou pela mesa e ao cair sobre mim, fomos ao chão de imediato.

– Hey, Hulk... – Gargalhei. – Fique calma. Assim nos machucará.

– Me desculpe. – Ela se afastou devagar, sentou sobre as pernas e fez uma reverencia. – Obrigada.

– Bom, já que está aqui, que tal tomarmos um café e desfrutar dessas gostosuras que fez?

– Tudo bem! – Hulk balançou o corpo feliz.

Nos levantamos, arrumei a cadeira e ela trouxe a outra perto de mim, nos sentamos e ficamos comendo os pães junto ao café que pedi para que minha secretária nos trazer. Hulk fazia tudo bem quieta, nem o barulho do alimento se desfazendo em sua boca era ouvido. Ela é uma garota fantástica e tem um dom maravilhoso na cozinha. Vou gostar de abrigá-la.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso, isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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